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Vivemos uma grande crise ambiental, pois os recursos naturais foram explorados indevidamente pelo homem, e hoje em dia, todos nós precisamos buscar agir de forma que a natureza seja preservada.

Por isso, existe atualmente uma grande preocupação com o lixo, principalmente com aquele material que pode ser reaproveitado e reciclado. A reciclagem é um das grandes soluções encontradas pela humanidade para reaproveitamento dos materiais e dessa maneira diminuir a exploração indevida dos recursos naturais e assim vai sendo tentado realizar uma exploração correta e sustentável dos recursos disponíveis, para que o planeta Terra consiga ser habitável para as futuras gerações que hão de vir.

O que é reciclagem?
A Reciclagem é o ato de transformar materiais que foram utilizados em produtos aptos para o consumo novamente. A Reciclagem se tornou uma necessidade para o planeta, pois traz uma serie de benefícios, diminuindo a exploração dos recursos naturais, pois os itens são reciclados.

A reciclagem é um processo que ajuda a preservar e manter o meio ambiente, além de produzir economia para as pessoas que com uso da criatividade conseguem aproveitar os materiais, além de gerar emprego, renda e oportunidade de negócios através do aproveitamento de materiais como alumínio, vidro, papel, papelão, plástico e outros.

Devido o aproveitamento dos materiais que levariam anos para serem consumidos pela natureza, ocorre a diminuição da poluição (em ambitos como a água, o ar e o próprio solo).

Graças a esse processo e as ações protetoras, fazendo com que o homem busque preservar a natureza, ajudando a termos um mundo ecologicamente correto.

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A reutilização de embalagens
Muitas pessoas confundem os conceitos de reciclagem e reutilização. A reciclagem é a utilização dos materiais para fabricar novos produtos e normalmente é feita pelas empresas especializadas na transformação dos materiais.

Enquanto a reutilização consiste em aproveitar um produto com outra utilidade. A reutilização pode ser considerada uma reciclagem, no entanto ela se caracteriza por ser caseira e até mesmo artesanal, onde as pessoas fazem uso da criatividade e procuram criar belas peças com materiais que não seriam mais usados.

Um exemplo prático de reutilização é reaproveitar as embalagens, sejam essas feitas de plástico, vidro, papelão e até mesmo de pet (material comumente usado nas garrafas de refrigerante), como uma espécie de vasos para o cultivo de plantas.

A transformação de embalagens em vasos
A reutilização de embalagens para a produção de vasos para o cultivo de plantas é muito interessante.

Com o uso da criatividade, as pessoas podem transformar em vasos embalagens de vidro, embalagens de café, caixas de leite ou suco, garrafas pet, embalagens plásticas de desinfetante e outras embalagens.

A seguir algumas dicas de como transformar algumas embalagens em vasos apropriados para o cultivo de plantas:

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1 – Caixas de leite e suco – Tetra pack
As caixas Tetra pack podem ser aproveitadas de 02 (duas) maneiras para serem transformadas em vasos.

A primeira forma é cortar a caixa em tamanhos menores, com a caixa sendo útil para o cultivo de pequenas plantas ou formação de mudas. Os cortes podem ser feitos de forma criativa e a caixa pode ser coberta com papel colorido que acaba dando um visual diferenciado e chamativo para a caixa. Não esquecer de lavar a caixa para que possíveis restos e cheiro de leite.

A segunda forma é a reutilização de 04 (quatro) caixas de tetra pack para fazer a composição de um vaso. Para fazer esse vaso com as caixas de tetra pack é necessário que as caixas sejam abertas através das partes que tem cola, depois é necessário lavar e fazer a retirada das abas.

Depois faça um molde de vaso com papelão. O molde deve ser feito seguindo os padrões e medidas de tamanho e de largura. A altura deve ser igual as dobras da caixa de tetra pack.

Pegue uma caneta e faça o contorno do molde, passando o desenho para as 04 (quatro) caixas de tetra pack. Você necessita fazer com que as dobras da caixa coincidam com as quinas do vaso.

Faça o recorte das 4 (quatro) caixas de acordo com as marcações que foram feitas.

Depois de cortar as caixas, use uma fita crepe e una todas as caixas de maneira que seja formada a estrutura de um vaso. Procure reforçar o fundo da estrutura do vaso de tetra pack fazendo a união das partes da caixa.

Para dar um toque decorativo ao vaso, pegue papel alumínio e cubra a parte de fora do vaso, para isso use cola branca. Caso deseje pode dar outro tipo de acabamento basta escolher outro papel e cobrir o vaso.

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2 – Embalagem de café
Para fazer os vasos com embalagens de café basta guardar embalagens metalizadas de café.

É necessário que elas sejam bem lavadas para que todo o pó de café seja retirado. Para que a embalagem seja bem limpa, vire a parte metalizada para fora.

Para dar um toque diferenciado e deixar o vaso diferente você pode amassar a embalagem de café e até mesmo pintar ao seu gosto.

Para conceder um acabamento diferenciado, você pode virar a borda para a parte de dentro da embalagem. Caso você deseje fazer um vaso suspenso, você pode fazer furos nas laterais e colocar cordas que irão sustentar o vaso.

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3 – Embalagens de vidro
As embalagens de vidro dão um charme e diferencial na composição de vasos, que podem ser pintados ficando completamente diferentes.

Para compor os vasos com esse tipo de material basta pegar as embalagens e pintar o lado de dentro e colocar de cabeça para baixo para que a tinta seque e não fique acumulada no fundo do vasilhame. A pintura por dentro é para evitar que a mesma descasque e permite que seja feita a limpeza por fora sem danificar a tinta, além de dar um efeito estético diferenciado.

Depois de pintar e a tinta secar o seu vaso decorativo estará pronto.

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4 – Embalagens de plástico e pet
As embalagens de pet e de plástico podem ser utilizadas como vasos da mesma foram que os demais materiais, bastando que seja usada a criatividade para desenvolver o formato do vaso.

É necessário que a embalagem seja bem lavada para tirar restos e cheiro do produto que usou originalmente a embalagem e,  além disso o plástico pode ser pintado conforme o gosto e desejo da pessoa para que o vaso tenha um aspecto estético diferente.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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Você se interessa por plantas ornamentais ou por um jardim coberto de flores simples e coloridas ou, ainda, um jardim de ervas aromáticas rodeadas por uma horta farta e verde?

Caso a sua resposta sejam as flores, é preciso saber diferenciar entre as fores anuais, as quais devem ser plantadas a cada ano e que formam flores durante quase todo o período do verão, e entre as flores chamadas de perenes, que possuem um tempo de floração menor e, entretanto, brotam a cada ano sem a necessidade de haver uma nova plantação.

Um jardim com fores de diversas espécies é algo muito bonito de se ver, mas caso você seja um jardineiro novato a dica é começar com pequenas áreas e com poucas espécies de plantas.

Conheça bem o terreno que receberá suas plantas
Analise a área que você tem para o plantio e determine quais são os limites do futuro jardim. O ideal é que o jardim seja um local de pouco trânsito de pessoas, da maioria dos cachorros espoletas, de vizinhos e de pessoas estranhas ao convívio dos moradores da casa.

Reserve um tempo para observar como é a incidência de sol e de sombra no lugar, pois essa informação irá determinar qual é o tipo de planta e de flores que poderão ser plantadas. Vale lembrar que a maior parte das plantas precisa de, pelo menos, seis horas diárias de luz solar.

Caso você verifique não haver as seis horas de incidência de luz solar no local, saiba que ainda é possível montar um jardim pois há plantas que vivem muito bem à sombra.

O teste da observação custa muito menos que arriscar plantar mudas e sementes sem ter a certeza do tempo de luz que elas necessitam. Pois as plantas irão morrer ou ficarem doentes e você irá perder tôo o investimento de tempo e dinheiro feito.

Nas áreas de muita incidência da luz do sol, a dica é plantar lavanda, salva, gerânio, tomates, vegetais folhosos, melissa, azáleas e cactos, como exemplo das plantas mais comuns.

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As áreas sombreadas possuem algumas vantagens: são locais que não permitem a fácil evaporação da água, são terrenos que resistem melhor às temperaturas mais baixas e os problemas com ervas daninhas e com pragas são bem menos recorrentes em comparação às áreas ensolaradas.

Como exemplo de algumas plantas que se desenvolvem bem na sombra pode se citar as amarílis, lobélia, eufórbias, tulipas, bergenias, violetas, anêmonas e samambaias.

Outro fator que deve se atentar em relação ao espaço que receberá o jardim é o pH do solo. Esse é um fator fundamental para a sobrevivência que qualquer belo jardim. Para medir o pH do seu terreno, a dica é comprar um kit de medição de pH do solo em floriculturas e lojas outras lojas especializadas em plantas.

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Plante pensando em como ficará seu jardim com as plantas já desenvolvidas
A regra é clara, se o jardim for pequeno o recomendado é selecionar entre duas ou três espécies, comprando no máximo quatro mudas de cada, ou seja, doze plantas ao todo.

Caso você tenha uma grande área para a jardinagem, a dica é atentar para a distância a qual haverá entre cada muda, projetando como ficarão as plantas depois de bem desenvolvidas, isso é claro antes da compra de fato das plantas.

Caso você ainda esteja com dúvidas e anseie por um belo jardim, outra dica é plantar as mudas mais próximas umas às outras e fincar estacas para apoiar o crescimento dos caules.

Se preferir, ainda, as mudas podem sim se desenvolver sem estacas e com flores anuais para preencher os espaços vazios entre as mudas.

O que é melhor: sementes ou mudas?
Plantar sementes ou mudas é outra decisão importante para o crescimento de um belo jardim. O plantio a partir de sementes é mais demorado e certeiro em relação ao resultado final. A exemplo de plantas que crescem facilmente a partir de sementes, pode se citar os girassóis.

Já as mudas são plantas que apresentam algum crescimento e que podemos acompanhar o ritmo mais acelerado de desenvolvimento das mesmas. Outra vantagem é a facilidade do plantio, pois as mudas necessitam apenas de uma cova arejada feita no terreno.

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Leia a embalagem de cada planta antes da compra
Você já avaliou o terreno, fez uma breve pesquisa das plantas  e está prestes a pagar por elas, sejam mudas ou sementes. Atenção, antes de pagar por essas plantas leia atentamente o que se diz na embalagem delas.

É na embalagem que está descrito a devida exposição solar que a planta deve receber, a quantidade adequada de água e qual é a temperatura ideal para aquela planta, falando ainda sobre qual a aparência final que terá a planta.

Há uma grande variedade de plantas como a calêndula e o alho que são plantas resistentes aos insetos, aos períodos de seca e às pragas mais comuns.

Além dessas duas plantas, a dica é cultivar flores anuais para aqueles que forem jardineiros novatos. Como por exemplo, girassóis, zínias, gerânios e os cosmos. A sugestão para aqueles que preferirem ter uma bela a horta é cultivar plantas como os tomates, as pimentas, os alfaces e os pepinos.

Por fim, escolha aquela planta que mais lhe agrada dentro das limitações que o seu terreno oferece. Dispense um tempo frequente e regular para os pequenos cuidados semanais que um jardim vistoso exige. Pois assim você irá relaxar e ver crescer plantas com cores vivas e saudáveis frutos da sua dedicação.

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Erva daninha é o termo utilizado para descrever uma planta, muitas vezes, mas não sempre, exótica, que nasce espontaneamente em local e momento indesejados, podendo interferir negativamente nos jardins, agricultura, etc.

Em geral, é conhecida com diferentes sinônimos, que podem ter significado negativo: planta daninha, peste, inço e mato.

Quem tem um jardim sabe como é importante manter o cuidado constante para que as plantas estejam sempre bonitas e saudáveis. Dentre os principais problemas que podem aparecer num jardim estão as ervas daninhas que consistem em espécies invasoras que podem acabar causando a morte de grande parte das suas plantas cultivadas.

Para te ajudar a evitar problemas com as ervas daninhas elaboramos algumas dicas para se livrar delas. Manter o controle sobre o surgimento dessas espécies é fundamental para que o seu jardim esteja perfeito o ano todo.

Um trabalho minucioso
Em geral o controle das ervas daninhas é feito manualmente e exige muita paciência. Saiba que quem deseja manter um jardim bonito precisa estar preparado para trabalhar com afinco nessa tarefa. Um jardineiro pode passar longas horas fazendo a remoção dessas espécies indesejadas.

Um dos principais problemas em relação as ervas daninhas é que grande parte dessas espécies tem um grande potencial de competição que pode acarretar na destruição das espécies que você cultivou. Em geral as espécies classificadas como daninhas são oriundas de um processo de seleção natural em que apenas as mudas com mais resistência conseguem sobreviver.

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Sendo assim o primeiro passo para evitar problemas com esse tipo de planta é não deixar que elas floresçam ou frutifiquem.
1 – Em canteiros e vasos - Quando aparecem ervas daninhas nesses locais de plantio você deve começar soltando o solo do vaso e arrancando a muda de forma a descartá-la na composteira,

2 – No Gramado - Para evitar que as ervas daninhas apareçam no gramado é essencial ter cuidado para fazer a extração de todo e qualquer tipo de planta diferente que aparece em meio ao seu gramado.

Como retirar as ervas-daninhas
Para ter certeza de que está mesmo se livrando do problema é importante retirar as plantas até a sua raiz ou bulbo. Faça essa remoção antes de cortar a grama, pois após aparar a grama será quase impossível identificar o que faz parte do gramado e o que é algum tipo de mato daninho. Lembramos novamente que é necessário ter paciência e minúcia para essa tarefa de combate as ervas daninhas.

Herbicidas jamais
É natural que alguns jardineiros pensem logo em herbicidas para combater as ervas daninhas, porém é importante evitar o uso desse tipo de produto nessas situações. Pense que o seu jardim é um pequeno ecossistema no qual existem plantas, animais e insetos, todos com alguma função importante para que o ecossistema continue funcionando.

Quando um herbicida é aplicado indiscriminadamente nesse ecossistema não ficará restrito somente ao gramado. Lembre-se que o herbicida é um elemento bastante volátil, venenoso e que possui o poder de dizimar vários tipos de gramíneas. Com um herbicida você mira num alvo e acerta vários.

Em muitos casos em que os herbicidas são utilizados é comum que as mudas dos canteiros próximos da região remediada secam e morrem juntamente com os incômodos inços. Sendo assim novamente destacamos que a forma mais eficiente e saudável de remover as ervas daninhas é através da remoção manual.

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Dicas Para a remoção das ervas-daninhas
Quando você resolver se dedicar a tarefa quase ingrata de eliminar as ervas-daninhas descobrirá que algumas delas são mais difíceis de remover do que outras.
* Estolões – As plantas que possuem estolões (que tem rizomas ou “batatinha”) são mais difíceis de remover, tenha paciência.

* Gramíneas Forrageiras – Grande parte das ervas daninhas que invadem o seu jardim são gramíneas forrageiras, ou seja, são semeadas nas pastagens para ser alimento para o gado e o vento faz o trabalho de carregar as sementes que contaminam o seu gramado.

* Retirada de Leivas (Torrões Com Grama) – Quando é feita é a extração de leivas em campos abertos que não foram cultivados acabamos propiciando a disseminação de várias espécies que não foram cultivadas e assim estamos contribuindo para a extração predatória.

Essa é uma prática absolutamente condenável sob o prisma ambiental, pois os espaços que são abertos na terra irão precisar de muito tempo para conseguir ter uma capa nova de vegetação. Fique atento também ao “limpar” terrenos que tenham plantas ruderais, pois isso vai acabar deixando o solo exposto o que pode acabar fazendo com que as plantas o ocupem.

* Rebrote – Uma das partes mais chatas de fazer controle de ervas daninhas é que grande parte dessas plantas surgem devido a rebrote, ou seja, você já cuidou delas, mas assim mesmo algumas sementes permaneceram no local ou foram trazidas pelo vento e promovem o ressurgimento dos inços.

Tenha atenção principalmente em terrenos que foram limpos, pois num espaço em que não existe competição com outras plantas pela luz, pelo solo e pela água será ainda mais fácil de essas plantas se estabelecerem vigorosamente.

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Cuidado com a terra preta
Uma coisa que muitos versados em jardinagem não sabem é que a terra preta comprada em lojas de artigos para jardim pode vir contaminada com diversos tipos de inços. Para eliminar a presença de inços na terra preta é recomendável que ela seja passada pela composteira, pois a alta temperatura faz com que os bulbos e entrenós dos inços não possam sobreviver. Essa terra conhecida como terra preta é retirada da camada superficial dos solos orgânicos e nela ficam sementes e mudas pequenas que com boas condições podem germinar.

Uma boa dica para evitar esse problema é substituir a terra preta por areia de construção no banho de terra pelo qual o jardim precisa passar no começo da primavera. A areia é uma boa opção porque além de preencher os buracos do gramado e promover a aeração do solo não tem a possibilidade de proliferar inços como a terra preta.

Observação
Uma forma assertiva de saber se o seu jardim está passando por uma infestação de ervas daninhas é estar sempre atento as mudanças do cenário. Observar com atenção para identificar a presença de ervas daninhas logo quando elas começam a aparecer faz toda a diferença para evitar uma grande infestação no seu jardim.

Preste atenção a esse detalhe e não tenha mais problemas para manter o seu jardim sempre em ordem.

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Planta da família Acanthaceae, nativa das florestas e matas da Ásia e Índia, podendo ser encontrada com facilidade em outros países como: China, Filipinas, Mianmar e Tailândia.

A barléria é uma planta de pequeno porte, rústica (planta que se desenvolve sem a necessidade de ser cultivada), que se aclimata com facilidade as regiões litorâneas e que pode atingir em média de 0,90 m a 1,20 m de altura.

Para que a barléria fique compacta, forte e robusta é recomendado pelos especialistas em cultivo de plantas, que ela seja despontada (o seu topo e extremidades sejam cortados). Ela é uma planta que possui um caule ereto e pendente (os ramos da planta se curvam para o solo).

Essa é uma planta que possui uma bela folhagem e é bastante usado por jardineiros e decoradores devido a sua beleza e as suas características ornamentais (apresenta flores durante quase todo o ano, o que realça a sua beleza e uso como planta de características decorativas – não existem tantas plantas que apresentam flores durante todo o ano).

Suas folhas são ásperas (espessas e duras) e possuem formato elíptico (apresentam a forma de um circulo achatado). Elas possuem a coloração verde escuro na sua parte superior e na parte inferior possuem a cor verde claro. Outra característica das folhas da planta é que elas possuem uma persistência permanente (a folhagem mantém as suas folhas durante todo o ano).

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Os frutos apresentam o formato de cápsulas elipsoides (formato de círculos achatados), que possuem um tamanho de 1,5 cm e geram as sementes que são tão necessárias para a reprodução da planta.

A barléria é uma planta que apresenta características de uma planta herbácea (plantas que possuem um caule não lenhoso ou semi-lenhoso podendo apresentar vários portes, e que podem conseguir os mesmos efeitos e características de uma planta arbustiva).

Conhecida popularmente pelo nome de Violeta-filipina, pertencente a categoria de plantas que possuem flores perenes, isto é, ela apresenta flores durante quase todas as épocas do ano, por isso uma das características mais marcantes da espécie é o fato dela ser uma planta muito florífera.

Possui flores pequenas e bastante delicadas, com as cores: roxa, rosa, rosa-arroxeada, azul e branca (tipo raro de barléria), e que apresentam um formato que nos recorda uma trombeta.

Outra característica da barléria é o fato dela ser uma planta de ciclo de vida perene (são plantas que apresentam ciclos de vidas longos – mais de dois anos).

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O Cultivo da Barléria
Essa é uma planta típica para ser cultivada nas regiões de clima Tropical (quente e úmido), no entanto ela também se adapta facilmente aos climas: Subtropical, Equatorial e Mediterrâneo.

É uma planta que pode ser cultivada durante o ano todo, principalmente nas estações mais quentes: primavera, outono e verão.

Devido as suas características climáticas (de ser uma planta que gosta do calor e da umidade), a Barléria é um tipo de planta que não suporta e nem tolera as baixas temperaturas e os climas frios. Apresenta o seu grande momento e esplendor de sua grande beleza nas épocas mais quentes do ano (isto ocorre principalmente no verão e na primavera).

A planta deve ser cultivada a sol pleno (principalmente nos locais que não sejam tão quentes) e a meia sombra (nos locais com temperaturas mais elevadas).

Além disso, deve ter o solo drenável (capacidade de escoamento de água dos solos), fértil e que seja bem adubado com material orgânico e seja irrigado de forma regular (duas regas por semana são suficientes, pois dessa forma o solo não ficará encharcado). Essas atitudes ajudarão a planta a apresentar um bom desenvolvimento e ter uma bela floração.

O solo pode até ficar úmido, mas não precisa ser encharcado (o solo encharcado pode levar ao apodrecimento das raízes e por consequência a morte da planta).

Com relação às podas, elas podem ser realizadas com o objetivo de obter um visual mais compacto e bonito da planta.

A barléria é uma planta muito versátil quando se trata do seu cultivo, pois devido ao seu porte (pequeno) e a sua forma de crescimento ereta e colunar, ela pode ser plantada e cultivada em jardins que possuem pouco espaço disponível, pois ela pode ser plantada em vasos, jardineiras e bordaduras (servem para delinear os canteiros dos jardins).

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Multiplicação e reprodução
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reprodução ou multiplicação da barléria acontece normalmente durante o inverno e ela pode ocorrer de duas formas:
* Propagação de sementes;
* Por estaquia (formação de mudas);

A propagação das sementes acontece quando a planta realiza a produção de suas sementes e as mesmas são semeadas e cultivadas e a planta vai se reproduzindo.

No caso da reprodução da barléria por estaquia, que é um método de reprodução assexuada das plantas, ocorre a separação de ramos da planta na formação de pequenas mudas para serem plantadas. Nestas mudas, são necessárias que existam a presença de ramos e raízes, para que elas sejam plantadas em outro local e tenham a capacidade de crescer e se tornar uma nova planta.

No cultivo da barléria, são necessários poucos cuidados, no entanto a pessoa que deseja plantar e cultivá-la, precisa estar atenta as questões de temperatura, pois esta é uma planta que não se adapta a baixas temperaturas, e caso ocorra o cultivo da planta nessas condições, ela pode vir a morrer.

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As utilidades da Barléria
Por ser uma planta muito bonita, com características arbustivas e apresentar flores durante quase todos os períodos do ano, a barléria é bastante utilizada por decoradores e paisagistas como planta decorativa.

A barléria é uma planta que fica bastante bonita quando cultivada como revestimento para muros e também pode ser usada com outras plantas.

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