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As orquídeas que pertencem ao gênero Tolumnia anteriormente faziam parte do grupo das Oncidium, entretanto, em razão do diferenciado tamanho de suas flores aliados a demais fatores passaram a ser designadas numa própria espécie.

As mesmas são originárias do Caribe e se desenvolvem em áreas mais úmidas. Caso seja tratada de maneira adequada, a Orquídea Tolumnia terá flores brilhantes e pequenas. Existem diversos meios de cultivá-las de forma adequada, já que essa espécie apresenta raízes bastante frágeis e finas.

Como cultivar adequadamente a orquídea Tolumnia
O uso da casca de árvore
A orquídea Tolumnia se desenvolve de maneira bem aceitável em cascas de árvore, especialmente na casca de pinheiro, sendo esta a mais usada para a função, já que não causa compressão quando encharcada molhada. Ela oferece a quantia mais acertada de água, bem como a circulação de ar mais correta para a flor.

Geralmente a casca de pinheiro é usada para servir como hospedagem de plantas e mudas em miniatura, como a orquídea Tolumnia. Entretanto, a mesma retira nitrogênio da orquídea, fazendo com que se já preciso o uso de um fertilizante com maior quantidade de nitrogênio.

Com o passar do tempo ela acaba diminuindo, quando isso acontece é preciso que seja replantada, e com certa frequência.

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O uso das pedras
As pedras são bastante usadas para uma vasta lista de finalidades, especialmente nas orquídeas, até porque não se corre o risco das mesmas apodrecerem.

A mais usada é a pedra-de-lava, que absorve a água sem encharcar demais a planta e, além disso, a mesma permite que haja uma segura circulação do ar.

Esse produto pode ser misturado a outras formas de cultivo e também com cascas para acrescentar minerais e modificar a textura. Não é aconselhável para ser usada em conjunto com água rica em minerais, já que pode trazer alimentação excessiva à Tolumnia.

Outras formas de cultivo
Outras maneiras podem ser usadas para o cultivo da orquídea Tolumnia, como por exemplo, o perlite, que é um produto vulcânico moído em pó ou em grãos pequenos que agrega muito bem com cascas médias ou finas e não afeta as frágeis raízes dessa espécie de orquídea.

Além dele também é possível usar o musgo-esfagno tanto como aditivo como sozinho. Ele atua muito bem na retenção de água, podendo ser usado seco ou fresco e dificulta a formação de fungos.

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Maiores considerações
A Tolumnia precisa passar pelo replantio sempre que surgirem as novas mudas e as mesmas cheguem ao tamanho compreendido entre 5 a 8 cm de altura. Ao proceder com o replantio, é necessário que se faça a remoção do meio de cultivo anterior e que se cortem as folhas, raízes, ou flores danificadas ou mortas.

Faça o plantio da orquídea aproximadamente em 1,5 cm sob o meio, que deve sempre ser mantido bem úmido até que as raízes novas apareçam.

Informações adicionais
Estas espécies de orquídeas são habitualmente chamadas como oncidium equitante. Suas folhas têm tamanho relativamente pequeno e não chegam a exceder as 8 polegadas no comprimento. As folhas ficam sempre em pares e se colocam uma sobre a outra, por isso, são denominadas de equitante.

Elas costumam florescer durante a época da primavera. A fácil adaptação nas mais variadas condições climáticas e o porte pequeno fazem dela uma planta bastante disputada.

É importante que se tenha cuidados acertados quanto a seu cultivo, como por exemplo, o de não cortar a haste após o encerramento da floração, pois ela pode apresentar uma segunda haste de flores.

O segredo do cultivo das Tolumnias é saber reconhecer seu habitat natural. E, como já foi dito, essas plantas têm origem caribenha e grande parte dessas espécies surgiu de formas hibridizadas e estão prontas para serem cultivadas em lugares de temperatura quente e moderada, se dando melhor em galhos quando expostas a luz brilhante, alta umidade, movimento de ar e gosta bastante de rega diária, porém, desde que a planta não fico encharcada por bastante tempo.

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Dicas importantes
Para cultivar adequadamente as Tolumnias o melhor é que seja feito em lugares com temperatura variando entre os 13ºC e os 30ºC, sendo que a umidade relativa fique entre os 50% e 70%.

Luminosidade: a luz de cultivo deve ser difusa e brilhante. Claro que se tiver um pouco de luminosidade as plantas irão crescer bem, porém, as flores não se apresentarão da mesma forma que num ambiente mais claro.

As regas: Este ponto pode ser considerado como o mais crítico da Tolumnias. As plantas precisam secar totalmente antes que se faça a outra rega. A secagem mais rápida vai depender bastante do ambiente, do substrato e do vaso.

A adubação:  a adubação é importante e deve ser feita logo depois da segunda ou até mesmo da terceira rega juntamente com a solução de concentração de maneira bem diluída contando com a metade daquela orientada pela empresa que fabrica o adubo.

Replantando: As vezes que são efetuadas as regas, bem como a seleção correta do substrato estão diretamente ligados. O foco da situação é conseguir conciliar a mistura apropriada que consista numa irrigação adequada com a secagem e a aeração acelerada das raízes.

O plantio pode ser feito em estacas, em placas, ou ainda em casca de árvores. Quando as mesmas são cultivadas em vasos o substrato que deve ser usado deve ser aquele mais poroso, para que aconteça a drenagem imediata da água.

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Quando é feito o plantio em vasos é recomendado o replantio de dois em dois anos, fazendo-se a retirada da parte do meio que já se encontrará em pleno declínio, e deve ser efetuada quando aparecerem os novos brotos, durante a primavera.

O comportamento da planta na natureza
Diretamente na natureza as orquídeas Tolumnia estão dispostas em finos galhos com arbustos ralos, apresentando algumas raízes soltas que ficam se balançando ao vento, da mesma forma que aquelas já são conhecidas.

As Tolumnia se desenvolvem melhor quando expostas a bastante luz do sol, e dispostas nas pontas dos galhos. Em determinadas espécies, as folhas dessa planta chegam a se tornar um pouco bronzeadas ou queimadas.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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A falenópsis é uma planta originária da Oceania, mais especificamente da Polinésia e pertencente à família Orchidaceae. Essa planta praticamente não apresenta caule, tem folhas bem largas nas quais encontram se a reserva de nutrientes.

As raízes da falenópsis são grossas, flexíveis e longas. Essa é uma planta monopodial e o crescimento dela é do tipo sucessivo. A floração se desenvolve em uma haste nascida do caule da falenópsis.

Melhor ambiente para o cultivo
O melhor ambiente para cultivar essa espécie de orquídea são os fechados, como os apartamentos por exemplo. É necessário que haja no mínimo uma circulação natural de ar e, em especial, uma boa luminosidade ambiente, ou seja, aquela que não é incide diretamente na planta.

É recomendado expor a planta ao sol indireto durante a manhã, das sete às nove horas e durante à tarde a partir das dezesseis horas.

A dica é plantar a falenópsis em vasos e deixar próximos a corredores bem iluminados ou janelas. Na natureza, as falenópsis desenvolvem se em baixas altitudes nos ambientes tropicais da Ásia, no qual a variação média da temperatura durante o dia é de 25 a 35º C e durante a noite a variação média da temperatura chega a ser de 18 a 25º C.

Essa variação da temperatura considera que a incidência da luz é amenizada pela copa das árvores. Essa é a característica que torna a falenópsis muito propicia para o cultivo tanto em ambiente fechados como em ambientes abertos, desde que sem a incidência direta da luz solar.

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Regas
Como a maior parte das orquidáceas, a falenópsis cresce muito bem com se houver uma boa umidade no local em que estiver e se o vaso no qual ela for plantada for um vaso arejado, úmido, mas jamais encharcado.

O indicado é regar essa planta no máximo uma vez ao dia, de preferência quando o dia amanhece ou quando entardece. É nesse período que os estômatos, que localizam se nas folhas, encontram se abertos e receptivos devido a maior umidade do ar, o que permite uma boa absorção dos nutrientes, esse fato se percebe também nos velames micro porosos das raízes das orquídeas.

Procure plantá-la inclinando a planta, assim você irá evitar que a água se acumule nela e apodreça a raíz da falenópsis.

Frequência e o tipo de adubação
É comum ouvirmos falar sobre o uso de adubo cristalizado solúvel em água, que possuem uma série de micronutrientes em sua respectiva fórmula. Para estimular a floração dessa orquídea, recomenda se adicionar adubos que tenham na composição uma quantidade maior de Fósforo e de Potássio, essa característica vale para quase todas as orquídeas.

Procure se informar sobre a composição dos adubos indicados para orquídeas nas lojas de jardinagem ou produtos agropecuários da região na qual você reside. Uma mistura muito popular feita com ingredientes caseiros serve, também, como um ótimo adubo.

Essa mistura contém torta de mamona, farinha de osso ou farinha de ostras e cinzas de madeiras variadas. Mesmo sendo uma mistura orgânica, esses ingredientes devem ser manejados com o mesmo cuidado que temos ao aplicar adubos industriais.

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Vale lembrar que o ideal é aplicar poucas quantidades da mistura para que surjam problemas na sua orquídea.

Por exemplo, quando for aplicar o adubo industrial leia a bula do produto. Se o modo de usar descrever que você deve, a cada colher de chá do adubo dissolvê-la em um litro de água, nessa orquídea funciona um pouco diferente. Você deve diluir ainda mais.

Reduza para uma colher de café para a mesma quantidade de água. Ou se for uma colher de chá, triplique a quantidade de água e guarde essa mistura em garrafas bem fechadas.

Quando for o momento de regar a orquídea, agite a garrafa, coloque um pouco da mistura em um frasco borrifador e molhe as partes debaixo das folhas e o substrato. Desse modo a falenópsis não será super dosada ou sofrerá riscos de intoxicação.

Tipo de substrato
A orquídea é um tipo de planta diferente da maioria. Como necessita das raízes bem arejadas e de umidade no ar é indicado plantá-las em um tipo de substrato.

Esse substrato pode ser composto pela casca da arvore do pinus, pela casquinha do arroz carbonizado, por carvão, pelas fibras da casca do coco desidratado, por sementes de açaí carbonizadas ou ainda por uma mistura de todos os substratos citados.

Como dito anteriormente, esse substrato deve ser mantido umedecido, sem ser encharcado, pois as raízes da orquídea podem apodrecer e matar a planta.

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Como nascem as flores dessa orquídea
A falenópsis possui flores de cores bem variadas, podendo ser vermelhas, lilás, brancas, amarelas, esverdeadas e com estrias variando as tonalidades da cor. As estrias costumam aparecer nas espécies híbridas dessa orquídea. As flores dessa orquídea tem pouquíssimo perfume.

Na natureza essas flores seriam polinizada por insetos de hábitos noturnos, portanto é a partir da noite e ao longo da madrugada que as mariposas polinizam a orquídea. Ou seja, é nesse período que se pode sentir melhor o odor das flores da falenópsis.

As falenópsis são orquídeas que normalmente, quando se forma uma nova floração, ela ocorre na mesma haste em que se formaram as flores da florada anterior.

Nessa mesma haste forma se uma nova inflorescência nas gemas antigas. É por essa característica que se indica esperar que a haste resseque por completo para então cortar, quando finda uma floração.

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A ruélia-azul está entre as plantas que pertencem à família das Acanthaceae. Essa planta é categorizada como uma flor perene, mas também se encaixa como plantas aquáticas e plantas palustres.

Sua origem é da América do Norte e América do Sul, tendo a sua maior incidência na Argentina, no Brasil, no México e no Paraguai.

Por esse motivo, o melhor clima para cultivar essa flor acabou sendo o equatorial, subtropical e tropical, climas bem típicos das regiões citadas acima. Quando são bem cultivadas, as ruélias-azuis podem chegar até 1 m de altura e possuem um ciclo de vida perene, o que vai significar que você terá flores nascendo durante o ano inteiro, já que o tempo que a planta vai levar para fazer um ciclo de brotação completo é bem mais longo que a maioria das plantas e pode levar até 2 anos para acontecer.

A ruélia-azul é uma planta muito herbácea e também muito versátil e rústica, o que faz com que o seu cultivo seja bem simples e fácil como vamos conferir mais abaixo. A folhagem e o crescimento dessa espécie tornaram a planta uma ótima opção para quem busca decorar o ambiente, pois elas deixam o lugar ainda mais bonito e cheio de graça. As folhas são lanceoladas, longas e colocadas sempre de forma opostas.

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A cor sempre em uma tonalidade verde escura e  quando é deixada exposta ao sol, essas mesmas folhas verdes adquirem uma coloração bem metálica e muito bonita. Se bem cultivada essa planta pode chegar até 1 m de altura, acontece que existem ainda as variações anãs da ruélia-azul e nesse caso, elas não ultrapassarão os 25 cm.

Por esse fato, é sempre muito importante conhecer bem o tipo que vai cultivar, para plantar certo. A floração da planta acontece sempre durante a primavera e o verão.

As suas flores são todas terminais e possuem uma forma de trompete. Apresentam-se sempre nas cores brancas, rosas e azul passando nesse caso, por diversas tonalidades diferentes. O uso de forma decorativa da ruélia-azul dá-se muito devido justamente a coloração das suas folhas e das flores que quando são mescladas apresentam uma ornamentação perfeita.

A ruélia-azul pode ser usada em maciços e bordaduras que podem ser plantadas tanto em canteiros como em pequenos vasos. No caso dos primeiros, não se esquecer de manter o local sempre bem enriquecido com matéria orgânica e também deve estar sempre bem úmido, pois a planta gosta de ambientes mais molhados.

Como citado logo no início, a ruélia-azul é uma planta categorizada como aquática e por esse motivo, poderá utilizá-la para ornamentar tanquinhos e laguinhos. No caso das plantas anãs, estas ainda podem ser cultivadas para adornar varandas, pátios e sacadas, desde que estes sejam muito bem iluminados.

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Cultivo
A ruélia-azul -deve ser cultivada sob o sol pleno e também sob a meia sombra. Essa espécie de planta não exige muito de solo, mas eles devem estar totalmente enriquecidos com matéria orgânica e também devem ter a sua irrigação mantida constantemente.

Ela vai suportar terras encharcadas, mas ainda assim é bom atentar-se sempre para isso, pois o encharcamento do solo pode ajudar com fungos ou outras doenças de plantas. Mesmo sendo uma planta que gosta de solos encharcados, ela vai suportar pequenos períodos de estiagens e climas levemente secos.

Se for feito o processo de beliscamento das pontas das folhas, facilitará o crescimento e irá estimular o adensamento da planta. A poda só deve acontecer após a primeira floração. Fazendo isso, também estimulará o crescimento da ruélia-azul.

As fertilizações da planta devem ser orgânicas e bem leves porque o excesso de fertilizante pode matar a planta bem rápido. Se a ruélia-azul for deixada em algum ambiente com o calor e a umidade tropical moderada, com certeza ela se desenvolve melhor.

A multiplicação da planta é feita por sementes, divisão da planta e também por estaquias. Não há nenhum tipo de dificuldade de fazer esse processo porque a planta “absorve” a terra muito facilmente.

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Como plantar a ruélia-azul
Como já foi mencionado a ruélia-azul é uma planta que pode ser plantada  muito facilmente. O substrato deve ter um bom nível de matéria orgânica, o composto orgânico deve sempre ser misturado com areia e adubo de gado do tipo bem curtido.

A proporção para essa mistura deve ser de quatro partes de composto orgânico para 1 parte de areia e 1 parte de adubo de gado. Se for comprado as  mudas, já preparadas (elas são facilmente encontradas em lojas de jardinagem e são vendidas em sacos que quando você vai plantar), devem ser cortados para que a planta incorpore melhor na terra.

Depois de preparar a terra, você vai abrir um buraco para colocar a muda ou a semente e no caso do primeiro, deve ser do mesmo tamanho do torrão para que a planta fique bem posicionada no canteiro.

Preencha com terra ao redor e complete cobrindo toda a muda. Depois de plantar a sua ruélia-azul, não se esqueça de regar bem para umedecer o local do plantio.

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Os cuidados com a ruélia-azul
Mesmo sendo uma planta de fácil cultivo, deve-se tomar alguns cuidados para que a planta não morra ou adoeça. Para que planta tenha uma floração boa todos os anos, é muito indicado que seja realizada uma poda sempre no final do outono.

Nesse processo, todos os ramos de ponteiro devem ser retirados, aproximadamente 10 cm de cada. O adubo deve ser colocado sempre no inverno e somente ao redor do pé da sua planta.

O adubo a utilizar deve ser o granulado do tipo NPK com formulação 4-14-8, em uma quantidade de cerca de 20 gramas por cada muda plantada. Isso vai ajudar na incorporação da planta no solo, principalmente se for mantido uma boa rega.

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Também chamada de flor-mágica, a violeta-pendente é uma planta cuja beleza e delicadeza fizeram com que essa flor ganhasse uma popularidade incrível e hoje é muito utilizada em ornamentações temporárias ou definitivas.

Quando é bem cultivada, produz flores em larga escala o que faz com que o seu jardim fique ainda mais bonito. Para quem gosta de jardinagem, ter um exemplar dessa flor em sua casa é muito bom.

A violeta-pendente está entre as espécies de plantas que fazem parte da família das Gesneriaceae. A origem dessa planta é da América do Norte, com sua maior incidência no México, mas caso esteja em uma região onde o solo e o clima é propicio a esse cultivo, com certeza conseguirá ter lindos exemplares dessa planta no jardim.

A violeta-pendente desenvolve melhor em regiões onde os climas equatorial, subtropical e tropical são predominantes, já que são esses os climas da região de origem da planta.

Apesar de tipicamente ser uma planta da América do Norte, é encontrada a violeta-pendente em diversas regiões ao redor do mundo e por esse motivo, também pode ser encontrada com outras denominações populares como é o caso da violeta-de-cordão, como também é conhecida essa planta.

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Quando bem cultivada, ela pode alcançar até 15 cm de altura e o ciclo de vida dessa planta é perene, o que significa que cultivando-a terá um tempo maior de brotação, que pode levar até 2 anos para ser concluído e dessa forma, terá flores nascendo durante o ano inteiro.

Considerada uma planta herbácea, ou seja, um tipo de vegetação mais rasteira e que também pode ser utilizada para pasto, a violeta pendente é muito florífera e rizomatosa.

As folhas dessa planta são bem pequenas e apresentam-se com uma forma ovalada, com bordas denteadas e as nervuras bem marcadas. As cores das folhas podem ser verde real ou um verde mais bronzeado, o que dará um aspecto todo diferenciado à planta.

Elas têm uma textura aveludada, assim como os ramos que compõem a planta. Quando chega o verão, a violeta pendente apresenta uma quantidade enorme de flores em formato tubular ou de trompete.

Essas flores possuem as cores branca, amarela, rosa, vermelho, violeta ou azul. Como elas são volumosas, podem ser plantadas em grandes cestas suspensas ou em floreiras e usadas em varandas para ornamentar o ambiente.

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Cultivo
Se a violeta-pendente for cultivada em um jardim aberto ou em varanda, como indicado mais acima, com certeza a planta irá crescer muito mais bonita. Isso se dá pelo fato dela apreciar bastante o sol, principalmente do período da manhã  e da tarde.

Evite apenas deixar a planta muito exposta durante o sol do meio dia porque por ele ser bastante forte pode ressecá-la e também fazer com que ela perca um pouco da coloração, visto que a violeta pendente é muito delicada.

O cultivo deve ser feito sempre sob a meia sombra e em terreno onde o substrato é mais arenoso, fértil e com uma boa capacidade de drenagem, já que a violeta pendente não reage muito bem à solos muito encharcados.

A terra também deve estar bem enriquecida com matéria orgânica e o local deve ser irrigado frequentemente para manter a planta sempre muito bem hidratada. Durante o outono, é indicado que você reduza as regas, pois nesse período a violeta-pendente entra em um estado de dormência e nesse período ela não precisará de água, pois se manterá suficientemente hidratada.

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Esse estado de dormência dura até aproximadamente o início da primavera. Se quiser, enquanto estiver nesse período de repouso, pode colher todos os rizomas para plantar depois ou então pode deixá-los enterrados, mas nesse caso eles devem permanecer sempre secos para que sejam úteis.

A multiplicação da violeta-pendente é feita através da divisão dos rizomas como citado mais acima e estas devem ser feitas sempre durante o inverno. Em setembro, outubro e novembro, o ideal é que a planta seja reguada com água morna, pois isso vai também estimular o crescimento da planta.

Apesar de nos meses de inverno a flor secar e os seus rizomas ficarem sem atividades, a planta ainda permanecerá viva e por esse motivo, vai exigir calor e também umidade para que quando o período acabe, ela tenha energia suficiente para reviver.

As flores começam a brotar a partir do início de dezembro e vai até março. Cada uma dessas flores dura apenas alguns poucos dias, mas como no período de brotação há um grande volume de flores aparecendo, logo ela é substituída por uma nova.

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Como cuidar
Mesmo conhecendo alguns detalhes sobre o cultivo, ainda é necessário saber de pontos importantes para que a violeta-pendente seja bem cuidada. Utilizar sempre composto orgânico, por exemplo, é um fator que vai contribuir grandemente para que a planta por completo cresça saudável.

Os rizomas devem ser plantados sempre no final do mês de agosto ou então de setembro e sempre em uma cova de pelo menos 2,5 cm de profundidade para que a violeta-pendente fixe-se bem ao solo.

Pode colocar de 6 a 8 rizomas por cova ou em um vaso para que tenha uma floração bem cheia e bonita. Quando a violeta-pendente estiver no início da germinação, evite que ela sofra com temperatura abaixo de 15º C e também não a deixe no sol direto.

Nos dias mais quentes, deve ser borrifado um pouco de água ao redor do vaso mas nunca sobre as folhas ou as flores. A adubação deve ser feita sempre a cada duas semanas e com um bom fertilizante.

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