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As orquídeas podem ser cultivadas em vasos, mas é comum, após uma florada, transferi-las de dentro de casa para as árvores do jardim ou das calçadas próximas. O habitat natural da grande maioria das espécies de orquídeas são os troncos das árvores, o que as caracteriza como epífitas.

Ao contrário do que muitos pensam ,as orquídeas não são plantas parasitas, sendo assim, elas não consomem a seiva das árvores nem prejudicam seu desenvolvimento. As árvores lhes fornecem abrigo e suporte, e lá elas recebem nutrientes que vem com os ventos, com as chuvas e da matéria orgânica naturalmente decomposta.

Por serem plantas epífitas elas não se desenvolver plenamente sobre outras plantas, por isso escolhemos esse tipo de planta para colocar sobre troncos.

Confira o passo a passo e tente fazer na sua casa essa experiência de plantar sobre troncos.

Materiais Necessários
* 1 Placa de fibra de coco
* 1 Par de luvas de vinil
* 1 Tesoura
* 1 Orquídea phalaenopsis – A escolha dessa orquídea se deve ao fato de que além de muito bonita ela tem raízes mais largas e fortes que conseguem se prender mais fortemente aos galhos da árvore usada como suporte.
* 1 Martelo comum
* 6 Pregos (tamanho 17 x 21)

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Se o local lhes agradar elas se desenvolvem bem, com ótima aparência em suas folhas e flores; se não gostam, apresentam mudanças de coloração nas folhas, não florescem a contento, entre outros sinais de insatisfação.

A troca de ambiente deve ocorrer sempre após a floração, pois nesta fase ela começa o processo de desenvolvimento das folhas, brotos e raízes. É o início de um novo e maravilhoso ciclo, é a preparação para uma nova florada.

Enquanto a orquídea estiver florida ela não deve ser trocada de lugar. Somente depois que todas as flores estejam secas e caídas será o momento propício.

Se a solução for mudar a orquídea de dentro de casa para o tronco de árvore mais próximo, e, quando ela já estiver sem suas flores, seguem aqui algumas dicas:
* O local deve ser claro, de preferência com luz indireta e se possível, que tenha irrigação regular.

* Escolha árvores preferencialmente com a casca rugosa, pois são mais fáceis de elas se fixarem e retém mais nutrientes. É importante também que o tronco não descame de tempos em tempos, como ocorre em algumas espécies, o que dificulta a fixação da orquídea.

* No caso de usar o mesmo vaso em que ela já está acomodada, sendo este de plástico, sugere-se que seja feito um corte vertical da borda até o fundo, no meio do diâmetro da parte superior deste vaso, assim ao prendê-lo junto ao tronco, as raízes da orquídea aos poucos irão migrando para apoiar-se no tronco. Ao fazer este corte no vaso, o substrato original não deve ser desmembrado.
* Manter e acomodar o substrato junto ao tronco, fará com que a planta tenha umidade necessária e constate para adaptação ao novo local.

* Ao prender este vaso cortado ao meio no tronco, assegure-se que o material usado (barbante, uma tira tipo gaze de curativo) cerque o vaso e não tenha contato com direto com raízes. O barbante muito fino ou fio de arame, geralmente usados para esta função, podem ferir ou cortar as raízes, dificultando seu desenvolvimento.

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Outra dica para o replantio em tronco:
Toda a raiz com o substrato deve ser envolvida num tecido similar a gaze ou atadura de algodão. Sem apertar, mas mantendo firme o conteúdo para que este não se espalhe. A ideia aqui é fazer como se fosse um saquinho, um embrulho. O tecido de algodão com tramas abertas, absorve bem a água, mantém o substrato arejado, e facilita que as raízes se desenvolvam através dos vãos para se enraizar nos troncos. Além de ser biodegradável.

Feito isso, e com as hastes para cima, amarre com tiras da própria atadura (aquela de rolinho), sempre de maneira firme sem apertar demais para não comprometer as raízes. Se este replantio for em um lugar mais quente, o ideal é que tenha um pouco mais de esfagno no substrato para manter a umidade nas raízes.

O tempo de retirada deste tecido ocorrerá por volta de 18 meses, tempo que as raízes já estarão bem fixadas nos troncos, e o próprio tecido já deve também estar bem deteriorado.
Mesmo que não seja possível ter uma árvore próxima para abrigar uma orquídea como hóspede, podemos utilizar um tronco seco. Isso, um tronco seco como estaca que poderá ser colocado num vaso, preenchê-lo com terra, e compor com outras plantas tanto na base e/ou a sua volta, desde que tenham as mesmas necessidades da orquídea utilizada (se é de meia sombra, por exemplo). Ele desempenha um papel favorável para abrigar a orquídea, montando em belo cenário.

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Troncos caídos em floresta ou de árvores podadas, são de boa procedência. Cuidado ao recuperar troncos que podem ter sido usados em obras, pois se tiverem sido expostos a agentes químicos, eles liberarão substâncias que podem impedir a fixação das raízes. Outro cuidado importante, é que se o tronco estiver apodrecido devemos descartá-lo, pois à medida que a planta crescer e se desenvolver, ao contrário deste, irá se deteriorar. Assim, qualidade do tronco, mesmo seco é de suma importância para a orquídea ter sucesso em seu desenvolvimento.

As orquídeas são lindas flores e uma das primeiras opções de quem deseja contar uma um tipo de planta de fácil cultivo. Porém, quando se trata de cultivar esse tipo de flor numa árvore é necessário ter alguns cuidados. Confira o passa o passo de como fazer o plantio de orquídeas sobre troncos de árvores.

Como Fazer
Passo 1 – O primeiro passo consistem em retirar a orquídea do vaso, é importante que você não deixe que o substrato caia, pois a planta não pode ficar com as suas raízes expostas.

Passo 2 – Precisaremos cortar uma placa de fibra de coco, porém, antes de partir para o corte você deverá medir a largura do bloco com as raízes da sua orquídea. Geralmente fica com aproximadamente uns 20 cm.

Passo 3 – Com a ajuda de uma boa tesoura você deverá cortar o material seguindo uma linha reta, assim você obterá uma faixa que irá envolver a orquídea.

Passo 4- A melhor forma de conseguir que a fibra de coco fique melhor adaptada é amassando a placa e lhe dando o formato de um cachepô.

Passo 5 – Nesse passo você deverá encostar a orquídea no tronco e depois fazer a cobertura do substrato com a placa que foi cortada e amassada. Depois disso basta que você deixe para fora o caule e as folhas.

Passo 6 – Para fazer a fixação da planta no tronco da árvore você deverá usar um prego de cada lado da orquídea.

Passo 7 – Pregue mais dois pregos na parte do fundo do suporte, os pregos deverão ficar voltados para baixo. Isso irá aumentar a fixação da placa no tronco.

Passo 8 -Tenha sempre o cuidado de não sufocar a sua planta com o suporte. É importante deixar a borda com um espaço sempre maior do aquela do fundo.

Passo 9 – Se você perceber que a orquídea é muito pesada é importante fixar também o caule da mesma no tronco da árvore. Para chegar a esse resultado será necessário colocar um prego de cada um dos lados e depois amarrar uma fita.

Observação – Um mesmo tronco pode receber mais de um tipo de orquídea sem nenhum tipo de dano.

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A retirada do suporte
Depois de algum tempo a orquídea terá feito a sua fixação de forma completa e as raízes estarão presas á casca e os musgos irão cobrir a sua superfície. Nesse momento será necessário fazer a remoção do suporte. Nessa fase é muito importante observar se formigas não vão aproveitar para atacar a sua orquídea.

Se perceber que houve o aparecimento de formigas aplique formicidas em cerca de 20 cm em torno do tronco. As formigas podem representar um sério problema para as suas orquídeas, então tenha cuidado.

Cuidados especiais
Por exemplo, durante a fase em que as orquídeas estão se adaptando é necessário garantir que a planta consiga obter nutrientes suficientes. Para garantir que as orquídeas tenham tudo o que precisam para crescer é necessário cultivá-las com as raízes próximas ao substrato.

Certifique-se também que a orquídea está bem presa a árvore garantindo o seu suporte. Se você se interessou pela ideia de fazer o cultivo de orquídeas em troncos saiba que é mais fácil do que parece, confira o passo a passo abaixo. Essa atenção especial com as raízes das orquídeas é justificada devido ao tempo que a orquídea leva para se fixar no tronco, em média dois meses.

Outro cuidado importante é aquele que diz respeito à quantidade de regas que serão feitas. A definição de quantas regas serão feitas deve levar em conta as características das plantas e o clima da região.

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A escolha do tronco para fixação
Quando for fazer a escolha do tronco no qual irá cultivar a sua orquídea dê preferência para os troncos rugosos, isso torna mais fácil a fixação da orquídea.

Fique de olho também no diâmetro do tronco, deve ter pelo menos 60 cm. Árvores que se adaptam bem a esse tipo de cultivo são Ficcus spp. (falsas seringueiras), Salix babylonica (chorão), Chorisia speciosa (paineira).

Luminosidade
A luminosidade também é importante nesse processo de cultivo de orquídeas sobre troncos. O mais indicado é que haja uma incidência regular de luz sobre a árvore, além disso, copas pequenas e que tem poucas folhas tornam mais fácil o crescimento de outras plantas que são cultivadas sobre o seu tronco.

Dentre as espécies de plantas que você pode cultivar os troncos desse tipo de árvore podemos citar Dendrobium, Laelia, Cyrtopodium, Cattleya, Catasetum e Vanda. Os tipos de árvores frondosas são mais indicadas para as flores que tem necessidade de meia sombra como a Phalaenopsis, Miltonia e Oncidium.

Epífitas
As epífitas também conseguem um bom desenvolvimento quando cultivadas sobre o tronco de árvores, uma boa opção é a espécie Cymbidium. Dentre as epífitas estão as orquídeas, basicamente esse tipo de planta se destaca pelo fato de conseguir se desenvolver sobre outras plantas.

Além disso, as plantas epífitas são mais fáceis de cuidar uma vez que não necessitam de adubação periódica uma vez que a sua nutrição vem de materiais em decomposição que estão presentes nos próprios troncos usados como suporte.

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Material do suporte
Para que o plantio sobre o tronco tenha bons resultados é necessário que haja uma atenção especial ao material do suporte. Dentre as opções possíveis estão placas de fibras de coco ou mesmo cachepôs prontos. Outra possibilidade é colocar a planta dentro de uma bifurcação própria do tronco.

Depois de todas essas dicas com certeza você já pode fazer o plantio de orquídeas sobre troncos em casa.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Tillandsia usneoides L.

A planta também conhecida popularmente como Barba-de-pau pertence à família Bromeliaceae. Trata-se de uma planta nativa não endêmica do Brasil. O nome popular vem do fato de que a planta possui um visual que lembra uma longa barba esbranquiçada.

Descrição da Barba-de-velho
A planta que barba-de-velho é do tipo epífita (que nasce sobre outras plantas) e se estabelece pendente nos ramos de árvores. O seu caule é filiforme (fino a tal ponto de ser semelhante a um fio) e possui folhas com entrenós alongados.

Na sua fase adulta as raízes se tornam ausentes, possui uma quantidade pequena de folhas de três a cinco dispostas no decorrer do seu caule longo. As folhas são dísticas (que possui duas séries no decorrer de um mesmo eixo) e patentes tendo em torno de 2 a 7 cm. As flores da planta barba-de-velho possuem sépalas de 5 a 6 mm que são livres, lanceoladas e que podem ter um esverdeado ou amarelado.

Característica da Barba-de-velho
Floração / Frutificação
– O florescimento dessa planta é bastante raro ficando a sua reprodução ligada principalmente ao crescimento vegetativo. Sua dispersão é geralmente feita pelo vento e pelos pássaros que fazem a transmissão de uma árvore para a outra.

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Propagação
Pode ser feita tanto de forma vegetativa como por meio de sementes. A barba-de-velho está na lista de espécies ameaçadas de extinção no estado do Rio Grande do Sul.

Hábitat
Pode ser encontrada em habitats como a Caatinga, o Cerrado e a Mata Atlântica, ou seja, em todas as formações de florestas. Em relação a distribuição geográfica dessa planta podemos encontrá-la no Nordeste nos estados do Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia, Sergipe, Piauí, Paraíba, Alagoas e Pernambuco; também na região Sudeste nos estados do Espírito Santo,  Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, bem como no Sul nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A Barba-de-velho não é parasita
Uma confusão que as pessoas costumam fazer em relação dessa planta é acreditar que se trata de uma parasita, porém, a barba-de-velho é uma planta epífita que vive aderida ou mesmo pendurada em outras plantas, porém, não lhes suga seiva não se caracterizando como parasita.

Essa planta não tem raízes desenvolvidas e dessa forma absorve água e nutrientes de forma direta da atmosfera através das suas estruturas que são chamadas de escamas e se distribuem por todo o seu corpo. As escamas da planta tem uma habilidade bastante interessante de atrair e reter líquido.

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A planta Barba-de-velho também é uma planta medicinal
Essa planta conta com propriedades medicinais e nos Estados Unidos é utilizada como uma aliada no combate dos principais sintomas da diabetes. Além disso, a planta possui outras propriedades medicinais relevantes como ser antibiótica, antirremáutica, anti-hemorroidal e adstringente para a pele.

Durante muito tempo a varba-de-velho foi usada junto com algum tipo de gordura, como aquela da manteiga da cacau, como um supositório para as hemorróidas. Para se ter uma ideia essa é uma planta utilizada como medicamento também pelos índios Guarani, no caso deles o emprego da planta era para evitar gravidez.

Popularmente essa planta é utilizada para evitar o ingurgitamento do fígado bem como para combater úlceras, dores, hérnias, varizes e até mesmo inflamações no reto. Pode ser ainda utilizada como um eficiente adstringente.

Barba-de-velho no artesanato
Essa planta tem larga aplicação no artesanato, no começo do século passado era muito utilizada para fazer o enchimento de travesseiros, colchões e almofadas. A planta também era excelente para fazer o acondicionamento de produtos. Para que possa ser utilizada a planta é colocada de molho em água fervente.

A partir disso a planta começa a se desprender do tecido cortical e no final sobre somente a sua parte lenhosa que tem forma de filamentos escuros e que permanecem enovelados. Também é possível utilizar essa planta para ornamentação ou mesmo para como um substrato anti-choque em embalagens de artigos que sejam frágeis.

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Barba-de-velho e a poluição nas grande cidades
Quem vive nas grandes cidades do Brasil sabe que a poluição já é uma constante, além do oxigênio respiramos o chamado material particulado que é composto de fragmentos bem pequenos carregados quase que em sua totalidade de metais pesados que são danosos para a nossa saúde.

Na busca pela identificação dessas partículas sem a necessidade da utilização de equipamentos caros alguns pesquisadores brasileiros das universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Bahia (Ufba) utilizam a planta Barba de Velho.

A planta é encontrada com facilidade nas matas do país e pode ser muito útil para fazer o estudo de concentração de metais pesados no ar de cidades como Salvador e Rio de Janeiro.

Biomonitoramento atmosférico
A técnica que utiliza as plantas para fazer o monitoramento é chamada de biomonitoramento atmosférico e está em fase experimental nos centros de pesquisa de diversos países.

Através dos estudos realizados com as plantas ficou comprovado que as pessoas que moram nas duas cidades, Salvador e Rio de Janeiro, inalam material particulado.

A escolha da barba-de-velho para esse experimento se deu pelo fato de ser uma planta adaptada para viver em ambientes quentes e secos.

Como a planta não suporta a poluição intensa se torna uma bioindicadora da qualidade do ar. O material particulado existente no ar fica retido nas escamas utilizadas pela barba-de-velho para retirar umidade da atmosfera e assim é possível medir a poluição.

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Barba-de-velho no paisagismo
A planta que é utilizada como planta medicinal, para medir a poluição do ar e até mesmo para artesanato também pode ficar muito bem como parte integrante do paisagismo do seu jardim. A barba-de-velho necessita de sol pleno ou então de meia-sombra.

A planta pode chegar a 6 m de comprimento, pode ser usada como parte do paisagismo principalmente porque alguns pássaros utilizam os seus ramos para fazer ninhos. Um visual bem interessante para o seu jardim e que com certeza vai encantar quem passar por lá.

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Philodendron hederaceum11

Planta que faz parte da família Araceae. Apesar de alguns nomes estranhos podem até sugerir que essa espécie fica bem longe do Brasil é um grande engano, a sua origem é brasileiríssima, com pés na América Tropical.

O filodendro pode ser plantado em vasos e deve porque se trata de uma excelente planta ornamental e quem garante esse charme são as suas folhagens, são muito ramificadas. É impossível mensurar o quanto, sem falar que se trata de uma herbácea perene, isto é, estará sempre bonita e pronta para enfeitar a sua casa ou jardim.

O caule do filodendro é particular e favorece o seu uso em estacas, muros e cercas. Trata-se de um caule com entrenós e bem flexíveis e dele partem as raízes. Assim, fica bem fácil criar cercas vivas, amarrando o caule do filodendro entre as entranhas da mesma. Ela crescerá fazendo o caminho para cima quando bem colocada.

Outra característica da folha que merece destaque é a sua forma de coração e o que deixa essa planta ainda mais charmosa é a cor que mistura duas tonalidades de verde. Normalmente, essa tipologia com dois tons da mesma cor é a que é chamada de Filodendro-brasil.

As flores do filodendro e as suas características
O formato das flores do filodendro é espádice e isso é uma característica de todas as espécies que pertencem a essa mesma família. Porém, no caso específico dessas plantas não são as flores que as fazem mais bonitas e especiais que as outras.

O seu cultivo se dá pela beleza da folhagem e no Brasil, pode ser cultivada em qualquer região tanto em vasos, como em jardins.

Durante a inflorescência é possível observar, na maioria das vezes, uma espata bem grande e solitária, que fica encerrando parcialmente ou rodeando saindo de baixo o espádice.

Normalmente, é considerada como a maior das flores, que não é exatamente uma verdade, uma vez que elas só aparecem durante a inflorescência.

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Cultivo
O cultivo do filodendro deve ser apoiado ou tutorado, isto é, deve ser feito, por exemplo, uma cerca viva, enrolada em telas de divisa. Porém, também pode ser usado, por isso, cultivo de apoio, em muros, além de estacas de fibra de coco.

Vale ressaltar que é o tipo de planta que cresce bem rápido, porém, os especialistas em plantas dizem que não é aconselhável usar a filodendro para fazer a cobertura de pérgulas. Isso porque diferente dos arbustos trepadeiras, ela não possui um caráter de cobertura fechada.

Apesar de gostar muito do sol da manhã, a filodendro não deve ser cultivada direto sob o sol.

Veja a seguir como fazer o cultivo em canteiro
* Será necessário comprar um adubo animal que pode ser de aves, se bem curtida ou de gado, que será melhor ainda.  Se você optar por esse segundo, deverá usar a quantidade entre 200 e 500 gramas. A quantidade cairá pela metade se escolher o adubo de aves.

* O adubo escolhido, na quantidade referida, deverá ser misturado com o composto orgânico, a quantidade adequada para o cultivo ou poderá ser uma outra opção o húmus de minhoca.

* Para completar essa mistura é necessário usar um pouco de areia para facilitar a areação e a drenagem.

* O buraco que deverá ser aberto para plantar a filodendro deverá ser maior do que o torrão que será plantado. Faça isso descompactando as laterais e o fundo. Isso é um mudo de permitir que a muda encontre o espaço adequado para o seu bom desenvolvimento.

* Em seguida, retire a muda do saco ou do balde em que está com muito cuidado. É muito importante que as raízes não sejam danificadas. O próximo passo é colocá-la no buraco que foi feita para recebê-las e ir colocando aos poucos (sem “socar”) o composto que foi feito com terra, areia, etc.

* A muda deverá ser apertada de leve depois de colocado esse composto e em seguida, deverá ser regada.

* O próximo passo é amarrar a planta no tutor ou na estaca escolhida usando para isso um cordão de algodão. Essa amarração deverá ser bem soltinha evitando assim de danificar os tecidos do talo.

* Ainda como muda, as regas devem ser frequentes, cuidado para não encharcar, mas garanta que o substrato estará sempre levemente úmido.

* Você pode também usar esse tipo de plantio em vaso para ter um filodendro na parte interna da sua casa. Porém, peça ao vendedor um vaso próprio para esse tipo de planta, que fará toda a diferença para que o cultivo dê certo.

* Outro tipo de vaso que é bem legal para plantar um filodendro é o colunar com estacas de fibra de coco e depois pode ser usado para enfeitar colunas, escadas e entradas. Porém, atenção, os vasos que são usados dentro de casa não podem conter adubo animal para não causar mau cheiro.

* Substitua o adubo animal para o cultivo a ser usado dentro de casa pelo adubo NPK granulado com a fórmula: NPK. A cada vaso deverá ser usado 100 gramas do produto, que deverá ser colocado no composto.

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A propagação do Filodendro
A propagação é feita levando algumas raízes e com mínimo duas folhas por estaquia de caule e o cultivo deve ser protegido.

Dentro dos potes que podem ser coletivos ou individuais se coloca o composto orgânico e não se esqueça da areia também e deixe até que dê para notar os primeiros sinais de desenvolvimento das folhas novas.

Quando as novas folhas aparecerem é hora de transplantar para os vasos, usando sempre o mesmo substrato que foi usado no cultivo e não se esquecendo de protegê-la do sol.

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Datura suaveolens

A planta é conhecida como trombeta-dos-anjos devido a sua aparência, no entanto, não se deixe enganar por esse nome angelical. Trata-se de uma das plantas consideradas como mais venenosas do mundo por apresentar grande quantidade de alcaloides.

Para quem ficou curioso para conhecer mais sobre a planta que leva esse simpático nome, mas pode ser fatal continue lendo.

A planta que pode se chamada popularmente também de sete-saias é nativa da América do Sul podendo ser encontrada em muitos lugares do Brasil. A nomenclatura de trombeta-dos-anjos se deve a sua forma de pêndulo. Normalmente essa planta é branca e amarela, contudo, existem versões híbridas com tons de rosa.

O tamanho dessa planta fica entre 14 e 50 cm e fica o alerta de que todas as partes dessa planta são venenosas. Sendo assim se você desejar cultivar essa planta é importante ter cuidados para não tocá-la diretamente. Pode ser muito arriscado contar com a trombeta-dos-anjos no seu jardim então pense bastante a respeito.

Por que é tóxica?
Toda a extensão da planta trombeta-dos-anjos é tóxica, pois contêm alcaloides tropânicos como, por exemplo, hiosciamina, escopolamina e atropina. O curioso é que mesmo sendo uma planta que oferece elevada toxicidade ainda tem aqueles que gostam de beber um chá que é feito a partir das suas flores e que oferece efeito alucinógeno.

Vale ressaltar que a quantidade de veneno presente varia de indivíduo para indivíduo da espécie. Dessa forma quem entra em contato com essa planta pode estar entrando em contato com muito ou pouco veneno, não há como mensurar.

O alerta é que se evite qualquer tipo de contato com essa planta, pois de uma forma geral as pessoas que brincam com ela acabam tendo uma overdose de veneno e acabam falecendo.

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Características da Trombeta-dos-anjos
Trata-se de uma planta do tipo arbustiva que possui folhas grandes e com formato ovalado. Suas flores são bem grandes e apresentam a forma de um pêndulo, a base do corpo das flores é branca, mas as suas pontas podem ser amarelas ou rosa.

Pode florescer o ano todo, porém, durante o verão esse processo de florada é mais intenso. Por ser resistente tanto em temperaturas mais baixas como em temperaturas mais altas pode ser cultivada no país todo.

Cultivo
Atenção
– Se você pretende cultivar essa planta deve estar ciente que jamais deve tocá-la sem o uso de luvas e nem levar nenhuma de suas partes próximo ao nariz ou a boca. Além disso, não é recomendado para quem tem crianças ou animais em casa.

Para fazer o cultivo dessa planta procure uma parte do seu jardim em que haja boa incidência de sol e na qual o solo tenha boa quantidade de matéria orgânica. Em geral a muda é vendida em vaso plástico, quando for plantar você deverá criar um buraco que seja maior do que o torrão.

Num balde você deverá fazer a mistura de adubo animal de curral com areia e também composto orgânico, todos os componentes devem estar em partes iguais. No caso de achar que é necessário você pode usar um tutor provisório para prender a planta. Regue bem essa planta. O mais indicado é fazer o cultivo da planta durante a época de chuvas.

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A Trombeta-dos-anjos no paisagismo
Uma planta que tem uma aparência interessante para ser usada no paisagismo, já teve momentos mais gloriosos nesse sentido. Hoje em dia existe um movimento de retorno do uso dessas plantas em jardins, porém, o fato de ser venenosa é algo que exige grande prudência. Quando está no período de floração se mostra uma planta bastante interessante para compor o jardim.

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