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Atualmente, as residências sejam elas em forma de casas ou apartamentos, seguem a tendência de apresentarem espaços cada vez menores, sejam na própria habitação que possuem espaços reduzidos e cômodos compactos procurando explorar ao máximo todos os espaços, como espaço de quintal e varanda reduzidos.

Antigamente, as residências possuíam espaços mais amplos, principalmente com relação aos quintais que eram grandes e vastos, o que facilitava o cultivo das espécies vegetais de grande porte nos ambientes externos.

Contudo os novos empreendimentos imobiliários procuram maximizar os espaços, isto é fazer os prédios e casas nos menores espaços possíveis, o que acaba diminuindo o contato das pessoas com a natureza.

Com isso, hoje em dia os espaços externos disponíveis para o plantio e cultivo de espécies vegetais estão cada vez menores e com maior dificuldade de serem encontrados pelas pessoas nas grandes cidades.

Para as pessoas que gostam de cultivar plantas e estar em contato com a natureza, surgiu a alternativa de cultivar plantas em ambientes internos ou até mesmo fechados, como salas, cozinhas e até mesmo os banheiros, para suprir a falta de espaços abertos apropriados para o cultivo de plantas em suas casas ou apartamentos.

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Para as pessoas que consideram difícil e improvável cultivar plantas em ambientes fechados, é possível encontrar plantas sendo cultivadas até mesmo nos escritórios empresariais, no entanto neste caso é indicado o cultivo de plantas de pequeno porte e que realizem o filtro do ar, como por exemplo, a Jiboia-prateada, que é uma planta ornamental e que possui resistência a locais com baixa iluminação natural, como os escritórios. Essa planta se destaca por ter a capacidade absorver a fumaça gerada por cigarros, purificando o ambiente.

O cultivo de plantas traz uma serie de benefícios para o ambiente em que elas são cultivadas, pois através da realização da fotossíntese a planta ajuda a melhorar a qualidade do ar, liberando oxigênio e aspirando gás carbônico e ainda ajuda a regular a temperatura do local.

Decorar os ambientes com plantas é colocar no local vida, cor, transformar o ar do ambiente, Além do que as plantas ajudam a transformar a estética do local, pois elas apresentam funções decorativas, transformando o ambiente em que elas são cultivadas.

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Plantas apropriadas
As plantas apropriadas para o cultivo em ambientes interiores são aquelas que conseguem sobreviver em ambientes fechados, contudo a grande maioria das espécies vegetais precisam de bastante luz, água e nutrientes para poder viver e se desenvolver de maneira plena.

Cada espécie vegetal possui características próprias, e cada uma delas possui uma serie de cuidados que precisam ser tomados para que as plantas se desenvolvam de forma plena e assim consigam transmitir vida e toda a sua beleza.

De acordo com os especialistas, é facilmente identificável quando uma planta está precisando de cuidados, pois elas tendem a perder a sua tenacidade, ficam murcham, perdem a coloração e suas folhas costumam cair.

De uma maneira geral as plantas necessitam receber incidência direta de luz natural (luz solar), passar por regas e adubações, além de outros cuidados básicos que necessitam ser tomados para bom cultivo das espécies vegetais (como a poda, por exemplo).

Conforme os especialistas existem 03 tipos de plantas que são apropriados para o cultivo em ambiente internos ou fechados:
1 – as espécies de pleno sol que necessitam ter pelo menos 04 horas diárias de incidência direta da luz solar;

2 – as espécies de meia sombra que necessitam ter pelo menos 04 a 06 horas diárias de incidência indireta da luz solar;

3 – as espécies de sombra que não podem receber luz direta do sol, no entanto precisam receber incidência de luz difusa por um período de 04 a 06 horas por dia.

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Dicas
As espécies de sombra são as mais apropriadas para serem cultivadas em ambientes fechados. Pois elas apreciam habitar áreas com muita sombra, pouca incidência de vento e luminosidade reduzida. Essas plantas conseguem realizar a fotossíntese mesmo com pouca luz.

É importante frisar que o aspecto da luminosidade é fundamental, pois apesar dessas espécies vegetais necessitarem de pouca luz, elas não podem viver em ambientes escuros, sem nenhuma incidência da luz solar.

Por isso essas plantas são próprias para os ambientes fechados que possuem características peculiares, oferecendo as plantas pouca iluminação natural, pouca ventilação e temperaturas mais elevadas.

Geralmente as plantas que habitam na parte de baixo da copa das grandes árvores das florestas tropicais (região norte do Brasil, Colômbia, Venezuela entre outras) possuem essas características e podem ser cultivadas em ambientes interiores.

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De uma forma geral, as plantas adequadas para cultivo em ambientes interiores possuem pequena exigência de água, por isso passam por poucas regas durante uma semana. Devido às plantas típicas das regiões tropicais gostarem de ambientes úmidos, o solo pode ficar umedecido, contudo é necessário cuidado para que a terra não fique encharcada e assim cause o sufocamento das raízes e acabar levando a planta à morte.

Uma dica é que antes de realizar as regas, você coloque a mão na terra para verificar como está a umidade antes de irrigar a planta, assim você previne o encharcamento das plantas.

Entre as espécies vegetais que podem ser cultivadas em ambientes internos estão: os lírios, a dracaena marginata, a rosa-de-pedra, os cactos, a begônia, a avenca, a pimenteira, a árvore-da-felicidade, as samambaias, a crossandra, a palmeira, as orquídeas e outras espécies vegetais diversas.

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Plantas apropriadas para espaços sem incidência de sol
Em locais que possuam grandes espaços fechados (interiores) e que não possuem incidência direta do sol e estejam disponíveis para o cultivo de plantas, podem ser utilizadas espécies vegetais como o filodendro-imperial (espécie vegetal de folhagem verde escura) e a orelha-de-elefante (espécie vegetal de folhagem verde clara), que são espécies vegetais que possuem capacidade de preenchimento dos espaços, ornamentando o ambiente e muitas vezes não existe a necessidade de se colocar outras plantas para compor o espaço.

Essas plantas se caracterizam por não precisarem de grandes quantidades de incidência de luz solar, para que essas plantas se desenvolvam de forma plena. Além disso, as duas espécies exigem pouca manutenção, sendo necessário realizar regas e fertilização somente na época da primavera.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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Planta pertencente à família Iridaceae com origem na América do Sul, mais especificamente do Brasil.

É também conhecida popularmente como Lírio-roxo-das-pedras e Lírio-roxo-das-pedreiras.

O falso-íris é uma planta herbácea com o clico de vida perene. É também florífera e possui folhagem comprida de modo que as folhas organizadas na forma de um leque. Essa é uma planta ornamental, principalmente pela folhagem que apresenta.

Possui inflorescências eretas, altas, de coloração que varia entre os tons azuis e lilás, sendo bem atraentes para os insetos. As flores do falso-íris possuem um tempo de vida curto. As flores se formam ao longo do ano todo, principalmente nas estações mais quentes do ano.

Cultivo
O falso-íris costuma crescer muito bem sob a luminosidade do pleno sol, também sob a meia sombra ou em locais pouco sombreados, ou seja, que não haja sombreamento completo e por todo o dia no local.

Por ser uma planta perene, originária do Brasil, o melhor tipo de terra para cultivar o falso-íris são as terras férteis, tendo o solo rico pelo trabalho da matéria orgânica e com umidade relativa, ou seja, que são irrigadas com regularidade e frequência diária. Costuma crescer apesar de algumas dificuldades, também, em regiões de clima frio como as do sul do país. As melhores localidades são as regiões sudeste e centro-oeste brasileiros.

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Multiplicação
Essa planta multiplica-se pelas inúmeras sementes que se formam ao longo do processo de floração, o qual ocorre numa frequência constante. Pois na ponta das hastes dessa planta desenvolvem se as flores que são consideradas efêmeras pelo tempo de duração das mesmas.

Se num dia desabrocham, ao final desse mesmo dia elas  irão murchar, entretanto a mesma haste irá florir  múltiplas vezes. Essa característica permite a formação de muitas sementes. Outro modo de propagar essa planta, além das sementes, é pela divisão da planta ou pela remoção das plântulas que estão enraizadas e nascem nos ponteiros.

Características
As hastes do falso-íris são flexíveis e depois da floração e da formação de novas plântulas na ponta dessas hastes, pelo peso das pontas ela vai ao chão. Ao encostarem-se ao solo, novas mudas se enraizarão, aonde irá se formar novas mudas da planta.

Essa característica vai se repetindo por sucessão. Ou seja, a planta vai se propagando, caminhando pelo solo.

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Se não houver controle da planta, essa variedade se espalha por todo o terreno na qual foi plantada. É por essa característica, também, que essa variedade é considerada uma planta invasora.

Para plantar, abrir um buraco maior que o torrão, colocando composto orgânico, húmus de minhoca e areia na proporção de 3:1:1. Parte da mistura colocar no fundo do buraco, acomodar o torrão e preencher as laterais, firmando a planta ao solo. Regar a seguir e manter uma certa umidade no solo com regas regulares.

A luminosidade é necessária, embora não necessite de sol direto, desenvolvendo-se bem em locais com sombra parcial de tarde. Não é sensível ao frio e desenvolve-se bem em qualquer região do Brasil.

Para realizar a manutenção da muda, retirar folhas mortas junto ao solo e adubar todos os invernos ou estação das chuvas, colocando ao redor da muda o mesmo tipo de mistura usada para o plantio.

O uso no paisagismo
Fica bem em bordaduras ao redor de calçadas e muros, ou em conjuntos maciços no jardim ao redor de árvores com a copa pouco ampla. Deve-se  atentar para o espaço e as necessidades que a sua relação com esse espaço da casa exigem.

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Camarão vermelho

O camarão-vermelho é uma planta pertencente à família Acanthacea  e nativa do México e da América do Norte.

Características do Camarão-vermelho
Um dos motivos que faz com que muita gente escolha esse tipo de arbusto para colocar no jardim é porque ele atrai beija-flores e não só, também as borboletas. O que faz dessa espécie ainda mais interessante.

Durante a sua inflorescência, o camarão-vermelho apresenta as brácteas vermelhas que são bem estruturadas e junto com elas surgem as flores brancas, charmosas apesar de serem bem pequenas.

Essas pequenas flores crescem na árvore o ano inteiro, o que as torna ainda mais charmosa e interessante para ornamentação. Além da beleza das flores, o camarão-vermelho proporciona uma bela visão graças às folhagens.

As folhas são bem delicadas e com ramos, elas são pilosas em formato oval e as suas nervuras são bem delineadas, bem marcadas. É possível, em alguns casos ver as brácteas na cor amarela.

Cultivo do camarão-vermelho
O camarão-vermelho é uma planta que não gosta de raios de sol direto sobre ele, é um arbusto que fica melhor na sombra ou na luz difusa. Diferente de muitas outras plantas que não gostam do sol, mas que devem ser plantadas na luz plena, o camarão-vermelho não gosta do sol e deve ser cultivado na luz difusa ou sob meia sombra.

Outro cuidado importante para que o cultivo dê “bons frutos” e você tem um arbusto bonito no seu projeto de paisagismo é que ele seja plantado em solo fértil. Além disso, esse solo deve ter enriquecido com matéria orgânica, ser drenável e bem profundo.

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As regas depois de plantado devem ser regulares. O arbusto não suporta geadas e pode morrer se colocado em uma situação dessas. No paisagismo o camarão-vermelho é usado para fazer bordaduras, como principal função, que chega a ser cerca de 80 cm.

Porém, também fica bonito se plantado de outra forma em grupos ou com outras plantas e até mesma um arbusto sozinho. Tudo depende do tipo de projeto paisagístico foi escolhido.

A multiplicação pode ser feito de dois modos, por divisão da ramagem enraizada ou também usando o método de estaquia.

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terrario

Terrários são jardins plantados em vasos. Estes vasos podem ser de vidro ou cerâmica e conter, pedras, carvão, terra, plantas, etc. É um lugar onde se pode acompanhar o desenvolvimento e comportamento vegetal, com pouca manutenção, água e cuidados para as plantas. Estes vasos podem ser colocados em qualquer lugar e irão adornar mesas e outros locais onde o espaço for limitado. Um terrário irá adicionar um pouco de beleza natural e paz a qualquer espaço.

Materiais necessários
* Vaso de cerâmica ou vidro (aquário, garrafa, copo, etc.);
* Drenagem: seixos, brita, cacos de telha;
* Carvão vegetal;
* Areia grossa;
* Substrato de crescimento de suculentas;
* Mudas de cactos e/ou suculentas;
* Decoração: seixos, perlita, biobric, esfagno, musgos, etc.;
* Pazinha, colher ou pinça para manusear as plantas.

Substratos de crescimento de suculentas
As suculentas são plantas que não toleram o excesso de umidade nas suas folhas e raízes. Há um risco muito grande da planta melar caso isso ocorra. É imprescindível que o substrato seja poroso na sua composição.

Para isso, é importante que ele seja formulado com areia de construção. A areia não permitirá que haja acúmulo de água no substrato e a sua porosidade permitirá um melhor desenvolvimento do sistema radicular das mudas.

A areia a ser utilizada deve ser 10% do total da Formulação a ser preparada.

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Formulação do Substrato para 5 Kg:
500 gramas de areia + 500 gramas de nutrientes (casca de ovo seca e moída no liquidificador) + cinzas de churrasqueira (peneirada).

Preparação do terrário
1 – Escolha do vaso

Para a escolha dos vasos não há um critério específico. Fica de acordo com o gosto de cada um e o local que o terrário deverá ficar. Geralmente, vasos furados (cimento, cerâmica ou plástico) ficam em locais externos, enquanto que, aquários de vidros, em locais internos.

2 – Montagem do vaso
A montagem do vaso de cerâmica, plástico ou cimento, deve ser a mesma que o plantio de vaso comum. Deve-se ter uma drenagem, o substrato de crescimento, mudas de cactos e suculentas variadas e a decoração.

A montagem do vaso de vidro é mais criteriosa, pois este vaso não possui saída de água. O excesso de umidade pode melar as raízes e caules das plantas.

O primeiro passo é fazer a drenagem com argila expandida ou brita. Em seguida, deve-se colocar uma camada de carvão vegetal para absorção do excesso de umidade.

Acima do carvão pode-se colocar a areia grossa. Somente após estes itens é que deve completar com o substrato de crescimento das suculentas. Em seguida, faz o plantio das mudas e, posteriormente, completa-se com a decoração (seixos, esfagno, musgo, etc.).

3 – Plantio das mudas
Para fazer o plantio das mudas, deve-se umedecer o substrato de crescimento para que a terra não escorra na hora de fazer os buracos.

Faz-se os buracos, coloca-se as raízes nos buracos, pode usar uma colher para que as raízes fiquem direcionadas para baixo. Deve-se ater apenas para que não fique nenhuma raiz exposta, pois elas não irão vingar. Após o plantio, deve-se apertar ao redor das mudas para que elas fiquem firmes.

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4 – Cuidados especiais
O terrario de suculentas pode ser colocado dentro de casa se o mesmo tiver sido montado em aquários de vidro. Para esse tipo de terrário a umidade é um fator determinante.

Suculentas não gostam do excesso de água pois melam. Então, deve-se molhar o vaso apenas quando o substrato estiver seco ou molhar as folhas com um pulverizador.

Terrários de suculentas plantados em vasos de cerâmica, plástico ou cimento devem ficar em locais que recebam sol direto. Algumas suculentas possuem a tendência de mudarem a coloração das suas folhas de forma natural quando expostas ao sol.

Locais de sombra são prejudiciais para as suculentas, elas crescem estioladas e feias. Caso ocorra alguma praga, como pulgões e cochonilhas, o combate pode ser feito com inseticidas orgânicos. Se a praga for as lesmas e caracóis, pode-se usar um lesmicida orgânico.

Caso o problema seja uma doença, o ideal é substituir a planta doente por uma saudável. Se escolher o tratamento foliar, deve-se diluir 1 colher de chá do fertilizante Sulfato de Cobre em 1 Litro de água e pulverizar nas folhas das plantas 1 vez a cada 20 dias até o controle definitivo da doença.

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