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solo

O solo é a camada que sobre a superfície da terra, mas a sua composição não é feita de uma única substância. Formam o solo, água, minerais e gás. E por isso, o solo pode se apresentar de várias formas, mudando as suas características como porosidade, permeabilidade, cor e textura.

Diferenças de acordo com as características
1- Porosidade:
se observa a diferença de acordo com espaço que gases e líquidos ocupam em relação a massa do solo. Em outras palavras, a porosidade está ligada aos vazios. Sendo assim, de acordo com essa característica, o solo terá mais passagem de água ou menos. Quando existem mais poros a água penetra com mais facilidade e consegue chegar as camadas mais fundas. O resultado desse processo é a umidade do solo reduzida.

2- Cor: a cor do solo dependerá de dois fatores para ser de uma tonalidade ou de outra, o conteúdo da matéria orgânica, falando de elementos não vivos que são compostos de carbono e elementos vivos e o material de origem. Se um solo é muito escuro significa que a quantidade de matéria orgânica dele é maior e a cor também serve para indicar se é ou não fértil.

Quando você vê um solo amarelado ou avermelhado essas cores indicam a presença de óxidos de ferro, que por sua vez, é um bom sinal para plantação. A terra roxa é um bom exemplo de um solo bom para o plantio. Muito encontrada na Itália, aqui no Brasil, pode ser observada nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.

3- Permeabilidade: porosidade e permeabilidade do solo estão relacionadas, porque ambas falam de quanto a água pode circular pelo solo.

4- Textura: a textura do solo está relacionada à proporção das partículas e o tamanho delas. Se pensarmos do menor para o maior falando em diâmetro das partículas, podemos classificar o solo como argiloso, arenoso, de pedregulho ou calcário e de silte, que são formados com partículas surgidas da destruição ou fragmentos de rochas.

solo argiloso
* O solo argiloso é aquele que é menos permeável, o que significa que a água se acumula nele. Outra característica desse tipo de solo é a quantidade de ferro e óxidos de alumínio que estão presente nele.
Por isso, a terra roxa, por exemplo, é muito boa para o cultivo, outro exemplo, de um solo desse tipo de boa qualidade para plantação é o massapé, encontrado em grande quantidade no Nordeste. Vale ressaltar que esse tipo de solo está diretamente ligado ao plantio da cana-de-açúcar, que gosta de solo argiloso.

solo de silte

* O solo de silte possui as partículas bem leves e pequenas e é muito comum que sofram erosão, isto é, se desgastam pela ação da água, do desgaste, do transporte, do vento e através de outros agentes. Por este motivo, esse tipo de solo não é usado na agricultura. É fácil observar esse solo, eles são aqueles que durante os períodos longos de seca soltam muito pó.

solo arenoso

* O solo arenoso é muito comum no Nordeste brasileiro e uma das suas principais características é ser muito permeável porque tem boa porosidade. Quando o solo é dessa forma, como foi dito anteriormente, a água consegue penetrar mais profundamente e com isso, ele fica mais facilmente seco. Neste tipo de solo, os micro-organismos e as plantas encontram dificuldades em crescer.

pedregulho

* O solo de pedregulho ou também dito solo de calcário tem como formação partículas de rochas e sendo assim já não pode ser usado para o cultivo. Porém, ele é útil para o cultivo de uma outra forma, se retira um pó amarelado ou branco dele que é usado para mudar a acidez do solo. Esse tipo de solo é muito comum no deserto e também serve como matéria-prima na produção de cimento e cal.

Características dos solos
1- Solo Argiloso: a sua consistência é impermeável a água e fina. A terra roxa é o tipo de solo mais encontrado no Brasil, em especial nos estados do Paraná, São Paulo e Santa Catarina. É um excelente solo para o cultivo, principalmente de café. Outro exemplo, como foi dito anteriormente é o massapé de cor bem escura típico do Nordeste brasileiro, também muito fértil.

2- O solo arenoso também está muito presente da região Nordeste do Brasil e é muito parecido com a areia pela sua granulosidade. Também é permeável a água.

3- Solo humoso é aquele que tem na sua mistura uma grande concentração de húmus,  material orgânico em decomposição. Esse também é um solo que se usa muito para o cultivo porque é rico em nutrientes que as plantas precisam, por isso, chamado de fértil.

4- Solo calcário tem na sua formação partículas de rochas. Ele é um solo que esquenta muito quando recebe os raios do sol e ainda é muito seco. Não é o tipo de solo que serve para agricultura. E como foi dito anteriormente é encontrado no deserto.

Os meios de cultivo devem ser observados de acordo com a necessidade das plantas. É a espécie escolhida que indicará que tipo de solo será melhor para ela. Antes de preparar o solo, a terra no vaso, procure saber o que é mais adequado para a planta que será cultivada. Porém, como deu para perceber lendo sobre as características dos solos, mostradas anteriormente, nem todos os solos são adequados para o plantio da maioria das plantas.

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Quando se fala em cultivo, plantio, o solo é sim o primeiro passo para que seja um sucesso a sua plantação, mas outros detalhes devem ser observados e respeitados.

Respeitar o clima que a planta gosta, saber regar as plantas (a maioria morre mais por água em excesso do que falta dela, por incrível que pareça), cultivar a planta no momento certo que ela deve ser cultivada, observar o quanto de sol ela recebe todos os dias, em que temperatura ela deve ficar, etc.

As plantas precisam ser cuidadas observando todos esses e outros detalhes para que elas cresçam fortes e bonitas. E não adianta querer cultivar uma espécie que não é adequada a região que você mora. Observe tudo isso, antes de escolher e antes de cultivar.

cachoeira azul

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Brassavola nodosa X Cattleya interglossa

O gênero Brassavola é feito a partir da aglomeração de espécies chamadas como epífitas, que podem ser também rupícolas, com crescimento subcespitoso ou cespitoso, pendente ou ascendente, surgindo desde o Sul do Brasil até o Caribe e América Central.

Descrição
Ainda que o gênero seja composto por poucas espécies, as mesmas são complicadas de serem identificadas. De acordo com algumas referências que podem ser consultadas, são declaradas aproximadamente vinte espécies válidas, sendo que muitas delas são consideradas por uns, e por outros são somente sinônimos.

As espécies do Brasil são separadas em três grupos distintos, e nelas há poucas exceções, e se assemelham bastante, sendo que as flores são quase todas iguais. As diferenças variacionais são tão mínimas, que até poderia ser tida como variação numa mesma espécie.

Certos critérios são usados em sua separação, como a observação de seu tamanho, sua morfologia vegetativa, quantidade de flores, e especialmente descobrir sua procedência.

Os especialistas no assunto, taxonomistas, não estão de acordo e não encontram uma classificação que seja totalmente confiável. Por isso, aqui reduzimos as espécies deixando mais aquelas mais prováveis e válidas, porém, muitas delas podem ser consideradas como sinônimos.

Brassavola flagellaris

Características
As plantas apresentam os pseudobulbos cilíndricos que podem até não ser avistados, já que sua folha única faz parte de um prolongamento arredondado e se confunde com o mesmo, esta se torna mais ou menos acuminada e longa, pendente ou ereta.

Na base de todas as folhas, se apresenta mais curta, com brotamento de inflorescência apresentando até mais de uma flor em tons de verde, creme ou branco, de labelo branco podendo apresentar ou não mancha esverdeada ou amarela próximo da base, se abrindo ao mesmo tempo, sendo que muitas delas apresentam perfume ao anoitecer, semelhante ao aroma de limão.

As flores possuem sépalas e pétalas bastante estreitas, falciformes ou lanceoladas, acuminadas, com rega aberta e em formato semelhante. Seu labelo tem destaque, sendo simples, amplo, pouco côncavo, naquelas espécies que apresentam as pontas acuminadas, ou as laterais serrilhadas.

Essas espécies podem ser separadas em quatro principais grupos:

Brassavola Cucullata
* Brassavola Cucullata: possui flores longas acuminadas contendo labelo  serrilhado, e folhas pendentes e compridas;

Brassavola Reginae

* Brassavola Reginae: estas são pequenas e eretas contando com um número reduzido de pequenas flores com o labelo aveludado;

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* Brassavola Tuberculata: possui as folhas mais pendentes e uma grande quantidade de perfumadas flores com cores mais claras e de porte médio;

Brassavola nodosa

* Brassavola Nodosa: apresenta as flores já muito bem formadas, com cores mais esverdeadas com o labelo branco e apresentando plantas mais retas, fortes e curtas.

A Brassavola tem a formação com Guarianthe, Myrmecophila,  Rhyncholaelia, Cattleyella, e Cattleya de um dos maiores grupos de Laeliinae, colocado dentre os grupos de Sophronitis e de Prosthechea.

A Brassavola está inserida entre a Cattleyella, sendo o gênero mais novo o qual foi levado a Cattleya e a Cattleya Araguaiensis. É fundamental que se note que o estudo do cientista, especialmente no tocante à interação entre os gêneros, ainda é uma maneira inicial de se observar as coisas, essa ideia pode se alterar de acordo com a realização dos demais testes.

Espécies e suas origens
- América Central – Belize: Brassavola acaulis
- Apenas no Brasil: Brassavola flagellaris, Brassavola fragans, Brassavola duckeana, Brassavola fasciculata, Brassavola reginae e Brassavola revoluta.
- Indo do México ao Norte da América do Sul: Brassavola cucullata
- Colômbia: Brassavola filifolia
- Incidência no Brasil e na Guiana Francesa: Brassavola gardneri
- Trinidad: Brassavola gillettei
- Da América Central até a Colômbia: Brassavola grandiflora
- Sul da América Tropical: Brassavola martiana
- Do México à América Tropical: Brassavola nodosa
- Jamaica: Brassavola harrisii e Brassavola subulifolia
- Da Venezuela ao Norte do Brasil e Peru: Brassavola retusa
- Do Brasil até o Peru e Nordeste da Argentina: Brassavola tuberculata
- Sudeste do México até a América Central: Brassavola venosa

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Maiores informações sobre a Brassavola Nodosa
A Brassavola Nodosa é uma orquídea que há no México, estando presente ainda na América Central, passando pela Guiana no norte até a América do Sul. É chamada popularmente de “Dama-da-Noite” em razão de seu aroma cítrico, bastante semelhante ao da Gardênia, surgindo sempre ao anoitecer.

Esse gênero de planta é mais encontrado na América Tropical, estando presente desde o nível do mar e chegando as mais altas altitudes de 1.800 m. Também faziam parte do gênero a Brassavola digbyana e a Brassavola glauca , que atualmente são catalogadas como Digbyana e Rhyncholaelia glauca.

Ficha técnica
O nome do gênero foi dado em honra a Antônio Musa Brassavola. Seu aroma é bastante  intenso, iniciando ao cair da noite e se estendendo ao fim da madrugada.  Sua polinização ocorre especialmente à noite.

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Formas de cultivo
Essa planta tem preferência por ser montada primeiramente por placas de cortiça, tocos menores de madeira, principalmente sendo corticeira. Também pode ser cultivada em vasos plásticos, espécie de cachepots ou cestos de madeira. Não se adapta bem em vasos bem fechados de barro ou de plástico e, razão de sua forma vegetativa.

Seus pseudobulbos são pequenos e agregados, as folhas chamadas de teretes, tem um formato cilíndrico, conhecidas como rabo de rato, que originam numa haste floral de porte médio, bráctea leve.

A espécie se adapta muito bem a ambientes com luz intensa, e especialmente arejados, contando com uma umidade boa vinda do ar. Suporta temperaturas variadas, indo dos 33ºC no calor, até os 10ºC durante o inverno, mas se as temperaturas foram menores que isso, durante um tempo curto, também se dá muito bem. Dentro desses padrões tende a ter flores abundantes.

As doenças e pragas podem ser controladas, desde que tenha um cultivo adequado, tem-se mostrado bastante resistente às pragas normais que atacam todos os tipos de orquídea. Entretanto, pode vir a sofrer com os ataques de fungos e bactérias, contando com grande perda de suas folhas, inclusive levando à morte.

passarinhos

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Bulbophyllum 'Elizabeth Ann Bucklebury'

Em português chamamos de bulbófilo, mas o seu nome de origem é bulbophyllum e se trata de um gênero botânico. O nome pode parecer bem estranho e dar a sensação de que nada sabemos sobre o assunto, mas na verdade, faz parte de uma família que conhecemos muito bem, a das orquídeas.

Existe ainda uma outra especificação desse gênero. Quando fazemos referência a ele com frutos e flores acrescentando uma segunda palavra que seria fletcherianum, passando a ser “ bulbophyllum fletcherianum”.

As características das plantas do gênero Bulbophyllum
O gênero chamado de  bulbophyllum é uma planta originária da Nova Guiné e classificada como epífita. Uma das suas características marcantes é o perfume que ela exala, que saem tanto das folhas, que são enormes, quanto das flores Um cheiro muito forte e que a faz reconhecer de longe.

Suas s folhas, quando falamos em enormes, não estamos exagerando, pode chegar ao comprimento de 1 m.

Esse gênero forma um grupo com muitas espécies e que são bem variadas, cerca de 2000 é o cálculo. Elas podem ser encontradas em várias partes dos trópicos em qualquer um dos 5 continentes. Porém, é mais fácil vê-las na Ásia e na África.

No seu país de origem, Nova Guiné, já foram catalogadas mais de 500 espécies do gênero.

Bulbophyllum fletcherianum

Descrição do gênero Bulbophyllum
As espécies desse gênero possui uma variedade muito grande, são poucos os pontos em comum. Por exemplo, sobre o crescimento podemos dizer que são simpodial e que possuem rizoma longo. Ele não cresce de forma ordenada  equilibrada com os pseudobulbos.

Pelo contrário, se observa um grande espaço entre eles. Com isso, a planta possui uma touceira e tem aquele aspecto desordenado. Essas são as características incomuns das espécies que fazem parte desse gênero.

Já outras espécies têm o crescimento cespitoso e dificilmente possuem mais de uma folha para cada um dos pseudobulbos. São classificadas como coriáceas e o pecíolo se apresenta de forma marcante.

O tamanho das folhas também varia podendo chegar ao máximo de 1 m de comprimento no caso de algumas espécies.

Já as flores brotam saindo dos nós do rizoma e em outras espécies partem do pseudobulbo, da sua base. A quantidade de flores também pode variar de várias ou uma única e sua apresentação também não é igual para todas as espécies.

Algumas flores quando nascem em maior número formam uma espécie de estrela ou coroa. Você nota formas de corimbo, umbela e até mesmo, elas nascem formando uma fila ou uma ao lado da outra.

O tamanho das flores também é bem variável chegando no máximo ao comprimento de 30 cm partindo de milímetros.

Possuem um lindo colorido no labelo com cores semelhantes as dos insetos da região em que foram cultivadas. A flor fica sutilmente presa ao labelo e com isso se movem facilmente com o ar. Isso faz com que os insetos polinizadores se sintam atraídos por elas. Nem todas as flores das espécies desse gênero são perfumadas, pelo contrário, algumas possuem um cheiro que é melhor manter-se longe.

As pétalas e o labelo, em algumas das plantas podem ser menores que as sépalas, que se apresentam mais largas.

bulbophyllum longissimum

Cultivo das plantas do gênero Bullbophyllum
O cultivo não é o mesmo para todas elas, o que fará a diferença no modo de fazê-lo é a origem.

Generalizando, as plantas que são da África e da Ásia são as mais fáceis de cultivar. Como primeira coisa, elas gostam de umidade, calor e claridade, muita claridade. Porém, não suportam o sol direto.

As espécies encontradas no Brasil (catalogadas 60 espécies e entre nelas nenhuma é ornamental e nem muito grande) são consideradas de maior dificuldade para o plantio.

Apesar de gostar de muito sol, até mesmo o pleno, ficarão melhores com baixa umidade do ar. Porém, nem sempre são assim, existem aquelas que preferem ficar afastadas do sol.

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Cattleya Chocoensis

As orquídeas podem acabar sofrendo com os maus cuidados e terminam sem raízes ou somente desidratadas. Em ambos os casos é necessário recuperá-las e a boa notícia é que é possível fazer isso.

No caso da desidratação da orquídea o processo é bem mais fácil, simples, basta usar soro, aquele que compramos em farmácia e pronto.

Um pacote de soro deverá ser diluído em água, observe as instruções da bula. Outra alternativa é fazer o soro caseiro, a receita da água, açúcar e sal. Com um borrifador você poderá aplicar o líquido na orquídea e recuperá-la em poucos dias.

O soro deverá ser borrifado pelo menos durante 15 dias e observe se o tempo foi necessário ou ainda é melhor esticar o “tratamento” por mais uns dias.

No caso da recuperação de uma orquídea que perdeu as raízes é necessário trabalhar um pouco mais.

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Veja como fazer para recuperar a planta:
* Serão necessários os seguintes materiais para fazer o tratamento de recuperação da orquídea: saco plástico limpo, pedaço de xaxim, tesoura, fita para amarrar ou barbante, 3 gotas de “complexo B”, escova de dente macia, sabão de coco, adubo e um borrifador de água.

* Você sabe que a sua orquídea perdeu as raízes quando ela está desnutrida e desidratada. É um sinal evidente.

* Retire da terra da orquídea e corte as raízes mortas com a tesoura separada para isso.

* Pegue o sabão de coco e faça espuma e use uma escova de dente macia para lavar a orquídea.

* O vaso de fibra de coco deverá ficar de molho 24 horas dentro da água com adubo. E você deve fazer uma mistura de adubo mais “complexo B” e borrifar na planta e também no xaxim depois do período de molho.

* Passadas as 24 horas, pegue a tesoura e faça um talho no xaxim, neste espaço, coloque a orquídea e use a fita ou barbante para amarrar bem forte. É importante que essa fita não passe sobre as gemas.

* Coloque o xaxim com a planta dentro do saco plástico, feche com a fita, certifique-se que o saco ficou muito bem fechado. Em seguida, escolha um lugar que tenha iluminação do sol indireta e deixe o saco pendurado neste ponto.

* Deixe passar pelo menos 3 meses para retirar a planta de dentro do saco plástico e depois é só plantá-la normalmente. Atenção: ela não deverá ser retirada do xaxim. Use e coloque mais substrato.

Laelia purpurata sanguinea

Curiosidades sobre as orquídeas
Você sabia que no mundo existem uma família de 35 mil espécies de orquídeas? E que é impossível dizer quantas espécies existem? Pois é, são informações verdadeiras. Alguns países, como a Colômbia, por exemplo, possuem muitas espécies, neste caso, 3.500.

Fora todos esses nomes exóticos, as orquídeas desde sempre despertaram o fascínio do homem, especialmente a beleza das flores que brotavam da planta. Outro detalhe que já encantavam os biólogos da Antiguidade era a variação de formas e cores.

As orquídeas podem partir de um centímetro e chegar até 30. Sem falar na variedade das maneiras que elas aparecem e crescem: elas podem viver sobre um outro vegetal, as chamadas epífitas; elas podem ser semiaquáticas; as que aparecem nos rochedos, as que são cultivadas na terra e até mesmo embaixo da terra, espécie que . pode ser encontrada na Austrália.

Sophronitis amarela

Como evitar que a orquídea morra
Usamos muito o ditado “antes prevenir do que remediar” e podemos encaixá-lo no caso das orquídeas. O cuidado com elas para evitar que elas quase morram e seja necessário uma recuperação, deve ser iniciado no cultivo.

O substrato deve ser muito bem feito para garantir que elas cresçam forte. A boa drenagem e porosidade devem ser garantidas. Para obter essa necessidade é aconselhável usar no substratos os seguintes componentes: casca de pinus, pó de carvão, fibra de coco, folhas velhas, areia de rio, piaçava moída, entre outros.

É necessário também observar que tipo de orquídea você tem uma muda em mãos. Elas possuem habitats diferentes e isso deve se respeitado para que elas cresçam da melhor maneira possível.
* As epífitas crescem em árvores agarradas aos troncos e é dali que elas retiram os nutrientes que precisam para sobreviver, mas não só, a fonte de energia principal é a umidade do ambiente.

* As terrestres crescem como as outras plantas e por isso devem ter a raiz forte de onde vem nutrientes e água.

* No caso das litófilas e as rupícolas o lugar preferido delas para crescer é sobre pedras. Elas conseguem pegar os nutrientes de restos de folhas e outros detritos.

Vanda-Coerulea

O clima também deve ser observado para não “perder” a sua Orquídea
As plantas têm as suas preferências de clima. No caso das orquídeas, elas ficam bem em um ambiente cuja a temperatura fique entre 15 e 28 graus. Observando também a umidade do ar que deve ficar no máximo 80% e como mínimo 50%.

Por isso, com temperaturas superiores, proteja a sua planta e deixe sempre o chão do lugar onde elas estão úmidos para ajudar.

As orquídeas não gostam de luz direta e nem sombra, o ideal é a luz indireta do sol.

Não se esqueça de quanto o adubo é importante. A cada 15 dias é necessário fazer a fertilização.

O ideal é usar o seguinte produto diluído na água: NPK 30-10-10.

Siga todas as indicações sobre as orquídeas e na dúvida consulte os profissionais. As plantas só sobrevivem se elas receberem os cuidados que são necessários para cada um individualmente.

gaivotas

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