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O gênero Gérbera ocorre naturalmente na América do Sul, África e na Ásia tropical. Com cerca de duas dezenas de tonalidades, que vão do branco ao vermelho, a gérbera é uma flor ideal para embelezar ambientes com cores intensas e vibrantes.

Plantada em vasos ou disposta em arranjos florais, ela decora tanto salas residenciais quanto estabelecimentos comerciais, como escritórios, consultórios, lojas e, inclusive, espaços para eventos.

Por isso a gérbera é muito procurada em floriculturas, centrais de abastecimento e gôndolas de flores disponíveis em supermercados, o que mostra que sua produção pode ser uma atividade rentável para quem tem interesse em trabalhar com cultivo de plantas.

A gérbera pode ser encontrada em vários países a partir de cultivares oriundos da hibridização entre Gerbera jamesonii e Gerbera viridifolia – realizada na África do Sul.

Gerbera viridifolia

Os japoneses, em 1980, foram os primeiros a desenvolver variedades da flor para plantio em vasos, o que trouxe um avanço para a difusão da cultura. A alternativa em relação ao cultivo no solo evita a ocorrência de doenças e facilita a nutrição da planta.

Pertencente à família das Asteraceae, que inclui o girassol e a margarida, a gérbera possui uma haste longa e reta que dá sustentação ao que é chamado em botânica de capítulo – inflorescência formada de várias pequenas flores protegidas por folhas modificadas, denominadas brácteas.

Quando associadas e mais desenvolvidas que as floretas reunidas em uma base circular, como na gérbera, as brácteas assumem forma, textura e cores e acaba sendo comum confundi-las com pétalas.

Gerbera_Daisy

Muito popular, a gérbera é uma planta herbácea, perene e fácil de ser cultivada, seja em vasos, jardins, canteiros ou floreiras.

Não exige muitos cuidados e tem boa adaptação em regiões de clima seco.Como é rústica, tolera solos mais secos, porém, em períodos de pouca chuva, deve contar com regas regulares, de uma a duas vezes por semana.

Estas bonitas e coloridas plantas vão do branco ao vermelho, passando pelo laranja, o amarelo ou o rosa – são perfeitas para serem cultivadas em climas frios.

Se você já tem gérberas ou está pensando em colocá-las em seu jardim, anote as seguintes orientações no artigo abaixo.

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Aprenda a cultivar gérberas de forma adequada e consiga que estas bonitas plantas deem um toque de cor à sua casa.
1 – As gérberas são um tipo de planta que precisa de solos leves, profundos e bem arejados, pois só assim poderão se desenvolver facilmente.

Além disso, o solo deve garantir a drenagem adequada para prevenir a asfixia das gérberas, bem como possíveis doenças como a infecção por fungos. Por isso, recomendamos os solos de cultivo com poucas rochas e carregados com uma grande quantidade de matéria orgânica.

2 – Quanto ao clima ideal para o desenvolvimento das gérberas, deve-se saber que estas plantas preferem temperaturas frias. As altas temperaturas podem afetar gravemente as gérberas e sendo superiores a 21ºC, a planta pode murchar.

3 – A quantidade de luz solar é, também, um aspecto fundamental para o cultivo das gérberas. É importante que os raios solares cheguem à planta para que esta floresça mais e cresça melhor, já que a luz influencia o diâmetro do pêndulo floral, bem como a sua cor e tonalidade.

Tenha cuidado nos meses de verão, pois muita luz e altas temperaturas podem provocar problemas graves. Durante este período é aconselhável mudar as gérberas para áreas com sombras e frescas.

4 – Quanto à irrigação das gérberas, é necessário manter o solo com um alto nível de umidade. Por isso, as gérberas costumam ser regadas entre duas a três vezes ao dia. Mas cuidado, já que o solo deve ser mantido úmido, mas não encharcado, pois neste caso poderia apodrecer.

Além disso, aconselhamos que durante os meses de verão você molhe um pouco as flores para refrescá-las e evitar o superaquecimento.

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5 – A gérbera cresce aos poucos e é necessário realizar uma poda, um procedimento que ajuda no cultivo da planta. Você deverá eliminar todas aquelas folhas envelhecidas, doentes ou que evitem que a luz solar chegue a toda a planta, deste modo livrará a planta de deformações ou doenças.

Esta espécie de poda floral será útil para evitar o surgimento de parasitas e pragas na gérbera. Você deverá fazer a poda durante os meses de verão.

6 – Quanto aos inseticidas para combater as possíveis pragas e doenças das gérberas, aconselhamos perguntar em sua loja de jardinagem ou viveiro de confiança qual se adapta ao tipo de problema que sua gérbera está sofrendo.

7 – Para que as gérberas se desenvolvam adequadamente você deverá ter muito cuidado com as condições do solo e do clima. Em compensação, a luz que a planta receber determinará a sua cor e seu diâmetro.

Gerbera jamesonii

8 – Fique sempre atento para o surgimento de ramos, flores ou folhas mortas na planta, logo que perceber retire esses elementos. Além de ajudar na proliferação de fungos esse tipo de elemento pode prejudicar o futuro crescimento das plantas.

9 – Além de contar com o adubo para incentivar o crescimento e floração das suas gérberas é importante contar com esse elemento também durante os demais estágios da planta.

O Nitrogênio é muito importante durante o período de crescimento e fixação das raízes das plantas, o Fósforo ajuda a melhorar a floração e o Potássio faz o equilíbrio entre os dois.

10 – Por último, você deve saber que a temperatura influenciará no crescimento e floração das gérberas.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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A gaura é uma planta rizomatosa e muito florífera, originária dos estados da Louisiana e Texas, nos Estados Unidos e pertence à família Onagracee. Ela forma moitas de ramagem esparsa e arredondada, de 50 a 150 cm de altura, com cerca de 100 cm de diâmetro.

É uma planta que apresenta grande durabilidade, possuindo um caule grandemente ramificado e que faz seu desenvolvimento a partir de um rizoma subterrâneo.

As folhas apresentam áreas lanceoladas e pilosas, e seu tamanho pode variar entre 01 e 09 cm de comprimento e mais ou menos até 13 mm de largura, ainda contando com uma lateral dentada grosseira.

Suas primeiras flores costumam aparecer entre as estações da Primavera até a o Outono, junto com a primeira geada do mês, gerando flores cuja coloração é um misto bastante harmonioso de branco e cor-de-rosa, com medida variando entre 02 e 03 cm de diâmetro, e cada um apresentar apenas quatro pétalas.

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As hastes são eretas, finas como arame, ramificadas, pilosas, e surgem de um rizoma subterrâneo. Suas folhas são lanceoladas, simples, alternas, com margens denteadas, de cor verde a ligeiramente azuladas na espécie típica.

As inflorescências despontam acima da folhagem, em rácemos eretos, com flores que se abrem da base em direção ao ápice.

Cada flor tem quatro pétalas, dispostas de forma oposta, e longos estames, dando ao conjunto um curioso aspecto de borboleta. Há muitas cultivares de gaura, com plantas de portes diferentes, mais ou menos floríferas, com folhas variegadas ou bronzeadas, e com flores que variam do branco puro ao rosa bem escuro e fechado.

Algumas variedades ainda amanhecem com flores brancas, e ao entardecer suas flores tornaram-se rosas.

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Há inúmeras plantas que podem ser cultivadas em nossos jardins, desde as menores até as maiores que ocupam quase todo o espaço disponível.

Esta espécie de planta é bastante cultivada como planta para enfeitar, ou seja, ornamental. Com o passar do tempo passaram a ser selecionadas e cultivadas as mais variadas cores, que vão desde o branco mais puro, em determinadas plantas, as pétalas apresentam um efeito bastante inusitado, logo de manhãzinha, de madrugada, elas apresentam a cor brancas e com o entardecer do dia a cor começa a mudar e se torna cor-de-rosa.

Essas plantas são bastante utilizadas nos canteiros das áreas verdes ou são cultivadas em vasos para melhorar a textura e cor delicada. Ela se desenvolve mais e melhor quando está no sol pleno e pode viver por inúmeros períodos sem que haja uma rega regular.

Sua textura aberta, informal e delicada e a profusão de flores a tornam um espécie interessante para jardins do tipo inglês, cottage, contemporâneos e rochosos, e até mesmo nos clássicos franceses e italianos, como companheira das rosas, nos canteiros delimitados.

Gaura lindheimeri (Medium)

Ela tem o poder de suavizar linhas duras, e confere uma atmosfera ao mesmo tempo romântica e campestre ao jardim. Além disso exige pouca manutenção, que se resume a adubações e a duas podas anuais.

Uma mais leve no meio do verão, para estimular o adensamento e renovar a floração e outra no fim do inverno, mais intensa, de limpeza e rejuvenescimento. Há que se cuidar no entanto, para não podar drasticamente a gaura, sob pena de matar os ramos – o ideal é que se pode pela metade da altura.

Deve ser cultivada preferencialmente sob sol pleno, em solo drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Depois de bem estabelecida, a gaura é capaz de tolerar a estiagem.

Apesar de preferir o sol, ela pode ser conduzida sob meia sombra, ficando assim um pouco menos florífera. No Brasil, ela aprecia o clima subtropical e o tropical de altitude. Teme o excesso de umidade, principalmente no inverno, ficando suscetível a doenças fúngicas.

Em países de clima temperado, sujeitos a frio intenso e neves, a gaura é utilizada como anual. Sua multiplicação, na primavera, é feita por sementes ou por divisão das touceiras.

Durante o crescimento das mudas, realize o beliscamento (poda dos brotos apicais), para estimular a ramificação e obter uma planta mais densa.

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Bulbophyllum eberhardtiiBulbophyllum eberhardtii

A Bulbophyllum, do latim “bulbus, i” que significa bulbo mais a palavra grega “phyllon” que significa folha, é uma orquídea de beleza exótica  que floresce na natureza.

É o maior  gênero de toda a família das orquídeas e quase o maior no reino vegetal inteiro. Na verdade, existem aproximadamente 1.803 espécies. Há mais de seiscentas espécies registradas em Papua e Nova Guiné. Eles se espalharam para a Austrália e Sudeste da Ásia com mais de duzentas espécies em Bornéu.

Eles também são nativos da África e os trópicos da América Central e do Sul. Índia e Madagascar tem aproximadamente 135 espécies.

Bulbophyllum_1Bulbophyllum

Este tipo de orquídea tem uma incrível variedade de formas vegetativas. Eles podem ter porte alto como hastes ou porte tão pequeno que a raiz que serpenteiam o seu caminho nos troncos de árvores.

Enquanto cresce, os caules e ramos tendem a desenvolver no sentido descendente. De qualquer maneira, a Bulbophyllum é uma planta perene. Durante o inverno ele assume uma cor rosa-branco e pode chegar a 60 cm de altura quando adulta.

Um dos híbridos desta orquídea tem folhas crescendo a quase 6 m, projetadas a partir de um pseudobulbo. A flor é de cor vermelha escuro e em forma de espinho e lança um perfume irresistível que atrai insetos e carniça varejeiras para a polinização cruzada.

A maioria dos Bulbophyllums é fácil de cultivar montado sobre musgo sphagnum ligados ao lado de trás de lajes de cortiça, em seguida, ligados a árvores ou pórticos.

Bulbophyllum Louis Sander_1Bulbophyllum Louis Sander

Com uma grande variedade de plantas e ambientes, você não pode generalizar cultura cuidado. Há espécies epífitas e rupícolas, crescendo em florestas densas, subindo em relação a outras plantas ou penhascos rochosos, lugares com umidade elevada e outra seca.

Antes de entender como cultivar Bulbophyllum, é importante como funcionam seus habitats. Ou pelo menos um deles, o asiático. O continente asiático apresenta muitos contrastes climáticos.

O norte de seu território é coroado pelo Círculo Polar Ártico e ao sul pelo Equador. Devido à variação de altitude, o continente asiático possui desde climas quentes até o mais frio.

Bulbophyllum

O relevo também é outro fator de grande influência, pois as montanhas e planaltos fazem as médias térmicas diminuírem, o que justifica o aparecimento de neves eternas.

Os ventos contribuem bastante na distribuição das chuvas, principalmente no sul e sudeste asiático, onde sopram as monções.

Bulbophyllum rothschildianumBulbophyllum rothschildianum

Como cultivar Bulbophyllum
O cultivo de Bulbophyllum precisa, em grande parte, de boa claridade. Entretanto, não deve ser direta. Normalmente, 40% a 70% luminosidade é suficiente. O ambiente deve estar constantemente úmido, quente e com boa ventilação.

Substrato
Depois de achar o local certo, a escolha do substrato correto é primordial para auxiliar no desenvolvimento dos Bulbophyllum. Entretanto, cada planta tem suas necessidades e isto varia de ambiente para ambiente, então devemos observar cuidadosamente cada uma ser plantada.

Além do musgo, os Bulbophyllum podem ser plantados em pinus, macadâmia e também em um mix desses substratos.

Bulbophyllum sikkimenseBulbophyllum sikkimense

Onde plantar
O melhor é em vasos de barro, pois placa ou palito de fibra-de-coco com o passar do tempo começa a ficar rígido, seco e ácido. Com isto, a planta começa a definhar.

Vaso de plástico: devido aos espaçados rizomas dos Bulbophyllum, estes rapidamente saem do vaso. Bisnaga de tela e pet: quando plantadas assim desenvolvem bem, porém a estética não é seu forte.

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Pleurothallis

Este é um dos maiores e mais complexos gêneros da família das orquídeas e compreende cerca de 1000 espécies descritas, subdivididas em 27 subgêneros e 25 seções.

Devido à grande extensão e diversidade deste gênero, que está distribuído por toda a América tropical, existem plantas que variam de tamanho desde plantas minúsculas até plantas de grande porte, que podem ser epífitas ou terrestres, altas ou baixas, eretas ou pendentes, formando touceiras ou não, com hastes florais longas e curtas, com folhas largas ou estreitas, com hastes uniflorais ou multiflorais.

Suas flores podem ser tanto coloridas como brancas, delicadas ou não, perfumadas ou não, porém sempre possuem duas políneas. São plantas encontradas em todas as coleções de orquídeas, muitas vezes sem identificação ou com identificação errada.

Encontram-se espalhadas pelas mais diferentes regiões e, portanto, existem espécies cultivadas em clima frio, quente e intermediário, bem como espécies de locais úmidos e outras encontradas em regiões secas.

Principais espécies: P. acuminata, P. allenii, P. cordata, P. erinacea, P. flexuosa, P. gélida, P. grobyi, P. hemirhoda, P. pectinata, P. portillae, P. secunda.

Essas pequenas plantas devem ter um tratamento especial, pois possuem folhas finas e suculentas, que podem ser envenenadas se adubadas erroneamente.

Pleurothallis alleniiPleurothallis allenii

Os problemas vão da queima das folhas à morte da planta em poucos dias, então é preciso redobrar os cuidados lançando mão de adubos de boa procedência destinados às orquídeas. Os mais indicados são os líquidos ou em pó.

Recomenda-se adubá-la uma vez a cada 15 dias, utilizando uma colher de sopa para cada 10 litros.

Mas, se optar por uma adubação homeopática – de 7 em 7 dias -, deve-se utilizar a metade da posologia indicada na adubação anterior, ou seja, uma colher de chá para cada 10 litros, pulverizando toda a planta, das folhas às raízes.

As micro-orquídeas, em especial os Pleurothallis, podem ser cultivados de uma forma diferenciada. Muitos orquidófilos dizem que as orquídeas não suportam água, principalmente em suas raízes, com exceção das plantas de grande porte como as Cattleyas e as Laelias.

Pleurothallis portillaePleurothallis portillae

No caso das micros, elas contradizem essa informação, tanto é que alguns apaixonados pelo gênero desenvolveram uma forma inovadora de cultivo, utilizando um prato grande com água, cobrindo os vasos até a metade.

Os mais compridos, tipo jardineiras, são os mais utilizados porque ocupam menos espaço e ainda abrigam cerca de 24 vasos pequenos.

Como essas plantas não possuem pseudobulbos, a desidratação pode ocorrer em apenas um dia de intenso calor. Para evitar essa desagradável surpresa, é recomendável optar por esse tipo de cultivo, obtendo-se resultados satisfatórios.

Pleurothallis pectinataPleurothallis pectinata

Na prática, deve-se priorizar vasos de plástico e, em seguida, distribuir o substrato em partes iguais de pó-de-fibra-de-coco e esfagno desidratado misturados.

Os vasos podem ficar em contato com a água constantemente, para evitar a desidratação das plantas, além de favorecer o crescimento.

Por isso essa técnica de cultivo tem sido a mais utilizada pelos orquidófilos mais experientes nos últimos tempos.

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