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jardim-beira-mar

Ao escolher uma planta para determinado ambiente é necessário levar em conta vários fatores, como clima, terreno, entre outros. No caso de plantas para jardins à beira-mar um dos pontos de maior relevância é em relação ao vento que sopra com regularidade e pode acabar acarretando estragos.

Outro problema que enfrentam as plantas que ficam à beira mar é em relação a maresia, o sal do mar queima as folhas, mesmo aqueles que ficam em uma distância de 2 km também são afetadas. E para completar, o solo arenoso é um outro problema para determinadas plantas porque influi diretamente na nutrição das mesmas. Sem falar que durante o verão esse solo fica ainda mais seco na sua profundidade.

Podemos somar ainda aos problemas já citados o fato de que no inverno o solo à beira mar é ainda mais úmido e é por isso, que somente plantas que se adaptam a esses tipos de problema podem ser cultivadas à beira mar.

Como escolher as plantas para jardins à beira-mar
Podemos começar destacando os arbustos, que entre as plantas que suportar ficar à beira mar, eles são os mais adequados, principalmente aqueles com as folhas coriáceas, como por exemplo, as griselínias.

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Os arbustos não apresentarão o menor problema em crescer à beira-mar. O ideal é que eles sejam plantados com boa exposição para o sol. Algumas espécies, como a camélia de outono, que já é um pouco mais sensível, é melhor que seja plantada dentro do interior das terras. Outros exemplos de plantas: lilás-da-califórnia, hortênsias, camélia da primavera, etc.

Dicas para jardins à beira-mar
Quando um jardim à beira-mar fica muito exposto é melhor começar a montá-lo em etapas, a primeira delas seria plantando sebes e esperando que elas cresçam.

O ideal de tempo desse crescimento é de 3 anos. É uma planta que vai servir para proteger as demais do vento e da maresia, dois fatores que podem danificar as demais espécies, mesmo aquelas que suportam estar à beira mar.

Outro fator importante na hora de criar o seu jardim à beira mar é o de não plantar vegetais que possam vir a semear nas dunas, já que se trata de uma parte frágil.

Dois exemplos de plantas que NÃO devem ser usadas: roseira rugosa e chorão-das-praias

Algumas espécies de plantas que podem ser utilizadas em jardins à beira-mar

Ipomoea_cairica

Ipomeia
O seu nome científico é ipomoea cairica e faz parte da família Convolvulaceae. Trata-se de uma planta com características de trepadeira e o seu diferencial é ter um estilo rústico. Ela possui flores que nascem rosa com o centro roxo e falando em desenvolvimento, é uma espécie que cresce rápido. Pode ser usada no jardim à beira-mar para fazer: cerca, muro, pérgola ou cobertura de uma treliça.

Como cultivar: além do solo arenoso, ela deve ser plantada em sol pleno.

A boa notícia é que a ipomeia é muito resistente ao vento, a maresia e suporta muito bem o calor.

Beldroega

Beldroega
Não se trata exatamente de o nome de uma única planta, é uma nomenclatura usada para determinar várias espécies, todas que pertencem a três famílias diferentes, são elas: urticaceae, portulacaceae, aizoaceae.

Características da beldroega: é classificada como uma planta perene e consegue crescer facilmente nas partes costeiras. A sua altura pode ficar entre 7,5 a 20 m. É ótima para projetos à beira mar porque tem folhas lanceoladas verdes bem brilhantes, já as flores, que aparecem o ano todo, variam entre as cores roxas ou rosas.

Como cultivar: no solo argiloso, com arenito e com calcário, porém, precisa ficar em um lugar úmido e quente ao mesmo tempo.

Coccoloba uvifera

Uva-do-mar (Coccoloba uvifera)
Planta da família Polugonaceae e é ótima para um projeto à beira-mar porque cresce facilmente em terrenos arenosos, exige pouca irrigação, além de gostar de altas temperaturas e suportar bem o vento forte.

Características: a uva do mar, que é um arbusto, pode chegar a medir 9 m de altura, as suas folhas além de redondas são verdes com uma nervura em destaque na cor vermelha. Ela também dá frutos que são comestíveis. Normalmente, são usados para fazer doces, vinhos e até geleias.

Arbustos de alto porte
Eles servem principalmente para criar uma “barreira” contra o vento evitando que esse atinja as demais plantas. Sem falar que com os arbustos dá para criar uma área principal do seu jardim à beira mar.

Você pode usar o pitosporo, que chega a atingir a altura máxima de 3 m. Normalmente, os paisagistas o usam para criar as cercas vivas, um modo de dar mais privacidade para parte interna do seu jardim. Ele é muito ramificado e as suas folhas são ovais, mas ao mesmo tempo com ponta arredondada, além de possuir belas flores brancas.

Plumbago auriculata ou Bela-emília

Arbustos de baixo porte
Você pode misturar no seu projeto de jardim à beira mar, arbustos de alto com os de baixo porte. Esse segundo pode ser uma excelente opção para trabalhar na decoração do jardim, enquanto aquele alto porte, serve acima de tudo para proteção e privacidade do espaço.

Com os arbustos de baixo porte você une o útil ao agradável aos olhos, porque são árvores bonitas que ficam bem quando dividem o mesmo espaço. Entre os arbustos de baixo porte, podemos destacar: bela-emília.

Bela-emília ou jasmim azul faz parte da família Plumbaginaceae e é classificada como um arbusto semi lenhoso, que é ramificado e se apresenta com formas muito irregulares. Além disso, ela possui pequenas flores tubulares com as pétalas em forma arredondada, que podem ser encontradas nas seguintes cores: azul escuro, azul claro e branca.

A bela-emília é considerada um arbusto de baixo porte importantíssimo para compor um jardim à beira mar. Normalmente, ela é usada para criar paredes, muro ou cerca viva.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Ficus_auriculata

A figueira-de-jardim é uma planta muito conhecida principalmente nos países mais tropicais. A espécie vegetal pertence à família Moraceae, originária de diversos lugares China, Coréia do Norte, Coréia do Sul, Índia e Vietnã. É categorizada como uma árvore frutífera e ornamental

Quando cultivada corretamente, ela se desenvolve muito bem em diversas outras regiões diferentes dessas de origem e sendo assim, receberão outros nomes populares como figueira-vermelha.

Essa árvore pode alcançar até 6 m de altura e por esse motivo, deve atentar-se bastante sobre o local onde vai cultivar, para não ter problemas com o desenvolvimento da planta. Ela apresenta um ciclo de vida perene, o que significa que durante o ano inteiro terá folhas, flores e frutos nascendo. Isso acontece porque o tempo que a figueira-de-jardim vai levar para completar sua floração pode durar até 2 anos para ser concluído.

Ela é muito popular nas florestas subtropicais úmidas do sudoeste da Ásia, o que fez que ela ganhasse uma popularidade muito grande quanto ao seu uso de forma decorativa. De fato, ter um exemplar dessa espécie em jardins jardim ou simplesmente nos quintais de casa é muito gratificante tanto pela beleza, como pelos frutos saborosos e ricos em nutrientes que ela dá.

Ficus_auriculata fruto04

Folhas, flores e frutos
As folhas da figueira de jardim é semi decídua. A sua copa é muito densa e completa com uma forma arredonda e com espessura bem larga. O tronco é um pouco curto em relação ao tamanho total da planta e dificilmente ultrapassa os 6 m que citamos mais acima como tamanho máximo da espécie.

As folhas são alternadas, de tamanho bem grande, com o formato mais ovalado e orbicular. A textura destas é bem fina o que vai dar uma delicadeza diferenciada e destacar as nervuras que são bem marcadas. Elas se apresentam sempre na cor vermelha quando são jovens e ficam verdes gradativamente ao envelhecerem.

Os frutos da figueira-de- jardim são bem semelhantes aos figos tradicionais que todos costumamos comer. Eles aparecem a partir das inflorescências que são do tipo sincônio. A diferença entre esses figos e os tradicionais é que nessa espécie eles são bem maiores e tem a consistência mais dura também.

Com um pé de figueira de jardim em casa, terá frutos aparecendo durante todo o ano sempre nos principais ramos da árvore e também no tronco, desde a sua base.

A polpa desses figos é muito gelatinosa, assim como o dos tradicionais e comestíveis sem nenhuma restrição. Elas são muito populares na Ásia, e são comidas tanto crua como cozidas. Nesse continente, os nativos utilizam a polpa dos figos de jardim em pratos das mais diversas variações podendo serem doces ou salgados.

Em outros países, os frutos e também as folhas são muito utilizados como planta forrageira, tipos de prática onde é feito o aproveitamento dessas duas partes de uma planta para alimentar animais de criação.

flor da figueira-de-jardim

Decoração e ornamentação
Como é uma planta bastante bonita, facilmente as pessoas adotarão a figueira de jardim como uma planta decorativa. Aliás, não é a toa que ela recebeu esse nome, pois é muito solicita em jardins abertos ao redor do mundo.

O cuidado deve ser apenas sobre o espaço onde vai ser cultivada a planta, pois como ela não é uma planta muito pequena, a falta de espaço pode comprimir as raízes e acabar matando a sua espécie.

Se houver perguntas como, qual o maior atrativo dessa planta, com certeza as opiniões irão se dividir bastante entre os frutos e a folhagem que é muito bonita, principalmente quando está em processo de variação de cor.

Então se for bem  mesclada com outras espécies, com certeza terá um ambiente muito mais bonito e agradável e uma boa árvore para tanto saborear os frutos, como também para deixar o ambiente mais bonito.

A figueira-de-jardim também pode ser cultivada em vasos para decoração de interiores, desde que estes sejam bem iluminados e amplos.

Cultivo da figueira-de-jardim
De acordo com os locais de origem, pode-se concluir então que os melhores climas para que você cultive a sua figueira de jardim é o Equatorial, Subtropical, Tropical. Acontece que por ser muito conhecida, mesmo regiões que não apresentem essas tais características climáticas podem desenvolver exemplares da planta.

Precisa apenas atentar-se sobre o ambiente ter iluminação e temperatura ideal para isso. Nesse caso poderá construir toda uma estrutura que receba a sua figueira de jardim sem danos.

Ela pode ser cultiva sob o sol pleno ou então sob a meia sombra. Os solos devem estar devidamente fertilizados, devem ser bem profundos devido o tamanho das raízes da planta e também devem estar completamente enriquecidos com matéria orgânica, para facilitar o seu desenvolvimento sadio e também o crescimento ideal da planta.

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As regas devem ser regulares, pois a planta gosta de ambientes devidamente umificados. Jamais deixe a terra totalmente seca e principalmente totalmente encharcadas, pois além de causar a morte da planta, pode acabar ajudando na proliferação de fungos e outras doenças comuns para essa espécie.

Quando são cultivadas em regiões de climas temperados, tornam-se caducifolia e em climas tropicais, apresentam folhagens com características perenes. É uma planta muito rústica, o que significa que depois de germinada e desenvolvida, ela não vai “cobrar” muito de você, bastando apenas que você mantenha as regas apropriadas.

A multiplicação dessa espécie é feita por sementes, estaquia e alporquia. No caso das sementes elas devem ser extraídas dos frutos caídos.

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A Fita-de-moça é uma planta que tem a sua origem nas Ilhas Salomão, Nova Guiné e também a Oceania. É uma espécie vegetal pertencente à família Polygonaceae.

Apesar de ser uma folhagem, ela pode chegar até 3 m de altura quando são bem cultivadas e são ótimas para ornamentação de ambientes. Esse tipo de planta tem o ciclo de vida perene, o que vai significar que cultivando a fita de moça, folhagens nascerão durante todo o ano. Uma planta com ciclo de vida perene, significa que esta levará mais tempo para completar o ciclo de floração, o que pode levar até 2 anos para acontecer.

Essa planta é um ótimo exemplo de espécies bem curiosas e exóticas. Apesar de ser estranha e aparentemente sem beleza, ela vem cada vez mais ganhando admiradores e espaço nos jardins ao redor do mundo. Apesar dos lugares de origem, essa planta vai ser encontrada em diversas outras regiões e com isso, vai receber também outras denominações como é o caso de Solitária, como também é chamada essa espécie.

Por ser uma planta de folhagens, a fita de moça pode ser chamada de arbusto sem nenhum problema. Ela tem a constituição semi-herbácea, com ramos bem eretos no início e já reclinados e pendentes no final.

A fita-de-moça pode ser plantada tanto em grupo, mesclado com outras plantas ou pode também conduzi-la como uma trepadeira forma que é muito utilizada devido a formação da planta. Ela se adapta muito bem em jardins de pedra ou contemporâneos e pode também ser cuidada em jardineiras e vasos, quando serão usadas como planta ornamental.

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Folhas, flores e frutos da Fita de Moça
Os ramos são bem achatados, estriados, com um brilho diferenciado e são bem planos. Essa planta não tem uma folha propriamente dita e fica a cargo desses ramos, desempenharem esse papel, principalmente quanto ao processo de fotossíntese e respiração. Lembrando que esses processos são indispensáveis para qualquer espécie de planta. Com a ausência das folhas, chamamos os ramos de cladódios.

Talvez haja alguma pergunta de como pode existir uma planta sem uma única folha. A fita-de-moça não tem folhas totalmente extintas, elas apenas não aparecem sempre. Podem existir exemplares onde elas brotam, mas isso acontece em número muito reduzido e passa muitas vezes imperceptível. É exatamente por esse motivo que os ramos tornaram-se se extrema importância para a planta.

As flores da fita-de-moça são bem pequenas e aparecem sempre nas laterais dos ramos. Elas têm a coloração verde bem clara, não havendo nenhuma variação. É a partir das flores da fita de moça que os frutos da planta nascem.

Como o tamanho das flores é bem pequeno, o tamanho dos frutos dessa planta não poderia ser diferente. Eles são pequeninos e sempre na cor vermelha, como se fossem pequenas cerejas ou amoras. Com o aparecimento dos frutinhos da fita-de-moça, a textura do arbusto muda um pouco, mas nada que venha prejudicar o crescimento da planta.

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Cultivo da Fita-de-moça
Devido à região de origem, os melhores climas para cultivar a fita-de-moça são os climas equatorial, oceânico, subtropical e tropical, mas se a sua região não oferece essas características climáticas você ainda pode tentar ter o exemplar dessa planta. Nesse segundo caso, a atenção dada à forma como a planta vai ser cultivada e até mesmo a criação de um ambiente que propicie a iluminação e a temperatura ideal, vai ajudar no crescimento da fita-de-moça.

O cultivo deve ser feito sob o sol pleno, à sombra ou meia-sombra, jamais em locais sem acesso de luz solar porque a sua planta com certeza morrerá. O solo deve ser bem fértil e adubado com matéria orgânica para que a planta cresça bem e tenha resistência à mudanças de climas e ao ataque de fungos comuns da espécie.

As regas devem ser feitas em períodos certos, sendo os intervalos entre uma rega e outra devidamente obedecida para que a planta se desenvolva bem. Essa atenção deve ser dada principalmente na primeira fase da planta, que é quando ela se encontra mais frágil.

Multiplicação
A multiplicação é feita por estaquias dos cladódios ou então sementes sempre recém-colhidas. Esse detalhe acerca das sementes é muito importante para evitar guardar sementes, porque elas não serão eficientes e dificilmente germinarão. Ainda assim quando conseguirem desenvolver uma planta, esta não será muito consistente podendo morrer com mais facilidade.

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Propriedades medicinais
Apesar de não ser tão popular, em algumas regiões a fita-de-moça é tida como uma planta medicinal e muito utilizada como vermífugo. A medicina popular indica o uso dos cladódios como medicamento e até o momento somente essa parte da planta tem ação reconhecida. As formas como pode se tomar esse medicamento é como chá que devem ser fervidos serve com os ramos recém-colhidos.

Lembrando que não é jamais indicado o uso de qualquer tipo de medicamento, mesmo que natural para a cura ou prevenção de doenças sem que antecipadamente exista a consulta a um médico de sua confiança.

Antes de utilizar também os ramos da fita-de-moça como medicamento, é importante verificar a procedência dos mesmos para que não haja nenhum tipo de intoxicação e/ou envenenamento proveniente de aditivos utilizados na planta. O melhor sempre é utilizar ramos da própria plantação.

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plantas adubadas

As plantas necessitam de diversos nutrientes para crescerem sadias e retiram do solo macronutrientes e micronutrientes que são compostos de átomos de elementos químicos, que passam a constituir os seus tecidos. Os micronutrientes são consumidos em pequenas quantidades, enquanto que os macronutrientes são consumidos em larga escala.

Macronutrientes – Assim denominados por serem consumidos em grande quantidade pelas plantas e são representados pela sigla NPK nas formulações básicas de adubos, representando Nitrogênio – Fósforo – Potássio. São ainda macronutrientes os seguintes elementos: enxofre, cálcio e magnésio.

Micronutrientes – São também elementos essenciais para a nutrição equilibrada das plantas porém, consumidos em menor quantidade e constituem-se em : Boro, Ferro, Zinco, Manganês, Cobre, Molibdênio e Cloro.

Entendendo o NPK
Quando a embalagem de fertilizante trouxer a indicação numérica dos elementos de sua fórmula, isso significará que os macronutrientes estarão presentes nas quantidades percentuais indicadas pelos números enunciados, correspondendo a sigla NPK, por exemplo na formula 4-14-8 teremos 4% de Nitrogênio + 14% de Fósforo + 8% de Potássio, resultando em 26 % de elementos nobres (macronutriente) na sua composição.

Cada um dos elementos fertilizantes é dotado de funções específicas na nutrição das plantas, ativando determinadas partes de seu metabolismo vegetal.

Nitrogênio(N) – Indispensável para a estrutura dos tecidos foliares. Favorece as folhas e estimula o desenvolvimento das brotações.

Fósforo(P) – Elemento essencial para a reprodução das plantas. Proporciona o aumento da floração e frutificação. Fortalece ainda os tecidos das plantas e estimula o crescimento das raízes.

Potássio(K) – Metabolizante que favorece a elaboração dos açúcares e amidos, para o consumo e reservas dos vegetais. Aumenta a resistência à seca. Fortalece raízes e intensifica a coloração e sabor dos frutos complementando a ação do Fósforo.

Características dos Macronutrientes
Os adubos podem ser de natureza orgânica, quando originados por fonte animal ou vegetal e inorgânica, quando de origem mineral, sendo sua potência variável, de acordo com o elemento de origem.

Adubos Orgânicos
São obtidos de matérias-primas de origem animal ou vegetal
Nitrogenados
– Farinha de sangue – Estrume de Cavalo ou Gado – Torta de mamona
Fosforados – Farinha de Ossos – Estrume de Galinha.
Potássicos – Estrume de Coelho – Composto Orgânico.

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Farinha de Ossos – Resultante da moagem ou autoclavagem de ossos de boi, a farinha de ossos é rica em cálcio, fósforo e matéria orgânica de ação liberatória lenta no solo. Nunca deverá ser utilizado em conjunto com Calcário, pois anula grande parte de sua ação fertilizante. Favorece a produção de flores e frutos.

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Farinha de Sangue – Elemento muito rico em Nitrogênio (N) de fácil assimilação pelas plantas quando aplicado a uma profundidade de 15 cm no solo, favorece os tecidos foliares e estimula as brotações das plantas.

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Composto Orgânico – Obtido pela compostagem dos elementos organo-vegetais.
Trata-se de fertilizante bem equilibrado em todos elementos nobres, proporcionando considerável aumento da fertilidade do solo e beneficiando as plantas em praticamente todas suas necessidades.

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Torta de mamona – É o bagaço que sobra após a retirada industrial do óleo de mamona. Além de ser muito rica em Nitrogênio (cerca de 5%) ainda possui ação nematicida (os nematóides são vermes que atacam as raízes das plantas).
Embora excelente para as plantas, ela é extremamente venenosa para os animais de estimação. Além da ricina (veneno presente na mamona), há concentrações elevadas de metais pesados como o cádmio e o chumbo.

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Húmus de minhoca – O húmus é resultado do processamento dos nutrientes presentes no esterco bovino que, depois de passar pelo organismo das minhocas, fica totalmente solubilizado, tornando mais fácil sua assimilação pelas plantas. Rico em matéria orgânica, além de fertilizar, o húmus recupera as características físicas, químicas e biológicas do solo natural, favorecendo assim o bom desenvolvimento das plantas.

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Esterco – Os mais utilizados são os de gado e de frango. O esterco de gado contém maior quantidade de fibras, o que evita a compactação do solo e ajuda a reter maior quantidade de água.

O de frango, por sua vez, é mais concentrado, extremamente rico em nutrientes. Porém, a grande quantidade de alguns elementos aumenta o risco de tornar o solo mais ácido e salino.

O esterco só poderá ser utilizado no solo após estar perfeitamente curtido, pois do contrário, passará pelo processo de decomposição através de fermentação, o que poderá acarretar a queima das raízes das plantas. Além de curtidos deverão ser peneirados, para evitar blocos aglomerados que servem para desenvolver vários tipos de fungos prejudiciais as plantas.

Adubos Inorgânicos
São obtidos de matérias-primas de origem mineral
Nitrogenados
– Salitre do Chile – Sulfato de Amônio – Salitre Potássico.
Fosforados – Superfosfato de Cálcio – Superfosfato Duplo.
Potássicos – Cloreto de Potássio – Sulfato de Potássio.

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Salitre do Chile – Fertilizante facilmente solúvel em água, apresenta-se na forma de minúsculas contas brancas. Contém 16% de teor de Nitrogênio (N) e causa reação alcalinizante no solo, servindo portanto para auxiliar na correção da acidez. Deve ser aplicado no solo sob ação de irrigação ou chuva fina, para evitar que possa causar queimaduras nas folhagens das plantas.

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Sulfato de Amônio – Seu teor de Nitrogênio (N), situa-se em torno de 20%. Diferente do produto anterior, sua ação no solo e acidificante. Trata-se de elemento que precisa passar no solo pela ação de bactérias húmicas (mistura complexa, dispersa e heterogênea de vários compostos orgânicos sintetizados a partir de restos de matéria orgânica …), transformando-se em nitrato, para depois ser apropriado pelas plantas.

Salitre Potássico

Salitre Potássico – Elemento em dupla ação fertilizante pois, além de conter 15% de Potássio (K), contem ainda 15% de Nitrogênio (N), fortalecendo os tecidos foliares e a brotação das plantas, aumentando sua resistência a seca.

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Superfosfato – Trata-se de fertilizante fosforado e contem 18% de Fósforo (P). Não deve ser aplicado em solo que tenham recebido correção por calcário a menos de 6 meses.
E elemento essencial para as espécies floríferas e/ou produtoras de frutos.

Cloreto de Potássio

Cloreto de Potássio – Elemento composto por cerca de 50% de Potássio (K) e trata-se de sal altamente hidroscópico – atrai as partículas de água em suspensão no ar – por isso deverá ser mantido em recipiente hermeticamente fechado para evitar liquefação.

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Sulfato de Potássio – Elemento dos mais equilibrados em Potássio (K) e que devido a sua ação alcalinizante, serve para a correção da acidez.

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