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Aristolochia gigantea

A trepadeira papo-de-peru, tem esse nome pelo fato de se assemelhar ao papo de um peru. Além desse nome popular essa planta pode ser conhecida como mata-porco, mil-homens e orelha de elefante.

A sua família é a Aristolochiaceae e geralmente a sua floração acontece entre o mês de setembro e o mês de maio.

Durante o ano todo a frutificação é irregular, o seu clima preferido é o tropical e o subtropical. Essa planta é bastante sensível ao frio e também às geadas. A propagação dessa planta é feita por sementes, mas também pode ser feita por estacas em estufas.

Já em relação ao solo essa planta não é muito exigente, para um florescimento mais intenso é interessante contar com um solo ácido, drenado e fértil. O porte dos seus ramos pode atingir até 35 m. A sua forma de ascensão é por enrolamento, um tipo de planta volúvel.

A poda deve ser realizada para promover a limpeza retirando as ramagens secas. É necessário manter uma poda de contenção quando os ramos começam a ultrapassar os limites desejáveis. A luminosidade deve ser a sol pleno para que ela possa crescer saudável e bonita.

A sua utilização é bem comum para o revestimento de grades, cercas, caramanchões, alambrados e pérgolas.

Aristolochia gigantea_

Características da trepadeira papo-de-peru
A planta papo-de-peru é uma trepadeira vigorosa e que possui flores nada convencionais. As flores dessa planta são axilares, pendentes e enormes, solitárias e de uma coloração vermelha-escura a um tom de marrom. O detalhe que chama a atenção nessas flores é o seu intrincado desenho branco.

Características da papo-de-peru
A parte de dentro da papo-de-peru é tubular, branco-esverdeada de um jeito que realmente parece um papo, devido a isso tem esse nome popular. Uma curiosidade é que é flores do papo-de-peru exalam um odor fétido que é necessário para atrair os seus polinizadores, as moscas. O florescimento das flores do papo-de-peru acontece no período da primavera ao outono.

Cultivo
O cultivo do papo-de-peru deve ser feito sob sol pleno ou então a meia sombra, num solo fértil, enriquecido com matéria orgânica, drenável e com irrigação regular. Essa é uma planta típica do clima tropical. O papo-de-peru não suporta frio intenso ou geadas. Uma planta que aprecia adubações mensais no verão e na primavera.

Crescimento
O papo-de-peru é uma trepadeira que possui um crescimento rápido, bastante adequada para cobrir cercas, treliças, caramanchões, telas e arcos, dentre outros tipos de suportes. O odor fétido de suas flores não é tão intenso e por isso mesmo não é um motivo para rejeitá-la no paisagismo.

Aristolochia_gigantea

Resistência
O papo-de-peru é uma planta bastante resistente a maior parte de pragas e doenças, porém, pode ser atacada facilmente por lagartas. Pode se tornar uma planta invasiva, porém, é tolerante a podas que devem ser feitas durante o inverno.

Pode ser cultivada em vasos e em jardineiras desde que lhe seja oferecida um suporte. Destacamos que é muito importante tomar cuidado, pois essa planta é tóxica.

Antracnose
A antracnose é uma doença causada pela ação de fungos e ataca várias plantas dentre as quais se destacam o lírio, antúrio, orquídea e o papo-de-peru. Essa doença se caracteriza por criar manchas que começam como pequenos pontos e vão aumentando chegando a formar circunferências.

Para controlar a Antracnose a dica é manter a poda em dia e também desnutrir as partes que foram atingidas pela doença. Use também produtos que sejam específicos para o tratamento desse mal.

Pragas
Os tatuzinhos são animais muito resistentes, para se ter uma ideia não existe uma substância indicada especificamente para dar fim neles. Apesar de eles serem tratados como praga não existe uma comprovação de que realmente causam mal.

Na verdade são mais um indicador de que existe um excesso de umidade e que o substrato já está decomposto. O melhor nesses casos é replantar num vaso.

Aristolochia gigantea 12

Outros detalhes sobre o papo-de-peru
O caule
É lenhoso e bastante ramificado com casca espessa.

Luminosidade
Já foi destacado que a papo-de-peru é uma planta que precisa de muito sol, porém, não suporta a luz direta do sol entre o período de 10h e 17h.

Água
Para manter essa planta saudável é necessário regá-la de 2 a 3 vezes por semana durante os meses mais quentes e 1 vez por semana durante o período do inverno.

O clima
O clima preferido dessa planta é o tropical, não suporta nem o clima muito frio e nem geadas.

A poda
Deve ser realizada para estimular o surgimento de novos ramos, preferencialmente deve ser feita no inverno.

O cultivo
O seu cultivo deve ser feito em solos arenosos, férteis e que sejam enriquecidos com bastante matéria orgânica, a drenagem deve ser boa. Uma planta um tanto rústica e que por isso mesmo não exige cuidados tão intensos.

A fertilização
A fertilização dessa planta deve ser feita mensalmente durante a primavera e o verão.

Cuidado
É muito importante ter cuidados com o papo-de-peru, pois como se trata de uma planta tóxica pode ser perigosa para crianças e animais de estimação.

Floração bizarra
Um dos detalhes que mais chamam a atenção nessa planta é a sua floração bizarra. Porém, ainda temos que destacar que a sua folhagem é bem densa e bonita, uma espécie que cresce rápido.

Odor ruim
Algumas pessoas comparam o cheiro das flores do papo-de-peru com o cheiro de fezes, porém, isso odor é necessário para que ela atraia as moscas que são as suas principais polinizadoras.

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Feia?
Uma coisa interessante a respeito da papo-de-peru é que essa planta é considerada muito feia por alguns e bem exótica por outros. Escolher ter um espécime dessa trepadeira exige uma certa atitude no que se refere ao paisagismo do seu jardim.

Pode ser interessante contar com um tipo de papo de peru no jardim, mas tudo vai depender se a planta irá combinar com o restante do espaço.

Antes de investir o seu tempo e seu dinheiro para cultivar a papo-de-peru é importante pensar se essa planta realmente “casa” com o seu jardim. Uma planta exótica que pode ser um tanto bizarra.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


orquídeas Quando cultivadas junto aos caules de árvores, as Orquidaceaes devem ser fixadas com fibra de coco e amarradas no tronco com barbante.

Não tem como não gostar de orquídeas. Com suas cores e seu design simples, elas fazem a alegria das casas e dos jardins pelo mundo afora. As diversas espécies encantam e os mais diferentes modos de cultivá-las também não são nenhum bicho de sete cabeças.

Nós podemos reservar um cantinho da nossa estufa ou do nosso quintal para elas e colocá-las em um vasinho para que elas cresçam a luz do sol!

Mas, tem gente que já não aguenta mais ter vasos espalhados por todos os cantos do jardim. Eles dão trabalho e podem acumular água de drenagem parada, ambiente apto para o desenvolvimento do mosquito da dengue. Se você quer arranjar um jeito diferente de plantar as suas orquídeas, procure informações sobre planta-las em árvores.

Orquídeas: Quem não as quer?
Essas espécies de flores têm perfume característico e podem ser cultivadas de forma bem fácil. Elas só necessitam de muita adubação nas épocas apropriadas e muita luz. Elas curtem bastante os raios solares. Por isso, muitas vezes, é aconselhável colocá-las em estufas para que elas possam sobreviver por muito mais tempo.

Também é preciso saber qual a época de floração das orquídeas, já que é nesse período que elas exalam seu perfume característico. Dessa forma, é sempre bom poder cultivá-las em árvores, onde a luz solar tem maior incidência e elas vivem em perfeita tranquilidade.

Atenção: As orquídeas híbridas só se dão bem em estufas ou cantos reservados com muito sol. Talvez, elas não se desenvolvam muito bem em árvores.

Orquídeas: Fáceis de cuidar
Abaixo, a lista de algumas das orquídeas mais fáceis de cuidar e que também alegram o seu jardim com grande beleza. Lembrando que todas elas podem ser plantadas em árvores.
oncidium

* Chuva-de-Ouro (Oncidium – Ela é amarelinha e floresce em grandes cachos no final da primavera. Para deixá-las bem presas no alto e com boa incidência de luz solar, coloque-as em ramos de árvores ou palmeiras. Regue o jardim sempre e não se esqueça de umedecer sempre as raízes das árvores com orquídeas dessa espécie.

Dendrobium_fimbriatum

* Dendróbios (Dendrobium fimbratium) – Elas tem um tom tao amarelo que podem ofuscar um pouco da sua visão. Porém, esse gênero possui flores de diversas cores para vocês escolher. Se quer uma árvore bem grande bonita cheia de cores, escolha o olho-de-boneca (tipo Dendrobium nobile).

Cattleya intermédia

* Cattleya intermédia – Elas se  adaptam bem a grandes árvores, palmeiras e plantas xerófilas.

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* Laelia tenebrosa –  Pode ser cultivada em árvores e também em vasos. Ela se dá bem em ramos na árvore do jardim e para ornamentar o espaço na época do Natal. Isso tudo porque a espécie floresce em dezembro na época da maior festa do mundo.

Brassia-verrucosa

* Brassia (Brassia verrucosa) – É uma planta exótica e que não pode faltar m nenhuma árvore do seu jardim.

Dicas para manter as orquídeas em árvores
Abaixo, vamos aprender a cultivar as orquídeas em determinadas árvores e qual o jeito ideal para mantê-las lindas e saudáveis no alto de suas árvores. Confira.
1-Tipos de caule
Troncos rugosos e ásperos são sempre uma ótima opção para as orquídeas ficarem presas no alto das árvores. Algumas das mais indicadas são: árvores frutíferas e árvores cítricas como a laranjeira, o limoeiro e a mexeriqueira.

Todas essas espécies possuem as famosas nervuras que facilitam a fixação das raízes da orquídea de uma forma extremamente eficaz.

Os troncos das árvores para este fim não podem soltar as cascas em determinadas épocas do ano. Portanto, tenha muita atenção! Alguns pinheiros possuem um tipo de resina na casca e as orquídeas não conseguem se desenvolver direito.

2. Iluminação
Como todos sabem, as orquídeas adoram luz. Porém, algumas preferem a sombra e se desenvolvem até melhor em locais mais escurinhos. Segundo alguns especialistas na área, a importância de cultivar as orquídeas em árvores está justamente nesta etapa.

A condição de iluminação mais recomendada é a de 50 a 70% de sombra, que é obtida ao cultivar as orquídeas sob árvores, telados ou ripados.

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Procure por árvores mais frondosas se o caso da sua orquídea for gostar de sombra. As orquídeas conhecidas como as meia sombra são: Miltonia, Oncidium, que foi mencionado acima, e Phalaenopsis.

Para as orquídeas que amam a luz do sol, temos as árvores de copas menores que facilitam a entrada dos raios solares. As que têm menos volume de folhas também facilitam o acesso da luz.

As espécies que apreciam maior luminosidade são: Cattleya, Dendrobium, Laelia, Vanda, Catasetum e Cyrtopodium. Algumas delas nós até já foi mencionado acima e são super práticas de se plantar.

3. Umidade
A umidade do orvalho e a água da chuva vão ser os principais agentes que irão umedecer as suas orquídeas enquanto elas estiverem no alto das árvores.

Porém, em dias quentes e secos que não contam com a ajuda dessas águas naturais, será preciso regar as árvores e umedecer os caules e as raízes. As orquídeas não suportam viver longos períodos sem água.

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4. Nutrindo
As cascas das árvores costumam fornecer os nutrientes necessários para a sobrevivência das orquídeas. As casas absorvem poeira, fezes de animais, folhas em decomposição e outros nutrientes necessários para a sua sobrevivência.

Mesmo assim, para as orquídeas se desenvolverem melhor, é preciso adubar as árvores de 15 em 15 dias com adubo químico.

Captando somente os nutrientes da natureza, talvez a sua árvore floresça menos e ainda dê flores muito menores, o que já não fica tão bonito assim. É sempre bom complementar a adubação.

5. Outros cuidados
* Nas primeiras semanas de cultivo, não deixe de regar bem a sua plantinha usando uma mangueira ou um regador mesmo.

* Quando a orquídea estiver “abraçando” a árvore, o adubo químico poderá ser suspenso para que o uso do orgânico comece a ser utilizado. Isso significa que a sua orquídea já vai estar enraizada e bem fixada à árvore.

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* Depois de alguns meses, não é preciso se preocupar tanto, já que elas grudam nos troncos das árvores de forma natural. Antes disso, elas vão precisar de alguns suportes como barbante, juta, corda de sisal e outras coisas que possam amarrá-las bem. Isso tudo deverá ser feito no inicio da fixação.

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As astromélias também são conhecidas popularmente como astroméria, alstroeméria, carajuru, lírio-de-luna, lírio-dos-incas, lírio-peruviano, madressilve-brasileira, são plantas de origem peruana, chilena e brasileira, apesar de ter um nome não muito atrativo, possuem flores de grande beleza.

São flores muito parecidas com o lírio, por isso em alguns lugares também são conhecidas como “mini lírios” apesar de possuir um tamanho menos.

Cultivo das Astromélias
Para quem não entende muito sobre a planta, é importante estar atento aos cuidados, pois essa planta não é muito tolerante em estações mais frias ou a seca. Elas são mais bem adaptadas para desenvolver em ambientes com solos mais úmido e fértil, é importante cultivar com adubos orgânicos regularmente.

As flores gostam de bastante sol, mas para evitar que as pétalas queimem é importante que sejam mantidas a meia sombra.

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Quando essas plantas são cultivadas em solo propício, muitas vezes ela é considerada como planta praga, pois cresce e se desenvolve muito rápido e ela se alastra com muita facilidade, podendo até prejudicar outras espécies de flores que estiverem próximas.

As Astromélias são muito graciosas em forma de planta. Elas também podem ser usadas na culinária. Isso é possível, pois algumas de suas variedades possui raízes que são feculentas e portanto comestíveis, ou seja, também podem ser usadas na fabricação de farinhas e consequentemente de bolos, pães, e vários outros alimentos. Porém seu uso na alimentação deve ser cuidadoso, pois algumas das subespécies de Astromélias são tóxicas.

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Características das Astromélias
São plantas floríferas, rizomatosas e herbáceas, muito difundidas como flor-de-corte. Ela apresenta raízes carnosas e fibrosas, as vezes até tuberosas, como são as raízes das dálias. Seus caules são eretos, e ramificados na base, em geral alcançam de 20 a 25 cm de altura.

As folhas surgem no topo dos ramos, é elípticas e oblongas, tendo um comportamento muito raro conhecido pela botânica, que é a ressupinação que essa planta faz como elas são torcidas na parte de baixo da base, o que fica pra cima como se fosse a parte superior da folha, na verdade é a parte de baixo.

Suas inflorescências são terminais e compostas por um número de flores variável. As flores da Astromélia podem apresentar diversas cores e aptas à polinização de abelhas.

As flores apresentam 6 pétalas que são idênticas ou quatro pétalas iguais e duas diferentes, que servem como sinalizador para os polinizadores. Suas flores são semelhantes as do lírio. Razão pela qual se diz que são lírios em miniatura.

Ainda podem ser cultivadas em maciços e bordaduras, mas são mais conhecidas como flor-de-corte. As sementes produzidas são pequenas, duras e arredondadas. Existem algumas variedades de Astromélia que possuem raízes comestíveis, podendo ser usadas na produção de farinhas.

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É também considerada como planta invasora, devido a sua rápida dispersão. Deve ser cultivada a pleno sol ou meia-sombra, em solo fértil e ligeiramente ácido e drenável, que esteja enriquecido com matéria orgânica e deve ser irrigado regularmente.

Gosta de adubações frequentes, oferecendo assim florações intensas. Não toleram geadas, mas podem tolerar o frio e curtos períodos de estiagem.

Há diversas variedades de plantas para cada tipo de clima, com comportamentos anuais ou perenes, sendo mais ou menos rústicas também. Algumas subespécies necessitam de refrigeração dos rizomas no período de descanso. Multiplica-se por sementes e por divisão de planta.

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Usos das Astromélias
Para quem não conhece muito bem, é importante ficar atento, pois as astromélias exigem alguns cuidados especiais com relação a clima, temperatura, luminosidade, e fertilização.

Quando são respeitadas as condições ideais, crescem e se desenvolvem com muita facilidade, porém é preciso ter cuidado para que quando plantada em jardim junto a outras espécies, podem prejudicar o crescimento dessas mesmas.

Embora se pareçam muito com os lírios, são plantas de famílias diferentes, possuem essa aparência semelhante, mas têm um tamanho menor que os lírios verdadeiros que conhecemos.

Essa semelhança só serve para comparar a beleza das Astromélias com a beleza dos lírios, são flores de grande potencial ornamental e estão presentes em diversas exposições pelo mundo todo, onde podem ser compradas, e ainda você aprende muito sobre formas de plantio, cultivo e forma de fazer mudas da maioria das plantas que encontra.

sol entre nuvens

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xaxim

O Xaxim é o feto arborescente, da família das Dicksoniáceas, nativo da Mata Atlântica e América Sul. Possui cáudice ereto, cilíndrico, e frondes bipenadas de até 2 m de altura. Devido à extração desenfreada do cáudice para uso no cultivo de outras plantas, a espécie está ameaçada de extinção e sua extração está proibida em todo o Brasil.

Gosta de terrenos baixos com solo rico em matéria orgânica, mantido sempre úmido. Devido ao risco de sua extinção, deve ser utilizada racionalmente e suas mudas devem sempre ser originárias de plantas cultivadas e não das extraídas do ambiente natural.

Também é conhecido pelos nomes de samambaiaçu e samambaiaçu-imperial. O xaxim é uma planta do grupo das pteridófitas, assim como avencas, cavalinhas e a samambaia. A cidade catarinense de Xaxim recebeu esse nome em homenagem à planta.

Mas afinal, o que significa a palavra Xaxim?
A palavra xaxim tem sua origem no vocábulo tupichachî que significa “enrugado” ou “emaranhado”, referente ao aspecto de seu caule.

Tradicionalmente explorada em função da utilização de seu caule rico em fibras e raízes, as populações de xaxins – espalhadas nos remanescentes florestais – foram decrescendo bruscamente ao longo das últimas décadas.

Dicksonia sellowiana

Especificidade dos Xaxins
* O xaxim ou samambaiaçu é uma planta de tronco fibroso e espesso, suas folhas são bastante grandes e surgem no topo do tronco, diferentemente das outras samambaias. É resistente ao frio e apresenta crescimento muito lento, no entanto, é uma planta grande, chegando a 4 m de altura.

Devido ao seu diferencial, sua utilização no paisagismo é muito interessante. Além de sua beleza singular, servem de suporte e substrato para as mais diversas plantas epífitas, como orquídeas, bromélias, outras samambaias e principalmente as avencas.

* A partir do caule da planta são confeccionados vasos que podem servir de suporte para outras plantas, como orquídeas e bromélias. Ainda pode ser utilizado para preparar o conhecido “pó de xaxim”, que é nada mais que um substrato orgânico que serve como fonte de nutrientes para outras plantas. Dado o grau de exploração da espécie, ela acabou sendo incorporada à lista de espécies ameaçadas de extinção.

* O corpo das pteridófitas possui raiz, caule e folha. O caule das atuais pteridófitas é em geral subterrâneo, com desenvolvimento horizontal. Mas, em algumas pteridófitas, como os xaxins, o caule é aéreo. Em geral, cada folha dessas plantas divide-se em muitas partes menores chamadas folíolos.

* A existência de samambaias arbóreas ainda é pouco conhecida pela população, sendo as pequenas mais comuns, principalmente as ornamentais. Contudo, Dicksonia sellowiana é um excelente representante de pteridófita arbórea. Ainda no ápice de seu tronco, apresenta grandes folhas, também conhecidas como frondes.

Assim, forma-se uma coroa verde, sendo que na face inferior é onde estão localizadas as regiões que produzem os esporos, que necessitam de água para germinarem e continuarem com o ciclo de vida do xaxim. Essas plantas, portanto, são encontradas em ambientes com alta disponibilidade de água.

Dicksonia sellowiana_00

Clima e cultivo
Seu cultivo fora do habitat natural deve ser feito à meia-sombra e protegido contra ventos fortes. O ideal é reproduzir suas condições naturais, ou seja, um ambiente quente e úmido.

A mistura ideal para o cultivo deve ser rica em matéria orgânica (sugestão: 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal e 2 partes de composto orgânico). O xaxim gosta de solo sempre úmido, mas não encharcado.

Em projetos paisagísticos, o xaxim é indicado na composição de maciços e não precisa de replantio, pois é uma planta perene e multiplica-se por esporos e através da separação dos brotos com uma parte do caule.

Hoje em dia, com a extração proibida, as populações de xaxins voltam a colonizar o interior das florestas, recompondo a riqueza destes ambientes com um belo exemplar da flora brasileira.

Curiosidades sobre o Xaxim
Ao longo da história evolutiva da Terra, as pteridófitas, ou seja, os xaxins, foram os primeiros vegetais a apresentar um sistema de vasos condutores de nutrientes. Isso possibilitou um transporte mais rápido de água pelo corpo vegetal e favoreceu o surgimento de plantas de porte elevado.

Além disso, os vasos condutores representam uma das aquisições que contribuíram para a adaptação dessas plantas a ambientes terrestres.

Já foi descoberto que as cascas de coco além de servirem como adubo orgânico presta-se bem para fabricação vasos, em substituição ao tradicional xaxim.

Atualmente, existem no mercado produtos alternativos que substituem o xaxim, como vasos fabricados a partir da fibra do coco e também substratos como palha de coco, ardósia e carvão. Ao optar por estes produtos estamos ajudando a preservar a existência da Dicksonia selowiana nas matas.

sementes Sementes

Quem anda pelo litoral e nas grandes cidades percebe que a casca de coco descartada no consumo da água de coco verde é um desperdício que gera toneladas de lixo reaproveitável.

Uma idéia que está sendo colocada em prática por empresas de reciclagem é utilizar o resíduo para substituir o xaxim (samambaiaçu) que originalmente é retirado de uma planta em perigo de extinção na mata atlântica.

Para ter-se uma idéia do volume de cascas de coco produzido por ano no país, Philippe Jean, do Projeto Coco Verde, afirma que apenas no verão o Rio de Janeiro produz 600 toneladas do produto.

É uma das maiores fontes de resíduos sólidos e um grave problema, principalmente se levarmos em conta que as cascas de coco levam de 8 a 12 anos para se decomporem nos aterros sanitários.

Apesar, porém, de dominar a técnica de modelagem de vasos para substituição do xaxim, a empresa de Jean não repassa a tecnologia, mas presta assessoria na produção de insumos para projetos paisagísticos (adubo orgânico, cobertura, etc.) e fornece a máquina para triturar as cascas, cujo preço varia de acordo com a quantidade a ser processada.

Alguns dos produtos do coco verde reciclado substituem, com inúmeras vantagens, todos os artefatos produzidos com o xaxim, que em extinção, tem sua extração regulamentada por lei.

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