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Você se interessa por plantas ornamentais ou por um jardim coberto de flores simples e coloridas ou, ainda, um jardim de ervas aromáticas rodeadas por uma horta farta e verde?

Caso a sua resposta sejam as flores, é preciso saber diferenciar entre as fores anuais, as quais devem ser plantadas a cada ano e que formam flores durante quase todo o período do verão, e entre as flores chamadas de perenes, que possuem um tempo de floração menor e, entretanto, brotam a cada ano sem a necessidade de haver uma nova plantação.

Um jardim com fores de diversas espécies é algo muito bonito de se ver, mas caso você seja um jardineiro novato a dica é começar com pequenas áreas e com poucas espécies de plantas.

Conheça bem o terreno que receberá suas plantas
Analise a área que você tem para o plantio e determine quais são os limites do futuro jardim. O ideal é que o jardim seja um local de pouco trânsito de pessoas, da maioria dos cachorros espoletas, de vizinhos e de pessoas estranhas ao convívio dos moradores da casa.

Reserve um tempo para observar como é a incidência de sol e de sombra no lugar, pois essa informação irá determinar qual é o tipo de planta e de flores que poderão ser plantadas. Vale lembrar que a maior parte das plantas precisa de, pelo menos, seis horas diárias de luz solar.

Caso você verifique não haver as seis horas de incidência de luz solar no local, saiba que ainda é possível montar um jardim pois há plantas que vivem muito bem à sombra.

O teste da observação custa muito menos que arriscar plantar mudas e sementes sem ter a certeza do tempo de luz que elas necessitam. Pois as plantas irão morrer ou ficarem doentes e você irá perder tôo o investimento de tempo e dinheiro feito.

Nas áreas de muita incidência da luz do sol, a dica é plantar lavanda, salva, gerânio, tomates, vegetais folhosos, melissa, azáleas e cactos, como exemplo das plantas mais comuns.

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As áreas sombreadas possuem algumas vantagens: são locais que não permitem a fácil evaporação da água, são terrenos que resistem melhor às temperaturas mais baixas e os problemas com ervas daninhas e com pragas são bem menos recorrentes em comparação às áreas ensolaradas.

Como exemplo de algumas plantas que se desenvolvem bem na sombra pode se citar as amarílis, lobélia, eufórbias, tulipas, bergenias, violetas, anêmonas e samambaias.

Outro fator que deve se atentar em relação ao espaço que receberá o jardim é o pH do solo. Esse é um fator fundamental para a sobrevivência que qualquer belo jardim. Para medir o pH do seu terreno, a dica é comprar um kit de medição de pH do solo em floriculturas e lojas outras lojas especializadas em plantas.

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Plante pensando em como ficará seu jardim com as plantas já desenvolvidas
A regra é clara, se o jardim for pequeno o recomendado é selecionar entre duas ou três espécies, comprando no máximo quatro mudas de cada, ou seja, doze plantas ao todo.

Caso você tenha uma grande área para a jardinagem, a dica é atentar para a distância a qual haverá entre cada muda, projetando como ficarão as plantas depois de bem desenvolvidas, isso é claro antes da compra de fato das plantas.

Caso você ainda esteja com dúvidas e anseie por um belo jardim, outra dica é plantar as mudas mais próximas umas às outras e fincar estacas para apoiar o crescimento dos caules.

Se preferir, ainda, as mudas podem sim se desenvolver sem estacas e com flores anuais para preencher os espaços vazios entre as mudas.

O que é melhor: sementes ou mudas?
Plantar sementes ou mudas é outra decisão importante para o crescimento de um belo jardim. O plantio a partir de sementes é mais demorado e certeiro em relação ao resultado final. A exemplo de plantas que crescem facilmente a partir de sementes, pode se citar os girassóis.

Já as mudas são plantas que apresentam algum crescimento e que podemos acompanhar o ritmo mais acelerado de desenvolvimento das mesmas. Outra vantagem é a facilidade do plantio, pois as mudas necessitam apenas de uma cova arejada feita no terreno.

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Leia a embalagem de cada planta antes da compra
Você já avaliou o terreno, fez uma breve pesquisa das plantas  e está prestes a pagar por elas, sejam mudas ou sementes. Atenção, antes de pagar por essas plantas leia atentamente o que se diz na embalagem delas.

É na embalagem que está descrito a devida exposição solar que a planta deve receber, a quantidade adequada de água e qual é a temperatura ideal para aquela planta, falando ainda sobre qual a aparência final que terá a planta.

Há uma grande variedade de plantas como a calêndula e o alho que são plantas resistentes aos insetos, aos períodos de seca e às pragas mais comuns.

Além dessas duas plantas, a dica é cultivar flores anuais para aqueles que forem jardineiros novatos. Como por exemplo, girassóis, zínias, gerânios e os cosmos. A sugestão para aqueles que preferirem ter uma bela a horta é cultivar plantas como os tomates, as pimentas, os alfaces e os pepinos.

Por fim, escolha aquela planta que mais lhe agrada dentro das limitações que o seu terreno oferece. Dispense um tempo frequente e regular para os pequenos cuidados semanais que um jardim vistoso exige. Pois assim você irá relaxar e ver crescer plantas com cores vivas e saudáveis frutos da sua dedicação.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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Erva daninha é o termo utilizado para descrever uma planta, muitas vezes, mas não sempre, exótica, que nasce espontaneamente em local e momento indesejados, podendo interferir negativamente nos jardins, agricultura, etc.

Em geral, é conhecida com diferentes sinônimos, que podem ter significado negativo: planta daninha, peste, inço e mato.

Quem tem um jardim sabe como é importante manter o cuidado constante para que as plantas estejam sempre bonitas e saudáveis. Dentre os principais problemas que podem aparecer num jardim estão as ervas daninhas que consistem em espécies invasoras que podem acabar causando a morte de grande parte das suas plantas cultivadas.

Para te ajudar a evitar problemas com as ervas daninhas elaboramos algumas dicas para se livrar delas. Manter o controle sobre o surgimento dessas espécies é fundamental para que o seu jardim esteja perfeito o ano todo.

Um trabalho minucioso
Em geral o controle das ervas daninhas é feito manualmente e exige muita paciência. Saiba que quem deseja manter um jardim bonito precisa estar preparado para trabalhar com afinco nessa tarefa. Um jardineiro pode passar longas horas fazendo a remoção dessas espécies indesejadas.

Um dos principais problemas em relação as ervas daninhas é que grande parte dessas espécies tem um grande potencial de competição que pode acarretar na destruição das espécies que você cultivou. Em geral as espécies classificadas como daninhas são oriundas de um processo de seleção natural em que apenas as mudas com mais resistência conseguem sobreviver.

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Sendo assim o primeiro passo para evitar problemas com esse tipo de planta é não deixar que elas floresçam ou frutifiquem.
1 – Em canteiros e vasos - Quando aparecem ervas daninhas nesses locais de plantio você deve começar soltando o solo do vaso e arrancando a muda de forma a descartá-la na composteira,

2 – No Gramado - Para evitar que as ervas daninhas apareçam no gramado é essencial ter cuidado para fazer a extração de todo e qualquer tipo de planta diferente que aparece em meio ao seu gramado.

Como retirar as ervas-daninhas
Para ter certeza de que está mesmo se livrando do problema é importante retirar as plantas até a sua raiz ou bulbo. Faça essa remoção antes de cortar a grama, pois após aparar a grama será quase impossível identificar o que faz parte do gramado e o que é algum tipo de mato daninho. Lembramos novamente que é necessário ter paciência e minúcia para essa tarefa de combate as ervas daninhas.

Herbicidas jamais
É natural que alguns jardineiros pensem logo em herbicidas para combater as ervas daninhas, porém é importante evitar o uso desse tipo de produto nessas situações. Pense que o seu jardim é um pequeno ecossistema no qual existem plantas, animais e insetos, todos com alguma função importante para que o ecossistema continue funcionando.

Quando um herbicida é aplicado indiscriminadamente nesse ecossistema não ficará restrito somente ao gramado. Lembre-se que o herbicida é um elemento bastante volátil, venenoso e que possui o poder de dizimar vários tipos de gramíneas. Com um herbicida você mira num alvo e acerta vários.

Em muitos casos em que os herbicidas são utilizados é comum que as mudas dos canteiros próximos da região remediada secam e morrem juntamente com os incômodos inços. Sendo assim novamente destacamos que a forma mais eficiente e saudável de remover as ervas daninhas é através da remoção manual.

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Dicas Para a remoção das ervas-daninhas
Quando você resolver se dedicar a tarefa quase ingrata de eliminar as ervas-daninhas descobrirá que algumas delas são mais difíceis de remover do que outras.
* Estolões – As plantas que possuem estolões (que tem rizomas ou “batatinha”) são mais difíceis de remover, tenha paciência.

* Gramíneas Forrageiras – Grande parte das ervas daninhas que invadem o seu jardim são gramíneas forrageiras, ou seja, são semeadas nas pastagens para ser alimento para o gado e o vento faz o trabalho de carregar as sementes que contaminam o seu gramado.

* Retirada de Leivas (Torrões Com Grama) – Quando é feita é a extração de leivas em campos abertos que não foram cultivados acabamos propiciando a disseminação de várias espécies que não foram cultivadas e assim estamos contribuindo para a extração predatória.

Essa é uma prática absolutamente condenável sob o prisma ambiental, pois os espaços que são abertos na terra irão precisar de muito tempo para conseguir ter uma capa nova de vegetação. Fique atento também ao “limpar” terrenos que tenham plantas ruderais, pois isso vai acabar deixando o solo exposto o que pode acabar fazendo com que as plantas o ocupem.

* Rebrote – Uma das partes mais chatas de fazer controle de ervas daninhas é que grande parte dessas plantas surgem devido a rebrote, ou seja, você já cuidou delas, mas assim mesmo algumas sementes permaneceram no local ou foram trazidas pelo vento e promovem o ressurgimento dos inços.

Tenha atenção principalmente em terrenos que foram limpos, pois num espaço em que não existe competição com outras plantas pela luz, pelo solo e pela água será ainda mais fácil de essas plantas se estabelecerem vigorosamente.

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Cuidado com a terra preta
Uma coisa que muitos versados em jardinagem não sabem é que a terra preta comprada em lojas de artigos para jardim pode vir contaminada com diversos tipos de inços. Para eliminar a presença de inços na terra preta é recomendável que ela seja passada pela composteira, pois a alta temperatura faz com que os bulbos e entrenós dos inços não possam sobreviver. Essa terra conhecida como terra preta é retirada da camada superficial dos solos orgânicos e nela ficam sementes e mudas pequenas que com boas condições podem germinar.

Uma boa dica para evitar esse problema é substituir a terra preta por areia de construção no banho de terra pelo qual o jardim precisa passar no começo da primavera. A areia é uma boa opção porque além de preencher os buracos do gramado e promover a aeração do solo não tem a possibilidade de proliferar inços como a terra preta.

Observação
Uma forma assertiva de saber se o seu jardim está passando por uma infestação de ervas daninhas é estar sempre atento as mudanças do cenário. Observar com atenção para identificar a presença de ervas daninhas logo quando elas começam a aparecer faz toda a diferença para evitar uma grande infestação no seu jardim.

Preste atenção a esse detalhe e não tenha mais problemas para manter o seu jardim sempre em ordem.

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Planta da família Acanthaceae, nativa das florestas e matas da Ásia e Índia, podendo ser encontrada com facilidade em outros países como: China, Filipinas, Mianmar e Tailândia.

A barléria é uma planta de pequeno porte, rústica (planta que se desenvolve sem a necessidade de ser cultivada), que se aclimata com facilidade as regiões litorâneas e que pode atingir em média de 0,90 m a 1,20 m de altura.

Para que a barléria fique compacta, forte e robusta é recomendado pelos especialistas em cultivo de plantas, que ela seja despontada (o seu topo e extremidades sejam cortados). Ela é uma planta que possui um caule ereto e pendente (os ramos da planta se curvam para o solo).

Essa é uma planta que possui uma bela folhagem e é bastante usado por jardineiros e decoradores devido a sua beleza e as suas características ornamentais (apresenta flores durante quase todo o ano, o que realça a sua beleza e uso como planta de características decorativas – não existem tantas plantas que apresentam flores durante todo o ano).

Suas folhas são ásperas (espessas e duras) e possuem formato elíptico (apresentam a forma de um circulo achatado). Elas possuem a coloração verde escuro na sua parte superior e na parte inferior possuem a cor verde claro. Outra característica das folhas da planta é que elas possuem uma persistência permanente (a folhagem mantém as suas folhas durante todo o ano).

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Os frutos apresentam o formato de cápsulas elipsoides (formato de círculos achatados), que possuem um tamanho de 1,5 cm e geram as sementes que são tão necessárias para a reprodução da planta.

A barléria é uma planta que apresenta características de uma planta herbácea (plantas que possuem um caule não lenhoso ou semi-lenhoso podendo apresentar vários portes, e que podem conseguir os mesmos efeitos e características de uma planta arbustiva).

Conhecida popularmente pelo nome de Violeta-filipina, pertencente a categoria de plantas que possuem flores perenes, isto é, ela apresenta flores durante quase todas as épocas do ano, por isso uma das características mais marcantes da espécie é o fato dela ser uma planta muito florífera.

Possui flores pequenas e bastante delicadas, com as cores: roxa, rosa, rosa-arroxeada, azul e branca (tipo raro de barléria), e que apresentam um formato que nos recorda uma trombeta.

Outra característica da barléria é o fato dela ser uma planta de ciclo de vida perene (são plantas que apresentam ciclos de vidas longos – mais de dois anos).

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O Cultivo da Barléria
Essa é uma planta típica para ser cultivada nas regiões de clima Tropical (quente e úmido), no entanto ela também se adapta facilmente aos climas: Subtropical, Equatorial e Mediterrâneo.

É uma planta que pode ser cultivada durante o ano todo, principalmente nas estações mais quentes: primavera, outono e verão.

Devido as suas características climáticas (de ser uma planta que gosta do calor e da umidade), a Barléria é um tipo de planta que não suporta e nem tolera as baixas temperaturas e os climas frios. Apresenta o seu grande momento e esplendor de sua grande beleza nas épocas mais quentes do ano (isto ocorre principalmente no verão e na primavera).

A planta deve ser cultivada a sol pleno (principalmente nos locais que não sejam tão quentes) e a meia sombra (nos locais com temperaturas mais elevadas).

Além disso, deve ter o solo drenável (capacidade de escoamento de água dos solos), fértil e que seja bem adubado com material orgânico e seja irrigado de forma regular (duas regas por semana são suficientes, pois dessa forma o solo não ficará encharcado). Essas atitudes ajudarão a planta a apresentar um bom desenvolvimento e ter uma bela floração.

O solo pode até ficar úmido, mas não precisa ser encharcado (o solo encharcado pode levar ao apodrecimento das raízes e por consequência a morte da planta).

Com relação às podas, elas podem ser realizadas com o objetivo de obter um visual mais compacto e bonito da planta.

A barléria é uma planta muito versátil quando se trata do seu cultivo, pois devido ao seu porte (pequeno) e a sua forma de crescimento ereta e colunar, ela pode ser plantada e cultivada em jardins que possuem pouco espaço disponível, pois ela pode ser plantada em vasos, jardineiras e bordaduras (servem para delinear os canteiros dos jardins).

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Multiplicação e reprodução
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reprodução ou multiplicação da barléria acontece normalmente durante o inverno e ela pode ocorrer de duas formas:
* Propagação de sementes;
* Por estaquia (formação de mudas);

A propagação das sementes acontece quando a planta realiza a produção de suas sementes e as mesmas são semeadas e cultivadas e a planta vai se reproduzindo.

No caso da reprodução da barléria por estaquia, que é um método de reprodução assexuada das plantas, ocorre a separação de ramos da planta na formação de pequenas mudas para serem plantadas. Nestas mudas, são necessárias que existam a presença de ramos e raízes, para que elas sejam plantadas em outro local e tenham a capacidade de crescer e se tornar uma nova planta.

No cultivo da barléria, são necessários poucos cuidados, no entanto a pessoa que deseja plantar e cultivá-la, precisa estar atenta as questões de temperatura, pois esta é uma planta que não se adapta a baixas temperaturas, e caso ocorra o cultivo da planta nessas condições, ela pode vir a morrer.

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As utilidades da Barléria
Por ser uma planta muito bonita, com características arbustivas e apresentar flores durante quase todos os períodos do ano, a barléria é bastante utilizada por decoradores e paisagistas como planta decorativa.

A barléria é uma planta que fica bastante bonita quando cultivada como revestimento para muros e também pode ser usada com outras plantas.

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Os nomes das plantas dizem muito sobre elas. Justificam sua forma, revelam particularidades do comportamento e até previnem o uso incorreto – como no caso de espécies venenosas.

Algumas têm os nomes bem inusitados. Vejam abaixo algumas características dessas espécies.

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Lança-de-são-jorge (Sansevieria abyssinica)
A planta leva o nome de um orixá, assim como outra espécie chamada de lança-de-ogum. Não é a toa que ambas são usadas em cultos de umbanda.  Falando das características dessa planta, ela se apresenta em folhas reunidas em tufo, ela são pontiagudas, longas e cilíndricas. É dessa característica que nasce o nome “lança”. A crença popular diz que a lança-de-são-jorge protege a casa porque ela afasta o mau-olhado. Planta herbácea altamente tóxica. Ao manuseá-la cuidado para não deixar a seiva entrar em contato com a corrente sanguínea, correndo o risco de morte.

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Boca-de-leão (Antirrhinum majus)
Tem um modo de saber porque essa espécie de planta recebe esse nome, tente pressionar as flores tubulares, faça isso mantendo os dois lábios desiguais e pronto. Essa planta mediterrânica vai parecer uma verdadeira boca-de-leão nas suas mãos. Ela pode ser admirada tanto na primavera quanto no inverno e em várias cores. Para ficar bonita e formar maciços é preciso estar em contato com o sol pleno. A boca-de-leão também pode ser usada para fazer bordaduras.

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Flor-da-paixão (Passiflora alata)
Mais que um nome inusitado, podemos dizer que se trata de um nome romântico. Esse é o nome dado a flora do maracujá e quem as nomeou dessa forma foram os monges. A escolha do nome flor-da-paixão está associada à paixão de Cristo. Aquela “franja” que possui a flora seria a coroa de Jesus e os 5 estames representaria as suas chagas. E não param por aqui as comparações, os elementos de estigma que completam a flor seriam os pregos que foram usados na cruz de Jesus. A flor-da-paixão é nativa do Brasil e se caracteriza como uma trepadeira que produz o maracujá doce.

Gloriosa rothschildiana

Gloriosa (Gloriosa rothschildiana)
Esse nome mais que inusitado, bem simpático para uma planta, tem muito a ver com as características da mesma, uma trepadeira que faz parte da família da espécie lírio. Ela se apresenta com lindas flores que podem ser amarelas ou vermelhas e são bem chamativas, se sobressaem entre outras plantas. Em termos científicos, podemos dizer que a gloriosa sofre uma torção, o que na prática significa que os estames da planta ficam visíveis embaixo das pétalas que são recurvadas. A florescência dessa espécie é durante a primavera e o verão.

Evolvulus pusillus

Gota-de-orvalho (Evolvulus pusillus)
Planta “parente” próximo da dama-da-noite, porém, enquanto a segunda floresce durante a noite, por isso, o nome, a gota-de-orvalho tem as suas flores abertas logo ao amanhecer. Ela é muito usada junto com a grama, fazendo um conjunto, com as pequenas flores brancas, que ficam parecendo gotas de orvalho em cima do verde da primeira. A gota-de-orvalho também é usada como planta pendente.

Impatiens walleriana
Maria-sem-vergonha (Impatiens walleriana)
Essa planta chegou diretamente da Áustria no Brasil. Foram trazidas sementes e plantadas no Jardim Botânico para satisfazer a imperatriz Maria Leopoldina, que tinha chegado da Áustria, em 1817, para morar com d. Pedro I. A imperatriz sentia saudades do Palácio de Viena e essa foi uma forma para contentá-la, uma vez que ela tinha grande paixão pela botânica. O sem vergonha, nome popular da planta veio depois, porque a espécie se adaptou tão bem ao território e ao clima brasileiro que acabou ganhando esse nome, por “dar” em qualquer lugar.

Erythrina mulungu

Amansa-senhor (Erythrina mulungu)
Nome popular de uma árvore definida como caducifólio, isto é, as suas folhas são usadas na medicina popular como sedativo. A amansa-senhor é originária da África do Sul, porém, não tem problemas de adaptação, pelo no menos das regiões do Centro-Oeste e do Sudeste brasileiro. As flores do amansa-senhor aparecem em dois meses do ano, que são maio e junho. De um vermelho intenso, elas são perfeitas para ornamentação. Pode ser usada em projetos de jardins, parques e praças públicas. Sendo considerada ideal para os 3 casos.

Couroupita guianensis

Abricó-de-macaco (Couroupita guianensis)
O nome não é mesmo muito simpático, mas saiba que dessa planta é possível fazer vassouras e não só isso, ela também tem um fruto comestível, além de ser usada no paisagismo. O abricó-de-macaco é uma árvore muito ornamental, originária da floresta amazônica.
Os frutos são grandes cápsulas globosas, de casca marrom e lenhosa, com cerca de 3 quilos e 20 cm de diâmetro, o que lhe valeu o nome em inglês de cannon ball tree (árvore-bola-de-canhão). Sua polpa é gelatinosa, azulada e mal cheirosa, com 200 a 300 sementes. Apesar de comestíveis, os frutos não são apreciados, devido ao aroma desagradável. No entanto eles servem de alimento aos macacos e animais domésticos. O frutos do abricó-de-macaco levam quase um ano para amadurecer e podem ser muito perigosos quando caem.

Dieffenbachia seguine

Comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia seguine)
Planta muito famosa para quem busca uma planta para espantar o mau olhado, assim diz a crença popular. Por outro lado, é um planta extremamente tóxica e não pode ser ingerida de jeito nenhum. A ingestão dela pode causar faringe, asfixia, inchaço de lábios e queimação.

Poecilanthe parviflora

Coração-de-negro (Poecilanthe parviflora)
É tão tóxica para as pessoas quanto a comigo ninguém pode, entre os males que essa planta com o nome inusitado pode causar, estão os problemas gastrointestinais. É uma espécie típica da Mata Atlântica, sendo encontrada no Centro-Oeste, Sudeste e Sul do país. Sua madeira, com alta densidade, pode ser utilizada na construção civil e marcenaria. Sua bela folhagem verde escura, misturada às suas pequenas flores brancas causam um belo efeito, tornando muito ornamental e usual para o plantio em parques e jardins, assim como em calçadas de grandes ruas.

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Dente-de-leão (Taraxacum officinale)
Por sua vez, apesar do nome inusitado e não tão simpático é uma planta que possui várias propriedades medicinais, entre elas, o tratamento do reumatismo, serve para purificar o sangue e ainda como laxativo. É uma planta medicinal, herbácea, conhecida no Brasil também pelos nomes populares: amor-de-homem, amargosa ou salada-de-toupeira. No Nordeste é conhecida por “esperança.

Schisandra Chinesis
Esquisandra chinesa (Schisandra Chinesis)
Com um nome bem esquisito e diferente, essa planta possui um fruto que é usado para ajudar o sistema imunológico. Não se trata de um “remédio” comprovado cientificamente, mas de uma receita popular, que vem passando de gerações para gerações.

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Fruta-de-lobo ou Lobeira (Solanum lycocarpum)
O nome não é por acaso, a planta na verdade serve de comida para os lobos. Ela é típica do cerrado e com o seu fruto ainda é possível fazer um gostoso doce.

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Fruta-do-conde (Annona squamosa)
Essa planta dispensa comentários justamente graças ao seu fruto, que é muito gostoso. Algumas pessoas conhecem a espécie como Ata, apesar do nome fruta do conde ser bem mais popular.

Euphorbia cotinifolia

Leiteiro-vermelho (Euphorbia cotinifolia)
Essa é uma outra planta tóxica para o ser humano. O nome leiteiro não é por acaso, ela fornece mesmo um leite, que por sua vez é venenoso e pode provocar náuseas, vômitos, salivação excessiva e irritação gastrointestinal.

Bauhinia forficata

Pata-de-vaca (Bauhinia forficata)
Além do nome curioso, essa planta tem outra característica interessante, ela pode ser encontrada em bem mais de 200 variações. É uma árvore brasileira nativa da Mata Atlântica e de outros biomas. É portadora de uma das mais belas flores e folhagem entre as Bauhinia. É usada tradicionalmente como medicamento e tem sido objeto de estudos no controle da diabetes.
Estudos científicos comprovaram a planta é capaz de reduzir a hiperglicemia tendo ação semelhante a da insulina. Essa árvore, é pioneira e importante na regeneração de matas degradadas.

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