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luzsolar

Nunca se esqueça de que ao cultivar uma planta você está lidando com um ser vivo que, para sobreviver precisará de alguns cuidados básicos, como os nutrientes, a água e a iluminação.

Mas é da luz solar que vamos falar agora, uma vez que é de extrema importância para sobrevivência das plantas.

Sem a luz do sol não é possível que uma planta consiga crescer saudável, essa é uma regra básica para qualquer espécie. É claro que tem as que gostam mais de luz solar e as que gostam menos, mas todas precisam.

As plantas precisam de sol de maneira diferente uma das outras
Para algumas espécies basta a luz indireta e pronto, elas estão satisfeitas, enquanto outras, precisam ficar horas e mais horas sob o sol.

A explicação é muito simples, algumas reações e processos que passam as plantas só são possíveis com a ajuda da energia do sol, o mais importante deles, a fotossíntese.

Sobre o tempo que uma planta precisa ficar exposta ao sol varia de uma espécie para a outra, estamos falando da intensidade da luz que será necessária.

Por exemplo, as plantas suculentas e os cactos, precisam ficar sob o sol, no mínimo 5 horas diárias. O que para algumas outras plantas significaria morte na certa.

Outro detalhe importante é em relação a direção que as plantas crescem. Para se ter uma idéia da importância da luz solar, elas crescem em direção a fonte de iluminação.

Por isso, caso se faça o cultivo em vaso, para o crescimento ser uniforme, ele deverá ser girado de vez em quando, mudando a posição que está voltada para o sol.

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Veja a importância da luz solar para as plantas
1 – A função da luz solar para as plantas
Graças a energia do sol que é absorvida pelas folhas das plantas através da clorofila é que elas conseguem realizar o processo de fotossíntese.

Quando as plantas estão no escuro, esse processo é completamente interrompido, na luz fraca é mais lento e com a ótima iluminação acontece mais rápido. A fotossíntese é essencial para o crescimento da planta.

2 – O cronograma das plantas
Quando uma planta é retirada da fonte de luz ela não irá morrer imediatamente. Elas conseguem viver durante um período na escuridão, assim como algumas espécies, suportam lugares cujos dias são mais curtos no inverno e a quantidade de luz infinitamente inferior.

Isso porque a planta armazena a sua fonte de alimento de glicose e amido que é criada pela fotossíntese e a utiliza quando está sob a escuridão.

Porém, algumas plantas “adormecem” durante o período em que os dias são mais curtos, no inverno intenso e por isso, os alimentos que elas armazenaram duram mais tempo.

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3 – Crescimento
Se a planta for sujeira a um longo período na escuridão, ela terá o seu crescimento interrompido. O mesmo vai acontecer quando ela estiver em um solo com muita água e rico em nutrientes, pois, as reservas de amido e glicose se esgotarão.

Apesar de muito importantes para o processo de fotossíntese, os nutrientes que estão no solo, água, dióxido de carbono, não servem para mantê-la sem a ajuda da luz do sol. Pois, só com os raios solares é que acontecem as reações químicas necessárias para fornecer as plantas a energia essencial para o crescimento.

4 – A morte consequência da falta da luz solar
A consequência da falta de luz solar para a planta é uma só, a morte. Primeiro ela murcha e depois morre. A respiração aeróbica acaba parando por falta da alimentação que é oferecida pela fotossíntese. Aliás, é graças a esse processo que a as células da planta se mantêm vivas.

O tempo que a planta vai levar para morrer sem a luz solar varia de acordo com cada espécie. Algumas sobrevivem mais e outras menos.

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Tipo de luz solar que as plantas podem preferir
Você já sabe da importância da fotossíntese para o crescimento das plantas e que o processo só se dá com a luz solar. Mas, também sabe que nem toda planta exige muitas horas sob sol.

Na verdade, o tempo e a forma como é a iluminação varia de uma espécie para a outra.

Então, veja, a luz solar para cada tipo de planta.
1 – Intensa e direta

Podemos citar os cactos como o principal exemplo de plantas que gostam de muita luz solar, que tem que ser direta e intensa e muitas horas por dia. Justamente por isso, que esse tipo de planta se adapta bem a climas secos, como no deserto, por exemplo.

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Podemos citar ainda como exemplos: escovinha, amarílis, dália e boca-de-leão. As folhas são macias e as flores também e precisam receber muita luz solar, no mínimo, 6 horas a cada dia. O mesmo é exigido pelas ervas frutíferas.

2 – Média
Quando falamos em luz solar média, estamos falando em “meia sombra”, termo muito usado para falar das necessidades da planta. Podemos citar como exemplos de espécies que gostam desse ambiente: lírio, campainha, beijos-de-frade, begônia, flor-de-maio, maria-sem-vergonha, entre outras.

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Neste caso, os raios solares devem ser intensos, porém, as plantas não recebem a luz diretamente, e sim, indiretamente. Essas plantas precisam dessa luz do sol indireta por pelo menos 3 horas ao dia.

3 – Indireta e fraca
Podemos citar como exemplos de plantas que gostam de receber esse tipo de iluminação: fitônia, chifre-de-veado e antúrio. O pouco de luz que elas recebem, sabem aproveitar muito bem, por isso, não é necessário deixá-las muitas horas sob o sol. Se tiver um ambiente com menos claridade, elas se adaptam bem.

Podemos acrescentar aos exemplos: violeta-africana, aspargo e árvore-da-felicidade.

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4 – Sombra
Algumas plantas preferem a sombra, como é o caso das avencas, das samambaias e da renda portuguesa. Por isso, são boas escolhas para quem pretende ter plantas dentro de casa.

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O que não quer dizer que elas não precisam da luz solar, pelo contrário, elas deverão ser levadas ao sol fraco de vez em quando. Pois não existe uma única planta que sobreviva na escuridão.

Normalmente, as plantas que gostam de sombra são aquelas que possuem uma folhagem brilhosa, abundante e que dura tanto tempo.

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OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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A flora é fauna brasileira é uma das mais ricas de todo o mundo. Por morarmos em um país tropical e termos em nosso território grande parte da Floresta Amazônica, abrigamos uma enormidade de seres, muitos deles ainda nem catalogados cientificamente.

Temos algumas espécies que são nativas e abundantes na Amazônia e outra que tomaram o solo brasileiro como sua casa, dentre outras que são originárias de nosso país está a Érica, também conhecida como Cufeia ou ainda Falsa Érica.

As Éricas pertencem à família Lythraceae, e como já foi dito têm origem brasileira e que são também chamadas de Falsa Érica ou. Esta planta duradoura herbácea tem um bonito porte, sempre dá muitas flores e seu tamanho pode chegar até os 30 cm de altura.

As folhas possuem a forma de lanças pequenas, são permanentes e verdes. Além disso, a planta ainda apresenta flores pequenas que surgem em todas as épocas do ano, e, quase sempre possuem cor branca ou lilás e por misturar as cores, passa a impressão de as mesmas possuem tonalidade rosa claro.

É um excelente flor para se ter em casa, pois está sempre floria e traz uma maior alegria ao ambiente, mantendo-o sempre festivo por causa de suas flores.

Em razão do tamanho, ela é perfeita para ser plantados em bordaduras, jardineiras, canteiros, nas lindas floreiras e até mesmo entre as pedras do jardim. Mas para que floresçam com saúde é importante que o solo seja fértil, tenha uma drenagem adequada, fazendo com que a terra esteja sempre molhadinha e uma boa adubação, o que pode ser alcançado com a adição de matéria orgânica.

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Clima
As Éricas se adaptam muito melhor nos climas quentes, o local ideal para colocar as mesmas é na luz direta do sol, ou no máximo a meia sombra. Senão correm o risco de murchar e morrer por falta de calor.

Plantio
Estas plantas não precisam de um cuidado específico, por isso, qualquer um pode tê-las em casa, porém, há algumas coisas que precisam ser esclarecidas, como por exemplo: elas não suportam o frio rigoroso, precisam de rega regular e não gostam de poda, se podá-las pode ser que não aguentem.

Para plantá-las há duas formas, através de estacas com mudas já prontas ou por meio de sementes, sendo que seu ponto máximo de floração acontece no litoral da região sudeste.

Há determinadas plantas que pertencem ao gênero Cuphea ou Cufeia que são chamadas de “sete sangrias”, fazendo menção de que o tratamento dispensado a estas plantas fosse semelhante àquele usado em tempos idos.

Atém mesmo a espécie Cufeia balsamona é utilizada no tratamento de disinterias e febres, em decorrência de sua enorme produção de ácido graxo saturado que, combinado com outras substâncias se torna um lubrificante plastificante e sintético.

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Onde encontrar
As Éricas podem ser adquiridas em qualquer floricultura e ainda àquelas que fazem a venda online ou ainda em lojas de sementes, jardinagem ou em estacas.

Ela também é bastante usada pelas pessoas que praticam a arte do bonsai, já que possui pequenas flores de maneira natural, sem que seja necessária sua modificação.

Curiosidades sobre as Éricas
Atualmente há aproximadamente 700 espécies deste gênero, sendo que grande parte delas são originárias da África do Sul, recebendo o nome de Cape Heaths. As demais, maios ou menos 70 espécies são oriundas das demais partes de África, bem como da Europa e ainda do Mediterrâneo.

Entre elas estão:

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Erica arboreaUrze: Um arbusto que chega a medir 3m, oriundo da zona mediterrânea seguindo até mais ou menos as montanhas tropicais da África. Comumente suas raízes são usadas na fabricação de cachimbo.

Suas folhas são verticiladas, tem flores cheirosas e brancas, e parte delas são usadas na indústria de perfumaria. Também e conhecida por queiroga, estorga, torgo, torga, ou urze-branca.

Erica ciliaris

Erica ciliaris, Queiró: É um subarbusto que mede aproximadamente 80 cm, sendo originário da Europa Ocidental, tem folhas verticiladas, flor vermelho púrpura, que são dispostas em cachos espiciformes e são conhecidas como carapaça.

Érica cinerea

Érica cinerea: Arbusto com medida de 60 cm, vindo da Europa, possui folhas lineares, ramos cinzentos, flor vermelho-violeta.

Érica lusitanica,

Érica lusitanica, Torga: Planta bastante ramificada, com medida aproximada de 0,30 m, que possui forma arredondada.

Características comuns das Éricas brasileiras
* Possuem folhas sempre verdes, pequenas e estreitas As flores têm formato campanulado, com pétalas livres, de tamanho pequeno e coloração branca, lilás e rosa.

* Ela pode ser plantada em qualquer região do país, menos naquelas que possuem um clima frio demais durante muito tempo, pois elas não gostam de climas frios.

Forma de plantio da Falsa Érica
Elas gostam de lugar bem ensolarado e cujo solo seja pleno de matéria orgânica, e possua drenagem boa.

Para começar, é preciso fazer a preparação do solo, revolvendo o mesmo e adicionando de composto orgânico com esterco animal e folhas, tudo já bem decomposto.

Se, por acaso, o solo do canteiro possuir consistência pesada, argilosa, e com problemas no escoamento da água, coloque ainda um pouco de areia. O espaço entre as plantas deve ser de mais ou menos 0,20m.

Para conseguir as mudas para o plantio, pode catar as sementes e depois semear as mesmas em bandejas próprias ou em caixotes para sementeiras, que contenham substrato de terra e areia.

É importante que o substrato se mantenha sempre bem úmido e o recipiente fique à sombra Depois do surgimento das mudas é necessário passa-las para vasinhos ou sacos quando alcançarem o tamanho menor que 10 cm.

É melhor usar saco plástico para que a umidade seja mantida e as raízes cresçam com maior força e durabilidade.

A melhor época do ano para se fazer a muda ou plantio é durante o fim do inverno, para o clima mais quente, exceto no inverno, se não for durante esse período em qualquer tempo.

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Uso no paisagismo e decoração
A Érica é bastante ornamental e possui vários usos no paisagismo e na decoração. Seu uso em jardineiras e canteiros, juntamente com outras plantas pode ser usado se obtendo grande sucesso, já que está sempre linda e florida.

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Bonsai significa: arte criada em bandeja: Bon = Bandeja, Sai = árvore. O cultivo de Bonsai teve início no ano de 700 a.C, no Império Chinês, onde apenas a elite da sociedade praticava a  técnica.

Bonsai é uma arte milenar e os estilos, técnicas, manuseio e conservação das plantas deve ser respeitado e reverenciado por todo praticante desta maravilhosa arte.

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1 – Escolha do vaso
A importância de selecionar o vaso certo para plantar o seu bonsai é muitas vezes subestimada. O vaso (bem como as adições, como musgos, samambaias, pedras, estatuetas) são elementos importantes da composição, e devem ser escolhidos cuidadosamente para exibir a árvore.

As árvores que estão sendo estilizadas devem ser colocadas em recipientes maiores, proporcionando às raízes espaço suficiente para que se desenvolvam ajudando a árvore a lidar com as técnicas aplicadas.

As árvores mais velhas, que passam apenas pela poda de manutenção, possuem um sistema radicular mais compacto e podem ser plantadas em vasos menores, as considerações estéticas do vaso (vasos de cerâmica brasileira, chinesa ou japonesa, plástico ou cimento), são mais importantes neste caso.

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2 – Drenagem do vaso
Como os vasos no plantio das árvores são baixos, o sistema de drenagem deve ser simples. O ideal é utilizar um pedaço de manta Bidim ou sombrite apenas para tampar o buraco do vaso.

Deve-se passar um arame de cobre (não sofre oxidações) pelos buracos do vaso, pela tela e prender no sistema radicular da planta para que ela fique firme.

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3 – Substrato ideal de plantio
Substrato é um produto utilizado apenas para substituir a terra. Como o bonsai passa por constantes podas radiculares durante o seu desenvolvimento, o ideal é que, o substrato garanta boa aeração, drenagem e desenvolvimento radicular.

Esse substrato deve possuir ½ camada de pedriscos com uma granulometria abaixo de 4 mm para impedir a compactação do solo.

Deve-se utilizar na mistura do substrato, um condicionador de solo, que possua em sua composição turfa (mesma granulometria aos pedriscos), esterco e nutrientes minerais (fósforo, cálcio, magnésio, potássio, etc.), para dar uma melhor condição ao crescimento das plantas.

O substrato deve ser aplicado após a tela de drenagem deixando o arame exposto para amarração do torrão da planta.

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4 – Escolha da planta
As plantas que irão compor o bonsai podem ser aquelas esquecidas nas floras e viveiros de plantas ornamentais. O ideal é que sejam plantas velhas, tenha musgos e líquens em seus galhos, caules grossos, galhos tortos e que possam ser utilizadas em podas de estilização ou de manutenção.

Podem ser frutíferas, floríferas ou folhagens. O ideal é que possuam lignina (tecido grosso característico de árvores e arvoretas) em seu caule. Os pinheiros, ciprestes e juníperos são as plantas mais difundidas nesta arte.

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5 – Preparo da muda para o plantio
A planta escolhida deve ser retirada do saco plástico, o torrão deve ser esfarelado, deixando as raízes nuas. As raízes devem ser lavadas tomando o máximo de cuidado com elas.

Deve ser feito uma poda nas raízes. Antes da poda, a tesoura deve ser esterilizada em fogo brando. Na poda, deve-se retirar a raiz mais grossa, aplicar canela em pó (a mesma utilizada no arroz doce) para a cicatrização do corte as raízes mais finas devem ser cortadas a 10 cm da base da planta.

Não é necessário o uso da canela nas raízes mais finas. O arame deve ser amarrado no sistema radicular para que a planta fique bem firme. Após a amarração, deve-se completar o restante do vaso com o substrato e pressionar com as mãos para firmá-lo ao vaso.

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6 – Condições ideais de cultivo
O bonsai é uma árvore conduzida em vaso pequeno, devido às constantes podas, seu crescimento é lento e tamanho reduzido. No entanto, se for plantada no solo, volta ao crescimento, atingindo a altura normal da espécie. Assim, como qualquer planta necessita de luz, água e proteção aos ventos para crescer de forma saudável.

Deve-se evitar que o bonsai receba o sol dos horários mais quentes do dia, o ideal é utilizar um sombrite com 50% de luminosidade. Como qualquer planta, a água é essencial ao crescimento das plantas.

Plantas com excesso de água acarretam a mela do sistema radicular e a sua falta, maior susceptibilidade ao ataque de pragas e desidratação severa da planta. O ideal é que seja feito a rega 1 vez a cada 2 dias ou quando notar que o solo está seco. A água deve escorrer pelo fundo do vaso.

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7 – Estilos de bonsai
O principal objetivo dos estilos de bonsai é é representar nas pequenas árvores toda a realidade da natureza, condições climáticas, solo, neve, ventos, etc. Existe um número infindável de desenhos de árvores na natureza que podem ser imitados.

Seria inviável ou impossível dar nomes a todas estas variações. Sendo assim, os japoneses, de forma bastante criteriosa, definiram alguns estilos que representam a quase maiorias destas formas naturais.

São eles: Hokidachi (vassoura), Chokkan (forma vertical), Fukinagashi (varrido pelo vento), Bunjingi (verde no topo), Kengai (cascata), Han-kengai (Semi cascata), Sokan (tronco duplo na mesma base), Kabudachi (multi tronco na mesma base), Yose-ue (floresta, várias árvores crescendo em harmonia), Sekijoju (raízes nas rochas), Sharimiki (tronco morto), entre outros.

Porém, ao longo dos anos, muitos estilos para classificar árvores de bonsai têm avançado, refletindo circunstâncias muito semelhantes às encontradas na natureza. Estes estilos são abertos à interpretação e criatividade pessoal, o que significa que as árvores não precisam necessariamente obedecer a nenhuma forma.

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8 – Poda da planta
Para o sucesso no cultivo do bonsai, é necessário fazer 3 tipos de poda: poda de manutenção (para manter o formato do bonsai), poda de estilização (para dar um estilo ao bonsai) e poda de raiz (para transo transplante no vaso e engrossamento).

A poda de manutenção é mais simples, retiram-se apenas folhas e galhos mais finos. A poda de estilização é mais trabalhosa, pois se cria a forma ou estilo do bonsai, geralmente, é feita em galhos mais grossos, podendo até, descascar o tronco se o estilo escolhido for o Sharimiki.

A poda de raiz também é conceituada drástica, pois o risco da planta não sobreviver é alto. Porém, a prática leva à perfeição, e para se tornar um bom bonsaísta, é importante trabalhar as podas.

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9 – Aramação
A aramação é um processo importante para dar forma ao bonsai. É através da aramação que é possível conduzir um galho no formato ou estilo que se quer criar para o bonsai.

Porém, para se ter sucesso neste processo, é importante que o galho seja protegido com plástico, borracha (câmara de pneu de bicicleta) ou fibra de bananeira, pois caso contrário, corre-se o risco do arame estrangular os galhos da planta.

A seiva é conduzida por toda a planta através das raízes, caule e galhos, como a aramação é feita de forma firme, para conduzir um galho e o mesmo fica durante muito tempo com o arame, o risco de impedir a passagem da seiva é alto.

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10 – Nutrição vegetal
O ideal para o desenvolvimento do bonsai é utilizar adubos foliares que, após a aplicação nas folhas, escorram para o solo e possam ser absorvidos pelas raízes. A adubação deve ser com produtos completos na sua formulação, não apenas o NPK, mas macronutrientes secundários (magnésio e enxofre) e micronutrientes (boro, cobre, cobalto, ferro, manganês, molibdênio e zinco), para garantir o maior desenvolvimento das plantas.

Com o uso de um condicionador de solo no substrato, o fornecimento de nutrientes para as raízes já é suficiente, não tendo a necessidade de se utilizar produtos granulados no vaso. Pelo bonsai ser conduzido em vasos pequenos e com pouco solo, o uso de produtos granulados (NPK) aumenta o risco de queima radicular e danos severos à planta.

É importante que a adubação foliar seja feita após a poda radicular com um produto direcionado ao enraizamento das plantas e durante os processos de crescimento da planta (época de crescimento: primavera e verão, florescimento e frutificação) com um produto que possua maior teor de Nitrogênio na sua formulação.

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11 – Controle de Pragas
O bonsai, assim como todas as plantas, estão susceptíveis ao ataque de pragas e doenças. Estes danos podem ocorrer toda vez que a planta estiver em condições de stress, seja hídrico (falta ou excesso de água), luz (sombra ou excesso de sol) ou metabólico (falta ou excesso de nutrientes).

Pela grande atenção que é dada ao bonsai, estes fatores podem ser facilmente contornados se buscarmos no mercado produtos orgânicos e de fácil aplicação.

Para doenças, a simples poda de manutenção, esterilização da tesoura e aplicação de canela em pó (condimento – cicatrizante natural) no galho cortado e sulfato de cobre (fertilizante) nas folhas, são suficientes para o controle.

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12 – Crescimento de musgos
Além do vaso e aspecto da árvore, há outros atributos importantes para melhorar a apresentação visual de uma árvore de bonsai. Cobrir a superfície do solo com musgo é um destes, uma prática muito comum, especialmente ao exibir árvores de bonsai em exposições.

Além da beleza estética, o musgo protege o solo da desidratação e de aves tentando cavar o solo à procura de insetos. Existem 2 técnicas para plantar musgos no vaso de bonsai. A primeira é a coleta do musgo na natureza e plantio direto no vaso, esse musgo deve estar crescendo nas mesmas condições ambientais (claridade) que o bonsai está.

Basta raspar o solo com uma espátula e replantar o musgo no solo do vaso. É importante que o solo do vaso esteja úmido para que o musgo não desidrate. A segunda técnica é colher o musgo quando ele está com a coloração marrom, bater no liquidificador e espalhar o pó sobre o solo do bonsai.

É importante mantê-lo úmido, com pulverizações diárias e, em poucas semanas, o musgo irá germinar.

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cactosianinha

O cacto-sianinha é uma planta originária do México, que pertence a família Cactaceae. O ambiente perfeito para esse tipo de cacto é nas florestas tropicais e chuvosas, onde crescem de forma epífita entre as cascas das árvores, suas folhas ficam dependuradas.

Os ramos do cacto-sianinha são achatados com lóbulos que se intercalam, por isso, os nomes populares de cacto-sianinha e também cacto-zig-zag. Ramos esses, que não superam a medida de 60 cm, onde se concentram alguns pequenos espinhos.

Para os pesquisadores, os ramos do cacto-sianinha, possuem uma forma particular que é o resultado de um processo de transição pelo qual passou de deserto para floresta. Fazendo que o novo ambiente a umidade não fosse mais tão simples e que a luz do sol chegasse com “dificuldade” impedida pela copa das árvores. Foi então, que o cacto desenvolveu o caule delgado e amplo para que conseguisse armazenar água e captar a luz dos raios solares.

Cultivo
O cacto-sianinha possui uma estrutura fragmentada e fina e isso serve para que as folhas se desenvolvam. As raízes são lançadas dos ramos, adventícias, e graças a isso elas podem se fixarem nas árvores, até mesmo em pontos mais alto para captar o máximo de luz solar possível.

As flores do cacto-sianinha são grandes e por isso, se tornam uma bela atração da planta, o tamanho delas pode variar entre 10 a 15 cm, possuem pétalas na cor creme, porém, são vermelhas nas partes mais externas.

cacto-sianinha

O horário de florescimento é uma outra particularidade dessa espécie, as flores costumam abrir ao entardecer, porém, só chegam na sua plenitude junto com o cair da noite.

A noite, é o momento do dia que os insetos noturnos e os morcegos exercem a função de polinizadores. Porém, não se sabe ainda muito sobre a polinização do cacto-sianinha.

Um detalhe que vale destacar é o quanto são perfumadas as flores do cacto-sianinha. Porém, para sentir esse odor é necessário aguardar que a noite chegue, pois durante o dia, ela está fechada novamente e não se sente mais o perfume.

Como é uma planta com hábitos noturnos e que duram um breve período, o cacto-sianinha acaba sendo pouco conhecido pelas pessoas, até mesmo pelos amantes das flores.

Outro ponto que faz com que ela não seja tão popular é a dificuldade no florescimento. Isso só acontece quando a planta está em um lugar que oferece exatamente aquilo que ela encontra no seu habitat natural.

No Brasil, por exemplo, as flores quando aparecem, acontece somente no mês de novembro. Em geral, o cacto-sianinha gosta de claridade, tolera o sol direto somente se for de manhã e suporta a meia sombra.

É uma planta que tem um lindo visual para qualquer paisagem e também pode ser plantada em vasos ou cestas, porém, precisa ter uma ótima drenagem, pois não suporta a umidade em excesso. Como é uma planta pendente, deve obrigatoriamente estar pendurada, mesmo quando em vasos.

As suas raízes são aéreas e isso faz com que ela vá se agarrando e com isso “aumentado” a planta. Por isso, é uma planta que combina muito com o plantio perto de árvores recantos, muros e pedras. Na parte externa é melhor colocá-la diretamente no solo.

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Propagação
As folhas devem ser cortadas na lateral do caule. É importante tomar cuidado caso seja feito o arranquio para não necrosar o caule da planta. O ferimento no caule é uma porta aberta para entrada de doenças e também para a desidratação da planta matriz.

Se houver um ferimento no caule, deve-se pulverizar o lugar com canela em pó para que seja feita a cicatrização do lugar lesionado. As raízes podem ser formadas pelas bordas e corte da folha.

O plantio das folhas na areia deve ser feito de forma simples. Deve-se fazer um buraco com um lápis, enfiar o caule da suculenta, apertar em volta para firmar e molhar a areia em seguida.

Leva-se em torno de 20 dias para as mudas estarem enraizadas e aptas para o plantio no vaso individual. Após esse prazo deve-se, molhar a areia ou com uma faca, afofar a areia ao redor da muda e puxar levemente para que ela saia com raízes.

Não é necessário lavar a areia que fica grudada no sistema radicular das mudas. Após a formação radicular, as mudas têm condições de absorver os nutrientes que compõe o condicionador de solo e crescer mais saudáveis e bonitas.

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Tratos culturais
Solo de crescimento
O solo ideal de cultivo deve possuir alguns fatores que auxiliem no crescimento do sistema radicular e foliar da planta para permitir uma boa produção de flores. É importante que haja matéria orgânica no solo de crescimento, pois possui boa capacidade de retenção de água.

Esta matéria orgânica pode vir em um produto como Condicionador de Solo “Classe A”, húmus de minhoca, esterco animal (importante estar curtido, esterilizado e peneirado) ou adubo orgânico.

Além disso, é importante ter uma boa fonte de cálcio (calcário ou casca de ovo moída), fósforo (superfosfato simples ou fosfato natural), potássio (cinzas de churrasqueira peneiradas) e, adubo NPK, formulação de plantio 04-14-08. Fontes de tortas vegetais (algodão, mamona, girassol, etc.) também são bem vindas desde que se tenha atenção à quantidade, pois costumam serem muito fortes e queimar as plantas. As fontes de fósforo garantem um bom crescimento e enraizamento do sistema radicular.

Plantio no vaso
Após a muda estar enraizada deve-se fazer o plantio no vaso individual para o desenvolvimento da mesma. O plantio é feito da mesma forma que qualquer planta. Deve-se colocar um drenante no fundo do vaso (brita, seixo, caco de telha, argila expandida, etc.), completar com o solo de crescimento até a borda, plantar a muda, apertar em volta para firmá-la, molhar e deixar em uma área sombreada até o crescimento e formação de novas folhas e brotos.

Após o inicio de brotação de novas folhas, deve-se iniciar a adubação foliar nas mesmas para acelerar o desenvolvimento da muda no vaso individual. É importante hidratar a planta pelo menos 1 vez a cada 7 dias.

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Adubação
O cacto-sianinha é uma planta que responde rápido quando nutrida de forma adequada. O uso de adubos orgânicos misturados ao solo de crescimento é benéfico ao sistema radicular e foliar. Para a adubação de manutenção, faça uma reposição nutricional utilizando um adubo mineral nas folhas.

Assim a reposição nutricional do adubo manterá o rebrote foliar sem perdas após o amadurecimento da planta. Se o solo for deficiente em micronutrientes, é necessário usar um adubo foliar completo que contenha estes nutrientes para evitar as deficiências na planta.

Controle de pragas e doenças
As pragas e doenças do cacto-sianinha geralmente surgem pela falha na nutrição ou irrigação adequada. O pulgão e cochonilhas apresentam seu momento mais agressivo em épocas de escassez hídrica, principalmente no inverno e podem chegar até os vasos pelo vento.

Outras pragas podem surgir, como, lesmas, caracóis e caramujos, devendo-se serem catadas manualmente. As lagartas são extremamente agressivas, devendo ser eliminadas rapidamente. Também é possível encontrar produtos orgânicos específicos para o controle de pragas, como lesmicidas, inseticidas e placas amarelas para atração de insetos voadores.

Uma doença muito agressiva é ocasionada pela bactéria Erwinia que causa a podridão negra. O aumento da contaminação da bactéria é diretamente proporcional ao excesso de umidade. Essa doença causa a podridão foliar que pode contaminar todo o vaso.

Tanto as folhas com pragas quanto com doenças devem ser retiradas do vaso assim que forem identificadas e descartadas no lixo.

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