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O adubo é o elemento essencial para deixar as suas plantas mais bonitas, vistosas e bem nutridas. E, para isso, não precisa gastar muito, pois existem vários tipos de adubos caseiros e ecológicos que podemos fazer em casa mesmo.

Adubo orgânico é um ótimo jeito de valer-se dos restos de alimentos que normalmente iriam para o lixo. A reciclagem dos alimentos é um dos modos, ecologicamente corretos, de cooperar com o meio ambiente e ainda poupar dinheiro fazendo adubo natural em casa ideal para plantas.

Algumas receitas bem práticas

casca de banana
Adubo de casca de banana:
Pegue as cascas das bananas, corte-as em cubinhos e distribua-os junto aos arbustos, árvores, nos xaxins e vasos. A banana é rica em fósforo e potássio, ambos muito importantes para a nutrição das plantas.

cascas de ovos

Adubo de cascas de ovos:
Quando tiver juntado muitas cascas de ovos, amasse-as com cuidado dentro do saco de pão, para que os pedaços fiquem menores. Agora é só colocar as cascas de ovos em um liquidificador e bater até que você obtenha um pó fino, que é muito mais fácil de ser absorvido pela terra de seu jardim. Esta farinha com casca de ovo pode ser armazenada em um pote de vidro com tampa, e armazenada em um local fresco.

casca de legumes

Adubo de cascas de legumes:
As cascas de cenoura, chuchu, batata, abóbora, entre outros também é um excelente adubo caseiro. Corte-as em cubinhos e distribua-os nos vasos e xaxins. Podem ainda ser espalhados em canteiros e jardineiras. Os legumes são ricos em vitaminas e são excelentes para nutrição e beleza das plantas.

água de jarro

Água de jarro:
Sabe aquelas flores que estavam no jarro e murcharam? Pois bem, assim que se desfizer das flores, aproveite a água para regar as plantas. Como as flores ficaram na água por alguns dias, a água ficou rica dos nutrientes e estes servem para as plantas.

água de legumes

Água de legumes:
Quando for cozinhar legumes, evite colocar sal e gordura na água, assim ela poderá ser utilizada, depois de fria, para regar as plantas. Durante o cozimento, os legumes soltam seus nutrientes na água, são estes vitaminas e sais minerais, que são de fundamental importância para as plantas.

chá de anis

Chá de anis:
Uma vez por mês, faça um chá de anis e regue as plantas, elas ficarão mais viçosas e bonitas. Se a planta for frutífera, dará frutos mais doces.

composteira doméstica-10

Adubo orgânico caseiro I:
Pegue um latão de lixo e enterre 1/3 dele de cabeça para baixo no local onde deseja adubar (horta ou jardim). Faça um pequeno furo no fundo do latão e jogue os restos de alimentos, como cascas de legumes, ovos ou frutas, pó de café e chá, vegetais etc. Em seguida, se tiver, jogue folhas verdes ou secas por cima dos restos de alimentos e tampe.

Obs: Caso comece a sair cheiro, coloque uma camada de folhas secas por cima e uma camada de terra.

Depois de cerca de 3 meses, o material ficará com um aspecto de terra preta sem nenhum cheiro, um excelente adubo natural feito em casa. Agora é só remover o latão e enterrá-lo em outro lugar e começar novamente o processo, sendo que a área em que estava o latão ficará rica com um ótimo adubo orgânico caseiro excelente para as plantas.

composteira em caixa

Adubo orgânico caseiro II:
Compoteira na caixa. Ideal para pequenos espaços, esse método utiliza uma caixa de plástico (aquelas de verdura de supermercado). É uma boa solução para quem mora em apartamento ou tem um quintal pequeno.

Materiais:
• Caixa plástica (ela deve ser toda cheia de frestas, estas irão permitem a aeração)
• Ativador (húmus de minhoca ou esterco de animais – galinha, gado ou cavalo – ou torta de mamona, girassol ou algodão
• Papelão (para forrar o fundo)
• Tela de mosquiteiro (evita as moscas e outros insetos)
• Colher ou pazinha
• Regador

Modo de Fazer:
• Forre o fundo da caixa plástica com o papelão, para não sujar o local e absorver a umidade em excesso;
• Coloque a tela de mosquiteiro dentro, bem aberta deixando uma aba para fechar;
• Separe os restos da cozinha e do jardim, acumule uma quantidade de mais ou menos cinco dias (esses restos devem ser bem picados para que a decomposição seja mais rápida);
• Coloque esses restos na caixa com uma porção bem farta do ativador e misture bem;
• Molhe se necessário e feche a tela;
• A cada mais ou menos cinco dias revire o composto e adicione mais restos e o ativador até lotar a caixa;
• Depois de cheia deixe descansar por mais ou menos sessenta dias, revirando de semana em semana, verificando a umidade e a temperatura.

Observações
Umidade: o ponto ideal de umidade é quando pegamos um pouco do composto e o apertamos na mão e não escorre água, mas sentimos que está úmido.

Temperatura: ele sempre vai esquentar, as vezes mais outras menos. Se esquentar demais (aproximadamente 50 graus) revire mais seguido, se não esquentar acrescente mais ativador e verifique a umidade.

Quando estará pronto?
Deverá ter a seguintes características:
. Ter a aparência e o cheiro de “terra preta”;
. Ser homogêneo, não apresentar sinais dos materiais colocados para a compostagem;
. Não esquentar mais;

Nunca coloque restos de alimentos cozidos, saladas (pois contém temperos), carnes, óleos. Eles liberam mau cheiro e atraem insetos em geral.

Dicas
1. Você pode empilhar várias caixas, ocupando um espaço bem pequeno sem prejudicar o processo.
2. Este composto pronto pode ser o ativador da sua próxima compostagem.
3. Os restos de alimentos para a compostagem podem ser passados no liquidificado, isso facilita, acelera o processo.

composteira no chão

Adubo orgânico caseiro III:
Abra um buraco na terra de 1 m de profundidade por 2 m de largura e de comprimento em um terreno seco e não encharcado. Monte a pilha com o material disponível em local plano e de preferência coberto (pode ser sob uma árvore). Em camadas, coloque todo o material a ser compostado.

Na parte de baixo deixe sempre uma camada de material rico em carbono e fibras, como palhas e capins secos. Faça uma camada fina de restos de comida, esterco, etc., e molhe sem excesso. Cubra esta camada novamente com palhas e capins. A primeira e a última camada devem ser de material rico em carbono e fibra. Repita a operação de novas camadas, sempre intercalando material seco e material orgânico, finalizando com o primeiro.

Para evitar moscas, coloque uma camada de 1 a 2 cm de terra sobre o material orgânico. Revolva a mistura de 3 a 4 vezes a cada 15 dias, para que ela receba luz e ar igualmente e fique com a temperatura homogênea. Verifique se a umidade do material está correta apertando a massa (deve sair somente um pouco de água).

Tampe ou cubra o material, deixando entradas de ar. Irrigue a pilha duas vezes por semana. O adubo estará pronto para ser usado quando a mistura estiver fria, sem cheiro desagradável e completamente decomposto.

barquinho

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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Macronutrientes e micronutrientes são importantes para o desenvolvimento das plantas

Os nutrientes que as plantas necessitam em maior quantidade são chamados de macronutrientes: nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg) e enxofre (S). Os micronutrientes, também importantes, mas necessários em muito menor quantidade, são: manganês (Mn), zinco (Zn), cobre (Cu), ferro (Fe), molibdênio (Mo), boro (B) e cloro (Cl).

Agregados nos adubos, o nitrogênio, o fósforo e o potássio são chamados de NPK. Conforme as necessidades fisiológicas das culturas, há formulações específicas. Deste modo, existe o NPK 4-14-8, que fornece 4% de nitrogênio, 14% de fósforo e 8% de potássio; ou o 10-10-10, que fornece 10% de nitrogênio, 10% de fósforo e 10% de potássio; entre outras.

Os adubos podem ser químicos e orgânicos. Os químicos apresentam em sua formulação uma exata proporção dos elementos fornecidos e têm como característica principal a rápida oferta dos nutrientes para a planta. Os adubos orgânicos, comumente chamados de esterco, apresentam quantidades variáveis de elementos químicos. Aqui, mais devagar, tornam-se disponíveis para as plantas.

Do nitrogênio nenhuma planta prescinde. Sua carência manifesta-se, inicialmente, em tons amarelados nas folhas e crescimento reduzido. Gramados dependem e muito deste nutriente.

O fósforo atua na multiplicação celular. Influi na floração, formação e maturação dos frutos. O sintoma de sua deficiência aparece nas folhas mais velhas: ficam com coloração verde azulado. São recomendadas maiores doses de fósforo para plantas ornamentais com sua generosa floração.

nutrientes para as plantas

Não menos importante para a vida e o crescimento das plantas, o potássio é responsável pelo equilíbrio hídrico. Na sua escassez, reduz-se o crescimento, especialmente, das plantas frutíferas.

Pesquisas feitas na Universidade da Califórnia, afirmam que as plantas não só sentem estresses e agressões sofridas por predadores como também se lembram das agressões. E, além disso, são capazes de perceber e interpretar estímulos elétricos e químicos. Algumas delas até se comunicariam com as vizinhas, alertando-as da chegada de predadores.

Talvez por isto é que se diga que conversar com as plantas fazem-nas crescerem mais bonitas. Apesar das recentes descobertas sobre as plantas, parece ainda não haver estudos capazes de afirmar o quanto elas tiram proveito de cuidados próximos, de uma conversa e de uma música.

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Isso, contudo, não nos impede de “ouví-las”. Por meio de suas folhas, frutos e caules, são vários os sinais que emitem, indicando suas necessidades nutricionais. Ao se perceber quais são esses sinais, há chances de entender o que elas estão a pedir. Não deixa de ser uma forma de comunicação.

Para que se tenham plantas bonitas, com flores e farto em frutos, que se saiba do momento climático próprio para a adubação e em qual estágio fisiológico ela se encontra. E qual é o adubo certo para cada momento. Neste caso, não devemos esperar que ela mesma nos diga.

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Todas as plantas que compõem a família Orchidaceae  são denominadas orquídeas. Elas pertencem a uma das famílias de plantas mais numerosas que existe. São encontradas em grande variedade de formas, de tamanhos e de cores. Exceto a Antártida, a orquídea é encontrada em todos os continentes. Porém, elas predominam onde há clima tropical.

Embora, as orquídeas cresçam principalmente sobre as árvores, elas não são plantas parasitas. A orquídea usa a árvore apenas para conseguir a luz solar.

Nem todas as espécies de orquídea atraem pela beleza. Mas, mesmo assim o formato exótico de suas flores desperta interesse em muita gente. Por isso, ela tem tantos colecionadores.

Para quem é apaixonado por essa planta sabe que todo cuidado com ela é pouco. E por causa disso, quase vão ao desespero quando descobrem que está acontecendo algum problema com as suas “jóias.” Geralmente esses problemas chegam em forma de pragas. Assim que descobrem o que está causando o problema vão em busca de soluções.

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Para os orquidófilos um dos maiores causadores de danos para as orquídeas são os fungos. Talvez pela enorme quantidade, a dificuldade na sua eliminação e a facilidade que ele tem de se propagar. Quem cultiva orquídea, é contra o uso de produtos agrotóxicos. Então, para combater os fungos eles usam fungicidas sistêmicos (agem na seiva).

Para evitar que os fungos fiquem resistentes e que voltem a atacar, é preciso usar o fungicida na dosagem correta. Também é necessário que tanto os vasos quanto as ferramentas de corte, passem por uma desinfecção para que se combata os patógenos.

Tipos de pragas que podem atingir as Orquídeas
São muitas as pragas que causam danos às orquídeas: pulgões, lesmas, caracóis, nematóides, cochonilhas variadas, percevejo, besouros, diabrotica speciosa (também conhecida como patriota ou brasileirinho), vespinhas e abelhas sem ferrão, tripés, ácaros, tatuzinhos, podridão negra.

Bem, como já vimos são muitas as pragas que podem atacar as orquídeas e que causam doenças à planta. Agora, vamos conhecer formas de combater cada uma dessas pragas.

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Para combater as cochonilhas brancas ou com carapaça e pulgões
Calda de alho e sabão:
misture uma colher de sopa de raspas de sabão de coco com 3 dentes de alho amassados. Dissolva essa mistura em 1 litro de água quente. Agite bem. Depois que esfriar coe e coloque no pulverizador e borrife nos insetos. No caso de ter muita quantidade de insetos repita o procedimento uma semana depois. Essa solução pode ser guardada por até 2 dias.

Se for uma infestação pequena, pode ser feito o controle manual e também pode espalhar joaninhas nas orquídeas. Elas ajudam no combate aos pulgões.

Para evitar insetos sugadores e mastigadores
Para evitar esses tipos de insetos, use a tintura de fumo. Ela é feita com 10 cm de fumo de corda picado, misturado com 1 litro de álcool. Junte os pedaços de fumo com o álcool em um vidro escuro, tampe bem e deixe em um local fresco e com pouca luz por 7 dias. Quando for usar dilua 1 litro dessa tintura em 10 de litros de água e pulverize as orquídeas.

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Para combater lagartas e lesmas
Faça uma mistura com 1 litro de água e 30 g de folhas secas de losna. Deixe ferver por 10 minutos. Espere esfriar e coe em um pano. Dilua esse chá em 10 litros de água e pulverize onde estão as lagartas e lesmas.

Para repelir qualquer inseto, você pode pulverizar toda a planta com óleo de Nim. Esse óleo é extraído de uma árvore indiana, mas você pode encontrá-lo em lojas agrícolas para fazer a pulverização, deve-se diluir 4CC do óleo Nim e 12 litros de água.

Para combater doenças fúngicas e bacterianas
* 2 colheres de café de sulfato de cobre diluído em 1 litro de água é infalível para combater as doenças fúngicas e bacterianas. Porém, alguns cuidados precisam ser observados: pulverizar de 15 em 15 dias, somente aplicar quando a temperatura estiver abaixo de 30ºC. Não aplicar em plantas que estejam com flor, proteger os rizomas e as folhas.

* Com casca de cebola, alho canela em pó e água você faz um fungicida natural para espantar as formigas e reduzir os pulgões e cochonilhas do seu orquidário.

Misture 1 prato fundo de casca de alho, 1 prato fundo de casca de cebola, 1 pacote de canela em pó. Ferva por 10 min. e deixe descansar por uma noite. No dia seguinte, coe e pode borrifar as plantas. Borrife por baixo das folhas também.

Experimente fazer um caldo bem forte de casca de cebola e borrifar nas telas de seu orquidário.

* Para combater lesmas e caracóis, também pode ser feito o controle manual com o uso de armadilhas feitas com miolo de pão molhado em cerveja.

* Para o controle de vespas e abelhas o combate pode ser feito através de poda e queima das regiões atacadas.

* Para controlar o ataque dos tripes, o ideal são as podas e a eliminação das pragas através da queima.

* Para combater os ácaros recomenda-se o uso de acaricidas ou piretróides.

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* Com iscas feitas com:
½ litro de água, 100 g de inseticida fosforado, 100 g de açúcar mascavo ou melaço e 1 kg de farelo de trigo, consegue-se combater os tatuzinhos.

Entre as pragas que atacam as orquídeas encontra-se a aranha. Elas atacam principalmente as flores, causando-lhes danos.
Modo de combater: recolher as aranhas, com a ajuda de uma pinça. Porém, se tiver infestação usar o inseticida SBP e que tem a água como solvente.

* Para combater cochonilhas com carapaça, insetos, pragas e algumas doenças fúngicas, pulverizar sobre a planta atingida uma solução feita da seguinte maneira: 1 ml de óleo de soja diluído em 100 ml de água.

* Calda de fumo mais sabão é eficiente no combate de percevejos, besouros, pulgões, trips e cochonilhas.
Modo de preparar: ferver por 5 minutos, 2 litros de água mais 100 mg de fumo de corda. Esperar esfriar e acrescentar 2 colheres de sopa de sabão de coco em pó. Acrescentar mais 2 litros de água. Misturar bem. Aplicar sobre as plantas atacadas.

Para combater a antracnose e míldio: diluir 1 colher de chá de bicarbonato+ 2,5 colheres de óleo vegetal+4 l de água +meia colher de chá de sabão em pó. Misturar bem e aplicar.

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Manchas circulares em tons de castanhos ou marrom (inclusive com bordas amareladas) ou anéis avermelhados nas folhas de orquídeas, podem indicar doença causada por fungos.

Os fungos em orquídeas é algo mais comum do que nós cultivadores (experientes ou principiantes), gostaríamos.

A facilidade de propagação, a variedade e a utilização de produtos agrotóxicos para eliminá-los, causam receio em muitos amantes de orquídeas.

O ideal mesmo é prevenir, mas às vezes a gente só lembra disso quando a orquídea já apresenta sinais de doenças.
Essa matéria eu procurei falar desde a prevenção até as opções de tratamento.
Espero que ajude.

Prevenção
Para evitar a contaminação dos seus exemplares é importante alguns cuidados:
* Quando compramos alguma orquídea, precisamos observar se nas folhas tem manchas circulares amarelas ou manchas marrons (arredondadas) que envolta estejam amareladas.
* Sempre deixe sua orquídea recém comprada de quarentena. Isso porque precisamos deixar as novatas separadas por 40 dias para ter certeza que não tem nenhuma doença incubada.
* Sempre esterilizar as tesouras de poda antes de cortar qualquer parte da sua orquídea e nunca usar uma mesma tesoura (sem estar esterilizada) em duas ou mais orquídeas. Isso porque também é desta forma que as doenças passam de uma para outra.
* Evite colocar um vaso pendurado embaixo do outro, pois a água do vaso de cima cairá sobre a planta de baixo e, se esta estiver contaminada, os fungos podem para passar de uma planta para outra através da água.
* Mantenha o orquidário limpo. Evite deixar acumulo de folhas, folhas secas e outros materiais no chão.
* Deixe sua orquídea em local arejado e que haja renovação de ar.

Dica: Para esterilizar, deixe a tesoura de molho no cloro/água sanitária ou coloque as lâminas no fogo (boca do fogão, maçarico…).

folha manchada

Como se livrar dos fungos
Infelizmente, na maioria das vezes, não tem jeito, para eliminar os fungos, você precisa usar agrotóxico. Neste caso, basta ir em uma casa especializada em produtos agrotóxicos e pedir um fungicida.

É muito importante que ele seja aplicado de acordo com o recomendado na embalagem. Então, nada de inventar!

Ah! E sempre use luvas! O contato com produtos tóxicos pode causar doenças e intoxicação (alguns dizem até que podem aumentar as chances de câncer).

Fungicida sistêmico de contato?
Os fungicidas podem ser de contato ou sistêmico. A diferença entre eles é que o primeiro não penetra na planta, ou seja, fica na superfície.
Ele é recomendado quando a doença não está em nível tão grave, ou seja, poucas partes afetadas e poucas orquídeas no orquidário. Ele pode ser usado inclusive como preventivo.

O fungicida sistêmico penetra na planta(na seiva) e elimina totalmente os fungos, mas sua compra é controlada.
Para comprar, você precisa preencher um formulário com seus dados. Você ficará com uma cópia e no verso dela contém informações super importantes sobre como usar, pois o produto é tóxico. Siga certinho as recomendações.

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Alternativas
Segue abaixo duas opções para quem quiser testar.
Receita 1: Pasta de óleo mineral com canela (misturar os dois ingredientes até que vire uma pasta) – aplicar direto nas manchas e não regar por alguns dias.
Receita 2: 1 litro de água + 6 cravos-da-índia + 1 colher de chá de canela em pó + 1 ml de solução a 2% de mercúrio cromo ou iodo. Como fazer: durante 3 dias, misturar os 3 primeiros ingredientes, no quarto dia, acrescente o mercúrio. Corte a parte afetada e aplique imediatamente no corte. Se desejar, depois pode aplicar no restante da planta. Não guarde o que sobrar! Não molhe a planta por 7 dias.

Tem pessoas que indicam a calda bordaleza, mas se você olhar no wikipédia, e eu já tinha lido em outros lugares a respeito, ela funciona melhor como preventivo. Se quiser tentar, tem várias receitas na internet. Procure no google ou em outro buscador.

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