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As orquídeas podem acabar sofrendo com os maus cuidados e terminam sem raízes ou somente desidratadas. Em ambos os casos é necessário recuperá-las e a boa notícia é que é possível fazer isso.

No caso da desidratação da orquídea o processo é bem mais fácil e simples, basta usar soro, aquele que compramos em farmácia e pronto.

Um pacote de soro deverá ser diluído em água, observe as instruções da bula. Uma outra alternativa é fazer o soro caseiro, a receita da água, açúcar e sal. Com um borrifador você poderá aplicar o líquido na orquídea e recuperá-la em poucos dias.

O soro deverá ser borrifado pelo menos durante 15 dias e observe se o tempo foi necessário ou ainda é melhor esticar o “tratamento” por mais uns dias.

No caso da recuperação de uma orquídea que perdeu as raízes é necessário trabalhar um pouco mais.

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Veja como fazer para recuperar a planta:
* Serão necessários os seguintes materiais para fazer o tratamento de recuperação da orquídea: saco plástico limpo, pedaço de xaxim, tesoura, fita para amarrar ou barbante, 3 gotas de “complexo B”, escova de dente macia, sabão de coco, adubo e um borrifador de água.

* Você sabe que a sua orquídea perdeu as raízes quando ela está desnutrida e desidratada. É um sinal evidente.

* Retire da terra da orquídea e corte as raízes mortas com a tesoura separada para isso.

* Pegue o sabão de coco e faça espuma e use uma escova de dentes macia para lavar a orquídea.

* A placa de fibra de coco deverá ficar de molho 24 horas dentro da água com adubo. E você deve fazer uma mistura de adubo mais “complexo B” e borrifar na planta e também no xaxim depois do período de molho.

* Passadas as 24 horas, pegue a tesoura e faça um talho no xaxim, neste espaço, coloque a orquídea e use a fita ou barbante para amarrar bem forte. É importante que essa fita não passe sobre as gemas.

* Coloque o xaxim com a planta dentro do saco plástico, feche com a fita, certifique-se que o saco ficou muito bem fechado. Em seguida, escolha um lugar que tenha iluminação do sol indireta e deixe o saco pendurado neste ponto.

* Deixe passar pelo menos 3 meses para retirar a planta de dentro do saco plástico e depois é só plantá-la normalmente. Atenção: ela não deverá ser retirada do xaxim. Use e coloque mais substrato.

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Curiosidades sobre as Orquídeas
No mundo existem uma família de 35 mil espécies de orquídeas. E que é impossível dizer quantas espécies existem. Pois é, são informações verdadeiras. Alguns países, como a Colômbia, por exemplo, possuem muitas espécies, neste caso, 3.500.

Outra curiosidade é sobre o nome que foi usado pelo botânico Teofrasto de (372-287 a.C.) para nomear as orquídeas. Ele considerou os bulbos da planta para dar-lhes um nome.

Aliás, na Grécia Antiga a orquídea tinha uma conotação sexual.  Os homens acreditavam que digerir grandes tubérculos garantiria a eles filhos homens. E se as mulheres desejassem filhas deveriam fazer o contrário, ingerir os menores de todos.

Alguns nomes daquela época dados para as orquídeas ainda são usados até hoje, como por exemplo, testículos loucos, na região do Mediterrâneo na Europa. Faz uma referência a sua semelhança com o órgão do homem.

Fora todos esses nomes exóticos, as orquídeas desde sempre despertaram o fascínio do homem, especialmente a beleza das flores que brotavam da planta.

Outro detalhe que já encantavam os biólogos da Antiguidade era a variação de formas e cores. As orquídeas podem partir de um centímetro e chegar até 30.

Sem falar na variedade das maneiras que elas aparecem e crescem: elas podem viver sobre um outro vegetal, as chamadas epífitas; elas podem ser semi-aquáticas; as que aparecem nos rochedos, as que são cultivadas na terra e até mesmo embaixo da terra, espécie que, pode ser encontrada na Austrália.

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Como cultivar uma Orquídea para evitar que ela morra
O ditado “antes prevenir do que remediar” é muito usado popularmente e podemos encaixá-lo no caso das orquídeas. O cuidado com elas para evitar que elas quase morram e seja necessário uma recuperação, deve ser iniciado no cultivo.

O substrato deve ser muito bem feito para garantir que elas cresçam forte. A boa drenagem e porosidade devem ser garantidas. Para obter essa necessidade é aconselhável usar nos substratos os seguintes componentes: casca de pinus, pó de carvão, fibra de coco, folhas velhas, areia de rio, piaçava moída, entre outros.

É necessário também observar que tipo de orquídea você tem uma muda em mãos. Elas possuem habitats diferentes e isso deve se respeitado para que elas cresçam da melhor maneira possível.
* As epífitas crescem em árvores agarradas aos troncos e é dali que elas retiram os nutrientes que precisam para sobreviver, mas não só, a fonte de energia principal é a umidade do ambiente.
* As terrestres crescem como as outras plantas e por isso devem ter a raiz forte de onde vem nutrientes e água.
* No caso das litófilas e as rupícolas o lugar preferido delas para crescer é sobre pedras. Elas conseguem pegar os nutrientes de restos de folhas e outros detritos.

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O clima também deve ser observado para não perder a sua Orquídea
As plantas têm as suas preferências de clima. No caso das orquídeas, elas ficam bem em um ambiente, cuja a temperatura fique entre 15 e 28ºC. Observando também a umidade do ar que deve ficar no máximo 80% e como mínimo 50%.

Por isso, com temperaturas superiores, proteja a sua planta e deixe sempre o chão do lugar onde elas estão úmido para ajudar.

As orquídeas não gostam de luz direta e nem sombra, o ideal é a luz indireta do sol.

Não se esqueça de quanto o adubo é importante. A cada 15 dias é necessário fazer a fertilização.

O ideal é usar o seguinte produto diluído na água: NPK 30-10-10.

Siga todas as indicações sobre as orquídeas e na dúvida consulte os profissionais. As plantas só sobrevivem se elas receberem os cuidados que são necessários para cada um individualmente.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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O Gênero Brassavola pertence à família Orchidaceae. Este gênero é feito a partir da aglomeração de espécies chamadas como epífitas, que podem ser também rupícolas, com crescimento subcespitoso ou cespitoso, pendente ou ascendente, surgindo desde o Sul do Brasil até o Caribe e América Central.

Descrição
Ainda que o gênero seja composto por poucas espécies, as mesmas são complicadas de serem identificadas. De acordo com algumas referências que podem ser consultadas, são declaradas aproximadamente vinte espécies válidas, sendo que muitas delas são consideradas por uns, e por outros são somente sinônimos.

As espécies do Brasil são separadas em três grupos distintos, e nelas há poucas exceções, e se assemelham bastante, sendo que as flores são quase todas iguais. As diferenças variacionais são tão mínimas, que até poderia ser tida como variação numa mesma espécie.

Certos critérios são usados em sua separação, como a observação de seu tamanho, sua morfologia vegetativa, quantidade de flores, e especialmente descobrir sua procedência.

Os taxonomistas, especialistas no assunto, não estão de acordo e não encontram uma classificação que seja totalmente confiável. Por isso, aqui reduzimos as espécies deixando mais aquelas mais prováveis e válidas, porém, muitas delas podem ser consideradas como sinônimos.

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Características
As plantas apresentam os pseudobulbos cilíndricos que podem até não ser avistados, já que sua folha única faz parte de um prolongamento arredondado e se confunde com o mesmo, esta se torna mais ou menos acuminada e longa, pendente ou ereta.

Na base de todas as folhas, se apresenta mais curta, com brotamento de inflorescência apresentando até mais de uma flor em tons de verde, creme ou branco, de labelo branco podendo apresentar ou não mancha esverdeada ou amarela próximo da base, se abrindo ao mesmo tempo, sendo que muitas delas apresentam perfume ao anoitecer, semelhante ao aroma de limão.

As flores possuem sépalas e pétalas bastante estreitas, falciformes ou lanceoladas, acuminadas, com rega aberta e em formato semelhante. Seu labelo tem destaque, sendo simples, amplo, pouco côncavo, naquelas espécies que apresentam as pontas acuminadas, ou as laterais serrilhadas.

A Brassavola nodosa é uma espécie de médio porte, com pequenos pseudobulbos, encimados por uma única folha semi cilíndrica e rígida, sulcada e apiculada aguda. Após o processo de maturação dos pseudobulbos e folhas, surgem hastes florais compostas por diversas flores de grande porte, singelas e belíssimas.

É uma espécie epífita de médio porte, por vezes litófila, que se desenvolve em habitats de muito baixa altitude, desde o nível do mar até aos 500 m.

Manifesta-se numa vasta área da América Central e América do Sul (México, Belize, Guatemala, El Salvador, Nicarágua, Honduras, Costa Rica, Venezuela, Colômbia, Brasil, Guiana, Suriname, Ilhas Caimão, Aruba, Curaçau e Guiana Francesa).

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Cultivo
Como não tolera água nas raízes por muito tempo, deve cultivar-se, preferencialmente, montada em placas de cortiça, em ambientes quentes o ano todo, com alguma sombra, mas boa luminosidade e alto grau de humidade.

Regar constantemente nas estações mais quentes e secas, reduzindo consideravelmente no Inverno. Aplicar fertilizante Akerne Rain Mix duas a três vezes por semana, sempre em doses de baixa concentração, desde o aparecimento dos novos pseudobulbos, até ao final do processo de maturação dos mesmos.

Maiores informações sobre a Brassavola nodosa
* Nome:
O nome do gênero foi dado em honra a Antonio Musa Brassavola;
* Aroma: Bastante intenso, iniciando ao cair da noite e se estendendo ao fim da madrugada;
* Polinização: Ocorre especialmente à noite;
* Forma de Cultivo: Essa planta tem preferência por ser montada primeiramente em placas de cortiça, toras menores de madeira, principalmente sendo corticeira. Também pode ser cultivada em vasos plásticos, espécie de cachepôs ou cestos de madeira. Não se adapta bem em vasos bem fechados de barro ou de plástico e, razão de sua forma vegetativa;
* Aspecto de Vegetação: Pseudo bulbos pequenos e agregados, folhas chamadas de teretes, com formato cilíndrico, conhecidas como rabo de rato, que originam numa haste floral de porte médio, bráctea leve.

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Outras Maneiras de Cultivo
Se adapta muito bem a ambientes com luz intensa, e especialmente arejados, contando com uma umidade boa vinda do ar. Suporta temperaturas variadas, indo dos 33 graus no calor, até os 10 durante o inverno, mas se as temperaturas foram menores que isso, durante um tempo curto, também se dá muito bem. Dentro desses padrões tende a ter flores abundantes.

Controle de Doenças e Pragas: Desde que tenha um cultivo adequado, tem-se mostrado bastante resistente às pragas normais que atacam todos os tipos de orquídea. Entretanto, pode vir a sofrer com os ataques de fungos e bactérias, contando com grande perda de suas folhas, inclusive levando à morte.

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A roseira trepadeira é uma família de roseiras híbridas, desenvolvidas especialmente, para cumprir com essa função, contendo flores mais bonitas e ainda galhos com maior flexibilidade.

Essa planta é como se fosse um arbusto escandente, já que não possui sustentação que permita fixar num suporte, para que a mesma tenha a aparência de trepadeira, é necessário que seja amarrada.

A Roseira trepadeira pertence à família das Rosaceae, perene e o país de origem é o Japão, e parte da região asiática.

Seu porte é ligeiramente grande, chegando a medir até 6 m de altura.

Quase sempre as flores dessa roseira apresentam um suave perfume, alcançando um tamanho piramidal, com diversas cores, dentre elas: amarela, branca, rosa e vermelha, despontando quase todo o ano, especialmente durante a primavera.

Ela apresenta um fino caule, flexível e longo e para se desenvolver precisa de bastante luminosidade solar.

Todas as roseiras preferem bastante umidade, entretanto, sem deixar que o solo fique encharcado. É importante que se regue entre duas e três vezes por semana, especialmente entre os meses mais quentes do ano e somente uma vez nos meses mãos frios.

A preferência do clima para essa roseira é frio e ameno. As podas devem ser feitas de formas anuais, leves e proporcionando a renovação.

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Formas de cultivo:
Essa planta gosta bastante de se desenvolver num solo areno-argiloso, que possua grande parte de matéria orgânica e ainda uma drenagem adequada, podendo suportar tranquilamente os ventos. Apesar disso é uma roseira bastante delicada, que pede um pouco mais de cuidado que outros tipos de plantas.

O melhor tipo de fertilização feita para essas roseiras é o uso de NPK, com a fórmula 06-12-06, colocando o produto em volta do caule, mas não diretamente nele.

O plantio delas é perfeito para serem colocadas em muros, paredes, cercas, pórticos, e pilares, entretanto, é necessário que se faça a amarração adequada.

A forma de se plantar a roseira é através de estaquia de galhos, especialmente durante o verão e a primavera.
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Maiores Informações
Qualquer pessoa que esteja habituada a lidar com roseiras sabe que a roseira trepadeira é bem mais resistente que as outras, tendo um perfeito desenvolvimento, se estiver num ambiente adequado. Elas resistem melhor ao ataque das pragas e precisam de quase nenhum monitoramento durante a fase de crescimento.

Além de regar normalmente, fazer uma pequena poda e acrescentar os fertilizantes corretos, os únicos trabalhos que se tem com essa planta, o que mais se fazer é sentar e apreciar a beleza e o perfume das flores durante a época de verão e primavera.

Esse tipo de roseira é bastante escolhido por aquelas pessoas que não têm grande experiência no cultivo, pois não requer uma criteriosa manutenção e cuidados, mas ainda assim é dotada de grande beleza.

Materiais que devem ser usados no cultivo
* 01 Vaso com tamanho aproximado de 40 cm de diâmetro;
* 01 Pacote de Cascalho para ser depositado no fundo do vaso;
* 01 Pacote de terra da o envasamento;
* 01 Muda de Roseira trepadeira;
* 01 Pacote de cobertura vegetal, mas não solta, em pedaços;
* 01 Pacote de Fertilizante com numeração 10-54-10;
* 01 Tesoura própria para se fazer a poda da roseira.

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Modo de trabalhar
* A primeira coisa a se fazer é por no vaso uma camada que possua aproximadamente 05 cm de cascalho, para que o mesmo cubra o fundo do recipiente. Até a metade do vaso, cubra com a terra de envasamento.

* Retire a roseira trepadeira do saco que a envolve e faça a separação cuidados da raiz principal e das raízes exteriores, para fazer com as mesmas cresçam com maior facilidade no solo;

* Force um buraco no meio do vaso e no lugar disponha a roseira, de forma que fique na mesma profundidade que estava no saco de muda. Cubra toda a volta com o restante da terra de envasamento e reforce ao redor da base da roseira usando a força das mãos;

* Depois que tiver plantado a muda, ponha água na nova roseira. Logo depois, coloque uma leve camada de cobertura vegetal de aproximadamente 2,5 cm sobre a terra de envasamento, mas tomando cuidado para que ela não chegue muito perto do caule da roseira. Deixe o vaso num lugar que bata sol direto durante mais ou menos seis horas e regularmente.

* Durante a época do crescimento é importante que se mantenha roseira podada, fazendo a remoção das flores mais velhas. Esse procedimento irá contribuir para um novo florescimento da roseira em toda sua fase de renovação.

* É importante que a rega seja feita todos os dias, para que a terra seja mantida úmida e envasada o suficiente.
*  Faça a fertilização da roseira sempre depois do surgimento das primeiras flores. Faça a mistura da água com o fertilizante, de acordo com as instruções trazidas na embalagem, tudo adequado com o diâmetro do vaso. Ponha a mistura ao redor da base da roseira, tomando cuidado para não colocar na folhagem. Faça essa fertilização ao menos uma vez durante o mês quando estiver em crescimento.

* Durante o período do inverno, ponha o vaso com a roseira num ambiente fechado, como uma garagem para que o mesmo seja protegido do frio. Essas roseiras que são cultivadas em vasos não se adaptam bem ao inverno, pois os vasos não protegem adequadamente as raízes das mais severas temperaturas.

* Caso queira proporcionar uma maior proteção à planta, deixe-a enrolada num serapilheira quando ficar em ambiente fechado.

* Sempre faça a poda da roseira entre o fim do inverno e o início da primavera, período em que a mesma se encontra em estado dormente. Remova aproximadamente um terço da planta, retirando os tocos até chegar ao broto. Remova pouco acima do broto e trace um corte voltado para o lado de fora, fazendo um ângulo com 45º.

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Existem diversas pessoas que gostam de cultivar plantas, seja como: um jardim, uma pequena horta para colher verduras e legumes ou uma planta ornamental. E as pessoas apreciam plantas que se encontram fortes, vigorosas e saudáveis, isto é, possuem folhas bonitas, verdes e vibrantes, apresentam caules e troncos plenos de força e vigor, uma grama verde, farta e bonita e etc.

No entanto, a ocorrência de doenças nas plantas é algo natural e comum, e mesmo sendo algo normal, as pragas e doenças são indesejáveis, e podem prejudicar o crescimento e o desenvolvimento das plantas.

Por isso, são necessários alguns cuidados para que seja evitados e controlados a ocorrência de pragas e doenças, de forma que as plantas se mantenham sempre bonitos, fortes, vigorosas e saudáveis.

De uma maneira geral, deve ser evitada a monocultura, pois as pestes adoram essa situação, por isso é interessante que exista uma variedade no cultivo das espécies vegetais, pois isso ajuda o solo a trabalhar de forma diferente, por isso é interessante fazer uma mistura de espécies.

Outras condições interessantes para evitar o surgimento de pragas e doenças é que as plantas se mantenham adubadas, o solo ligeiramente úmido, os galhos, as folhas e flores velhas sejam podadas.

E importante evitar o plantio de muitas espécies vegetais em um local, pois dessa maneira existe grande competição pela água e pelos nutrientes, o que enfraquece as espécies vegetais.

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Segue abaixo dicas para evitar o surgimento de doenças e pragas em suas plantas.

Dicas para evitar doenças
Segue abaixo algumas dicas para evitar o surgimento de doenças entre as plantas que você cultiva em sua residência (jardim, horta ou plantas ornamentais):
* Procure cultivar espécies vegetais que apresentem maior resistência;

* Quando aparecer o sinal de algum tipo de doença, aja com velocidade para que a mesma não se alastre. Para isso, é necessário verificar constantemente o local onde as plantas são cultivadas e sempre que tiver folhas, flores, frutos e plantas com algum tipo de infecção, estas devem ser removidas;

* Faça a retirada das folhas amareladas e dos frutos caídos para não virarem locais onde as doenças venham a se manifestar e se alastrar pelo restante da planta;

* Não faça o plantio de mudas de espécies vegetais que se encontrem doentes. Para a propagação das plantas, faça uso de espécies vegetais saudáveis;

* Após o uso das ferramentas, faça a limpeza e desinfete as mesmas terem sido usadas ou antes de ir realizar a poda de outra planta;

* As ferramentas utilizadas para a poda devem ser mantidas sempre afiadas, pois os cortes realizados por ferramentas cegas podem infectar as plantas;

* Em caso de cultivo de árvores frutíferas, faça a aplicação de um fungicida que seja fabricado a base de limão ou cobre, isto ajuda a controlar o surgimento dos esporos na época do inverno;

* Não converta em material orgânico: ervas daninhas; folhas e flores de plantas doentes. Pode acontecer da composição orgânica não ter força (calor) para matar a parte doente e acabar infectando as plantas saudáveis. Por isso, após a retirada desse tipo de material coloque em saco e jogue no lixo;

* Para realizar a melhoria da circulação do ar, você deve podar o centro das suas plantas, isso ajuda a diminuir o acumulo de sujeiras, e portanto a possibilidade do surgimento de doenças;

* Para diminuir a possibilidade de ocorrer doenças, de vírus e insetos que possam ter seu surgimento proveniente do solo, é interessante evitar o cultivo de espécies vegetais da mesma família de maneira consecutiva;

* Mantenha os insetos que transmitem doenças sob controle;

* No outono, faça a verificação dos troncos das arvores, pois nesse período os fungos crescem mais e com maior velocidade. A existência de fungos no tronco de uma arvore pode ser um sinal de que a planta está podre por dentro, e precise ser arrancada por completo;

* Tome cuidado coma irrigação das plantas, pois em caso de encharcamentos pode haver danos (apodrecimento) das raízes e por consequência a planta fica mais frágil e pode vir a morrer;

* Não estacione carros sobre as raízes das plantas;

* Não faça uso de herbicidas para grama em locais próximos as raízes das plantas;

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Dicas para combater as pragas
A forma mais indicada para manter as suas plantas livres das pragas é que elas sejam espécies vegetais saudáveis, e para obter plantas com saúde é necessário conhecer as necessidades particulares de cada tipo de planta cultivada.

O surgimento de pragas é normal em uma plantação, e a presença delas não indicam que exista algum problema. A questão é quando existe uma quantidade excessiva dessas pragas nas plantas.

Normalmente, quando existe uma quantidade excessiva de pragas, é pelo fato da espécie vegetal não está sendo cultivada dentro de suas condições ideais (luminosidade, temperatura, solo, umidade e etc.), além de estar sofrendo de outras questões: irrigação, floração, frutificação e etc. Todas essas questões podem enfraquecer a planta, o que pode deixá-la fragilizada e suscetível ao ataque das pragas.

Por isso, sempre que for detectado algum ataque de pragas as plantas que você cultiva, procure fazer a eliminação das mesmas e depois procure recuperar a saúde da espécie vegetal atacada.

Abaixo segue algumas informações sobre as principais pragas que podem vir a atacar as plantas

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Formigas Cortadeiras
São insetos oriundos das regiões tropicais do planeta. Elas pegam folhas para cultivar os fungos dos quais elas se alimentam.

Para eliminar esse tipo de formiga, basta fazer uso de Mirex (10 gramas são suficientes) para que essas pragas sejam eliminadas e não perturbem pelo menos até a próxima primavera.

pulgões

Pulgões
Os pulgões se caracterizam por serem insetos sugadores e cores diversas e que possuem tamanho variado e grande capacidade de multiplicação.

Os pulgões podem causar grandes prejuízos as plantações, pois muitos deles são bem pequenos e as pessoas só conseguem notar o ataque da praga, quando a planta já se encontra muito fraca.

Os pulgões de uma maneira geral são de cor verde fluorescente e costuma atacar os brotos e os botões de flores. Para combater esta praga, pode ser utilizada a calda de fumo que é amplamente vendida em lojas especializadas.

Para identificar o ataque de pulgões a uma planta, basta verificar se existem formigas andando pela planta, pois estas se alimentam de uma substancia produzida pelos pulgões.

Entre os predadores naturais dos pulgões estão as joaninhas.

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Cochonilhas
As cochonilhas são pequenos insetos parasitas que costumam se instalar no caule das espécies vegetais para sugar a seiva (glicose da planta). Algumas vezes elas se instalam nas raízes o que torna muito difícil o detectar do problema.

Podemos encontrar as cochonilhas nas flores, nas folhas e nos frutos também.

Para realizar o combate desta praga pode ser usado a calda de fumo. Para identificar a existência de cochonilhas, basta verificar se existem formigas passeando pela planta.

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Oídio
O oídio é uma praga causada por fungos. Se caracteriza por ser um pó branco e pegajoso que fica sob as folhas das plantas.

É indicado para o combate dessa praga o uso do enxofre (precisa ser adquirido em lojas especializadas) e o leite de vaca cru.

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Fungos
Devem ser tomados cuidados com as regas, pois o excesso de água facilita o surgimento de fungos que podem vir a fragilizar a saúde das plantas.

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