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Nepenthes bicalcarata

Nativa de florestas úmidas, especialmente na região da Malásia, a Nepenthes é uma família de plantas carnívoras endêmicas de ilhas de solo pobre. Elas se desenvolveram nestes lugares e, por uma questão de sobrevivência, adquiriram jarros que capturam os insetos.

Apesar de abrangerem mais de 100 espécies, as Nepenthes possuem estruturas parecidas: uma folha com pecíolo na ponta (parte que liga o limbo ao caule), que dá origem ao ascídio; e a “bolsa” que pode ser grande ou pequena, e é usada para prender os insetos. Dentro dele temos um líquido, que é como um suco digestivo, responsável por fazer a absorção das enzimas e a digestão dos insetos.

Diferente de algumas espécies, entretanto, as Nepenthes podem se alimentar de outros seres que não os insetos, como roedores, lagartos e pequenos mamíferos. É justamente por esta característica que o termo correto para as Nepenthes é “carnívora”, e não “insetívora”, apesar de se alimentar principalmente de insetos.

Como cultivar a Nepenthes em casa
Ainda que incomuns nos jardins, as Nepenthes não são consideradas plantas difíceis de se cultivar e manter em casa. Elas se dão bem em solos “pobres, já que não necessitam dos nutrientes da terra para se desenvolverem, por isso, a adubação também não é o cuidado número um.

Como fator principal para cultivar as Nepenthes, o sol precisa ser livre, mas não completamente direto. Apesar de aceitarem meia-sombra, a luz natural solar e da lua precisa cair sob as espécies para garantir o seu desenvolvimento.

No que diz respeito ao substrato, é indicado o musgo esfagno, um entre os melhores para mimetizar o ambiente natural da espécie, que gosta de solo ácido e pobre. Sugere-se ainda sugere que não sejam usados hormônios para o crescimento da planta, por criarem fungos e não serem necessários para o vigor das Nepenthes.

Além disso, as espécies podem ficar livres no jardim, sem a necessidade de estufa, vasos e coberturas. Elas gostam de tomar banho de chuva, de lua… quando colocamos em uma estufa fechada, atrapalhamos seu jeito natural de vivera.

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Por serem originárias de climas tropicais, elas apreciam a luz natural, por isso, é indicado um banho de sol pela manhã, mas evitando os horários do meio-dia em diante, que pode queimar a planta.

Na rega, espécies deste tipo preferem irrigação abundante a cada dois dias e apreciam água nas folhas, mas se forem plantadas em vasos, a água que fica no pratinho abaixo do recipiente deve ser descartada para não apodrecer as raízes.

Na natureza, as plantas desta família estão sempre penduradas em árvores, por isso, apesar de se darem bem em vasos, preferem o plantio em outras espécies, em sacadas e janelas, ainda que sempre respeitando a regra da presença de luz natural, mas sem raios solares após o período da manhã.

A propagação das Nepenthes é tão simples quanto o seu cuidado. A principal maneira é através das sementes, em um substrato de chips de coco e musgo esfagno, mas também acontece por estaquia.

É cortado um pedaço da planta que, em seguida, é colocado no musgo esfagno ou na água, onde se criarão as raízes. A taxa de germinação por estaquia é de 75%, mas se a estaca for uma ponta do galho, as chances sobem para 90%, porém, se for uma brotação basal, temos 95% de chances.

Se a muda for adquirida de lojas de jardinagem, entretanto, a dica é primeiro olhar o substrato. No caso das terras pretas, é necessário trocar o substrato pelos indicados, e se os jarros estiverem sem líquido, é possível completá-los até a metade com água.

Eventualmente, se o jarro da Nepenthes secar e morrer, é possível cortá-lo, poupando a folha, que ainda pode servir para a fotossíntese e o desenvolvimento da planta, mesmo que não produza um jarro novo.

Nepenthes

É possível ter uma Nepenthes com pets e crianças?
Sim, é possível e incentivado criar uma espécie de Nepenthes em casas com cachorros, gatos e crianças.

O cuidado principal fica para pequenos pássaros e roedores, que podem entrar em contato com a planta, mas, no geral, elas não são tóxicas e auxiliam o ambiente através do controle de pragas e até mesmo na qualidade do ar.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Nerium oleander

Ainda que esta não seja uma típica planta de interiores, decidi destacá-la, como um alerta, visto que se trata de uma espécie frequentemente utilizada no paisagismo de condomínios residenciais, empreendimentos comerciais, e mesmo nas calçadas e praças públicas.

O Nerium oleander, popularmente chamado de espirradeira, é altamente tóxico. O contato com sua seiva de aspecto leitoso pode causar irritações na pele, além de um grande desconforto gástrico, caso alguma parte da planta seja ingerida acidentalmente.

No entanto, a fama assustadora que o oleandro carrega tem lá suas pitadas de exagero. Chamada por muitos de a planta mais venenosa do mundo, a espirradeira não causa maiores problemas, caso seja manuseada com cuidado e mantida longe do alcance de crianças pequenas e animais domésticos.

Deve-se apenas evitar a ingestão ou o contato com o látex que o Nerium oleander costuma liberar, quando algum segmento de seu tecido vegetal é seccionado.

Estão presentes na seiva da espirradeira as substâncias químicas oleandrina e neriantina, assim nomeadas como derivações do nome científico da planta, Nerium oleander. Estes compostos pertencem a um grupo de moléculas ativas denominadas cardenolídeos, esteroides capazes de exercer uma série de efeitos no tecido cardíaco.

O interessante é que estes compostos químicos podem apresentar, ao mesmo tempo, propriedades terapêuticas ou venenosas, dependendo da dosagem e da forma de sua utilização. Ainda assim, o mais comum é que ocorram relatos de acidentes decorrentes do contato de humanos ou animais de estimação com a seiva tóxica do oleandro.

Também há registros de que a ingestão da espirradeira era utilizada como uma forma de tentativa de suicídio, durante a antiguidade, muito embora sejam raríssimos os casos de mortes causadas por esta planta.

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A espirradeira faz parte da família botânica Apocynaceae. É uma planta de porte arbustivo, mas que pode atingir cinco m de altura, assumindo o aspecto de uma arvoreta. A espécie Nerium oleander é nativa de países localizados ao norte do continente africano, na porção leste da região do Mediterrâneo, como em Portugal, assim como no sul da Ásia.

Ainda que seja uma planta exótica, aqui no Brasil, a espirradeira adaptou-se muito bem aos climas tropical e subtropical do país, sendo amplamente cultivada devido às suas características ornamentais.

Ainda que a espirradeira com flores rosadas seja a mais comumente encontrada, também existem variedades capazes de produzir flores brancas, amarelas ou mais avermelhadas. Suas pétalas podem ser simples ou dobradas. As florações do oleandro costumam acontecer durante os meses mais quentes do ano, na primavera e verão.

O aspecto vegetativo do Nerium oleander também é bastante ornamental, com folhas alongadas e lanceoladas. Existem variedades na versão variegata, além daquelas de menor porte, que são ideais para coberturas e varandas ensolaradas de apartamentos.

Sob estas condições domésticas de cultivo, é importante que o oleandro seja plantado em um vaso grande, com abundante espaço para o desenvolvimento das raízes. O espaço disponível para estas estruturas influenciará na altura e diâmetro da copa que o arbusto poderá atingir.

Além de espaçoso, o vaso precisa ter furos no fundo e uma boa camada de drenagem, geralmente montada com argila expandida. No entanto, pode ser utilizado qualquer material particulado, como cacos de telha, brita ou pedrisco.

Ainda que seja uma planta bastante rústica e resistente, a espirradeira irá se desenvolver melhor se cultivada em solo rico em matéria orgânica. O aspecto e coloração da folhagem ficarão mais atraentes, sob estas condições de cultivo. É importante que a terra não seja muito compactada. Solos aerados e facilmente drenáveis são os ideais para o cultivo do oleandro.

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O Nerium oleander é um arbusto capaz de sobreviver a longos períodos sem ser regado, principalmente quando é plantado em áreas externas, diretamente no chão.

Em calçadas, jardins e praças públicas, as plantas são mantidas pela própria natureza, que se encarrega de irrigá-las com a água das chuvas. No cultivo doméstico, principalmente em vasos e áreas cobertas, as regas devem ser mais frequentes quando a planta é jovem, ou quando a muda for recém-plantada. Posteriormente, pode-se espaçar mais a frequência das irrigações, principalmente durante o inverno.

Ainda que a espirradeira não seja muito exigente quanto à adubação, suas florações podem ser incentivadas com a aplicação de um fertilizante mais rico em fósforo.

Existem formulações próprias para espécies floríferas, à venda em lojas de jardinagem ou mesmo em supermercados. Para uma maior praticidade, pode-se misturar grânulos de adubo que apresentam liberação lenta, ao solo em que o oleandro é plantado.

O Nerium oleander irá produzir mais flores se for cultivado sob sol pleno, em áreas externas. Em varandas de apartamentos, as variedades anãs precisam receber o maior número possível de horas de sol por dia, para uma floração mais consistente.

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Tanto o crescimento como a forma do oleandro podem ser controlados através de podas periódicas. Este é um arbusto que se presta à arte da topiaria, por exemplo.

No entanto, é importante que estes procedimentos sejam realizados com equipamento adequado de proteção, como luvas e óculos, visto que sua seiva leitosa pode causar irritações na pele e mucosas. Após as podas, os ramos cortados podem ser utilizados como estacas, para a propagação da espirradeira.

Tomando-se os devidos cuidados, o Nerium oleander pode ser cultivado sem maiores problemas. Sua rusticidade, facilidade de manutenção e rápido crescimento, aliados à beleza e variedade das flores, justificam a popularidade do oleandro como planta ornamental, principalmente em áreas externas, sob sol pleno.

Além disso, as variedades de menor porte podem trazer cor e alegria para apartamentos, em varandas mais ensolaradas.

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As pequenas e delicadas flores da astromélia, que lembram lírios em miniatura, costumam suscitar uma série de dúvidas quanto à sua identidade e nomenclatura. Afinal, qual é o termo correto?

Embora sejam popularmente conhecidas como astromélias, aqui no Brasil, estas flores são produzidas por uma planta cujo nome científico é Alstroemeria. E, ao contrário do que parece, não se tratam de lírios verdadeiros, uma vez que fazem parte da família botânica Alstroemeriaceae, e não Liliaceae.

Ainda assim, a astromélia é popularmente conhecida como lírio dos incas ou lírio peruano. O fato é que, culturalmente, temos o costume de apelidar de lírios várias outras plantas que não necessariamente pertencem ao gênero Lilium ou à família Liliaceae. É o que acontece com o lírio da paz, por exemplo, cujo nome científico é Spathiphyllum wallisii, pertencente à família das aráceas.

As astromélias são plantas típicas do continente americano, ocorrendo predominantemente na América do Sul. Apesar do apelido lírio peruano, os principais locais de ocorrência das espécies de Alstroemeria são Chile e Brasil.

As astromélias chilenas são conhecidas por seu desenvolvimento nos meses de inverno, ao passo que as espécies brasileiras crescem mais durante o verão.

No entanto, a vasta maioria dos exemplares que encontramos no mercado, atualmente, são híbridos e cultivares desenvolvidos pelos produtores, ao longo de décadas de cruzamentos seletivos e melhoramentos genéticos. Estes são processos que ocorrem predominantemente nas estufas europeias, principalmente na Holanda.

Alstroemeria hybrida

A grande popularidade da astromélia na decoração de interiores, principalmente como flor de corte, levou à obtenção de híbridos nas mais diferentes colorações, que incluem o branco, amarelo, laranja, rosa, púrpura e vermelho, em tonalidades diversas.

Há também diversos cultivares bicolores. A marca registrada das astromélias é a presença de duas pétalas diferenciadas, com estampas pintalgadas, mais escuras, em estilo animal print, que são as responsáveis pela atração dos agentes polinizadores.

Além da obtenção de flores com cores variadas, os produtores usam os cruzamentos seletivos para o desenvolvimento de astromélias capazes de florescer ao longo de todos os meses do ano. Este feito é conseguido através da hibridização de espécies chilenas, cuja floração ocorre no inverno, com as espécies brasileiras de Alstroemeria, que florescem durante os meses de verão.

Desta forma, os cultivares híbridos adquirem a capacidade de florescer em diferentes épocas do ano. No cultivo doméstico, em jardins ou vasos, as astromélias híbridas apresentam o pico de floração na primavera e verão.

A astromélia está entre as flores mais populares e comercializadas, no Brasil e no mundo. Sua utilização na decoração de ambientes internos dá-se, predominantemente, como flor de corte.

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Presentear com astromélias é um ato de valorizar a amizade e as relações duradouras. Além disso, no vasto universo dos significados das flores, o gênero Alstroemeria costuma simbolizar a devoção e felicidade plena.

Muitos destes significados estão relacionados à característica de longa duração da flor da astromélia, mesmo quando cortada e mantida em vasos com água. Para que esta durabilidade se estenda por longos períodos, é importante cortar a base da haste floral, na diagonal, com um instrumento limpo e afiado.

Desta forma, os vasos condutores ficam expostos e capacitados a fornecer água e nutrientes à flor, por um período mais prolongado. De tempos em tempos, é aconselhável que este procedimento se repita, já que o tecido das pontas das hastes florais tende a apodrecer. Existem conservantes específicos para serem adicionados à água das flores de corte, aumentando sua durabilidade.

Ainda assim, é recomendável que a água do vaso seja trocada, periodicamente, para aumentar a durabilidade das flores da astromélia. Outro cuidado importante é mantê-las longe do sol direto e da chuva. O excesso de umidade pode favorecer o desenvolvimento de fungos que causam manchas no tecido vegetal destas flores.

Embora sejam bastante duráveis como flores de corte, as astromélias requerem uma série de cuidados, em relação ao seu cultivo, sendo consideradas plantas delicadas. De modo geral, suas florações são obtidas em estufas profissionais, com condições climáticas controladas.

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No cultivo doméstico, o gênero botânico Alstroemeria necessita de luminosidade abundante, com várias horas de sol pleno por dia, para que suas florações ocorram. Não se trata de uma flor para ser cultivada dentro de casas e apartamentos, onde a intensidade de luz pode ser insuficiente para desencadear o surgimento das flores.

Em áreas externas, em jardins ou vasos, a astromélia aprecia solos ricos em matéria orgânica e bem drenáveis. Esta é uma flor que deve ser protegida do frio intenso, não suportando geadas. Além disso, é aconselhável que a planta não fique exposta ao sol direto das horas mais quentes do dia, sob risco de suas folhas e flores serem prejudicadas.

As regas da astromélia devem ser moderadas, de modo que o solo permaneça levemente úmido, sem encharcamento. As raízes desta planta costumam apresentar um aspecto suculento, sendo capazes de armazenar água e nutrientes, razão pela qual a astromélia pode suportar pequenos períodos de estiagem.

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Durante as irrigações, no entanto, as flores devem ser poupadas, já que podem ficar manchadas, se molhadas com frequência. Embora não sejam perfumadas, as flores da Alstroemeria são conhecidas por atraírem abelhas, seus agentes polinizadores.

Esta é uma flor de corte, por excelência. Sua produção é mais abundante em estufas comerciais, de modo que podemos encontrá-la à venda durante o ano todo.

Neste contexto, a Alstroemeria costuma estar sempre presente em ambientes internos, mas compondo arranjos florais com diversas outras espécies.

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A costela-de-adão é uma planta com origem no México, sendo muito utilizada para decoração de ambientes internos como casas, apartamentos e escritórios. Ela deve ser cultivada em ambientes de meia sombra ou luz difusa. As folhas grandes dão vida aos espaços e trazem um pouco de verde para os lares de grandes cidades.

De porte arbustivo, a planta simboliza boas energias, e é um ótimo presente de aniversário ou de casa nova para distribuir.

Como cultivar
A Monstera deliciosa é comumente cultivada ao ar livre como planta ornamental nos trópicos e subtrópicos. A planta requer muito espaço e um solo rico e solto.

Se crescer no chão, é melhor plantá-lo perto de uma árvore, onde possa subir, se não contra uma treliça. É moderadamente ávida a água e precisa ser regada apenas para manter o solo um pouco úmido.

Sua resistência é 11 (ou seja, a mais fria a -1°C). Ele não suporta essas temperaturas por mais de algumas horas, mas pode viver fora em certas regiões (costa do Mediterrâneo, Bretanha). É preferível uma temperatura mínima constante de pelo menos 13–15°C, permitindo crescimento contínuo.

O crescimento cessa abaixo de 10°C e é morta pela geada. Ele precisa de uma exposição muito brilhante, mas não de sol pleno.

Forçar uma Monstera deliciosa a florescer fora de seu habitat tropical típico prova ser difícil. Condições específicas precisam ser atendidas para que a planta floresça. No entanto, em seu habitat tropical e subtropical, a planta floresce facilmente. Em condições ideais, floresce cerca de três anos após o plantio. A planta pode ser propagada pegando entrenós de uma planta madura.

A costela-de-adão costuma ser utilizada em jardins residenciais e comerciais. Ela também pode ser vista em decorações de ambientes internos. Na natureza, pode atingir até 20 metros e comprimento.

É uma planta ornamental que pode ser cultivada em vasos, cachepôs, em jardins terrestres e embaixo da sombra de árvores onde ela possa subir escorando nos troncos dessas árvores, formando uma belíssima composição.

Esse processo de subir nas árvores não a caracteriza como parasita, pois ela não suga a seiva dessas árvores, apenas as usa como ferramenta de sustentação.

Quando deve regar?
É preciso regar de duas a três vezes por semana, diminuindo a frequência para uma vez por semana em períodos chuvosos. Para tirar a dúvida se sua planta precisa de rega, basta utilizar a ‘regra do dedômetro’: coloque o dedo na terra, se sair limpo, sua planta está pronta para receber a rega.

Caso queira deixar as folhas mais “vistosas”, os donos de plantas também podem limpá-las com um pano úmido para retirar a poeira.

Essa planta também gosta de claridade, mas não pode ser deixada em contato direto com o sol, para não queimar as folhas.

Qual vaso ideal?
Para cuidar de uma costela-de-adão, é preciso ter um vaso 1,5 vezes o tamanho da planta, assim como ter:
* Substrato fresco, leve e com matéria orgânica;
* Boa drenagem para não acumular umidade.

É recomendado trocar o vaso e o substrato entre uma a duas vezes por ano, para o bom desenvolvimento da planta.

Quais os tipos de costela-de-adão?
O gênero Monstera, do qual integra a costela-de-adão, possui mais de 60 espécies de planta. Dentre as mais conhecidas e cultivadas, estão:
* Monstera Deliciosa;

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*
Monstera Adansonii;

Monstera Adansonii;

* Monstera Obliqua.

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Todas possuem origem no México, mas conseguem se adaptar ao clima tropical brasileiro.

Dúvidas frequentes
Como fazer a muda de costela-de-adão?
A muda pode ser feita a partir de galhos cortados na poda de plantas saudáveis. O ideal é fazer o corte com tesoura de jardinagem, cortando abaixo do nó e preservando a haste com 2 folhas e uma raiz aérea, cada fragmento cortado vai gerar uma nova muda a ser plantada.

Além disso, é possível realizar a:
* Multiplicação por sementes;
* Divisão de touceiras (em que se retira a planta mãe do caso e replanta os “filhotes” em vasos individuais).

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