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Phalaenopsis

Veja aqui algumas dicas para controlar e eliminar as doenças que podem aparecer nas suas orquídeas. Tudo isto pode parecer muito, mas é melhor agir logo antes que seja tarde demais.

Suas preciosas orquídeas precisam de muita atenção antes do problema se tornar muito grande para controlar.
* Mantenha a área de cultivo livre de folhas mortas ou flores velhas.

* Remova e queime folhas e flores doentes.

* Utilize ferramentas de corte esterilizadas.

* Trate as superfícies que foram cortadas (pendões de flores ou folhas) com carvão em pó ou canela.

* Mantenha boa circulação de ar dentro da área de cultivo.

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* Forneça um regime de luz apropriado para o tipo de planta.

* Não lote o espaço com plantas.

* Sempre separar as plantas que estiverem infectadas.

* Se não existir nenhuma cura conhecida para uma determinada doença, destrua queimando todas as plantas infectadas.

* Isole as plantas que forem suspeitas.

* Fique atenta para a podridão das raízes durante a estação chuvosa. Retenha a água infectada coletada.

* Use canela para problemas menores, uma vez que também é conhecido por ser um antifúngico.

* Considere o fertilizante a ser utilizado: reduza o nitrogênio e aumente o componente de potássio. Você pode usar peróxido de hidrogênio, mas observe se ele é eficaz.

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* Lave bem as mãos depois de manipular as plantas.

* Deixe as plantas secarem entre as regas.

* Limpe todas as poças d’água e conserte vazamento, se tiver um orquidário.

* Para ácaros ou tripses, use óleo de horticultura.

* Para fungo, não molhe suas orquídeas em dias frios e nublados.

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* Inseticidas – Nunca pulverize com o mesmo inseticida duas vezes seguidas., alterne dois ou mais inseticidas para evitar o desenvolvimento de uma resistência.

* Ventiladores internos, em orquidário, devem ser usados para dispersar o produto químico e secar as folhas.

* Isole novas comprar por duas semanas antes de adicioná-las a uma coleção para evitar que insetos ou doenças infectem outras orquídeas.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Cattleya Leopoldii (Tigrina) 2

A Cattleya Lopoldii, também conhecida como Cattleya Tigrina, recebeu esse nome em homenagem ao rei Leopoldo da Bélgica em 1854, o qual era um apaixonado admirador de orquídeas.

No Brasil a Cattleya Tigrina é encontrada no litoral, desde o Rio Grande do Sul (com maior concentração em Santa Catarina) até o sul da Bahia. Há quem afirme tê-las visto vegetando tanto em restingas quanto em árvores nas matas próximas do litoral.

A planta possui pseudobulbos de até 1 m de comprimento que produzem hastes portando de uma até 30 flores. São plantas bifoliadas, às vezes apresentam 3 folhas no mesmo broto, com 15 a 20 cm de comprimento e largas.

A Cattleya Tigrina costuma soltar o broto novo na primavera e logo no inicio do verão após o broto ter crescido, coincidindo geralmente com o Natal, principalmente no sul, vir a florir.

Sua haste floral apresenta uma penca de flores geralmente na cor marrom chocolate, e menos frequente nas cores caramelo, amarelo, cobre, verde, vinho e pintalgadas em marrom-terra podendo serem lisas, sem pintas. Em razão da época de sua floração, no final da primavera e inicio do verão, é chamada “Cattleya do Natal” e suas flores, cerosas e intensamente perfumadas, duram cerca de 10 dias e abrilhantam a festa de Natal.

Cattleya Leopoldii (Tigrina) 1

Seu habitat é constituído por estreita faixa de matas higrófilas, que serpenteiam por entre lagoas, banhados, dunas e pequenas elevações ao longo do litoral atlântico, desde São Lourenço do Sul, à beira da Lagoa dos Patos, no Rio grande do Sul, até o litoral sul do Rio de Janeiro. A maior densidade populacional ocorria desde as cercanias de Porto Alegre até o litoral sul de Santa Catarina, estando, nos dias atuais, quase extinta na natureza.

A ação predatória radical deve-se ao fato da sua floração ocorrer justamente no início das férias de verão, durante a frenética corrida dos turistas em busca do litoral, movimento que garante aos mateiros um bom lucro com a venda das plantas em flor e também a morte da maior parte destas, pelo fato dos compradores não terem sequer a menor idéia de como cultivá-las.

Características e habitat
Trata-se de uma planta vigorosa, com pseudobulbos roliços, canelados, de espessura mediana a grossa, altura padrão entre 30 e 50 centímetros e até mais, em exemplares adultos que vegetam em locais mais sombrios, encimados por duas ou três folhas oblongas, coriáceas e grossas.

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A inflorescência ostenta geralmente de seis a oito flores, número que pode elevar-se até 20, em casos excepcionais, como é o da Cattleya Tigrina albescens “Cetro de esmeraldas”. O colorido varia do verde-claro nos exemplares albinos ao marrom-avermelhado-escuro nas denominadas sanguíneas, passando pelo verde-garrafa, com ou sem pintas, nas pétalas e sépalas, com o tubo e o labelo desde o branco puro ao púrpura-imperial. Embora mais raras, existem cultivares albinas, cerúleas, suaves e trilabélias.

As flores, geralmente bem distribuídas no rácemo floral, medem de 8 a 10 cm de diâmetro, podendo, excepcionalmente, atingir até 12 cm , sendo esta uma das características que a distinguem da Cattleya guttata, cujas flores, quase sempre em maior número, são bem menores.

Cultivo
A espécie, como a maioria das epífitas, é xerófita, pois vive grande parte do tempo seca e está perfeitamente adaptada a essa situação, razão pela qual o seu cultivo deve ser conduzido de forma que as raízes não permaneçam encharcadas por muito tempo, o que explica sua preferência pelos “cachepots” de madeira, que satisfazem melhor suas necessidades de aeração, principalmente quando pendurados.

O substrato ideal, seja nas caixinhas ou em potes de cerâmica ou de plástico, sempre bem drenados, continua sendo a fibra de coco de boa qualidade, que pode ser substituída por pedaços de cascas como peroba ou cortiça, puras ou misturadas ao saibro granítico graúdo. Este, em avançado estado de decomposição.

Pode ser cultivada ainda com sucesso, em pedaços de madeira roliça de casca grossa e rugosa, resistente ao apodrecimento, dado seu lento desenvolvimento e a sua aversão aos cortes ou a mudas frequentes.

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Seu crescimento é lento devido ao prolongado repouso de pós-floração, que ocorre de fins de Dezembro a meados de Janeiro, tornando a brotar somente sete ou oito meses depois.

Aprecia, quando apta a florir ou no estado adulto, deve ser feita uma fertilização foliar com NPK mais micronutrientes na relação 1-3-2. Ou seja, formulação comercial o mais próxima possível de 3-9-6, 4-12-8, 10-30-20 etc, em aplicações semanais ou quinzenais, quando inicia brotação após o repouso.

A Cattleya Tigrina resiste bravamente aos gélidos meses do inverno intenso, período em que está em dormência. A planta necessita de muita luminosidade para florir, substrato bem drenado e boa adubação. É considerada de fácil cultivo.

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cattleya híbrida

Orquídea híbrida é basicamente é o cruzamento de duas espécies diferentes. Porque, em geral as espécies já estão quase todas registradas pelos orquidófilos, pesquisadores ou não. É obra da natureza e não pode ser criada pelos homens. Isto significa que terá sempre o seu valor, mesmo que não seja tão bela.

As possibilidades de cruzamento são tantas que a cada ano surgem novas flores supervalorizadas em detrimento das dos anos anteriores que deixaram de ser novidades. Claro que só são divulgados e multiplicados os cruzamentos que dão certo, ou seja, que atingem o objetivo. Mas atrás deles há inúmeros fracassos.

cattleya dolosa x cattleya walqueriana  )

Uma orquídea híbrida é a combinação das características de cada um de seus genitores. Assim, os cultivadores primeiro analisam que tipos de flor gostariam de produzir. Eles talvez estejam pensando em determinadas cores, listras ou manchas.

Pode ser que queiram combinar essas características numa planta com flores pequenas ou grandes. A fragrância é um outro fator. Com esses pontos em mente, eles escolhem duas orquídeas com as características que desejam passar para a nova planta.

Se a fertilização for bem-sucedida, ocorrerá algo fenomenal na flor da planta receptora de pólen. Tubos afilados se projetam da coluna em direção a uma parte da flor conhecida como ovário. Daí, o ovário incha e forma uma cápsula de sementes.

Dentro dela, centenas de milhares de minúsculas sementes estão sendo formadas, cada uma ligada a um tubo polínico. Pode levar meses ou até mais de um ano para que a cápsula de sementes amadureça. Nesse ponto, os cultivadores ajuntam as sementes da cápsula.

Cattleya Leopoldii x Cattleya Warneri

Eles as colocam num frasco esterilizado com uma solução de ágar e nutrientes. Se as sementes germinarem, orquídeas bem pequenas logo aparecerão como um carpete de grama verde.

Depois de alguns meses, os cultivadores removem as mudas do frasco e as colocam perto umas das outras num vaso comunitário. Eles cuidam bem das mudas, regando-as com frequência para que não sequem.

Com o tempo, eles transferem suas novas orquídeas para vasos individuais. A esta altura, a paciência se mostra uma verdadeira virtude. As orquídeas podem levar alguns anos ou até mais de uma década para florir.

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Zygopetalum maculatum

Zygopetalum é um gênero botânico pertencente à família Orchidaceae. O nome do gênero vem da palavra grega zygon, par e petalon, no caso pétalas, em referência às suas flores conterem apenas duas pétalas iguais, fato compartilhado por todas as orquídeas. Outra interpretação seria considerada a partir de outro significado de “zygon”, que também significa jugo, referindo-se então à fusão dos elementos na base do labelo criando uma saliência característica.

Este gênero agrupa cerca de quinze plantas terrestres, ocasionalmente epífitas ou rupícolas, em regra de crescimento cespitoso, porém há algumas espécies de crescimento escandente ou reptante.

Existem desde o Peru, Bolívia até o Paraguai e nordeste da Argentina, sendo que o Brasil, onde todas as espécies se fazem presentes, pode ser considerado seu centro de dispersão. Comuns nas regiões sul, sudeste e centro oeste, são encontrados em locais saturados de umidade, em meio ao capim, sobre diversas espécies de samambaias, em frestas de rochas onde se acumulam detritos vegetais e mesmo eventualmente sobre troncos de árvores. Ocorrem em regiões de baixa e média altitude.

Zygopetalum maculatum

Algumas espécies de plantas são bastante robustas. Possuem rizomas longos com pseudobulbos espaçados, outras têm rizomas bastante curtos e há ainda uma que cresce monopodialmente e neste caso apresenta caule alongado às vezes ramoso, com folhas dísticas, sem pseudobulbos aparentes.

Os pseudobulbos normalmente são ovóides ou de secção redonda, grandes ou pequenos. A maioria das espécies apresenta folhas que vagamente se parecem com capim, verde claras, multi nervuradas longitudinalmente, lustrosas, alongadas, apicais, oblongas ou elíticas-lanceoladas, pouco espessas, herbáceas.

A inflorescência é racemosa, normalmente longa e ereta, mais longa que as folhas, ocasionalmente horizontal, brotam da base do pseudobulbo apresentando de quatro a quinze flores médias ou grandes. Estas costumam ser vistosas, possuem um aspecto ceroso ou aveludado e são muito duráveis, suavemente perfumadas em algumas espécies.

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Com pétalas esverdeadas esverdeadas, pouco ou intensamente maculadas de marrom e labelo branco, ou lilás, quase sempre estriado de roxo azulado, inteiro, comum pubescente, pouco ou muito trilobado, mas sempre com lobo mediano muito maior, quase plano ou algo conchado, e um calo transversal alto e variável, frequentemente e nervurado ou bilobulado, próximo à base da coluna. A coluna é curta e grossa, sem apêndices, tem pé, e contém quatro políneas cerosas.

São plantas fáceis de cultivar. Os vasos podem ser variados e a gosto de quem cultiva, desde os simples vasos de plástico, passando pelos vasos de barro e cestos. Não são plantas exigentes nesse aspecto.

Os seus requisitos são mais no que conta ao substrato e à drenagem do mesmo. São plantas que gostam de estar sempre meio úmidas, mas sem que o substrato esteja empapado em água. As raízes precisam respirar. Muitas vezes crescem até para fora do vaso, onde devem permanecer.

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Assim, o substrato deverá reter alguma umidade mas tendo um bom arejamento e drenagem. Usam-se materiais como casca de pinheiro média (2-3cm), fibra de coco grossa e podemos juntar um pouco de perlite ou musgo de esfagno. Quando esses materiais ficam muito decompostos, com o passar do tempo, é altura de serem substituídos por novos.

Os Zygopetalum são orquídeas que não têm período de repouso. A planta ou está a florir ou a desenvolver novos pseudobolbos e folhas.

Plantio:
1. Em vaso: O ideal é usar vaso terracota específico para orquídea á venda em garden center .Este vaso já vem com vários furos tanto no fundo quanto na lateral. Para melhorar a drenagem, no fundo do vaso coloque um pouco de argila expandida, pedra ou caco de telha.

Como substrato use a casca de pinheiro, que é um material renovado. Fibra de coco também pode ser utilizado. Em supermercados e garden center existem substratos prontos específicos para o plantio de orquídeas.

2. Em árvore: Para fixar a muda no tronco de uma árvore, envolva a muda na fibra de coco e amarre com um cordão. Isso protege a muda e mantém a umidade necessária até o orquídea enraizar

Zygopetalum

Local
Coloque a muda em local arejado livre de corrente de vento  e que receba luz indireta do sol preferencialmente ao amanhecer ou entardecer. Algumas espécies de orquídea não toleram luz solar, queimando as folhas e chegando a matar a muda. Atenção especial é necessária para as mudas plantadas nas árvores.

Observe por alguns dias e por períodos alternados se o sol não está sendo excessivo para a planta. Manchas amareladas nas folhas ou ausência de enraizamento, são indícios que a orquídea não está se adaptando. Neste caso outro local deve ser escolhido.

Rega
O modo mais fácil de matar uma orquídea é molhando-a demais. Umidade em excesso provoca o apodrecimento das raízes e os fungos se proliferam de forma descontrolada. A melhor maneira de checar se  o vaso está úmido, é pressionar com o dedo o substrato. Se ainda estiver úmido, não regue, espere até secar. Regue até que a água comece a escorrer por baixo do vaso. Verifique a umidade á cada 2 dias.

Para as mudas que estão nas árvores a umidade se equilibra naturalmente. Redobrar a atenção apenas nos períodos mais secos do ano. Importante : Para a orquídea é melhor faltar água do que sobrar.

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Adubação
A orquídea como qualquer outra planta precisa de nutrientes para crescer. Mas cuidado , o exagero de adubo é pior do que a falta. Cada tipo de adubo exige dosagens e aplicações diferentes, por isso leia atentamente as instruções contidas nas embalagens dos produtos.

Adubação de solo: Pode ser feita ao amanhecer ou entardecer. Dependendo do tipo de fertilizante, você poderá aplicá-lo de duas maneiras:
* Colocando a quantidade recomendada num canto do vaso,  Desta forma o  adubo irá dissolver-se aos poucos, liberando nutrientes a cada irrigação.
* Diluindo a quantidade recomendada: Aplicando como rega, diretamente no solo.

Adubação foliar: Deverá ser feita somente ao entardecer. Quinze minutos antes da adubação pulverize com água toda a planta. Este procedimento faz com que as células das folhas responsáveis pela absorção dos nutrientes se abram.  Depois pulverize com adubo nas dosagens recomendadas pelo fabricante, toda a planta, com exceção das flores.

Adubos orgânicos: Estes adubos são mais seguros e com riscos muito menores de você matar a planta por excesso de adubação. Os mais indicados são a torta de mamona e a farinha de osso.

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