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A cebola-brava é uma planta da família das herbáceas que consegue sobreviver não apenas nos vastos sertões do Apodi, mas em toda extensão da caatinga nordestina.

Trata-se de uma plantinha provida de um tubérculo com aparência e odor que nos lembra uma cebola, por possuir essas características e por nascer no mato sem que seja necessária a intervenção humana ela seja tida como brava; a cebola fica a alguns centímetros abaixo do solo durante quase todo o ano como se estivesse em latência, adormecida, cristalizada

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Durante o período de estiagem secam por completo, porem trata-se de uma técnica para superar o estresse ambiental e se mantém por seu bulbo durante o período desfavorável. Quanta a chuva bate, logo floresce e mostra toda sua exuberância produzindo uma bela flor.

Suas peças florais são compostas por seis belas sépalas de coloração rosa com peças genitais em amarelo. Sua base é verde e brota em forma de um elo buquê. Uma belezura plantada por Deus.

Em tempos outra, os indígenas que por esses sertões habitavam usavam uma toxina presente em seu bulbo (batata) para envenenar suas flechas e assim poder capturar suas caças.

chuva no rio

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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A rosinha-de-sol é uma planta rasteira muito conhecida pelos designers de plantão, além de ser uma das favoritas para a ornamentação de exteriores. A planta é uma herbácea com características bem peculiares e que pode ser uma boa opção para cultivo, já que é de baixa manutenção. Para plantar a rosinha-de-sol, é preciso seguir algumas regras básicas. Vamos conferir,

A espécie começou a ser estudada a muito tempo atrás, desde que os seus primeiros vestígios foram encontrados pela África. Faz parte da família Aizoaceae e está inserida na categoria de, cactos e suculentas..

Como a espécie é típica de países africanos, existem alguns climas onde a espécie pode ser facilmente cultivada, fazendo parte das regras para o plantio da mesma. Em alguns climas, ela se desenvolve melhor. São eles, equatorial, oceânico, subtropical, temperado e tropical.

A espécie pode alcançar diversos tamanhos, dependendo da sua variante e das formas diversas de cultivo, bem como clima para plantio. A espécie pode ter entre 0,1 a 03 m e aproximadamente menos. Para que cresça o máximo possível, o seu ciclo de vida perene deve ser respeitado, bem como a luminosidade em sol pleno.

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A rosinha-de-sol é uma espécie herbácea muito vistosa, com florescimento que chama bastante a atenção para uma prática ornamental. É uma suculenta bastante especial de hábito rasteiro, muito ramificada e que pode atingir outras alturas dependendo de toda essa ramagem própria da planta. Em uma forma de plantio mesclada, ela acaba se misturando umas com as outras.

Folhas
Suas folhas também pode ser bem aproveitadas para ornamentação, já que possui design único, com uma cor viva em verde escuro. As folhas são ovais e quase cordiformes, podendo se apresentar em tons de verde musgo ou verde-claro variegadas com uma coloração de branco, com funções muito paisagísticas.

Os ramos volumosos e numerosos apresentam a mesma cor das folhas, sendo bastante brilhantes para ornamentação.

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Flores
As flores da rosinha-de-sol são muito bonitas, muito coloridas e especialmente feitas para enfeite, já que possuem um design bastante interessante. Elas são pequenas e possuem muitas pétalas, finas, mas com tons bastante diversificados e que cercam do vermelho ao rosa vivo.

Nascem nas pontas dos ramos e vão se tornando mais longas conforme a espécie e a variante. A floração se assemelha a margaridas que podem até ser brancas de acordo com a sua variedade.

A floração pode ser muito maior em algumas épocas, especialmente na primavera. Elas ficam volumosas até o verão e podem durar até mesmo no inverno, por causa da sua floração casual. Por isso, ela é dita uma espécie bastante tolerante ao frio, além de ser uma excelente opção para cultivo em todo o país.

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O uso para ornamentação
A rosinha-de-sol pode ser usada na forma de forração, em canteiros, maciços, bordaduras e em vasos, sendo eles grande sou pequenos, inclusive naqueles suspensos, em que a planta pode ficar pendente, enfeitando bem o jardim.

É uma espécie muito recomendada para os chamados jardins de pedras. Elas possuem a ótima capacidade de fechar bem o solo em que é plantada, impedindo o crescimento de ervas daninhas, que danificam muitas plantações.

Podem também formar grandes berços em vastos gramados, já que sua propagação acontece em uma velocidade alta, espalhando a ramagem por todo o espaço. Procure plantar a rosinha-de-sol em volta de espécies como palmeiras e cicadáceas.

A floração se estende durante o ano todo, por causa do seu ciclo de vida perene. As flores são muito atrativas para insetos como abelhas e borboletas, ajudando a enfeitar os jardins externos. É também uma planta que pode ser ingerida, se aproximando do espinafre em termos de sabor.

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Cultivo
Para plantar a rosinha-de-sol é preciso seguir algumas regras e saber qual a melhor forma de plantio. Em locais ensolarados e com solo em boas condições, a planta pode se desenvolver da melhor maneira possível.

No solo, é preciso colocar muita matéria orgânica, sendo os mesmos bastante arenosos. Já em solos mais compostos por argilas, Em solos argilosos para garantir seu cultivo eficiente, é preciso adicionar um composto orgânico composto por bastante areia e elementos mais secos, incluindo cascas semi-decompostas para finalizar a preparação para cultivo.

Preste atenção aos solos úmidos demais e altamente encharcados. Eles não servem para estas plantas.

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O canteiro para o plantio deverá ser bem preparado: Use o revolvimento de terra com pelo menos 15 cm de profundidade em uma cova bastante rica em matéria orgânica.  Adicione composto, a areia e cascas secas, se for muito necessário.

Outra características que não devem ser colocada para trás é que o espaçamento entre as covas ou as mudas deverá ser de mais ou menos 20 cm e no mínimo 15 cm. Isso deverá ser feito por a planta se propaga de forma muito rápida, se espalhando velozmente.

As regas deverão ser altamente reguladas e bastante equilibradas para evitar que o solo fique muito úmido. Depois, é preciso minimizar as mesmas, apenas para garantir o enraizamento inicial da espécie. É importante notar que a rosinha-de-sol se desenvolve melhor em solos secos.

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Propagação
A propagação das mudas também é uma etapa importante do seu cultivo. Para começar, é preciso utilizar a estaquia de ramos com pelo menos 3 ou 4 gemas de folhas e ramagem.

Elas podem ser colocadas em um recipiente com areia de construção não muito úmida. Esta umidade leve é necessária para que a emissão de raízes evite a perda da umidade da estaca.

rio sob ponte

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Perlita é uma rocha, mais especificamente um mineral do grupo da sílica. Para se chegar a aparência de pequenas esferas de isopor, a perlita sofre um processo térmico e o que era inicialmente um material de elevada dureza torna-se uma espécie de bola de cortiça, mas na verdade trata-se de um composto mineral e não orgânico.

Muito utilizadas na composição de substratos especiais para cultivo de plantas, a perlita é um componente importante no cultivo indoor. Com sua aparência de isopor, a perlita é um mineral apresentado comercialmente como minúsculas e arredondadas esferas brancas. É um aditivo orgânico

usado para arejar e auxiliar na manutenção da umidade do substrato/solo, tanto em cultivo indoor como  também em canteiros e vasos de exterior.

Inicialmente seu uso destinava-se à construção civil, para a composição de argamassas leves, mas logo foi descoberta pela jardinagem, especialmente por sua versatilidade, sendo um material totalmente inerte e portanto livre qualquer contaminante, fungos, insetos ou outras sementes que poderiam prejudicar os cultivos. A perlita é inerte, leve, não absorve água em demasia e se mantém inalterada ao longo do tempo.

A perlita provém de minerais vulcânicos aquecidos a temperaturas em torno de 800º a 900º C. Altas temperaturas fazem com que as partículas se expandam em até 13 vezes seu tamanho original, resultando em um material extremamente leve com a aparência de pipoca estourada ou isopor.

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O produto final desse processo pesa apenas de 6 a 10 kg por metro cúbico. A perlita super-aquecida é composta de minúsculos compartimentos de ar, sendo possível observar sua alta porosidade em aumento no microscópio, com sua aparência de aglomerado de células. Esses poros são responsáveis pela ótima aeração do solo que a perlita confere, facilitando o crescimento das raízes.

Função e benefícios da perlita na jardinagem
As raízes precisam respirar e isso é impossível em uma terra compactada, de modo que a mistura de perlita fornece aeração necessária devido a alta porosidade desse material. Ela apenas retém água em sua superfície e não prejudica a manutenção da umidade, contribuindo ainda mais para que as raízes tenham aporte necessário de água e oxigênio.

Além dos benefícios já citados, a perlita contribui ainda melhorando a irradiação da luz para as plantas. Devido à sua intensa cor branca, ela tem a capacidade de refletir a luz, sendo um componente extra de irradiação principalmente para as folhas mais próximas do solo, onde a iluminação geralmente fica prejudicada.

Durante períodos de calor intenso, uma camada de perlita na superfície do substrato também evita o superaquecimento deste, auxiliando no controle da evaporação da água. Além disso, o efeito de reflexão da luz também repele certos insetos e ácaros, contribuindo para a defesa da planta. A camada superficial de perlita no solo também pode impedir o crescimento de ervas daninhas.

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Formas de Uso
Como já dito, a perlita ajuda na retenção de água, é porosa e tende a permitir que a água escorra muito mais facilmente. É um meio mais adequado para solos utilizados com plantas que não necessitam de umidade, como cactos, ou para plantas exigentes de solos bem drenados.

A perlita é usada em misturas de solo/substrato para melhorar a aeração, evitar a compactação e modificar a estrutura do solo, mantendo-o solto e bem drenado. Uma mistura padrão utilizando de 25 a 30% de perlita, associado uma parte de terra e outra de parte de turfa é ideal para a maioria dos cultivos de plantas em geral, promovendo uma ótima oxigenação das zonas de raízes.

Alguns cultivadores utilizam meios de perlita pura, sendo estes os chamados substratos totalmente inertes. Nesse caso, a regulação do pH e da condutividade elétrica deve ser aferida com extrema precisão, sendo que esta técnica deve ser utilizada somente por jardineiros experientes, uma vez que todos os nutrientes necessários para o bom desenvolvimento da planta precisarão ser adicionados ao meio.

A perlita também é um ótimo meio para o enraizamento de estacas e para a produção de clones, pois promove e facilita a formação de raízes de forma muito mais eficaz em comparação com outros substratos contendo solo ou terra.

Substrato Perlita Expandida

Perlita e meio ambiente
A perlita expandida é um mineral natural, sem tratamento químico ou aditivos. Durante a sua transformação não gera resíduos e não há a incorporação de elementos indesejáveis. Uma vez utilizada, a perlita é totalmente reciclável, o que é uma grande vantagem comparativa em relação a outros materiais de uso agrícola. Sua alta durabilidade e consistência ajudam a minimizar qualquer produção de resíduos.

Veja algumas vantagens de se utilizar a perlita em cultivos de plantas:
- Adicionar uma camada de perlita na superfície do vaso, como se fosse uma camada de pedrinhas, ajuda a aumentar a quantidade de luz recebida pela planta, pois o branco intenso da perlita reflete a luminosidade do ambiente.

- Em plantações de locais muito quentes e ensolarados, a perlita ajuda a conservar uma temperatura mais amena no solo ao refletir a luz e o calor.

- O efeito da reflexão da luz pela perlita repele alguns insetos que poderiam danificar a planta e também impedem o crescimento de plantas daninhas.

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- Além disso, o principal uso da perlita é misturada ao substrato ou à terra do vaso para deixá-lo com maior aeração e melhor drenagem.

- A perlita pode ser utilizada também como meio de germinação e propagação de clones.

Outros usos de perlita incluem a construção civil, sendo útil em rebocos e como isolante. Também é usada na indústria farmacêutica e para filtragem de água em piscinas e estações de tratamento, bem como abrasivos em polidores, produtos de limpeza e sabonetes.

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O cravo é uma planta herbácea, pertencente à família Caryophyllaceae. Uma característica desta planta, além da forma peculiar de suas flores, é o caule direito, com várias ramificações. As flores apresentam muitas tonalidades, do branco ao vermelho, passando pelo amarelo e pelo rosa.

Além de muito conhecido como cravo, também pode ser chamado de craveiro. Esta planta prefere climas temperados. Baixas temperaturas afetam o cravo, causando deformação ao produzir suas pétalas. É uma planta de origem europeia.

Originários da região mediterrânea, existem dois tipos principais de cravo, os perpétuos e os anuais. Em geral suas flores são grandes e bastante perfumadas, aparece mais comumente nas cores vermelha, branca, amarela e rosa. Suas folhas que chegam a atingir até 90 cm de altura e também podem ser consideradas ornamentais, devido a leve coloração azulada.

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Instruções de plantio das sementes do cravo
O cravo pode ser plantado o ano inteiro, porém não irá germinar em temperaturas muito baixas. Temperatura ideal do solo entre 21°C e 24°C. As sementes são relativamente grandes e fáceis de serem manuseadas. Molhe bem a terra/substrato e enterre as sementes apenas o suficiente para que fiquem cobertas. Mantenha a umidade alta o tempo todo até os primeiros sinais de germinação, o que leva em torno de 3 a 7 dias.

Transplantio de mudas do cravo
Depois de estabilizada, diminua a frequência de regas para que o solo possa secar levemente. Excesso de umidade traz problemas com fungos e podem fazer a raiz apodrecer. São muito resistentes ao frio desde pequenas, e toleram geadas sem problema. Após o desenvolvimento das primeiras folhas, mova gradualmente para o sol para evitar que os galhos estiquem em busca de luz.

Mistura para solo
O cravo necessita de uma mistura de solo rica em matéria orgânica.
1 parte de terra comum de jardim
1 parte de terra vegetal
2 partes de composto orgânico

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Como montar um vaso para receber o Cravo
1 – Adicione argila expandida ou brita no fundo do vaso;
2 – Em cima da argila expandida acrescente a manta de bidim ou manta de poliéster para filtrar a água e evitar que a terra se infiltre por entre as bolinhas da argila (ou pedras), entupindo o dreno;
3 – Adicione o solo rico em matéria orgânica como informado acima e desfaça um pouco do torrão com as mãos para que as raízes se adaptem mais rapidamente ao vaso;
4 – Para dar acabamento ao vaso e também para evitar que ervas daninhas apareçam adicione casas de árvores.

Adubação do Cravo
Fique atento também para a adubação do solo para onde as plantas serão transportadas. A proporção da adubação deve ser mais ou menos de 30 gramas de NPK para cada 150 gramas de esterco, isso por metro quadrado.

Manutenção do Cravo
Deixe um espaço de tempo entre as regas para que a terra seque um pouco, especialmente no inverno.
Quando for regar, não molhe suas folhas, apenas o solo. Também é importante que os vasos tenham aberturas para escoar a água não absorvida pelas plantas.

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Propagação
Por sementes
A propagação por sementes podem ser semeadas no local definitivo, mas são geralmente semeadas em sementeiras, com as mudas sendo transplantadas quando atingem de 5 a 8 cm de altura. As sementes devem ficar a não mais do que 0,5 cm de profundidade no solo. Em temperatura amena, as sementes germinam em uma a três semanas.

Por estaquia
Use ramos macios de plantas saudáveis, cortados preferencialmente após a floração, pois ramos que florescem são mais compridos. Plante cada ramo em solo úmido, enterrando pelo menos um nó do ramo.

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Por alporquia
Curve alguns dos ramos mais compridos, enterrando sua base na terra (fixe o ramo com uma pequena rocha ou com gravetos para mantê-lo enterrado). Corte qualquer flor que esteja nestes ramos. Após algumas semanas, verifique se a base do ramo enraizou e então separe da planta o ramo com suas novas raízes.

Por divisão
As plantas mais velhas geralmente apresentam vários ramos já enraizados. Estas plantas podem ser divididas e replantadas.

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