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Dianthus

A cravina é uma planta herbácea, pertencente à família Caryophyllaceae e sua origem é da Ásia. Possui flores solitárias, simples e nas cores róseas, vermelhas, brancas, arroxeadas e com cores mescladas. A principal característica dessas flores são ter as pétalas largas com as bordas serrilhadas.

Essa planta é considerada uma planta anual, ou seja, completa o seu ciclo de vida em um ano. Apesar disso é possível manter a cravina viva por mais um de um ano, mas é importante tratá-la essencialmente como uma planta anual. É interessante renovar os canteiros todos os anos para que ela fique sempre bonita.

Geralmente as flores dessa planta surgem no verão e são plantas ideais para ter no jardim. Uma planta que é bastante utilizada em jardins, bordaduras, maciços porque ajudam a criar um efeito campestre. Pelo fato de ser uma planta que precisa de incidência intensa do sol dificilmente é cultivada em ambientes internos.

Dianthus chinensis var heddewigii

Como cuidar das Cravinas
A cravina cresce bem quando conta com o sol pleno, mas em locais mais frios. Essa planta prefere locais com sombra a tarde nos locais mais quentes. O sul do Brasil é um dos melhores locais para cultivar cravina.

Em relação à rega a cravina não gosta de muita água, pois ela não absorve tudo e as suas raízes acabam se “afogando”. É importante manter o solo úmido, mas sem exageros de água. A dica é sempre tocar no solo e sentir se ele está úmido, no caso de estar seco pode regar novamente.

Multiplicação
A multiplicação da cravina é feita por sementes, elas devem ser postas para germinar no período do outono-inverno. O florescimento acontece nos meses inverno e primavera.

A germinação deve acontecer em torno de 7 dias, depois é importante transplantar a Cravina para o local definitivo. Esse transplante deve ser feito em torno de 18 a 25 dias após a germinação.

A cravina é uma planta bastante utilizada nos jardins sulinos por gostar das baixas temperaturas dessa região. Essa planta é uma miniatura do cravo e as suas flores tem como principal característica serem solitárias e simples.

As folhas dessa planta são lanceoladas e afiladas na coloração verde clara. Trata-se de uma planta que pode ser um lindo enfeito campestre. Para que cresçam de forma saudável devem ser cultivadas a sol pleno e num solo fértil. A dica é que o solo seja composto de terra de jardim e terra vegetal que é drenável.

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A origem da Cravina
A China é um dos países que mais conta com a existência de cravinas, de várias cores. Toda e qualquer combinação entre as cores dessa planta se misturam e dão origem a uma nova cor.

Uma coisa interessante sobre essa planta asiática é que ela cresce tanto em jardins quanto em vasos. A floração dessa planta acontece o ano todo, um espetáculo lindo principalmente na primavera. Durante a estação mais florida do ano as cravinas formam um tipo de tapete colorido no qual é quase impossível ver as folhas que acompanham as flores.

Uma planta conhecida por se adaptar bem aos climas mais frios, mas que também vai super bem nos climas mais quentes. É importante destacar que essa é única espécie de Dianthus que se adapta ao clima quente.

Confira as dicas de como usar a cravina como uma planta ornamental. Saiba como cuidar e como obter os melhores resultados.

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O cultivo da Cravina para paisagismo
Pelo fato de ser uma planta que resulta em lindas flores a cravina é bastante utilizada no paisagismo, ou seja, na composição de belos jardins. Uma planta que tem cultivo relativamente fácil e ajuda a deixar qualquer ambiente verde muito mais colorido e bonito.

Uma planta que pode ser cultivada como bordadura de canteiro e que tende a formar densas touceiras. Pode ser usada como uma planta ornamental para preenchimento de maciços a pleno sol ou mesmo em vasos e em conjunto com lobélias e alissos em vasos do tipo bacia.

O efeito ornamental que essa planta ganha em gramados é indescritível, os jardins de locais mais frios ou com temperaturas mais amenas tem muito a ganhar com esse colorido.

Dicas para cuidar de Cravinas no inverno
A rega no inverno

Quando o inverno chega parece que as pessoas têm receio de regar as suas plantas e acabam deixando que várias morram sem água. No inverno as plantas também precisam de água e devemos destacar que nos dias mais frios é que elas têm mais necessidade.

O clima seco que é característico do inverno acaba deixando as plantas ressecadas. A melhor forma de saber se está na hora de regar as suas plantas no inverno (e em qualquer momento do ano) é tocar a terra. No caso de a terra estar úmida é sinal que ainda tem água nela, mas no caso de a terra estar seca é importante fazer uma rega.

Observe também se as suas plantas estão caidinhas, isso é um sinal que elas têm sede. Nessa situação é importante regar as suas plantas para que elas não morram.

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Adubação
Mesmo que durante o inverno boa parte das plantas esteja com o organismo lente é importante adubá-las. Os nutrientes são essenciais para que ela possa crescer saudável, sendo assim é importante fornecer a ela os nutrientes necessários.

Em lojas especializadas em jardinagem ou mesmo nos mercados é possível encontrar adubos para aplicar em casa de forma simples. Os adubos têm composições com NPK (nitrogênio, fósforo e potássio), em geral existe uma boa variedade com porcentagens diferentes de cada nutriente.

O Nitrogênio é mais importante no começo do cultivo para que as raízes cresçam, já o Fósforo ajuda no florescimento da planta e o Potássio faz o equilíbrio entre os dois primeiros.

Elas gostam de bastante sol e devem ser cultivadas em solo fértil com regas constantes.

passarinho

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


sobralia

A sobrália pertence ao gênero das Orchidaceaes. Nativa da América do Sul, a orquídea é originária do México, mas se estende por quase toda a costa sul-americana, podendo crescer não só em baixas altitudes mas também em encostas.

A planta possui um caule fino e flexível que pode chegar até aos 2 m de altura. As suas folhas são rígidas e as flores, virtuosas, são únicas e solitárias.

As flores da sobrália são donas de um perfume inconfundível, mas duram cerca de dois dias. Dependendo da sua região, podem florescer ao longo de todo o ano de forma esporádica.

Como plantar Sobrálias
A sobrália é uma orquídea terrestre, por isso, precisará de apoio próximo ao solo, que pode ser tanto uma árvore ou uma planta maior e mais resistente para aguentá-la, como algumas pedras e até muros.

Quanto ao recipiente ou local de plantio, a sobrália pode ser plantada tanto diretamente no solo como em vasos e jardineiras, mas estes devem ser rasos e espaçosos, para não prejudicar o seu crescimento ou o seu aspecto entouceirado.

A adubação deve ser frequente enquanto a sobrália se encontra em fase de desenvolvimento, o mesmo vale para a rega; ela pode ser adubada com NPK 5-5-5 que proporcionará a saúde necessária para produzir boas flores; quanto à rega, deve ser suficiente para deixar o substrato úmido, mas não encharcado.

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Quando a planta se encontrar em fase adulta, tanto a rega como a adubação pode ser regularizada, diminuindo a frequência e quantidade.

Para preparar um bom terreno para as sobrálias terrestres, adicione ao canteiro uma boa quantidade de composto de folhas, areia (para drenagem) e sfagno.

As epífitas podem ser cultivadas com um bom substrato para orquídeas normais. Este tipo de orquídea aprecia o solo neutro ou levemente alcalino, solos ácidos devem ser evitados no cultivo de sobrálias.

Apesar de ser indicado o sol pleno, deve-se evitar as horas mais quentes do dia. Como sabemos, as orquídeas costumam crescer sob alguma árvore, planta, muro, cerca viva, etc. Por isso, a meia-sombra pode ser o mais recomendado em locais com alta incidência de luz solar.

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canda amarela

A Vanda é uma orquídea asiática natural de regiões pantanosas, como mangues, onde a umidade encontrada no ar é muito alta, mesmo quando não chove. A sua flor é bela e o seu cultivo não costuma apresentar dificuldades, desde que o seu clima seja favorável.

A julgar pela região de natureza desta planta, podemos imaginar que tipo de ambiente é ideal para o seu cultivo: quente, iluminado, ventilado e com boa umidade.

Passo-a-passo de como plantar a Vanda
A planta pode florescer até quatro vezes ao ano e as suas flores podem durar até um mês. A cor e formato podem variar de acordo com a variedade da planta, desde que seja bem cuidada.

As variações desta orquídea podem determinar a cor, duração, formato e tamanho das flores, mas os cuidados para cada espécie não costuma variar.

Se a sua Vanda não florir, algo com o seu cultivo não pode estar certo; falta de umidade, nutrientes, sol e ar fresco podem diminuir a quantidade – e saúde – de suas flores, ou chegar a limitar completamente a floração. Fique atento.

A Vandas não só apreciam muito boas quantidades de água diretamente na raiz como dependem dela para um bom desenvolvimento, mas a água parada e acumulada pode levar às raízes ao apodrecimento.

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Certifique-se de que o substrato dela possa reter umidade mas ao mesmo tempo tenha boa fluidez. Ela pode ser regada até duas vezes por dia, de manhã e no final da tarde, em dias quentes a rega pode ser mais intensa.

Raízes curtas são um sinal de saúde, quer dizer que ela recebe a umidade adequada. Caso contrário, quando elas desenvolvem raízes mais longas, indicando que estas procuram mais água, aumente o fluxo de rega para que ela não sofra pela falta de umidade.

A Vanda aprecia climas quentes e não suporta temperaturas baixas, elas podem estagnar em temperaturas abaixo dos 15ºC, nestes casos, ela praticamente “hiberna”, sem desenvolver flores ou folhas.

Em temperaturas acima dos 30ºC, ela precisará de mais umidade, não deixe o substrato secar por completo. Ela pode suportar temperaturas

Este tipo de orquídea requer mais nutrientes do que as suas semelhantes, pelo fato das raízes serem aéreas, o seu caule deve crescer mais a cada floração, isto é, o esforço envolvido para florescer é maior do que a média das orquídeas.

O adubo deve conter um bom teor de fósforo, como o NPK nas proporções 15-30-20 ou 10-20-10.

É aconselhado adubar as suas raízes ao menos a cada 15 dias, aplicando-o diretamente na raiz da Vanda. Diferente das demais orquídeas, a Vanda pode ser adubada mesmo durante a floração, no entanto, a adubação não pode ser feita em pleno Sol.

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O substrato é dispensável, basta colocá-la num vaso, como na foto acima, servindo apenas de apoio, as suas raízes não podem ser enterradas.

A Vanda deve ser colocada num local onde ela possa pegar a luz do sol da manhã ou do final da tarde. Ela não se dá muito bem com a luz do sol das horas mais incidentes.

Dependendo do cultivo, a Vanda pode desenvolver até três hastes florais, as hastes suportam de 10 a 20 flores em cada uma. Um bom cultivo pode estender o tempo de duração das suas flores de 1 para 3 meses.

As flores, depois de se abrirem, continuam a crescer e é possível notar que a primeira flor a se abrir será sempre a maior de todas elas.

A quantidade de flores que uma planta pode produzir varia de acordo com a idade, as mais novas podem produzir de 5 a 10 enquanto as mais desenvolvidas podem produzir até 20 flores, que também serão maiores do que as das suas primeiras florações.

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plantas epífitas

Epifitismo é o modo de vida das plantas epífitas, que são as que vivem sobre outras plantas, sem retirar nutrientes delas, mas apenas se apoiando nelas (se retirassem nutrientes delas, não seriam epífitas, mas parasitas ou comensais).

O epifitismo é algo comum nas florestas tropicais, onde a competição por luz e espaço não permite que plantas herbáceas prosperem sobre o solo. Desta forma, certas espécies que conseguiam germinar sobre a casca das árvores, acima do nível do solo, foram selecionadas, e hoje encontram-se milhares de espécies com hábito epifítico.

“Epífito” é formado pela junção dos termo gregos epí (sobre) e phytón, oú (vegetal), significando, portanto, “sobre vegetal”.

Descrição
São tipos de vegetais que não enraízam no solo, fixando-se em outras árvores ou objetos elevados como rochas, telhas, construções, etc. Têm porte discreto. Fixam-se nos tecidos superficiais dos troncos e galhos para receber luz solar e umidade com mais facilidade do que se estivessem diretamente no solo.

Dispõem de sistemas específicos para absorver umidade do ar e extrair sua alimentação mineral da poeira que recai sobre si. Necessitam de grande quantidade de umidade e de luz.

Em geral, as epífitas vicejam sobre o tronco das árvores e dispõe de raízes superficiais que se espalham pela casca e que absorvem a matéria orgânica em decomposição disponível.

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Muitas vezes, as raízes são acompanhadas por um fungo microscópico conhecido como micorriza, que se encarrega de transformar a matéria orgânica morta em sais minerais, facilitando a sua absorção pela planta.

Por vezes, o epífito não absorve matéria prima da superfície da árvore ou arbusto, e suas raízes podem ser atrofiadas ou ausentes, de modo que o epífito utiliza seu hospedeiro apenas como suporte para alcançar seu ambiente ideal nos estratos da floresta.

As epífitas jamais buscam alimento nos organismos hospedeiros. Suas raízes superficiais não absorvem a seiva da planta hospedeira, não há qualquer relação de parasitismo. Ou seja, a presença de epífitas não prejudica a árvore ou arbusto onde elas vegetam.

A incidência de espécies epífitas diminui à medida que se aumenta a distância para a Linha do Equador, ou afasta-se das florestas úmidas para áreas mais secas. Alguns exemplos de epífitas são as polipodiáceas (fetos ou samambaias); cactáceas (flor-de-maio); as bromeliáceas (bromélias ou gravatás); as orquidáceas (orquídeas).

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Bromélia
No caso das bromélias, existem as epífitas e as não epífitas: todas têm seu cálice em forma de rosa no ponto onde as folhas se juntam, numa chamada “disposição rosácea”; este mecanismo faz com que recebam água da chuva, poeira e pequenos insetos mortos, que, decompostos pela água e misturados à poeira, serão aproveitados em sua nutrição.

Espécies epífitas são particularmente comuns entre as Bryophyta, Pteridophyta, Orchidaceae, Gesneriaceae, Begoniaceae, Bromeliceae e Araceae. Há também certas algas verdes que vivem sobre árvores em terra firme.

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Orquídea
As orquídeas têm cerca de 800 gêneros, quase 35 000 espécies já catalogadas e aproximadamente 5 000 em processo de catalogação até 2004. Estão presentes em todos os continentes, menos nas áreas polares. Têm as raízes revestidas com uma espécie de velame: um tecido formado por células mortas que atuam como uma esponja, absorvendo a umidade e nutrientes.

Etimologicamente o termo ‘epífitas‘ significa ‘sobre plantas‘ e aplica-se a plantas que no seu habitat natural crescem ou se apóiam fisicamente sobre plantas ou objetos.

São espécies vegetais que não se enraízam no solo e que dispõem de sistemas biológicos nas folhas para absorver umidade do ar e extrair a sua alimentação mineral da poeira que recai sobre si, servindo-se das raízes, quando existem, apenas para suporte físico. Por esse motivo, não devem usar-se abrilhantadores das folhas nestas plantas porque podem prejudicar funções que noutras plantas são desempenhadas pelas raízes.

De porte discreto, fixam-se sobre outras árvores ou em objetos elevados como rochas, telhas, construções, para receber luz solar e umidade com maior facilidade do que se estivessem no solo. São comuns em florestas tropicais onde a competição por luz e espaço selecionou plantas que não conseguiam prosperar no solo.

Algumas dispõem de raízes superficiais que servem apenas de sustentação, por vezes acompanhadas de um fungo (micorrizo) que se encarrega de transformar a matéria orgânica morta à superfície da casca das árvores em sais minerais. Deste modo, as epífitas não são parasitas nem prejudicam as árvores onde crescem, utilizando o hospedeiro apenas como suporte para alcançar o ambiente ideal em níveis mais elevados da floresta.

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Existem cerca de 400 espécies de plantas principalmente epífitas. Encontram-se exemplos entre os fetos, os cactos e, sobretudo, entre as orquídeas e as bromélias.

Necessitam de umidade e de luz e retiram o seu alimento da chuva e das partículas em suspensão no ar. Preferem naturalmente água com características próximas da água da chuva, portanto água macia ou não calcária (desmineralizada) pelo que também são plantas acidófilas.

Pelos motivos expostos não necessitam de ser cultivadas em terra nem de ser regadas. Em ambientes secos ou sob temperaturas mais elevadas as folhas devem ser borrifadas. Apreciam bastante luz, mas não devem receber luz solar direta, com exceção de alguns casos adaptados a ambientes mais agrestes.

É possível encontrá-las em jardins, ou apartamentos como decoração ou paisagismo ou até mesmo, nos principais pontos turísticos da cidade.

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