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A Ludisia pertence à família Orchidaceae, com altura de até 60 cm, nativa da Ásia. Trata-se de uma orquídea terrestre ou rupícola, de folhagem e florescimento ornamentais, mas que se destaca principalmente como forração, em locais sombreados, ao contrário da grande maioria das orquídeas que se distinguem por serem plantas de vaso.

Ela não apresenta pseudobulbos e tem rizomas a princípio eretos, mas que tornam-se curvos e prostrados em sua base, de acordo com o crescimento. As folhas são ovais a elípticas, brilhantes e lindamente bronzeadas, com nervuras longitudinais prateadas a acobreadas, de acordo com a variedade.

Ocorre também uma variedade albina, com folhas verde claras e apenas um leve tom acobreado na página inferior.

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Quando está terminando o inverno e durante a primavera elas surgem, uma haste na posição vertical onde aparecem as inflorescências, tendo em  média 20 cm de altura, de cor branca translúcido e mácula amarela na ponta. A floração dura de 2 a 3 semanas As hastes florais são eretas, com pequenas flores carnosas e delicadas, de cor branca, com uma pequena mancha amarela.

No paisagismo tropical a ludisia tem lugar cativo, principalmente naqueles cantinhos difíceis, com pouca luz e sem pisoteio. Ela oferece rusticidade e beleza, com uma folhagem interessante, de cores contrastantes e floração surpreendente para uma forração.

Canteiros densos e bem desenhados ficam magníficos, principalmente se aposicionados com maciços de cor diversa como os compostos por liríope ou grama-preta, por exemplo.

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Além do jardim, a ludisia também pode ser plantada em vasos, sendo ideal para a decoração de ambientes internos, como sala de estar, shopping, escritório, etc. Ela não necessita de sol direto e deve ficar até um pouco afastada de janelas mais ensolaradas.

É ideal para terrários, onde o microclima úmido e quente lhe é favorável. É interessante observar que ela tende a cair para um dos lados do vaso com o tempo. Sua manutenção é baixa e consiste na remoção das folhas e hastes florais secas. Se o rizoma ficar muito alongado, ela perde o vigor e neste caso deve ser replantada para recuperar o viço.

Deve ser cultivada sob sombra entre 80% a 90%, em substrato misto para rupícolas e epífitas, ou seja, bem drenável, contendo pedras, mas com material com boa capacidade de retenção de água como casca de coco quebrada, casca de pinus, carvão, terra vegetal, etc.

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Ao plantá-la como forração, ou em canteiros, convém misturar areia grossa e terra vegetal ao solo e até mesmo materiais mais nobres como fibra de coco, vermiculita, turfa, esfagno, etc, melhorando assim o ambiente para o desenvolvimento das raízes.

Não tolera solos argilosos ou encharcados, apodrecendo rapidamente. Irrigue com frequência na primavera e verão e reduza as regas no outono e inverno, quando a planta entra em dormência.

Da mesma forma, fertilize quinzenalmente, apenas nos meses quentes e assim que der os primeiros sinais de crescimento, no fim do inverno. Multiplica-se facilmente por divisão das touceiras enraizadas e estacas, e mais raramente por sementes.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Agapanthus Africanus

O agapanto é uma espécie de planta da família Agapanthaceae e sua origem é da África, onde sua maior incidência está na África do Sul.

É uma planta típica de regiões serranas, mas que com um pouco de cuidado, você pode cultivar em áreas de altitude menores. Ela também consegue se desenvolver perfeitamente entre diversas outras plantas e além de tudo, sua polinização ajuda o ambiente a ficar mais limpo e por consequência, faz com que as plantas que também estejam sendo cuidadas ao seu redor, consigam mais nutrientes e cresçam mais saudáveis.

Se você tem um jardim ou está começando a pensar em ter um, é importante saber sobre todas as plantas que você vai cultivar. Mais abaixo as principais informações sobre o agapanto, suas características, como cultivar e como evitar que pragas e doenças ataquem o seu canteiro.

O agapanto tem um ciclo de vida perene, o que significa que é uma planta que germina em períodos mais longos, podendo chegar até 2 anos e isso faz com que a planta esteja sempre com folhas, flores e frutos aparecendo. Quando cuidada da forma ideal, ela vai poder chegar até 60 cm de altura.

As folhas são grandes, bem carnosas e ornamentais. As flores, o principal atrativo dessa planta, são sempre na cor azul, altas com pétalas compridas e dependendo da variedade do agapanto a coloração pode alternar entre um azul mais escuro e um azul mais claro com alguns traços na cor branca, a variedade do agapanto também vai fazer com que as inflorescências sejam maiores ou menores.

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Cultivo
O agapanto pode ser cultivado em sol pleno, com solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e as regas sempre regulares. Por ser uma planta típica de regiões serranas, ele vai se adaptar bem em locais onde o clima é mais frio, que ocorra geadas e estiagens desde que não sejam em períodos muito longos.

As fertilizações quando são feitas no final do inverno vão deixar a planta mais estimulada a gerar mais flores, o que favorece muito o seu cultivo. A multiplicação do agapanto é feita pela divisão das mudas.

Como plantar em jardins
Como citado acima, o agapanto vai exigir de você, um solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e que esteja em um local ensolarado. A umidade é importante, mas essa planta não gosta de solos muito molhados, então evite deixá-lo encharcado ou com poças.

Se for decidido fazer o cultivo do agapanto em canteiros, é necessário preparar bem esse espaço da seguinte maneira:
1 – Faça uma cova com uma profundidade pequena, que caiba exatamente a muda de agapanto que você vai plantar. Como cada muda vai variar um pouco de tamanho, o ideal é que você cave os buracos separadamente e de acordo com cada muda;

2 – Prepare o solo do seu canteiro misturando o adubo de animal de curral do tipo bem curtido na proporção de 3 kg de adubo para cada metro quadrado de plantação e acrescente também 100 mg de farinha de ossos para cada metro quadrado de plantação. É importante que essa mistura seja bem feita. Os dois materiais você encontra em qualquer loja de jardinagem;

3 – Coloque as mudas na cova e cubra com a terra já preparada deixando de 1 a 2 cm de terra por cima da sua plantação;

4 – Regue bem cada canteiro deixando uma certa umidade nos primeiros dias, para que a muda germine na terra com mais propriedade.

Agora é só manter o solo sempre fertilizado e regado para que o agapanto cresça bem.

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Como plantar em vasos
Se o cultivo do agapanto for feito em vasos ou jardineiras, o processo de preparação da areia é quase o mesmo do passo a passo acima, a diferença se dá apenas porque é necessário fazer  uma vedação dos poros dos vasos com impermeabilizante asfáltico antes de começar a plantar a muda.

Esse tipo de impermeabilizante é encontrado em qualquer loja de material de construção civil e custa baratinho. O impermeabilizante deve ser passado no vaso ou jardineira com pelo menos 1 semana ante de plantar o agapanto.
Feito então a vedação do vaso, vamos ao passo a passo para plantar o agapanto:
1 – Proteja o fundo do seu vaso com geomanta ou brita de granulometria média e acrescente um pouco de areia úmida;

2 – Em um balde, misture composto orgânico com adubo NPK de formulação 4-14-8. A concentração deve ser de 100 gramas dessa mistura para cada 20 kg de terra;

3 – Acrescente 250 gr de torta de mamona;

4 – Acrescente um pouco da terra já preparada ao solo, coloque a sua muda e cubra com o restante da mistura.

Mantenha o agapanto bem regado para que a umidade ajude a muda a germinar na terra e assim a sua planta cresça bem. Deixe o vaso recebendo sol por pelo menos 4 horas por dia. O agapanto pode ser utilizado tranquilamente dentro de casa desde que a planta seja mantida  em uma área que receba a luz do sol.

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alhosocial

O Alho-social é uma planta comumente usada de forma ornamental por possuir flores com um leve aroma de alho, além de ser bem resistente, podendo ser plantada tanto em regiões tropicais quanto e subtropicais.

É uma planta herbácea, de ciclo de vida perene (vive mais de um ano), que fica em média de 40 a 60 cm de altura.

Pertence à família Liliaceae e se origina da África do Sul. Possui flores de diferentes colorações e geralmente a estatura média de meio metro.

Na variedade hortícola “Tricolor” as folhas são verdes, branco-leitosas, e vermelho-bronzeadas, enquanto que na forma “Variegata” as folhas são verde-amareladas com margens brancas e róseas na base.

Suas flores são altas, com flores de cor lilás e formato estrelado, são formadas basicamente na primavera-verão.

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Como cuidar
Devido a sua resistência a diferentes temperaturas e ao sol, essa planta pode ser cultivada, e se aconselha cultivar, em um jardim, local onde proverá uma cobertura de cerca de meio metro e flores cheirosas de diferentes cores.

Também pode ser cultivada em locais frios ou em vasos, embora graças ao seu aspecto não é comumente utilizada dentro de casa em pequenos vasos, e sim em grande quantidade em áreas amplas.

Deve-se utilizar solo bem fertilizado com adubo orgânico e em caso de regiões de solo muito pobre, enriquecido com adubo com bastante fósforo para auxiliar a floração. É aconselhável também ter solo de boa drenagem para que o acumulo excessivo de água não favoreça o desenvolvimento de doenças causadas por fungos.

Plante-as com espaçamento de cerca de dez centímetros entre cada muda para facilitar o desenvolvimento da planta durante sua juventude, com o passar do tempo o jardim se tornará mais encorpado tapando os vãos.

Multiplicação
Podemos multiplicar a planta tanto por sementes quanto pela divisão de bulbos.

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Lavandula-stoechas

As lavandas são plantas do gênero Lavandula, da família Lamiaceae. São pequenos arbustos, perenes, incluindo também as anuais e os sub arbustos. Elas têm origem na Europa e na Ásia, onde também era muito cultivada como planta ornamental, deixando jardins e quintais públicos com um ar bastante calmo.

As lavandas possuem uma porção de variedades, chegando a contar mais de 250. As variedades rosa e roxa são as mais cultivadas e também as mais famosas em todo o mundo. Existem algumas espécies de lavandas que surgem de arbustos anãos e acabam se desenvolvendo até os 2 metros de altura.

Porém, algumas variedades podem alcançar até oito metros, tornando-se arbustos de médio à grande porte. Algumas outras, mais antigas, podem atingir seus 3 ou 4 m de altura quando cultivadas nas condições corretas.

As lavandas podem ser consideradas arbustos de baixa manutenção e que, dependendo da sua variedade, pode agradar determinados tipos de pessoas. Basta procurar qual a sua variedade preferida e ir logo comprar uma mudinha para plantar.

Uma curiosidade é que no Brasil, a lavanda é popularmente conhecida como alfazema, contendo vários benefícios para a medicina natural, além de ser relaxante e calmante.

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Cultivo da Lavanda
Antes de qualquer coisa, para cultivar a lavanda, é preciso conhecer um pouco sobre a sua característica.
1. Noções básicas: As lavandas são espécies muito práticas, que não exigem cuidados muito específicos ou quem sabe, muita atenção por parte do jardineiro.

Porém, é preciso saber que as lavandas não suportam solos encharcados e crescem melhor em terras mais aeradas. Elas podem ser plantas o ano inteiro, sem muita restrição ao clima. Entretanto, aqui no Brasil, elas se adaptam melhor ao clima temperado do sudeste, não suportando muito as geadas de algumas partes do país.

2. Solos e vasos: As lavandas podem ser plantadas em vasos e no solo também, dando preferência para o barro ou cimento quando cultivadas em vasos. O importante mesmo é colocar pinos ou substratos que deixem a terra nos vasos mais úmida, evitando assim a irrigação exagerada. O solo sendo úmido e aerado deixa a lavanda muito mais saudável, se desenvolvendo da forma mais correta possível.

3. Condições Solares: A lavanda é uma planta que gosta de sol, mas este também deve ser dosado. Deixe a sua lavada em meio aos raios solares por pelo menos 3 ou 4 horas. Quem possui animais de estimação, é preciso cuidado: eles costumam ser atraídos pelas plantinhas por causa do aroma, podendo ser facilmente destruídas por gatos e cachorros travessos.

4. Pedras ao redor: Nunca coloque pedras ao redor da sua lavanda quando for planta-las no jardim. A troca de calor entre a rocha e a planta pode queimar a lavanda, prejudicando a sua saúde. O ideal é preencher os arredores da espécie com arila ou cascas de pinos.

5. Dentro de casa: No interior da sua casa ou em outros ambientes fechados, a lavanda pode ser facilmente cultivada como um aromatizante natural. Usando uma garrafa de álcool, algumas flores podem ser inseridas na mesma, deixando-as lá por pelo menos 20 dias. Após este período de espera, a lavanda pode ser usada como um desinfetante natural, deixando a casa com aroma límpido e puro.

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6. Podas: As podas são elementos importantes para o cultivo da lavanda. Para começar, o ideal é começar a podar a espécie com pelo menos três dedos acima da bifurcação de cada um de seus talos. Para fazer isto, o outono é uma das melhores épocas.

Após realizar a poda, você vai estar ajudando a sua poda a crescer com muito mais força e vigor nas próximas floradas. Para quem prefere que as espécies fiquem mais baixas, se pode ultrapassar um pouco a medida aconselhada, fazendo com que a planta também brote com uma certa tranquilidade.

Além das podas, a adubação e a colocação de substratos também é ideal para os campos de lavanda, ou até mesmo para quem gosta de cultivar a lavanda em forma de arbusto. Dentro dos vasos, ela também deve ser fortemente adubada, para que cresça de forma saudável. Com isso, na chegada na primavera, ela brotará com as suas lindas flores e seu aroma totalmente perfumado.

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7. Replantio: O replantio da lavanda pode ser feito de forma simples. Para isso, retire a sua espécie do vaso, apertando onde ela está e depois, coloque em um outro, especialmente se este for de cerâmica, com tudo já preparado: solo, umidade e a cavidade onde a muda será replantada.

Pegue um pouco da terra antiga, onde a espécie estava plantada e misture com o solo novo. Não esqueça de adubar e colocar substratos novamente, renovando os nutrientes para o crescimento da sua lavanda.

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