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jardim (Small)

Para começar a organizar a flora de um jardim, seja em casa ou em locais mais vastos como sítios e fazendas, basta ter os utensílios necessários para organizar um belo jardim. Muita calma e paciência também são ingredientes essenciais, pois sem eles você sem começa a dar o primeiro passo.

Para começar, veja os objetos básicos para uma boa jardinagem e saiba como organiza-los: mangueira; fertilizante; sementes; luvas de jardinagem.

Estes são os principais itens para um grande começo. Com o passar do tempo você vai precisar de outros mais elaborados. Tudo é uma questão de tempo.

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Organizando
Os utensílios podem ficar pendurados ou guardados em um armário interno ou externo ao jardim. Saiba que eles precisam ter limpeza frequente, principalmente as luvas e a mangueira. Os fertilizantes e as sementes devem ser guardados em locais apropriados, que não sejam muito secos.

Um armário de madeira seria essencial para este fim. Uma forma bacana de guardar as ferramentas de jardinagem é pendurá-las na parede. O espaço fica organizado e decorado. É possível amarrar os utensílios com fitas e depois colocá-los em uma armação de ferro.”

Coisas pequenas
Os jardineiros iniciantes devem começar os seus trabalhos utilizando coisas pequenas. Se você não tem muito tempo para se dedicar a jardinagem, comecem a plantar em vasinhos pequenos ou criando filas de flores no jardim, o que se torna bem prático.

Saiba que cada flor tem o seu desenvolvimento em um certo tipo de ambiente. No seu jardim, existem locais com mais ou menos sol. Procure organizar as suas flores usando este método.

Quem quiser começar a plantar em vasos, deve brincar com alturas diferentes, acho que dá um destaque legal. Às vezes a planta é linda, mas, ao ficar mais baixa do que as outras, ela acaba sumindo. Dá para distribuir os recipientes de várias maneiras criativas, destacando as plantas mais bonitas.

Jardim-reciclado

Vaso--xicara.

Além dos vasos tradicionais, com um pouco de criatividade é possível incrementar tais recipientes. Objetos da cozinha, como bules e jarras, também podem ser usados como vasos. Aproveite velhas latas (de chá, azeite, entre outras) e galões como recipientes.

Fertilizando
Para começar a fertilizar o solo da maneira correta, procure saber o pH do mesmo. Para isso, basta ter um kit de medição do pH. É uma forma de organizar as plantas do seu jardim de forma correta e saudável. As plantas devem ser regadas e fertilizadas cotidianamente e por isso, organize um calendário próprio para isto, sabendo os dias de regas de cada planta e quais as épocas em que elas dão flores ou frutos, dependendo da espécie.

Organizar as regas e a fertilização por meio de um itinerário vai ajudar os novos jardineiros a não cometerem certos excessos como: rega em demasia, fertilização excessiva e cortes muito frequentes.

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As plantas
Para quem tem um espaço muito limitado no quintal para criar um lindo jardim, basta seguir algumas dicas dos profissionais da área: A dica é abrigar as plantas em prateleiras. Um pequeno móvel estreito pode ajudar a manter organizados os vasos de vários tamanhos e formatos variados. Além disso, não atrapalhará a circulação.

Decorando
As plantas são muito úteis na decoração de um jardim, para não dizer que são peças essenciais. Uma boa dica para tornar uma decoração mais organizada e bonita é agrupando os vasos por cores, misturando os tons para não ficar muito “certinho”.

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Utilize também pedrinhas decorativas, esculturas em metal. Aproveite as meias sem par e costure-as envolta de pequenos vasinhos. Use as paredes e muros para pendurar cestos e vasos de parede com plantas trepadeiras.

Épocas do ano
Saiba como organizar o seu jardim de acordo com os meses e épocas do ano:
1. Janeiro: Opte elas estacas de begônia-rex e violeta ou de galho de brinco-de-princesa, gerânio e roseira;

2. Fevereiro: Escolher mudas e galhos;

3. Março: Coloque enxertos em roseiras  se você as tiver.  Os bulbos das plantas que já secaram já poderão ser retirados também;

4. Abril: Bom para fazer mudas e galhos também;

5. Maio: Adubar vasos e canteiros;

6. Junho: Hora de diminuir as regas e proteger as plantas das geadas que estão por vir;

7. Julho: Tempo de proteger os caules com palha;

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8. Agosto: Mês de podar os gramados e recobri-los com uma camada de uma mistura bastante aconselhada pelos profissionais: “partes de terra vegetal preta, 3 de areia grossa e 3 de esterco de curral bem curtido. Comece a organizar o plantio para a primavera e planejar novas formas de cultivo;

9. Setembro:
Hora de adubar canteiros e transplantar vasos. Não esqueça que esta é a época de adubar os gramados também;

10. Outubro:
Hora de planejar quais serão as plantas que irão florescer no verão. Uma dica são as azaleias. Não esqueça de limpar os galhos secos neste mês;

11. Novembro: Vasos e canteiros terão que ser transplantados;

12: Dezembro: Adube os gramados, retire os galhos secos do jardim e utilize adubos químicos para tal finalidade. Certas espécies como  cravo, gladíolo, hortênsia, jasmim-manga, magnólia amarela, rosa, quaresmeira florescem neste mês.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


bulbo de Amaryllis

Você pode comprar excelentes bulbos em floriculturas e pela internet. As lojas online costumam ser bem especializadas e por não necessitarem expor os produtos em prateleiras, eles ficam bem armazenados e cuidados. Além disso, este tipo de negócio depende muito da confiança e do marketing boca a boca, e costuma enviar produtos de qualidade para conquistar seus clientes.

Ao comprar neste tipo de loja você tem chance de planejar sua compra no conforto da sua casa e muitas vezes pode negociar e encomendar quantidades maiores por e-mail ou telefone.

Evite adquirir bulbos em supermercados e lojas de departamentos. Mesmo que sejam de boa procedência, os bulbos nestes locais ficam mal armazenados e tendem a desidratar, apodrecer e mofar com muita rapidez. Além disso, raramente os bulbos velhos e estragados são removidos das prateleiras e dos estoques.

bulbos

Outra alternativa bastante duvidosa são os sites de leilão. Apesar de interessante à primeira vista, este tipo de comércio de bulbos pode apresentar uma série de irregularidades. A mais frequente diz respeito à qualidade dos bulbos, que muitas vezes são refugos (lotes velhos ou de bulbos pequenos).

Outra, também comum, é a venda de bulbos importados ilegalmente, que têm seu desenvolvimento comprometido, pois não foram aclimatados ao nosso país, e podem ter uma série de doenças e pragas exóticas, já que não passaram pelo período de quarentena e fiscalização agrícola.

Como escolher?
Se você tiver a oportunidade de escolher os bulbos pessoalmente, use o bom senso e escolha da mesma forma que seleciona legumes e frutas. Pegue o bulbo nas mãos e verifique se está firme, pesado, sólido, sem pragas, cortes, partes amolecidas, manchadas, mofadas, com brotações pálidas e longas de raízes e folhas, ou exsudando líquidos.

Leve em consideração que alguns bulbos são naturalmente mais macios, como os bulbos de mini-amarílis. Outros precisam necessariamente ser cortados, como os rizomas em geral. A túnica (casca que recobre os bulbos) deve estar íntegra de preferência.

bulbo cebola

As dálias em especial podem conter alguns tubérculos murchos e secos, que nada mais são que os tubérculos mãe que foram gerados no ano passado. Por ser necessária a preservação de uma pequena porção do caule nas dálias, às vezes não é possível remover estes tubérculos murchos do conjunto, o que não compromete a saúde geral dos outros tubérculos novos.

Dálias, angélicas, alguns amarílis, alpínias, bulbines, lírios-do-brejo entre outros bulbos tropicais vêm com brotações, o que não compromete o sucesso do seu cultivo.

Este fato é bem frequente em bulbos que estão saindo do período de dormência, ou que são perenes naturalmente, ou seja, não perdem as folhas em um período do ano e permanecem em atividade vegetativa mesmo no ponto de venda.

Bulbos com brotações são viáveis, mas não devem ser comprados para armazenar, eles precisam ser plantados o mais breve possível.

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Quando comprar?
Uma dúvida frequente é sobre a época de compra dos bulbos. A resposta depende do tipo de bulbo e da região do país em que você se encontra. A maioria dos bulbos no Brasil pode ser adquirida o ano todo, pois são plantas tropicais que não precisam de período de dormência e deste modo estão sempre disponíveis no mercado.

Isso inclui todo tipo de antúrio, alpínia, lírio-do-brejo perfumado, helicônia, bastão-do-imperador, gengibre ornamental, caládio, cana, moréia, trevo-da-sorte, etc. No sul do país, assim como em regiões de altitude do sudeste, é conveniente plantar bulbos tropicais na primavera e verão, para que as primeiras brotações não se ressintam com o frio.

Alguns bulbos anuais são sensíveis a geadas, mas podem ser plantados mesmo assim, pois você pode protegê-los com um plástico, caso tenham brotado antes da primavera.

Bulbosas de clima subtropical, ou até mesmo algumas de clima temperado, que já estão aclimatadas ao nosso país, podem ser plantadas em regiões tropicais sem problemas. Salvo aquelas que não toleram calor excessivo, a maioria brotará e florescerá, sendo que algumas poderão perenizar, florescendo posteriormente ou não, enquanto outras vão definhar por serem anuais.

bulbo

A experiência é sempre válida e você não precisa abrir mão de tê-las no jardim, mas precisa aceitar o fato de algumas vão se adaptar, enquanto outras não.

Nos estados com inverno mais marcado pelo frio, será possível cultivar bulbos que necessitam de vernalização. Alguns bulbos, como os lírios-asiáticos, narcisos e gladíolos precisarão de mais tempo plantados para quebra de dormência, ou armazenamento em câmara fria, pois são anuais e a temperatura no inverno pode não ser suficientemente baixa para induzir uma rápida brotação.

Outros, como tulipas e jacintos, permanecem sem aclimatação para nosso país, mas podem ser cultivados como anuais sem problemas.

O principal fato que devemos ter em mente é que a maioria dos bulbos podem ser comprados e plantados o ano todo. Mas algumas espécies anuais podem não brotar tão rápido, pois entram em dormência logo que são colhidos.

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Outros bulbos podem florescer apenas uma vez, o que significa que devem ser tratados como anuais, e serão adquiridos a cada ano, sendo descartados após a floração (ou enviados a um amigo que mora no sul). Na dúvida pesquise, se informe, pergunte, estude as espécies desejadas.

Aqui não existem as regras impostas pelas estações do ano nos países de clima frio, por isso pode parecer confuso à primeira vista, mas é maravilhoso.

Você pode ter certeza que temos condições de cultivo e uma ampla variedade de bulbosas tropicais e subtropicais invejada por jardineiros do mundo todo.

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Vocês já devem ter lido em algum lugar que deve regar um planta com regularidade, ou periodicamente. Outra situação bastante comum é a do vendedor da floricultura, que certamente já lhe recomendou irrigar a planta nova diariamente, ou cada dois dias ou uma vez por semana.

Todos já estamos acostumados a isso. A confusão só se espalha. E não tem frustração maior de saber que ele estava errado, você regou exatamente como a recomendação e sua planta morreu do dia para a noite.

Mas hoje, vou te passar o conhecimento que vai vacinar você contra todas essas recomendações. Você vai aprender a discernir entre o que é válido e o que é balela. O melhor de tudo, vai aprender a regar as suas plantas de uma vez por todas.

A diferença é que você vai entender como as plantas funcionam e assim poderá tomar a decisão correta ao irrigar as plantas no momento certo.

Em primeiro lugar, tenha em mente que não há regras para regar as plantas que seja fixas e imutáveis. Não existe isso de regar todos os dias, ou a cada três dias, ou algo do gênero.

Sempre que alguém lhe disser isso, absorva a informação como uma forma de conhecer melhor a planta, e depois ignore a regularidade. A primeira e mais importante regra que você vai aprender hoje sobre quando regar uma planta é: “depende”. Como assim “depende”?

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Assim como nós, as plantas bebem água de acordo com a necessidade. Em dias mais quentes, por exemplo, elas bebem mais água. E mais, elas tem a capacidade de absorver a umidade do ambiente.

Ou seja, em dias muito úmidos e chuvosos, ela não precisa de tanta água nas regas, mesmo que esteja em local protegido da chuva. O segredo para ajustar a quantidade de água que uma planta utiliza está em observar cinco itens.

A planta deve ser observada em sua totalidade. E isso que dizer “como ela está” e “como ela é“. Uma planta saudável e bem hidratada, tem aspecto viçoso, bonito. As folhas são túrgidas. Ela cresce, floresce e frutifica.

Uma planta que não evolui, ou que fica doente com facilidade, pode não estar hidratada o suficiente, ou pior, pode estar recebendo água em excesso. Mas, atente sempre para a espécie e suas características, o “como ela é“.

Uma planta tropical deve apresentar folhas amplas e verdes. Se as folhas começam a diminuir de tamanho e a murchar com frequência ela pode estar sofrendo de sede.

O contrário é ainda mais frequente. Plantas que apodrecem de uma hora para a outra muitas vezes evidenciam excesso de água.

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Observe a planta, veja se ela parece economizar água. Plantas com folhinhas miúdas e suculentas, que parecem cheias de líquido, estão fazendo de tudo para economizar um tantinho de água. Ofereça pouca água a estas espécies, pois elas correm sério risco de apodrecer se receberem demais.

Se você não souber nada sobre uma planta, procure saber seu nome científico e sua origem. Às vezes, só de saber como é o seu habitat, você já pode ter uma boa idéia de como cuidar dela. A grande maioria das plantas carnívoras, por exemplo, vem de locais pantanosos. Sabendo isso, já dá pra entender que elas precisam de muita e constante umidade.

O período vegetativo da planta
As necessidade de água variam muito conforme o período vegetativo em que a planta está. Plantas que estão crescendo, florescendo ou frutificando, necessitam de muito mais água do que as plantas que estão entrando em dormência, perdendo as folhas e se preparando para um novo ciclo.

Observe com cuidado o estágio atual de suas plantas, ele geralmente tem relação com a espécie da planta e com as estações do ano.

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O clima e o tempo
Além de observar os fatores relacionados às plantas, é importante também observar o tempo e o clima. O clima deve ser observado duas vezes. Você deve observar o clima do habitat da sua planta.

Por exemplo: uma linda orquídea da Amazônia, vem de um clima equatorial, sempre quente e úmido. Chove todos os dias por lá. A segunda vez, deve ser o clima onde ela está inserida.

O seu orquidário fica em Brasília, no cerrado, onde é quente, porém seco. Pense nisso. Você precisará corrigir essa diferença para aproximar o máximo possível o ambiente em que a planta está, do ambiente onde ela evoluiu e passou milhares de anos se adaptando.

O tempo é bastante importante também, pois como escrevi anteriormente, a necessidade de água das plantas varia se está frio ou calor, se está chuvoso ou se está seco. Observar a previsão do tempo é fundamental para o planejamento das regas.

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A luminosidade
Você já deve ter observado que muitas plantas crescem bem com sol ou em uma sombra clara. Da mesma forma, tenha em mente que as plantas que crescem no sol, necessitam de mais água, do que aquelas que estão sombreadas. O sol não só aquece a planta e o solo, como também acelera seu metabolismo, fazendo com que necessite de mais água. Mesmo que seja a mesma espécie e esteja sob o mesmo clima.

O solo
O solo auxilia muito na compreensão da necessidade de água de uma planta. A grande maioria delas aprecia umidade constante no solo. Assim, se você colocar seus dedos na camada superficial do solo, e manusear uma pequena porção, será capaz de perceber se o solo está seco ou se está úmido.

Com tempo e prática é possível estimar até mesmo o grau de umidade, como fazem os engenheiros agrônomos. Isso é especialmente importante ao analisar as plantas que estão em vasos e jardineiras.

Alguns segredos importantes:
* Evite ao máximo o pratinho sob o vaso das plantas, além de favorecem o encharcamento e consequente apodrecimento das raízes, eles também favorecem o acúmulo de sais e servem de criadouro para o mosquito da dengue.

* Para plantas que tem uma grande necessidade de água, utilize sempre substratos com grande capacidade de retenção de água, como fibras naturais de coco, carvão e vermiculita, por exemplo.

* A maior parte das orquídeas, aprecia que o substrato seque entre as regas.

* Bromélias precisam ter água em seu copo central constantemente, para que se mantenham viçosas.

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* Se um solo está constantemente encharcado, é argiloso, considere adicionar matéria orgânica a ele, para que fique mais arejado e drene com mais facilidade.

* Da mesma forma, se um solo drena muito rapidamente, é arenoso, adicione matéria orgânica. A matéria orgânica tem fibras naturais que auxiliam na retenção de umidade.

* Prefira irrigar as plantas à tardinha. Assim, elas tem a noite inteira para se hidratarem, e você evita perdas por evaporação, causadas pelo sol e o calor.

* Se você permite que a terra seque entre as regas, as plantas tem a oportunidade de crescer as raízes em busca de água. Isso é especialmente importante para gramados. É como um treinamento, deixando-as preparadas e fortes para uma eventual seca.

* Quando irrigar as plantas, tenha certeza de que todo o substrato foi bem molhado. Para isso, regue em duas ou três etapas, pois a água infiltra lentamente no substrato. Após, deixe o vaso drenar o excesso sobre uma bancada, antes de colocá-lo de volta no seu local.

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* As grande maioria das plantas não deve ter suas folhas molhadas durante a irrigação. Pois a umidade sobre as folhas pode desencadear doenças ou provocar queimaduras sob o sol. A exceção à regra são as plantas tropicais, de folhas extensas, assim como orquídeas e bromélias, que apreciam umidade suplementar nas folhas. Irrigue as folhas com pulverizador e água descansada.

* Antes, durante e depois da aplicação de fertilizantes, aumente a quantidade de água das regas.

* Mesmo bem irrigadas, algumas plantas podem murchar nas horas mais quentes do dia, recuperando-se depois. Isso é fácil de observar nos pés de abóbora. Trata-se de um fenômeno normal, que ajuda a proteger a planta do calor excessivo.

*Plantas em ambiente com ar condicionado tem uma necessidade maior de água. Neste caso, pulverizações sobre as folhas podem ser fundamentais para o desenvolvimento saudável de algumas espécies, como mini-palmeiras por exemplo.

* Um bom e bem ajustado sistema de irrigação é um excelente investimento para irrigar o jardim. Principalmente se houver sensores de umidade, tornando o sistema inteligente e sensível às necessidades das plantas, além de economizar água.

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Colletotrichum spp

A antracnose é uma das doenças de maior importância para as plantas cultivadas. Ela provoca prejuízos de bilhões de dólares anualmente, por perdas em grandes lavouras pomares, florestas e viveiros de plantas ornamentais.

Ela é causada principalmente por fungos do gênero Colletotrichum, com destaque para a espécie Colletotrichum gloeosporioides que causa a doença em diversas espécies de plantas.

Outros agentes etiológicos estão envolvidos no desenvolvimento da antracnose, tais como o Sphacelloma spp, Marssonina spp, Gloeosporium spp, Coniothyrium fuckelii e Elsinoe ampelina, etc.

O aparecimento da antracnose se dá em condições ambientais favoráveis, com clima ameno, ou seja temperaturas entre 20° e 30°C, e alta umidade ambiental. Plantas fracas, mal enraizadas ou mal nutridas, com carências nutricionais, principalmente de potássio e cálcio, são mais suscetíveis.

Nessas condições o fungo consegue se espalhar e crescer rapidamente, principalmente se houver muita matéria orgânica disponível e pouca ventilação. Por este motivo é raro seu aparecimento em regiões áridas, como no nordeste brasileiro ou em Israel.

A transmissão se dá pela água da chuva ou de irrigação, mas também pode ocorrer pelo vento e ferramentas de poda contaminados, assim como insetos e outras pragas.

Apesar de infectar as plantas, ele também é um fungo saprofítico, ou seja, consegue sobreviver no ambiente em restos de plantas mortas, como folhas e frutos caídos, esperando uma oportunidade de afetar plantas vivas novamente.

planta atacada pela Colletotrichum sppPlanta atacada pela Colletotrichum spp

Da mesma forma que muitas outras doenças fúngicas, bacterianas ou virais de plantas, a antracnose produz sintomas um tanto inespecíficos, de forma que o diagnóstico preciso apenas poderá se dar em laboratório. Ainda assim, um agrônomo com experiência prática poderá fazer o diagnóstico e tratar a doença de forma eficiente.

Os sintomas mais comuns são manchas arredondadas, de cor marrom, parda, cinza ou negra, sobre folhas, frutos, colmos, etc. Essas manchas apresentam muitas vezes um halo amarelo no entorno (clorose), e o centro deprimido e necrótico, evidenciando filamentos de cor laranja ou rósea, que são estruturas de reprodução do fungos, onde os esporos são produzidos (Acérvulos).

Os primeiros sinais aparecem geralmente nos bordos das folhas, ou próximo aos veios, onde a água tende a acumular.

Com o crescimento e o coalescer de diversas manchas, a estrutura, seja ela uma folha, broto, ramo, flor ou fruto, pode inteira morrer e cair prematuramente. Em plantas lenhosas, a antracnose acaba formando verdadeiros cancros, que são crescimentos anormais da casca sobre áreas necróticas no tronco, dando um aspecto bastante feio às árvores, além de enfraquecê-las gradativamente.

causado por Colletotrichum spp

Partes afetadas pela antracnose:
Botões;
Caule
Brotos
Colmos
Folhas
Frutos
Pseudobulbos
Ramos

Sintomas
Manchas redondas e de cor pardacenta a negra em folhas, frutos, flores e brotos, Secamento e queda de folhas e brotações, Rachaduras em frutos, Cancros em ramos e troncos.

Prevenção e controle
Algumas medidas podem ser tomadas para prevenir e controlar o aparecimento de antracnose no jardim ou em cultivos comerciais. De quebra, muitas delas servem de prevenção para uma infinidade de outras doenças e pragas de plantas.

Veja abaixo como manter suas plantas livres dessa temível doença.
* Ao adquirir plantas novas, deixe-as em quarentena, longe das outras plantas;

* Adquira sempre plantas saudáveis, assim como sementes e bulbos.

* Prefira variedades sabidamente resistentes à antracnose, para pomares isso tem especial importância.

Colletotrichum_dematium_truncata

* Mantenha plantas envasadas com bom espaçamento entre elas. Para orquídeas, por exemplo, o recomendado é um palmo de distância entre as folhas das plantas. Da mesma forma, pomares muito densos, favorecem o aparecimento da doença em frutíferas.

* Faça podas de limpeza e arejamento, tanto em frutíferas quanto em plantas ornamentais suscetíveis. Helicônias abafadas, assim como estrítizias são comumente acometidas.

* Irrigue as plantas pela manhã bem cedo, dando tempo assim que elas sequem rapidamente, evitando o acúmulo de água.

* Livre-se de restos de podas, folhas e frutos caídos, para que não sirvam de fonte de infecção para as plantas, mantenha o jardim limpo, principalmente no inverno e em períodos úmidos (épocas chuvosas).

* Mantenha estufas e orquidários bem arejados, para que as plantas não permaneçam úmidas por muito tempo após pulverizações.

Sementes de palmeiras

* Em caso de manchas suspeitas, corte fora rapidamente as partes afetadas, com uma boa margem de segurança. Convém aplicar uma pasta à base de cobre ou uma mistura de canela com óleo mineral no local da ferida, para proteger e favorecer a cicatrização. Ao eliminar a infecção no início previne-se o alastramento da doença.

* Separe as plantas afetadas das demais e favoreça a ventilação e a luminosidade, de forma gradual.

* Em situações especiais, como grandes infecções ou plantas de grande valor comercial, podemos realizar aplicações de fungicidas, sejam eles de contato ou sistêmicos, como oxicloreto de cobre ou mancozeb por exemplo, sempre à critério de um engenheiro agrônomo responsável.

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