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A flor-batom é uma espécie herbácea pertencente à família Gesneriaceae, nativa de Java, uma região de florestas tropicais. Planta pendente que costuma ser cultivada em vasos ou jardineiras postas em locais altos. Os rizomas possuem boa capacidade de otimização das funcionalidades do substrato, desenvolvendo densos caules com muitas ramificações.

As folhas são perenes, de estética simples, dispostas em pares opostos nas hastes, são ovais, acuminadas e de textura serosa. As flores dessa espécie são vistosas, de coloração vermelha, com cálice tubular de cor variando de tom esverdeado ao avermelhado, com corola na cor vermelha de formato tubular, com as pétalas espaçadas e de pontas arredondadas.

Formadas nas pontas das hastes, as flores da planta-batom florescem, normalmente, quando a primavera está para findar e, a floração perdura até o final do verão.

A planta-batom pode ser cultivada em todo o Brasil, porém nas regiões de invernos mais rigorosos, recomenda se que a espécie seja cultivada sob alguma proteção durante outono até a chegada da primavera. A espécie tem como uma das características mais evidentes a grande ramificação das hastes, as quais chegam à mais de um metro de comprimento.

Por essa última razão, é comum e de boa aceitação da planta que ela seja cultivada em vasos suspensos, assim você permite que essas hastes cresçam livremente. Fato que destaca os muitos ramos pendentes e, também, facilita o acesso de beija-flores às flores da planta, pássaro conhecido pela preferência dessa espécie.

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Propagação
As mudas dessa espécie pode ser feita através do corte de touceiras ou, também, por estaquia de hastes. Após o período da floração ou já no início da primavera há a possibilidade de remoção de uma haste, atente para remover aquela que esteja menos à mostra, assim você não prejudica a estética da planta.

Depois de escolhida a haste, remova as folhas da base e enterre a haste em um vaso com areia umedecida ou com perlita ou com uma mistura de casca de arroz carbonizada com composto orgânico.

Coloque o vaso com a haste recém removida em local protegido das imtemperies do tempo e, cuidando sempre, para que a umidade do vaso seja mantida. Quando a haste começar a se desenvolver no vaso, significa que a haste enraizou, ou seja, você possui uma nova muda da espécie.

Tendo se certificado do enraizamento da planta, transplante a com calma para outro vaso com terra de boa qualidade. Lembre se de regar o vaso quando o ar estiver com pouca umidade.

flor-batom

Cultivo da espécie
A planta-batom desenvolve se bem sob meia-sombra, em local de solo com bom dreno e enriquecido com matéria orgânica. A rega da planta deve ser feita apenas quando a superfície do substrato estiver com baixa umidade ou, caso você more em uma região muito quente, ao menos a cada dois ou três dias, melhor dizendo, sempre que o ar ficar com pouca umidade, fique mais atento com a rega da planta.

Uma dica importante é notar se as folhas da planta-batom se desprendem com facilidade quando as tocamos, isso é um sinal de que o vaso está úmido em excesso. Outra característica notável dessa planta é que ela gosta de se manter em um local e lá ficar, em outras palavras, escolha um local e deixe a lá se desenvolvendo vistosamente.

Adubação
Somente adube a planta-batom quando o exemplar que possuir estiver bem desenvolvido e acostumado com o local em que estiver. Preferencialmente, faça a adubação da planta com adubo orgânico.

Uma dica é utilizar adubo bovino, o qual é rico em fósforo e ajuda numa melhor e mais rápida floração. Porém, seja qual for o adubo escolhido, coloque pequenas quantidades na terra do vaso, conforme a quantidade e frequência indicadas na embalagem do produto.

Utilização da planta como elemento decorativo de espaços externos e internos:
Pela descrição da espécie logo se nota o potencial ornamental da planta. Mesmo quando não está no período de floração, essa espécie agrega beleza ao ambiente em que está pela grande ramificação das hastes que crescem a a partir da touceira.

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A planta-batom pode decorar ambientes internos, desde que esses possuam boa luminosidade indireta e natural. Para aqueles os quais gostam das flores vermelhas que marcam a espécie, porém não possuem um local interno ideal, a dica é cultivar a planta em um ambiente externo até o início de sua floração.

Contudo, vale lembrar que mudanças bruscas afetam o bom desenvolvimento da planta. Para que a espécie não sinta tanto a mudança de ambiente, traga a para o ambiente interno, deixe a por uma semana e leve a novamente para o ambiente externo, a fim de recuperar a planta.

Ambientes com decoração rústica ou moderna combinam com a planta-batom. Obviamente os ambientes rústicos são mais fáceis de receberem plantas como elemento decorativo. Para garantir que os ambientes mais modernos combinem com uma planta, coloque-a em um vaso com estilo mais moderno, com cachepô metálico ou de vidro por exemplo.

Outra dica é combinar as cores. Se a decoração da sua casa for de cores claras ou neutras, as flores vermelhas da planta-batom serão um charme à parte.

Essa é uma planta a qual está costumada à luz forte, porém sempre indireta. Indica se pendurar o vaso próximo de uma janela ou debaixo de uma lâmpada própria para estimular o crescimento de plantas, caso você a cultive em ambiente interno ou externo e pouco iluminado.

Os extremos da luminosidade não agradam essa espécie. Ou seja, o excesso de sol ou a falta dele são duas condições as quais prejudicam o acontecimento da fase de floração da espécie.

Solo ideal da Planta-batom
A planta-batom prefere um solo leve e gaseificado, para os casos de cultivo em ambiente interno. Uma dica que agrada a planta é fazer uma mistura de um pouco de violeta africana com bastante perlita e acrescentar no solo. Lembrando se sempre de que o solo deve estar bem drenado.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Cymbidium híbrido

As estações do ano estão relacionadas ao ciclo das plantas, desde à semeadura até a colheita. A primavera é a época do plantio e da germinação; durante o verão, as plantas crescem e se tornam maduras e no outono são colhidas.

Iluminação, temperatura, umidade são os fatores principais que mudam ao longo do ano e possuem uma influência muito grande em sua orquídea. O cuidado, portanto, deve estar em sintonia com as necessidades de cada estação.

Em nosso hemisfério (Sul) o verão inicia no dia 21 de dezembro, o outono se inicia em 21 de março. Após o outono temos inverno que se inicia em 21 de junho. Finalmente chega a primavera em 23 de setembro e um novo ciclo se inicia.

Se a primavera é um momento de mudança evidente não podemos dizer o mesmo do Outono. O verão para insistir em permanecer conosco. O outono é um período de redução geral de atividades de sua planta, uma desaceleração que culminará no inverno. Trata-se de um momento delicado em que a planta deverá ser observada de perto.

Circulação de ar
Com as temperaturas mais frias do outono, insetos e fungos vão começar a invadir a sua coleção, se você deixar. Boa organização e circulação de ar vai ajudar a manter as coisas sob controle.

É natural pensar que menos ventiladores (caso suas orquídeas sejam cultivadas em estufas) são necessários, pois a temperatura caiu, mas mantenha-os a um ritmo inferior para desencorajar bolor e fungos. Mantenha-se atenta para cochonilhas e outros insetos.

Miltonia Clowesii

Planeje remover cortinas em estufas
À medida que os dias ficam mais curtos, o nível de luz também será reduzido. Se você tem uma cortina na estufa será necessário removê-lo no final de maio ou início de junho.

Quando for fazer isso, certifique-se de deslocar suas plantas de modo que aquelas que podem tomar os níveis mais elevados de luz irão providenciar sombra para as que não precisam.

É muito fácil que as folhas que necessitam um nível baixo de luz, se queimem quando você faz uma mudança brusca como esta.

Preparo para trazer suas orquídeas para dentro de casa
Maio é um mês extremamente variável na maioria das regiões e requer vigilância para cultivadores de orquídeas, que precisam ser vigilantes com essas temperaturas noturnas para que suas plantas não passem frio.

Comece verificando suas plantas para ver se não há insetos nos vasos, limpe os revestimentos onde insetos podem se esconder e apronte suas plantas para leva-las para dentro de casa a qualquer momento.

regas

Regas
Outono e primavera são as épocas mais difíceis do ano para regar orquídeas, especialmente ao ar livre ou em estufa. A redução do calor e menos horas de luz no dia fazem com que as plantas cresçam mais lentamente e, portanto, precisam de menos água. Você precisa ter muito cuidado para não regar demasiadamente.

Lembre-se de que à medida que a temperatura cai diminui a necessidade de água de sua orquídea.

Adubação
Você deve diminuir a adubação para a maioria das orquídeas a partir do final de março. Com um crescimento menor a necessidade de alimento diminui, portanto adubar a planta pode resultar em um acúmulo desnecessário. Vale lembrar que a presença excessiva de sais acaba prejudicando o sistema radicular e pode inclusive, levar a planta à morte.

Lembre-se de que existem algumas exceções, cujo florescimento ocorre no fim do outono e até no inverno. Portanto, essas plantas requerem nutrientes como o nitrogênio, o fósforo e o potássio, sendo esse último imprescindível para a floração.

Os fertilizantes de liberação gradual constituem uma boa solução para os meses de outono.

Replantio
Evite o replantio durante o outono.

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Rhynchostylis11

As estações do ano estão relacionadas ao ciclo das plantas, desde à semeadura até a colheita. A primavera é a época do plantio e da germinação; durante o verão, as plantas crescem e se tornam maduras e no outono são colhidas.

Iluminação, temperatura, umidade são os fatores principais que mudam ao longo do ano e possuem uma influência muito grande em sua orquídea. O cuidado, portanto, deve estar em sintonia com as necessidades de cada estação.

Em nosso hemisfério (Sul) o verão inicia no dia 21 de dezembro, o outono se inicia em 21 de março. Após o outono temos inverno que se inicia em 21 de junho. Finalmente chega a primavera em 23 de setembro e um novo ciclo se inicia.

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Cuidados com as orquídeas no Verão
O verão é um momento delicado para as orquídeas. Nessa época as plantas estão em seu ápice de atividade e exigem atenção redobrada. Altas temperaturas e forte luminosidade devem ser preocupações constantes para manter sua orquídea em ambiente adequado.

Com o aquecimento do tempo, aumente a frequência de rega conforme for necessário
Se você tiver suas orquídeas em áreas externas, não deixe de conferir os vasos todos os dias.

Uma sugestão muito boa é aprender a sentir o peso do vaso após ter sido regado e o peso dele seco. Essa é uma maneira simples de saber se as plantas precisam de água. Preste atenção para rugas nos pseudobulbos, isso é sinal de pouca irrigação.

A quantidade de água requerida pelas espécies pode variar muito, de acordo com o tempo, o que constitui um fator às vezes surpreendente. Durante os períodos prolongados de calor e sol, um exemplar, às vezes, necessita de regas diárias.

Mas, em épocas mais frescas e chuvosas, o mesmo exemplar exige menos água, ocasião em que você deve molhá-lo apenas uma ou duas vezes por semana.

Sophronitis cernua_1

Todas as orquídeas precisam de sombra durante o meio dia
Em todas as partes exceto as partes mais ao sul do país, suas orquídeas crescerão maiores com luz de manhã cedo e um pouco de sombra o resto do dia.

Algumas variedades, como o Cymbidium, podem tomar sol a tarde inteira, mas a maioria das outras vão apresentar queimaduras solares se forem expostas.

A Phalaenopsis vai queimar facilmente, com grandes áreas de amarelo e preto, onde elas receberam muito sol. As Cattleyas irão primeiro apresentar um avermelhado nas folhas, o que indica que elas estão no limite de exposição para essa variedade de orquídea.

Eventualmente, elas também exibirão amarelamento e folhas danificadas. A Oncidiuns vai mostrar queimaduras nas extremidades da folha.

adubação

Adubação
Grande parte das orquídeas necessita de mais nutrientes nos meses de verão, o comum é proporcionar um fertilizante a cada semana ou quinzena, de acordo com sua velocidade de crescimento.

Adubos que podem ser misturados à água são particularmente interessantes, mas não se iluda com um processo inicial; lembre-se de que o excesso de fertilizante pode ocasionar danos severos no sistema radicular causando até mesmo a morte de sua orquídea.

Antes de adicionar fertilizante lembre-se de molhar o substrato. Se o plantio ocorrer no final do verão talvez nem seja necessário adubar.

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cacto-sianinha

O cacto-sianinha é uma planta originária do México, que pertence a família Cactaceae. O ambiente perfeito para esse tipo de cacto é nas florestas tropicais e chuvosas, onde crescem de forma epífita entre as cascas das árvores, suas folhas ficam dependuradas.

Os ramos do cacto-sianinha são achatados com lóbulos que se intercalam, por isso, os nomes populares de cacto-sianinha e também cacto-zig-zag. Ramos esses, que não superam a medida de 60 centímetros, onde se concentram alguns pequenos espinhos.

Para os pesquisadores, os ramos do cacto-sianinha, possuem uma forma particular que é o resultado de um processo de transição pelo qual passou de deserto para floresta. Fazendo que o novo ambiente a umidade não fosse mais tão simples e que a luz do sol chegasse com “dificuldade” impedida pela copa das árvores.

Foi então, que o cacto desenvolveu o caule delgado e amplo para que conseguisse armazenar água e captar a luz dos raios solares.

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Cultivo
O cacto-sianinha possui uma estrutura fragmentada e fina e isso serve para que as folhas se desenvolvam. As raízes são lançadas dos ramos, adventícias, e graças a isso elas podem se fixarem nas árvores, até mesmo em pontos mais alto para captar o máximo de luz solar possível.

As flores do cacto-sianinha são grandes e por isso, se tornam uma bela atração da planta, o tamanho delas pode variar entre 10 a 15 cm, possuem pétalas na cor creme, porém, são vermelhas nas partes mais externas.

O horário de florescimento é uma outra particularidade dessa espécie, as flores costumam abrir ao entardecer, porém, só chegam na sua plenitude junto com o cair da noite.

A noite, é o momento do dia que os insetos noturnos e os morcegos exercem a função de polinizadores. Porém, não se sabe ainda muito sobre a polinização do cacto-sianinha.

Um detalhe que vale destacar é o quanto são perfumadas as flores do cacto-sianinha. Porém, para sentir esse odor é necessário aguardar que a noite chegue, pois durante o dia, ela está fechada novamente e não se sente mais o perfume.

Como é uma planta com hábitos noturnos e que duram um breve período, o cacto-sianinha acaba sendo pouco conhecido pelas pessoas, até mesmo pelos amantes das flores.

Outro ponto que faz com que ela não seja tão popular é a dificuldade no florescimento. Isso só acontece quando a planta está em um lugar que oferece exatamente aquilo que ela encontra no seu habitat natural.

No Brasil, por exemplo, as flores quando aparecem, acontece somente no mês de novembro. Em geral, o cacto-sianinha gosta de claridade, tolera o sol direto somente se for de manhã e suporta a meia sombra.

É uma planta que tem um lindo visual para qualquer paisagem e também pode ser plantada em vasos ou cestas, porém, precisa ter uma ótima drenagem, pois não suporta a umidade em excesso. Como é uma planta pendente, deve obrigatoriamente estar pendurada, mesmo quando em vasos.

As suas raízes são aéreas e isso faz com que ela vá se agarrando e com isso “aumentado” a planta. Por isso, é uma planta que combina muito com o plantio perto de árvores recantos, muros e pedras. Na parte externa é melhor colocá-la diretamente no solo.

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Propagação
As folhas devem ser cortadas na lateral do caule. É importante tomar cuidado caso seja feito o arranquio para não necrosar o caule da planta. O ferimento no caule é uma porta aberta para entrada de doenças e também para a desidratação da planta matriz.

Se houver um ferimento no caule, deve-se pulverizar o lugar com canela em pó para que seja feita a cicatrização do lugar lesionado. As raízes podem ser formadas pelas bordas e corte da folha.

O plantio das folhas na areia deve ser feito de forma simples. Deve-se fazer um buraco com um lápis, enfiar o caule da suculenta, apertar em volta para firmar e molhar a areia em seguida. Leva-se em torno de 20 dias para as mudas estarem enraizadas e aptas para o plantio no vaso individual.

Após esse prazo deve-se, molhar a areia ou com uma faca, afofar a areia ao redor da muda e puxar levemente para que ela saia com raízes. Não é necessário lavar a areia que fica grudada no sistema radicular das mudas.

Após a formação radicular, as mudas têm condições de absorver os nutrientes que compõe o condicionador de solo e crescer mais saudáveis e bonitas.

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Solo de crescimento
O solo ideal de cultivo deve possuir alguns fatores que auxiliem no crescimento do sistema radicular e foliar da planta para permitir uma boa produção de flores. É importante que haja matéria orgânica no solo de crescimento, pois possui boa capacidade de retenção de água.

Esta matéria orgânica pode vir em um produto como Condicionador de Solo “Classe A”, húmus de minhoca, esterco animal (importante estar curtido, esterilizado e peneirado) ou adubo orgânico.

Além disso, é importante ter uma boa fonte de cálcio (calcário ou casca de ovo moída), fósforo (superfosfato simples ou fosfato natural), potássio (cinzas de churrasqueira peneiradas) e, adubo NPK, formulação de plantio 04-14-08.

Fontes de tortas vegetais (algodão, mamona, girassol, etc.) também são bem vindas desde que se tenha atenção à quantidade, pois costumam serem muito fortes e queimar as plantas. As fontes de fósforo garantem um bom crescimento e enraizamento do sistema radicular.

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Plantio no vaso
Após a muda estar enraizada deve-se fazer o plantio no vaso individual para o desenvolvimento da mesma. O plantio é feito da mesma forma que qualquer planta.

Deve-se colocar um drenante no fundo do vaso (brita, seixo, caco de telha, argila expandida, etc.), completar com o solo de crescimento até a borda, plantar a muda, apertar em volta para firmá-la, molhar e deixar em uma área sombreada até o crescimento e formação de novas folhas e brotos.

Após o inicio de brotação de novas folhas, deve-se iniciar a adubação foliar nas mesmas para acelerar o desenvolvimento da muda no vaso individual. É importante hidratar a planta pelo menos 1 vez a cada 7 dias.

Adubação
O cacto-sianinha é uma planta que responde rápido quando nutrida de forma adequada. O uso de adubos orgânicos misturados ao solo de crescimento é benéfico ao sistema radicular e foliar.

Para a adubação de manutenção, faça uma reposição nutricional utilizando um adubo mineral nas folhas. Assim a reposição nutricional do adubo manterá o rebrote foliar sem perdas após o amadurecimento da planta. Se o solo for deficiente em micronutrientes, é necessário usar um adubo foliar completo que contenha estes nutrientes para evitar as deficiência na planta.

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Controle de pragas e doenças
As pragas e doenças do cacto-sianinha geralmente surgem pela falha na nutrição ou irrigações adequadas. O pulgão e cochonilhas apresentam seu momento mais agressivo em épocas de escassez hídrica, principalmente no inverno e podem chegar até os vasos pelo vento.

Outras pragas podem surgir, como, lesmas, caracóis e caramujos, devendo-se serem catadas manualmente. As lagartas são extremamente agressivas, devendo ser eliminadas rapidamente. Também é possível encontrar produtos orgânicos específicos para o controle de pragas, como lesmicidas, inseticidas e placas amarelas para atração de insetos voadores.

Uma doença muito agressiva é ocasionada pela bactéria erwinia que causa a podridão negra. O aumento da contaminação da bactéria é diretamente proporcional ao excesso de umidade. Essa doença causa a podridão foliar que pode contaminar todo o vaso.

Tanto as folhas com pragas quanto com doenças devem ser retiradas do vaso assim que forem identificadas e descartadas no lixo.

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