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Miltoniopsis híbrido

Os fungos são um dos grandes problemas no cultivo de orquídeas. Em geral, muitas condições indicadas para as orquídeas (como umidade ambiental) também são favoráveis para os fungos. Assim, de forma preventiva, devemos adotar um manejo correto para evitar esta adversidade.

Algumas recomendações importantes
* Substratos limpos
* Ferramentas desinfetadas antes de usá-las. Caso for mexer em outra planta, desinfectar novamente. Existem substâncias químicas para isto, ou mesmo o álcool. Mas o melhor meio é o fogo.
* Evitar que os vasos fiquem muito próximos pois muitos fungos tem seus esporos disseminados pelos respingos da irrigação ou a água da chuva. – A ventilação é um item vital, pois evita que o ambiente fique úmido por muito tempo, o que facilita a disseminação de esporos.
* O piso do orquidário deve ser de brita ou material de rápida drenagem para evitar o acúmulo por muito tempo de umidade. – Retirar as partes doentes das plantas, aplicando algum protetor (como canela ou pasta fúngica) nos locais onde houve a lesão.
* Fazer estudo e utilizar os fungicidas mais eficientes. Muitas vezes o rodízio de fungicidas (principalmente no caso de orquidários maiores) evita o surgimento de fungos resistentes.
* Todos os fatores ambientais (como luminosidade, temperatura, irrigação, adubação, entre outros) devem ser fornecidos criteriosamente para que a planta tenha as melhores condições de saúde, tornando-se mais resistentes.
* A limpeza do orquidário deve ser exemplar, sem entulhos ou qualquer acúmulo desnecessário. Nas visitas diárias recolher todo material que é retirado (como folhas velhas, flores murchas, substratos, etc) para posterior descarte. Jamais jogue no chão.

Os fungicidas
Mas mesmo tomando todas as medidas preventivas ainda podem surgir doenças fúngicas (ou outras). Neste caso precisamos utilizar os fungicidas, de origem química ou orgânica, para restituir a saúde da orquídea.

São muitos os produtos sintéticos vendidos em casas especializadas e não vou entrar no detalhamento destas substâncias. Penso que devemos usá-los em casos onde não há outro meio.

São sempre tóxicos e podem acarretar algum dano ambiental e à saúde humana e animal. Encorajo o estudo de plantas que possuem princípios ativos que nos interessam para tal propósito.

mofo cinzento

As principais doenças fúngicas
– Mofo cinzento: É uma doença que se caracteriza por apresentar pontos escuros nas flores, eventualmente também nas folhas. É comum em Phalenopsis, Cattleya e Dendrobium.

O patógeno chama-se Botrytis cinerea e geralmente manifesta-se no inverno e primavera. Os esporos são difundidos pela água e pelo vento. As plantas ficam com o crescimento dificultado, as flores ficam feias e morrem.  Posteriormente há severa perda de folhas, caso nada seja feito.

É facilmente controlado ao manter as orquídeas em ambiente de boa circulação de ar e irrigando apenas as raízes. Nunca molhe as flores. Ao perceber o fungo, descartar a parte afetada. Em caso muito grave, o fungicida indicado tem como princípio ativo o Mancozeb (Dithane ou Manzate).

Além dos já citados, também pode afetar os gêneros: Aerides, Ascocentrum, Brassia, Brassocattleya, Brassolaeliocattleya, Broughtonia, Calanthe, Cycnoches, Cymbidium, Doritaenopsis, Epidendrum, Laelia, Laeliocattleya, Maxillaria, Miltonia, Oncidium, Paphiopedilum, Phaius, Potinara, Trichoglottis, Vanda e Vanilla.

fusariose

Fusariose: Afeta as raízes, os pseudobulbos, folhas e flores. Ou seja, se não tratar mata a planta. Também conhecido por “canela seca”. Os sintomas são manchas ovais marrons nas flores e folhas novas, dificuldade de crescimento, murcha e clorose.

Três ou quatro manchas nas folhas são característica da doença, que se alastra rapidamente. É preciso remover as partes infectadas usando ferramentas esterilizadas (a chama do fogão é o suficiente).

A infecção ocorre pelas raízes, sendo que o dano causado no sistema vascular dificulta o transporte de água e nutrientes. Se cortamos o pseudobulbo percebe-se linha escuros indo em várias direções.

Tem um cheiro desagradável de podre. O agente causador é o Fusarium oxysporum e o Fusarium solani. O fungo gosta de temperaturas entre 25ºC e 30ºC.

A forma principal de propagação é através do uso de ferramentas de corte não esterilizadas. Segundo a Houston Orchid Society, os sintomas desenvolvem-se mais em plantas estressadas pelo calor e em condições de umidade muito elevada. Utilização muito pesada de fertilizantes também contribui para o desenvolvimento da moléstia. Não há cura garantida para o Fusarium.

O melhor é prevenir. No caso de usar fungicidas, aconselha-se os de contato (mancozeb) e os sistêmicos (mefenoxam, tiofanato-metílico), tão logo apareçam os sintomas. Um exemplo, respectivamente são o Manzate / Dithane e o Ricomil / Cercobin. Mas sempre que possível aconselho a evitar defensivos tóxicos.

Os gêneros mais afetados são: Aerides, Ascocenda, Brassavola, Brassocattleya, Brassolaeliocattleya, Bulbophyllum, Catasetum, Cattleya, Cycnoches, Cymbidium, Dendrobium, Lycaste, Oncidium, Phalaenopsis, Potinara, Sophrolaeliocattleya e Vanda.

podridão negra

Podridão negra : Gerada pelo fungo Phytophthora e Pythium. Algumas espécies destes fungos atacam o Dendrobium, gerando manchas amarelo esverdeadas nas folhas, ficando negras posteriormente. A moléstia progride através das raízes e a chance da planta morrer é grande.

As partes atacadas ficam moles destacando-se facilmente da planta. Nas mudinhas novas ocorre o “dumping-off” (tombamento). Os esporos são dispersos via água e também por contato. Temperaturas amenas / elevadas e alta umidade favorecem este patógeno.

Assim, nestas condições, o cuidado tem de ser grande. Eliminar as partes afetadas é a primeira atitude, além de ter atenção na irrigação. Em orquidários maiores a aplicação preventiva de fungicidas pode ser inevitável.

A doença é muito contagiosa e se as medidas de combate não forem suficientes, tem-se de eliminar a orquídea. Os principais gêneros atacados são: Brassia, Coelogyne, Cymbidium, Laelia, Aerides, Ascocentrum, Epicattleya, Maxillaria, Paphiopedilum, Potinara, Rodriguezia, Brassavola, Brassocattleya, Brassolaeliocattleya, Cattleya, Cyrtopodium, Epidendrum, Laeliocattleya, Oncidium, Vanda e Phalaenopsis além do Dendrobium (já citado).

Manchas foliares de Phyllosticta

Manchas foliares de Phyllosticta: O patógeno é o fungo do gênero Phyllosticta. Ocasiona manchas amareladas nas folhas que tornam-se marrons com o tempo ou mesmo negras quando o fungo vai produzir esporos. Estes esporos são disseminados pelo vento e água.

O formato das manchas é circular ou ovalado, bordas bem definidas e no centro pode-se ver os picnídios (órgão de frutificação do fungo).

Formam estruturas que ficam imersas no tecido do hospedeiro e aquilo que é perceptível na superfície é apenas uma pequena parte do patógeno. A faixa de temperatura boa para este fungo é entre 25ºC e 30ºC.

Não há tratamento químico satisfatório para esta doença. Quando as manchas começam a se desenvolver, o melhor é cortá-las, não deixando também nenhuma folha morta na planta ou no vaso. Isto impede a contaminação nas plantas sadias.

O melhor, quando da irrigação, é fazer no início do dia, permitindo rápida secagem. Ambientes com boa circulação de ar são imprescindíveis para qualquer espécie que estejamos cultivando.

Embora seja doença mais comumente vista em Dendrobium e Vanda , também pode ocorrer em Cymbidium, Brassolaeliocattleya, Cattleya, Epidendrum, Laelia, Laeliocattleya, Odontoglossum. Oncidium e Phalaenopsis.

antracnose

Antracnose: Gerado pelo fungo Colletotrichum. As folhas ficam com manchas marrom escuras ou acinzentadas que formam anéis concêntricos, com leve depressão. Atacam tanto os “seedlings” (mudinhas) como as plantas adultas. É favorecido por temperaturas mais baixas (entre 10º e 20º) e alta umidade.

Para prevenir, evite locais sombreados, de pouca circulação de ar e isolando a planta quando for atacada. O combate é feito com a aplicação de sulfato de cobre sobre as partes atacadas ou com fungicidas sistêmicos (Mancozeb).

Os gêneros afetados são: Aerides, Ascocenda, Ascocentrum, Brassavola, Brassia, Brassocattleya, Brassolaeliocattleya, Bulbophylum, Catasetum, Cattleya, Cymbidium, Cyrtopodium, Dendrobium, Epicattleya, Epidendrum, Laelia, Laeliocattleya, Maxillaria, Miltonia, Odontoglossum, Oncidium, Paphiopedilum, Phaius, Phalaenopsis, Pleurothallis, Rodriguezia, Sophrolaeliocattleya,, Vanda, Vanilla, Zygopetalum, entre outros.

podridão-das raízes

Podridão das raízes: O fungo causador é do gênero Rhizoctonia que seca os pseudobulbos e causa deterioração radicular, o que tira a vitalidade da parte aérea e fim de novas brotações. Lentamente mata a planta. O patógeno gosta de alta umidade e temperaturas beirando os 30ºC.

Possui muitos hospedeiros, sendo assim é importante eliminar restos culturais tanto no orquidário como nos arredores. Os cuidados com esterilização de ferramentas são fundamentais, o que é uma atitude que pode-se considerar como uma recomendação geral. Também o exagero na irrigação ou a má drenagem facilita o surgimento da doença.

Tratamentos químicos são feitos com fungicidas sistêmicos. Orquídeas atacadas: Aerides, Brassavola, Brassocattleya, Cymbidium, Dendrobium, Epicattleya, Epidendrum, Laeliocattleya, Oncidium, Paphiopedilum, Phalaenopsis, Potinara Vanda, entre outras.

ferrugem

– Ferrugem: Os agentes causadores podem ser vários, destacando-se: Sphenospora kevorkianii (=Uredo nigropunctata), Sphenospora mera, S. saphena , Uredo epidendri, U. behnickiana e Hemileia oncidii . Este último se diferencia por não apresentar pústulas. Estes fungos gostam de uma combinação de alta umidade com temperaturas amenas. Ocorrem em vários países desde os EUA até o Brasil.

As folhas são as partes atacadas, principalmente na parte inferior, onde aparecem pequenas pústulas alaranjadas ou mesmo marrom-avermelhadas. O pó alaranjado são os esporos que se disseminam pelo vento e pela água. Crescem com grande rapidez.

Como medida inicial, deve-se cortar as partes atacadas e queimá-las. Nunca jogar no chão próximo ao orquidário. Em seguida é aconselhável deixar a planta isolada das demais.

Os fungicidas com sulfato de cobre são os recomendados. É mais frequente em Oncidium, mas também aparece em Brassavola, Brassia, Bulbophylum, Capanemia, Catasetum, Cattleya, Cyrtopodium, Dendrobium, Encyclia, Epicattleya, Epidendrum, Laelia, Lycaste, Masdevallia, Maxillaria, Miltonia, Odontoglossum, Phaius, Pleurothallis, Rodriguezia e Zygopetalum.

Cercosporiose

Cercosporiose: A infecção inicial pode ocorrer em ambos os lados das folhas, mas geralmente manifesta-se na parte inferior, onde surgem manchas amareladas e irregulares que com o tempo tomam a coloração marrom escura com centro acinzentado.

Também na parte superior surgirão pequenas manchas circulares envoltas por um anel amarelado ou arroxeado.

Na sequência as manchas ficam necrosadas, cobrem as folhas inteiras e acabam caindo. Períodos de chuva, seguidos de alta umidade relativa são favoráveis para o desenvolvimento da moléstia.

O fungo causador é o Cercospora odontoglossi e os gêneros mais atacados são: Brassavola, Cattleya, Cymbidium, Epidendrum, Miltonia, Oncidium, Laelia, Odontoglossum, Oncidium e Sophronitis. Plântulas em bandejas coletivas são mais suscetíveis, pelo que é recomendável usar potes individuais.

Além do descarte das partes atacadas, o controle pode ser feito com fungicidas à base de cobre, Manzeb e Ferban.

podridão na base

Podridão da base: Também conhecido como Murcha do Sclerotium, esta doença é causada pelo fungo Sclerotium rolfsii.

Os sintomas iniciais aparecem na base da planta, com um enrugamento e podridão dos talos e algumas lesões escuras e irregulares nas folhas (começam nas bordas avançando para toda a superfície). Ao redor das manchas surge um halo amarelado.

Nos tecidos das raízes e pseudobulbos observa-se um micélio branco (como algodão) direcionando-se para as folhas. O apodrecimento da base impede a circulação normal de seiva, o que prejudica toda a parte aérea.

Este patógeno sobrevive em substratos orgânicos por longos anos, vivendo de forma saprofítica, suportando com grande resistência as adversidades climáticas.

Quando as condições são favoráveis rapidamente volta a se desenvolver. Alta umidade, temperaturas acima de 26º C e substrato muito orgânico são as condições ideais para o fungo.

Substratos adequados, limpos e com bastante aeração e drenagem garantem uma boa proteção contra esta doença. Cattleya, Dendrobium, Cymbidium, Phalenopsis e Vanda são os gêneros mais suscetíveis.

mancha foliar

Manchas foliares de Phoma pestalozzia: Provoca o trincamento das folhas e manchas alongadas ao redor das nervuras. O gênero de orquídea mais sensível é a Vanda. O Cercobim é um fungicida que pode ser utilizado.

Como se livrar dos fungos?
Infelizmente, na maioria das vezes, não tem jeito, para eliminar os fungos, você precisa usar agrotóxico. Neste caso, basta ir em uma casa especializada em produtos agrotóxicos e pedir um fungicida.

É muito importante que ele seja aplicado de acordo com o recomendado na embalagem. Então, nada de inventar!

Ah! E sempre use luvas! O contato com produtos tóxicos pode causar doenças e intoxicação (alguns dizem até que podem aumentar as chances de câncer).

Alternativas naturais
Muitas pessoas que teve sucesso com receitas caseiras. Segue abaixo duas opções para quem quiser testar.
Receita 1: Pasta de óleo mineral com canela (misturar os dois ingredientes até que vire uma pasta) – aplicar direto nas manchas e não regar por alguns dias.

Receita 2:
1 litro de água + 6 cravos-da-índia + 1 colher de chá de canela em pó + 1 ml de solução a 2% de mercúrio cromo ou iodo.

Como fazer: durante 3 dias, misturar os 3 primeiros ingredientes, no quarto dia, acrescente o mercúrio. Corte a parte afetada e aplique imediatamente no corte. Se desejar, depois pode aplicar no restante da planta. Não guarde o que sobrar! Não molhe a planta por 7 dias.

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OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Pelargonium-Peltatum

Invernos rigorosos podem prejudicar a saúde dos jardins que demoraram longos meses para ser evoluído. Em terras europeias os cultivadores têm mais trabalho na defesa contra as degradações que podem destruir jardins.

Inverno brasileiro
Em algumas regiões do Brasil o inverno é considerado apenas como estação do ano na qual o calor é um pouco menos intenso. Porém, regiões como Sudeste e Sul, ou mesmo locais serranos, o frio pode prejudicar as espécies que estão no quintal da frente e de trás das casas.

Há espécies com maior resistência contra temperaturas frias. É o caso dos pinheiros e ciprestes. Por outro lado, plantas de origem tropical e árvores frutíferas demandam algum tipo de manutenção diferente do aplicado em outras estações do ano. Aprenda algumas dicas para cuidar do seu jardim durante o inverno: Solo: Precisa ser corrigido e adubado com qualidade.

Lavatera trimestris

Plantas que estão em repouso, ou seja, sem nenhum tipo de botão de flor, não podem ser adubadas de forma química. Especialistas indicam que o calcário dolomítico é ideal para ser aplicado durante o inverno para corrigir a vulnerabilidade do terreno.

As plantas em crescimento respondem bem aos adubos orgânicos por causa da lenta liberação. A mistura de estercos com farinha de osso pode ser solução interessante de forma principal aos locais com menores graus na temperatura.

Procure retirar todos os canteiros para que o calcário seja misturado com êxito, evitando a compactação da substância. Devem ser feitos estudos dos solos antes da aplicação para deixar feito o planejamento das adubações de próximas estações.

Combate contra pragas
A proliferação diminui de forma considerável nas épocas mais frias do ano. Porém, todo o caso tem a sua exceção, ou seja, doenças relacionadas com fungos podem aumentar principalmente nos locais que têm maiores incidências de chuvas. Vale ressalta que caramujos e lemas aproveitam o alto índice de umidade para se alimentar com as folhas. Por este motivo também que é importante deixar o ambiente limpo.

buganvíllea

Arbustos e árvores
Retire todos dos galhos secos ou que estão malformados. A dica auxilia no aumento de luz nas espécies, auxiliando no crescimento vegetativo por causa da energia solar transmitida à copa das plantas. Os tipos que podem ser podados normalmente são de origem climática temperado, que perdem as folhas durante o inverno.

Atenção
Não corte as plantas que estão com flores ou botões. Isso acontece porque as espécies não estão dormindo, mas sim, em plena atividade. Irrigação: A evaporação de agua diminui nas épocas frias. Grande parte dos sites especializados diz que a irrigação deve ser feita apenas quando a superfície do solo estiver seca.

Nos gramados é necessário estar atento nas pequenas folhas, que quando começam a enrolar demonstram que está no momento de regar. Quando for regar é importante ter em mente que a preferência está no período da manhã.

Isso acontece porque de tarde ou na noite acontece umidade em maior nível, fator que auxilia de forma direta na proliferação de pragas e doenças. A medida se faz necessário de forma principal aos locais que trazem muita geada no ambiente noturna, cuja água de dia auxilia no processo de derretimento do gelo antes do sol, diminuindo o riso de acontecer queimaduras na camada protetora das plantas.

Phlox paniculata (bicolor cultivar)

Proteção das espécies
A cobertura morta representa excelente forma para funcionar como isolante térmico e por isto precisa ser colocada nos canteiros. Esta prática auxilia inclusive na reposição da matéria orgânica. As textura e fertilidade melhoram de qualidade e as plantas ficam protegidas contras as estiagens, ou seja, os problemas que podem ser gerados pela falta de água.

A atenção do dono do jardim deve estar redobrada com as plantas tropicais, sensíveis às temperaturas baixas geradores de geadas. No período noturno, coloque por cima algumas lonas compostas por plástico ou TNT. Mudas de flores e hortaliças também necessitam desta proteção.

Dicas básicas para deixar o jardim perfeito no inverno
*
Retire todos os tipos de folhas e galhos das plantas para que entre mais luz nas raízes e evitar o ataque de insetos que se alimentam destas partes consideradas mortas;

* O solo deve ser adubado com menor quantidade de química. Recomenda-se o uso do calcário dolomítico;

* As plantas e mudas de flores devem ser protegidas com lonas de plástico ou TNT, servindo com isolante térmico e ao mesmo tempo auxiliando na reposição de matéria orgânica;

* Somente regue quando a superfície da terra estiver completamente seca.

flores

Dicas de como fazer floreira para o inverno
*
Quem deseja fazer floreiras para proteger as flores nos invernos, deve colocar argilas expandidas na primeira camada do grande vaso, vendidas com facilidade em grande parte das floriculturas do país. Procure tampar bem o filtro no qual existe a saída água. Servem para melhorar a capacidade de drenagem das flores.

* Coloque um substrato com bastante nutrientes por cima da argila estendida. Os substratos estão compostos por terras com coloração preta. Evite usar as composições do tipo argiloso por causa da compactação causada nas raízes, prejudicando o desenvolvimento. Assente a terra até o início da superfície da floreira, ou seja, deixe um espaço de pelo menos três centímetros da beirada.

* Plante as mudas, dependendo da espécie, não é necessário se preocupar com o espaçamento entre as unidades plantadas. Para a floreira ficar cheia e vistosa, recomendável plantar uma flor próxima da outra.

* Procure molhar apenas quando a terra estiver seca. Especialistas indicam que este período pode ter média de duas vezes na semana. Irrigue, mas tenha cuidado para não deixar encharcado em excesso, originando alto índice de umidade.

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flores-vaso

As plantas precisam de cuidados quase que diários para se manterem com um bom desenvolvimento. Seja no jardim ou dentro de casa, elas também querem atenção. As plantas são seres vivos muito carentes e precisam de cuidados específicos e especiais, ainda mais se elas estiverem plantadas em vasos, onde a atenção tem que ser redobrada.

Quando regamos, adubamos ou regamos as nossas plantinhas, temos que perceber se a água das regas vai acumular nos pratinhos, gerando larvas de mosquitos. Ou então, se a terra nos vasos está boa para o cultivo.

flores-plantadas

Boas condições
As plantas em vasos gostam muito de luz. Portanto, mantenha a plantinha em um lugar arejado, úmido e com muito, mas muito sol. Uma dica para saber se a sua planta está mesmo em local adequado há uma regra geral: folhas amarelando indicam excesso de luz, e folhas escurecendo demais é indício de falta de luz.

É a luminosidade que vai indicar qual o tipo de planta que você vai poder cultivar em seu vaso. Não se esqueça de que algumas plantas, ainda que minoria, preferem lugares mais escuros.

Evite os quartos
As plantas em vasinhos não devem ser colocadas em quartos. Em seu processo de respiração conhecido por fotossíntese, existe a liberação de gás carbônico e em um ambiente fechado, o ar pode ficar saturado e prejudicar o desenvolvimento da planta.

As plantas em vasos devem ficar em locais onde existe mais circulação. Porém, é preciso tomar cuidado pois as plantas com folhas maiores não se dão bem com ventos muito fortes.

vasos flores plantadas (Small)

Plantas do local
Quando você for comprar as mudas de plantas, pergunte ao vendedor sobre as plantas do locais. Elas vão precisar de poucos cuidados porque já estarão adaptadas ao clima e as condições do lugar onde você mora. Já dá para economizar um bom tempo, ainda mais para quem não tem muito tempo para perder cultivando as plantinhas.

O vaso adequado
O primeiro passo é escolher o vaso apropriado para cada espécie. Veja o tamanho da muda e qual a proporção que a sua planta poderá atingir no futuro.

Por causa dessas características  você terá que escolher bem o vaso para a sua plantinha e ele terá que ser adequado para o desenvolvimento da espécie.

Rotina necessária
Possuir uma rotina para cuidar da sua planta é essencial. Aduba-la de forma correta é a primeira etapa. Cada planta exige um tipo e uma quantidade específica de adubo. Procure saber dessas informações com o vendedor das mudas.

Ele poderá indicar o melhor adubo, seja ele orgânico ou químico, para a espécie que você deseja cultivar. Além da adubação, é preciso regar a planta cotidianamente de acordo com as necessidades da mesma. Lembrando que não é permitido exageros.

floresvasos

E quando for viajar
Quando for sair do país ou ir até o bairro mais próximo, não esqueça da plantinha que vai estar te esperando quando você voltar. Você pode pedir para alguém cuidar delas ou deixar uma garrafa PET com água virada dentro do vaso (a água vai indo aos poucos para a terra).

Lembre-se de avisar para a pessoa que vai cuidar da sua planta quando ela for viajar que as folhas acumulam muita poeira: As folhas das plantas também acumulam poeira. Por isso, uma vez por mês, use um pano úmido (com água mineral ou de coco, que é um inseticida natural) e limpe todas as folhas com cuidado.

Raízes que cresceram demais
Cogite trocar os vasos das plantas quando as raízes das mesmas cresceram demais. Para acertar nesta troca, o ideal é trocá-los por um novo, com um diâmetro de 3 a 5 cm maior. Isso pode ser feito virando o vaso de cabeça pra baixo, retirando-se a planta do vaso.

Coloque uma camada de material de drenagem (pedras) no fundo do novo vaso e complete com o substrato, que pode ser composto da mistura de partes iguais de terra vegetal, húmus, e areia. Regue bem nos primeiros dias para que a raiz se estabeleça mais facilmente.

flor-de-maio

O problema do ar condicionado
Existe plantas que ficam muito sensíveis na presença de um ar condicionado, embora as pessoas amem este eletrodoméstico., especialmente no verão. O ar condicionado deixa o ambiente muito seco e algumas plantas não conseguem se adaptar a isto.

Portanto, evite colocar as suas plantas em ambientes que contenham determinados aparelhos eletrônicos que mexam com a atmosfera do local.

Fertilizando
As plantas em vasos também são diferentes no quesito fertilização: O período de fazer o fertilizante também é diferente: no vaso, você pode fazer isso a cada 60 dias, também colocar um remédio para evitar os afídeos (uma praga que se espalha através do ar). A quantidade de fertilizante também varia bastante: em vasos, uma colher de chá é suficiente para as vitaminas da planta.

Retirando folhas mortas
As folhas das plantas se renovam a cada época. Portanto, não deixe de limpar bem o seu vaso e ir retirando as folhas mortas: Retire folhas ou ramos mortos ou doentes periodicamente. Isso ajudará a manter uma boa aparência e também trará mais saúde à sua planta.

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Rega Adequada
Plantas morrem mais facilmente por excesso do que pela falta d’água. É preciso ter responsabilidade na hora de fazer as regas. Conheça o período de rega de cada planta e não se esqueça de evitar água parada debaixo dos vasos ou em pratinhos.

Não se esqueça de verificar a umidade da terra nos vasinhos para realizar as regas diárias. Se a terra ainda estiver bem molhada, não coloque muita água nas plantas. Coloque o dedo a 2 m de profundidade na terra para saber se deve continuar regando ou não.

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flor-primavera

A primavera é a época das flores. É quando os jardins estão mais coloridos e as ruas repletas de belezas naturais como a das margaridas, violetas, rosas e muitas outras espécies que se abrem nesta época do ano.

Tal época do ano também é ótima para dar flores de presentes para quem se ama, já que os buquês estarão mais bonitos e atraentes, até mesmo para os animais que adoram o pólen das flores.

A primavera tem um significado muito alegre para alguns e principalmente para aquelas que sabem admirar o perfume e a beleza de certas espécies. Neste artigo, você vai aprender tudo sobre a floração na primavera.

Flores-na-Primavera

Como é a floração
O processo da floração depende de muitos fatores externos como temperatura, disponibilidade de nutrientes, água e é claro, a luz para que a fotossíntese possa ser realizada. A floração nada mais é do que a época em que as flores desabrocham e deixam de ser os botões fechados que eram nas épocas passadas do ano.

Os primeiros sinais de que as flores estão desabrochando é a explosão de cores que ficam no meio ao seu jardim com a chegada na primavera. As espécies vão variando quanto à floração e de acordo com cada região de cultivo.

As flores da primavera

hortênsia

Hortênsias: Essas flores são ideais para quando chega a primavera pois suas espécies possuem diversas cores. Ela se desenvolve bem em climas amenos e estão adaptadas a regiões serranas e sul do Brasil. Suas cores variam de acordo com a composição do solo.

É um grande erro afirmar que são as espécies de hortênsias que variam em cor, já que a coloração variada depende mesmo é da terra em que é cultivada. No Brasil, a cor mais predominante da espécie é a violeta.
* Flores Rosas: necessitam de solo alcalino para se desenvolverem.
* Flores Violetas: é recomendado que para esta cor florescer, é preciso um solo  bem ácido.
* Flores Brancas: O solo neutro é que faz as flores brancas aparecerem

agapanthus

Agapantos: Para estimular a sua floração na primavera, é preciso desentouceirar os canteiros com as plantas. Isso acontece porque os agapantos são espécies rizomatosas. Quanto aos tratos culturais, os agapantos são pouco exigentes.

Mesmo assim, não deixe de limpar os canteiros para facilitar o seu desenvolvimento. Isso também irá produzir e fazer com que novas mudam apareçam com o passar do tempo.

rosas trepadeiras

Rosas trepadeiras: As rosas trepadeiras são flores perfumadas que são muito utilizadas na decoração de um alpendre, pérgolas, arco ou coluna. Essas rosas  florescem quase o ano inteiro. Elas são muito resistentes a qualquer tipos de pragas e doenças.

São ótimas para cultivar na primavera por causa da beleza que ela irá trazer ao seu jardim.  As rosas de escalada dão-se melhor quando são plantadas numa terra úmida e bem drenada e a fertilização do solo deve ser realizada nas estações da primavera, verão e outono. É muito importante destacar que as rosas podem atingir cerca de 6 a 10 m de altura e 60 a 150 cm de largura.

flor-de-mel

Flor-de-mel (Álisso): Esta espécie pertence a uma classe de plantas com perfume inigualável. Produz inflorescências com muitas flores pequenas, que podem ser de coloração branca, rosa, alaranjada ou roxa.

A flor-de-mel necessita de estar estrategicamente colocada num jardim, dado que precisa de apanhar muito sol para crescer de uma forma saudável” dizem os especialistas da área. O solo para o seu cultivo deve estar bastante úmido e bem drenado. Durante a primavera, a terra também deve estar bem fertilizada.

dedaleira

Dedaleira: Ela tem um design muito excêntrico e é por isso que traz sua linda beleza para os jardins na primavera, quando a mesma floresce. É também conhecida como “campainhas” pelo formato das suas flores e distingue-se das demais por ser uma erva lenhosa ou semi lenhosa venenosa.

A dedaleira pode ser considerada uma planta medicinal. Ela contém nas suas propriedades a digitalina, um elemento muito eficaz no tratamento da arritmia ou insuficiência cardíaca. Por outro lado, ela é muito utilizada como planta de decoração, graças às variedades hortícolas de flores róseas ou brancas que apresenta.

Mesmo assim, é preciso ficar atento ao plantio da espécie já que ela possui diversos elementos tóxicos. Por isso, seu manuseio requer bastante atenção.

Margarida de Shsta

Margarida de Shasta: É uma das flores mais belas conhecidas no mundo todo. A margarida de Shasta deve ser cultivada num solo fértil e deve ser constantemente regada para que a beleza das suas flores. Durante a primavera, a sua simplicidade impera nos quintais e jardins do mundo todo.

Asessippi lilás

Asessippi lilás: É um tipo de arbusto, mas que dá flores bastante coloridas na primavera: Trata-se de uma planta que proporciona uma fragrância a lavanda muito refrescante e o seu período de florescimento acontece durante a primavera.

O solo para o cultivo desta planta deve ser devidamente fertilizado e bem drenado para que a espécie possa se reproduzir de forma natural: Ela pode chegar a crescer entre os 10 e 12 m de altura.

cravina

Cravina: Trata-se de uma flor que pode ser cultivada num solo úmido e bem drenado ou em vasos de cultivo específicos. Ela apresenta uma folhagem prateada e rosa fluorescente com um perfume picante e é uma das plantas mais utilizadas na constituição de um jardim

A planta floresce somente durante a primavera, onde a mescla de cores interessantes deixam o quintal bem colorido para a chegada desta época.

abelha-zul

Abelha-azul: A planta tem uma tonalidade de azul que alegra qualquer ambiente.  O seu cultivo é feito através de sementes que devem ser plantadas num local com exposição plena ao sol e em terreno fertilizado.

É uma planta que exige um solo arenoso, permeável, bem drenado e é por isso que necessita de ser frequentemente irrigada.

passrinhos

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