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Chamaeranthemum Venosum

A prateadinha é uma planta pertence à família da Acanthaceae e sua origem é do Brasil – América do Sul. Essa é mais uma daquelas espécies que dá para plantar em vasos e deixar dentro de casa, uma excelente escolha para quem mora em apartamento e está em busca de flores e plantas para decoração.

A prateadinha gosta de três tipos de climas, são eles: tropical subtropical e equatorial. Com o ciclo perene essa é boa escolha para decoração interna porque gosta de meia sombra ou luz difusa e não ultrapassa a altura de 15 cm.

Sendo uma herbácea perene, com uma folhagem para lá de bonita e especial, ela é uma planta perfeita para decoração e um outro fator que convence os paisagistas dessa vocação da prateadinha é porque ela  se apresenta com um aspecto compacto.

Suas folhas não possuem nenhum detalhe especial, na verdade, são pequenas, o formato é aquele classificado como elíptico ovalado. O que faz dessa planta e da sua folhagem ser tão bonita e especial é o mix de cores, e o contraste que elas formam. A cor do fundo é bem diferente daquela das folhas, que são verde-escuro, mas as nervuras são prateadas, daí o nome prateadinha.

Quando as flores aparecem, assim como as folhas, são pequenas e bem discretas, mas possuem uma delicadeza que as fazem elegantes e charmosas. As flores, que podem ser arroxeadas ou brancas, surgem nas inflorescências eretas.

Normalmente, a floração acontece durante o verão, mas não fazem tanta diferença em relação ao objetivo ornamental de usar uma prateadinha. A beleza principal está nas folhas e não nas flores.

Chamaeranthemum Venosum1

Cultivo
A prateadinha pode ser a planta perfeita para incrementar a sua decoração interna, então, ela pode ser perfeitamente ser cultivada em jardineiras ou vasos comuns. Há ainda a opção de plantá-las em composições, isto é, em grupos com outras plantas (que também possam ficar dentro de casa) ou formando grupo somente de várias prateadinhas juntas.

Para quem gostaria de plantá-la fora de casa, é possível sim, com tanto que seja à meia sombra, como forração elas ficam bem em canteiros, coloque-as em um substrato que fique sempre úmido.

A prateadinha é realmente perfeita para decoração, é delicada na textura e o colorido bem diferente faz um efeito perfeito, principalmente, quando plantada com outras flores e plantas. Pode ser a folhagem que faltava para valorizar o seu projeto paisagístico.

Outro detalhe, que para quem não tem muito tempo para cuidar de plantas vale ressaltar sobre a prateadinha, é que ela exige pouquíssima manutenção. É uma folhagem considerada rústica e que se propaga com grande facilidade, chegando a ser considerada, em alguns casos, uma planta “invasora”.

Chamaeranthemum Venosum333

O que é necessário para que ela cresça e se desenvolva bem é que seja planta em solo, terra fértil, de preferência que seja enriquecida com matéria orgânica e a irrigação deve ser regularmente.

O cultivo deve ser feito sob meia sombra, assim como a planta deve ser mantida na mesma situação, nunca a coloque para “tomar sol”, ela não gosta dos raios solares direto. Na verdade, a prateadinha gosta mesmo o clima ameno e não suporta geadas.

Se for plantada no jardim ou no quintal de casa, as crianças devem ficar afastadas, pois a prateadinha não suporta “pisoteio”. Uma vez que alguém pisa nela, a planta morrerá logo em seguida.

Para multiplicá-la pode-se usar a divisão de mudas (será formada perto da planta mãe) ou simplesmente plantar as sementes.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


lobélia-azul

Saibam que as plantas de forração são tão ou mais importantes do que as plantas de destaque, porém, quase sempre acabam em segundo plano. A função das espécies de forração é garantir o arremate final ao projeto de paisagismo de um jardim bem estruturado.

As plantas de forração são pequenas, algumas até miúdas, que servem para deixar jardins mais bonitos. Podemos dizer que é uma espécie de “técnica” que ajuda a deixar a parte externa mais bonita, fazendo uma espécie de acabamento.

Elas cobrem vasos e canteiros por completo. Mas, não são úteis somente pela beleza, também ajudam para criar texturas, tonalidades diferentes e auxiliam no controle da umidade.

Todas as qualidades das plantas de forração podem ser aproveitadas nos espaços residenciais. Claro, que para que tudo funcione perfeitamente é necessário estar atento a determinados cuidados. Uma boa opção é misturar as espécies que existem no mercado quando for criar as forrações.

Outro ponto importante é em relação à luminosidade, dela depende o sucesso ou não da forração. Algumas plantas exigem iluminação direta do sol, enquanto outras, precisam de meia sombra ou de luz parcial, isto é, quando as árvores filtram a luz natural, antes de chegar até elas. A luz do sol é muito importante e influencia diretamente no crescimento das plantas.

A sua função é muito mais do somente cobrir o solo ou então ser parte do acabamento. Essas plantas servem como um tipo de revestimento e proteção do solo contra erosões. Também ajudam a reduzir o calor e nos espaços urbanos quando usadas em volume podem auxiliar a orientação do fluxo de pedestres e ainda cercar caminhos sem causar obstrução do visual.

As qualidades citadas se mostram bem interessantes para explorar nos espaços residenciais. Porém, é importante tomar cuidado na hora de escolher as espécies de plantas de forração que irão compor o seu jardim.

Na hora de fazer essa escolha é necessário avaliar as condições de luminosidade aceitas pelas plantas e que estão disponíveis no ambiente em que você pretende fazer o cultivo.

azulzinha (Evolvulus glomeratus)

Saiba que algumas plantas de forração necessitam de sombra parcial, como, por exemplo, a luz filtrada pelas copas das árvores. Há ainda aquelas plantas que necessitam de incidência plena do sol para se desenvolver. Isso sem contar as espécies que se desenvolvem na vertical que são mais indicadas para cobrir muros como a unha de gato, as heras, a vinha e a jiboia.

Para não escolher erroneamente as plantas de forração é ideal que você conte com a ajuda de um profissional na área. Esse profissional pode te ajudar a escolher as espécies que são mais adequadas para o seu jardim ou espaço a ser forrado.

Em geral a manutenção dessas plantas é feita da mesma forma que a da grama. Dessa forma é preciso limpar, retirar as folhas velhas e secas, promover a irrigação e adubar. É bom ficar atento para tomar providências se aparecerem doenças e pragas que prejudicam as plantas de forração.

No paisagismo, o gramado como forração é muito usado para fazer a integração entre todos os elementos que fazem a composição daquele jardim. Claro, fazem a proteção do solo e de forma positiva, podem exercer influencia positiva sobre o microclima da área.

Outra função de um gramado como forração do jardim é garantir que a paisagem, além de protegida, fique verde durante o ano todo.

onse-horas (Portulaca grandiflora)

A verdade é que com criatividade, não faltam opções para criar lindas forrações. Porém, as pessoas tendencialmente preferem as plantas que cobrem todo solo e que são perenes. Também é muito popular o uso de casca de árvore, pedriscos e seixos, neste tipo de técnica.

Independentemente do tipo de forração que você escolha, seja grama ou qualquer outra, basicamente, o que é principal para mantê-la como se deve é a manutenção. É fundamental que as folhas secas e velhas sejam retiradas, que o espaço seja limpo com frequência, além do adubo, que deverá seguir a risca o exigido pelas planta escolhidas e a irrigação. Lembrando que água demais é tão ruim quanto água de menos.

Uma dica para quem gosta de forrações floridas é o uso de adubos com composição com maior concentração de fósforo. Esse tipo de substância ajuda a fazer com que as flores fiquem mais bonitas e o jardim mais florido por um longo tempo. No caso da forração verdinha, com algum tipo de grama, quanto mais a cor for viva, mais bonito ficará, neste caso, enriquecer o adubo com nitrogênio é a melhor opção.

Lantana (Lantana camará)

Dicas para cuidar das plantas de forração
* Todas as plantas precisam de cuidados específicos, o mesmo que vale para uma planta que você cultiva no vaso, serve para aquela que foi cultiva no jardim ou tem o objetivo de ser uma forração.

Então, o melhor mesmo é saber tudo sobre a espécie, antes de comprá-la. Considerando, principalmente, o solo que se tem e também o quanto de luz solar essa planta irá receber. Quem não tem muito tempo deve sempre optar pelas plantas de baixa manutenção.

* É importante que você tenha um sistema de irrigação ou uma forma de molhar as plantas que não comprometa a saúde de cada uma delas. Elas precisam de água e esse é um fator que deve ser pensado logo no início, de como será feita a irrigação.

* Antes de fazer qualquer tipo de cultivo, verifique a qualidade do solo. Pode ser que seja necessário melhorar ou regular a terra com uso de adubo. Um solo doente não serve para fazer nenhum tipo de cultivo.

Para trabalhar com jardinagem é fundamental ter as ferramentas básicas para trabalhar em jardim. Elas ajudam a garantir um trabalho perfeito, sem que você acabe “machucando” uma planta, por exemplo, quando vai fazer algum tipo de manutenção, como tirar ervas daninhas.

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Samambaiaçu (Dicksonia sellowiana)

Um grupo conhecido como Pteridophyta está entre o grupo de plantas mais antigas do mundo, são conhecidos por serem vegetais vasculares, que produzem frutos, flores e sementes. Essas plantas também são compostas por raiz, folha e caule, que também é constituído por um cormo. É o grupo onde se encontram as samambaias.

Dentre os tipos de samambaias mais conhecidas estão as avencas (Adianthum), samambaia-prateada (Pteris), escadinha-do-céu (Nephrolepsis) e o xaxim (Dicksonia sellowiana).

No lugar das flores e sementes, essas plantas usar esporos como meio de reprodução. Na natureza isso acontece naturalmente, mas em meios de cultivo, nem sempre acontece dessa forma, pois existem algumas condições ambientais que podem estar diferentemente apresentadas para essas plantas o que pode torná-las estéreis.

Uma outra forma que essas plantas têm de se reproduzir são através divisão de rizomas, touceiras ou bulbilhos e filhotes.

escadinha-do-céu (Nephrolepis cordifoliaa0

Ciclo de reprodução da Samambaia
O ciclo de reprodução das samambaias pode acontecer em duas fases: o primeiro estágio é o assexuado onde a planta é portadora de esporófitos, que geralmente é o mais comum à maioria das plantas cultivadas. O esporófito produtor de esporos usa o vento para a dispersão.

São estruturas muito pequenas que contêm cápsulas de esporângios, que ficam maduros até serem libertados. Dá para visualizar este estágio, que parecem micro bolinhas marrons cobertas de pó, geralmente ficam localizadas na parte debaixo das folhas de avencas e samambaias.

Os esporos possuem apenas metade dos cromossomos do esporófito, sendo assim haplóide (n), conforme acontece a sua dispersão em ambientes favoráveis sendo em cima de plantas para germinação onde se inicia o desenvolvimento das raízes.

Nessa fase são chamados de protalo, mas vivem muito pouco, enquanto os seus gametas fazem uma nova planta. Sendo assim há também a produção das estruturas sexuadas as femininas são chamadas de oosfera e as masculinas anterozóides.

A fecundação propriamente dita acontece quanto há bastante umidade no ambiente, para que essas estruturas possam se locomover e cruzar, tendo como produto final o zigoto, que já possui a quantidade de cromossomos certa (2n). O protalo serve como alimento ao ovo fertilizado enquanto o embrião começa a se desenvolver.

samambaia-metro

Como fazer a propagação dos esporos
Os esporos pertencentes a espécies tropicais costumam amadurecer próximo ao fim do verão. Os soros que costumam ser estruturas compostas de esporos mais visíveis nas folhas assumem uma coloração mais amarronzada quando estão maduros e têm uma textura aveludada.

Para que a propagação seja feita, muitas vezes é preciso colocar em baixo um pedaço de papel ou tecido. E sacudir as folhas onde haja esporos, eles irão cair, ou parte dessas estruturas secas, e elas devem ser descartadas.

Procure transferir sempre esses esporos através de um papel limpo, e sem deixar cair, pois eles poderão ser contaminados por fungos o que pode comprometer o trabalho e levar a planta a desenvolver alguma doença.

Passe os esporos em uma solução de 10% de água sanitária (hipoclorito de sódio) junto com água destilada, depois lave com água morna, quase quente. Coloque sobre um filtro de papel para secar.

Avenca (Adiantum tenerum 'Lady Moxam')

Substrato de semeadura
Os substratos mais simples de semeadura costuma ser a mistura de turfa, areia de construção lavada e limpa, e musgo seco tudo em partes iguais. Depois de fazer a desinfecção do composto de água fervendo, misture com a água sanitária. Deixo coberto por um plástico para evitar que contamine enquanto esfrie.

Deixe as sementes dentro de um papel dobrado e faça a semeadura o mais uniforme possível. Cubra novamente com o plástico e mantenha o cultivo protegido por enquanto. Lembrando que o substrato deve estar sempre úmido.

Dicas
Após algumas semanas, aparecerá uma cama verde aveludada em cima do substrato, são os protalos jovens. Caso a aparência seja um pouco viscosa, significa que estão contaminados por algas, muitos dos produtores descartariam esse material.

Por causa do ambiente propício, o musgo geralmente rebrota, nesse caso ele deve ser retirado delicadamente com uma pinça.

Samambaia-prateada (Pteris)

Transplante das mudas
Depois que eles estão maiores, deve-se separar os protalos em alguns pedaços e ir colocando em vasos onde haja o cultivo coletivo, com um substrato já esterilizado. Tampe com plástico e deixe em algum local que bata luz indireta, sem raios de luz diretos.

Nessa etapa, além de borrifar água onde foi dissolvido adubos granulados, uma formulação de NPK 10-10-10, é essencial, nada mais do que 1 colherinha de chá para 1 litro de água que esteja em temperatura ambiente. Dissolva bem o adubo e borrife com um aspersos bem fininho na hora de regar.

Quando eles estiverem maior para poder ser manuseados, você pode transplantar para vasos individuais. E novamente faça uma adubação com a formula recomendada e mantenha em local claro, mas sem contato com a luz direta e sempre coberto por plástico.

Leva cerca de 2 a 3 anos para que atinjam o tamanho necessário para ir para vasos ripados com um cultivo protegido e na sombra, dependendo das condições climáticas.

Porque que algumas plantas não têm sementes
Samambaias e musgos são exemplos de vegetais que não possuem sementes, que é responsável pela reprodução. Como eles se reproduzem? Através da propagação de esporos.

Existe um pozinho marrom que fica embaixo das folhas das samambaias. Nesse pó existem milhares de esporos, que são estruturas que cumprem algumas funções parecidas as das sementes, que é a reprodução.

A partir dessa germinação com esporos, que muitas vezes também podem ser levados pelo vento, que as samambaias e outras plantas sem sementes deixam seus descendentes. No caso das samambaias, quando os esporos caem na terra, eles germinam e nasce uma estrutura mais esverdeada, é o gametófito. Não é fácil de vê-lo pois ele possui um tamanho muito reduzido.

Esse gametófito produz os gametas masculino e feminino, e estes quando se juntam forma um embrião, que fica alojado no interior do gametófito e não dentro da semente. Depois de muito se desenvolver, o embrião cria uma segunda estrutura, que é o esporófito. Ele  já é formado por caule, raiz e folhas, uma planta já praticamente formada. Essas folhas irão crescer e produzir novos esporos e irão cair no solo e recomeçar todo o ciclo.

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A bailarina é uma planta herbácea que possui folhagem decorativa e que pode chegar a atingir até 1,20 m. Pertence à família Zinziberaceae, e originária da Tailândia. É também conhecida como Globa Roxa.

É uma planta que prefere ser cultivada sob luz difusa ou então a meia sombra, o seu ciclo de vida é perene.

As flores da bailarina são bem pequenas e amarelas, protegidas por brácteas coloridas (rosa ou púrpura) estão sempre reunidas numa inflorescência grande e pêndula. O efeito decorativo dessa planta é o um dos pontos que mais atraem os cultivadores. O florescimento da planta acontece no meio do verão e pode ser cultivada com sucesso em regiões que tenham um clima ameno ou quente.

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Cultivo
Para que a planta cresça saudável é importante ser cultivada num local protegido do sol durante o período da tarde. Pode ser cultivada em vasos ou canteiros com sucesso. O substrato deve ser rico em nutrientes, humoso e solto. As mudas da bailarina costumam ser vendidas em vasos de cultivo.

Se o cultivo for feito em canteiros deve-se atentar para fazer uma cova que seja maior do que o torrão da muda. Num balde faça a mistura do húmus de minhoca e do composto orgânico em partes iguais. Depois disso adicione a farinha de ossos (mais ou menos 100 gramas) para cada muda. Misture tudo bem e coloque na parte mais funda do buraco, lembre-se de passar também nas laterais.

O passo seguinte é fazer a acomodação da muda na cova, preencha com o que sobrou da mistura. Regue bem para garantir que a planta cresça saudável. Uma dica é não enterrar muito o rizoma, pois ele tem um desenvolvimento melhor numa profundidade menor.

Essa planta gosta de um solo umedecido então durante os períodos de verão e de seca é importante regar com mais frequência. Quem mora em regiões mais frias como o Sul e o Sudeste do Brasil deve cultivar a bailarina em vasos para que possa proteger a planta durante o inverno.

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Como cultivar a bailarina em vasos
Quem preferir cultivar a bailarina em vasos deve escolher um recipiente que seja grande e cuja boca seja larga, pois os rizomas precisam de espaço para se desenvolver melhor.

Comece preparando a parede do vaso usando tinta asfáltica, aquela que é utilizada para impermeabilizar o concreto. Como quando se utiliza o pincel com essa tinta o mesmo acaba sendo perdido recomendamos que você prepare mais de um vaso de uma vez. Assim o descarte do pincel terá valido a pena.

Para ter um bom resultado passe duas demãos e espere que seque por pelo menos uns 10 dias. Esse período é suficiente para evitar que os solventes do produto interfiram no substrato da sua muda.

Como essa planta precisa de um solo úmido é importantes fazer a proteção do furo de drenagem do vaso. Para isso você pode usar cascalho, brita ou mesmo um pedaço de manta acrílica.

A manta geotêxtil também pode ser utilizada como proteção. Em cima coloque um pouco de areia úmida para garantir que a drenagem das águas da chuva ou das regas seja feita. Também será necessário colocar uma parte da mistura que indicamos para o canteiro, acima.

Depois disso você deverá acomodar o torrão, preencha o espaço com mais substrato. A dica é apertar de leve ao redor da muda para que ela fique fixa. Não se deve enterrar demais, pois quando se coloca o torrão o novo substrato deve ficar com a mesma altura da terra. Logo após o plantio a muda deverá ser regada. Nos dias quentes e secos é importante manter as regas frequentes.

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Adubação
A adubação da bailarina deve ser feita com uma mistura de composto orgânico com adubo granulado NPK 10-10-10. A quantidade ideal é cerca de 100 gramas para cada muda ou então 300 g/m2 incorporando ao substrato usado para o cultivo. A dica para os vasos é usar uma colher de sopa que já vem junto com o adubo.

Coloque uma medida dessa colher e misture ao substrato do vaso. Se a touceira que você formou não permite o manuseio do substrato a dica é dissolver a medida num litro de água. Aplique em torno da muda, mas tenha cuidado para que não umedeça os talos e nem as folhas.

O mais indicado é que a adubação seja feita 2 vezes ao ano, as melhores épocas são depois da floração no outono ou então antes dela, a primavera é o momento ideal. É necessário que você coloque os nutrientes no solo umedecido. Regue bem depois disso para que os nutrientes penetrem no solo usado para o cultivo.

Propagação da bailarina
Para não prejudicar a planta a dica é aguardar que a touceira esteja cheia. Retire então as mudas, sempre cuidando para não prejudicar o visual da planta. Junto com as folhas você deve levar um pedaço do rizoma.

A propagação através de mudas pode ser feita no período logo após o inverno, pois a planta já terá começado o seu crescimento, porém, ainda não terá florido. Plante as mudas em recipientes ou então em canteiros usando um substrato semelhante a aquele indicado para o cultivo.

O uso no Paisagismo
Em geral a bailarina não é uma planta muito comum de ser vista nos jardins, mas que pode ser muito bem aproveitada em projetos de paisagismo. Com ela é possível formar lindas touceiras além de poder ser cultivada em canteiros extensos ou mesmo em vasos para decoração.

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