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Pleurothallis

Este é um dos maiores e mais complexos gêneros da família das orquídeas e compreende cerca de 1000 espécies descritas, subdivididas em 27 subgêneros e 25 seções.

Devido à grande extensão e diversidade deste gênero, que está distribuído por toda a América tropical, existem plantas que variam de tamanho desde plantas minúsculas até plantas de grande porte, que podem ser epífitas ou terrestres, altas ou baixas, eretas ou pendentes, formando touceiras ou não, com hastes florais longas e curtas, com folhas largas ou estreitas, com hastes uniflorais ou multiflorais.

Suas flores podem ser tanto coloridas como brancas, delicadas ou não, perfumadas ou não, porém sempre possuem duas políneas. São plantas encontradas em todas as coleções de orquídeas, muitas vezes sem identificação ou com identificação errada.

Encontram-se espalhadas pelas mais diferentes regiões e, portanto, existem espécies cultivadas em clima frio, quente e intermediário, bem como espécies de locais úmidos e outras encontradas em regiões secas.

Principais espécies: P. acuminata, P. allenii, P. cordata, P. erinacea, P. flexuosa, P. gélida, P. grobyi, P. hemirhoda, P. pectinata, P. portillae, P. secunda.

Essas pequenas plantas devem ter um tratamento especial, pois possuem folhas finas e suculentas, que podem ser envenenadas se adubadas erroneamente.

Pleurothallis alleniiPleurothallis allenii

Os problemas vão da queima das folhas à morte da planta em poucos dias, então é preciso redobrar os cuidados lançando mão de adubos de boa procedência destinados às orquídeas. Os mais indicados são os líquidos ou em pó.

Recomenda-se adubá-la uma vez a cada 15 dias, utilizando uma colher de sopa para cada 10 litros.

Mas, se optar por uma adubação homeopática – de 7 em 7 dias -, deve-se utilizar a metade da posologia indicada na adubação anterior, ou seja, uma colher de chá para cada 10 litros, pulverizando toda a planta, das folhas às raízes.

As micro-orquídeas, em especial os Pleurothallis, podem ser cultivados de uma forma diferenciada. Muitos orquidófilos dizem que as orquídeas não suportam água, principalmente em suas raízes, com exceção das plantas de grande porte como as Cattleyas e as Laelias.

Pleurothallis portillaePleurothallis portillae

No caso das micros, elas contradizem essa informação, tanto é que alguns apaixonados pelo gênero desenvolveram uma forma inovadora de cultivo, utilizando um prato grande com água, cobrindo os vasos até a metade.

Os mais compridos, tipo jardineiras, são os mais utilizados porque ocupam menos espaço e ainda abrigam cerca de 24 vasos pequenos.

Como essas plantas não possuem pseudobulbos, a desidratação pode ocorrer em apenas um dia de intenso calor. Para evitar essa desagradável surpresa, é recomendável optar por esse tipo de cultivo, obtendo-se resultados satisfatórios.

Pleurothallis pectinataPleurothallis pectinata

Na prática, deve-se priorizar vasos de plástico e, em seguida, distribuir o substrato em partes iguais de pó-de-fibra-de-coco e esfagno desidratado misturados.

Os vasos podem ficar em contato com a água constantemente, para evitar a desidratação das plantas, além de favorecer o crescimento.

Por isso essa técnica de cultivo tem sido a mais utilizada pelos orquidófilos mais experientes nos últimos tempos.

casa-floresta

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Brasiliorchis_picta-002

A pintora-brasileira é uma orquídea com delicadas flores pintadas que exalam um delicioso perfume de mel. Ela é nativa da região sul e sudeste do Brasil, vegetando em altitudes de 200 a 600 m, como epífita (nas árvores) ou como rupícola (sobre rochas).

Os pseudobulbos tem formato fusiforme, e podem ser curtos ou alongados. O rizoma é forte, curto e bastante ramificado, formando touceiras bastante densas. Apresenta geralmente duas folhas no ápice do pseudobulbo.

As inflorescências surgem no final do inverno e início da primavera. Em touceiras grandes, é possível apreciar uma grande quantidade de hastes florais, que surgem da base da planta. As flores são pequenas, alcançando de 3,5 a 5 cm de diâmetro. Elas são brancas a amarelas, com pintas de cor vermelha ou laranja. O labelo ainda possui raios avermelhados.

O ideal é que a pintora-brasileira seja cultivada em vasos largos e rasos, assim ela tem a possibilidade de formar uma touceira grande e, na ocasião da floração, a planta poderá adornar interiores com toda sua graça e beleza.

Brasiliorchis_picta-004

Também vai muito bem quando amarrada sob a copa das árvores, onde sua adaptação será excelente. Só cuide que a árvore escolhida preferencialmente que não se descasque facilmente ou seja decídua. É uma orquídea bastante interessante para uso em jardins verticais, pelo aspecto entouceirado e hábito epifítico.

Seu cultivo deve ser sob meia-sombra ou sol pleno, em substrato próprio para epífitas, bastante drenável, mas com boa capacidade de reter umidade. A condição de meia-sombra é a mais indicada, principalmente em climas quentes.

Brasiliorchis picta

Em regiões subtropicais ou temperadas, o sol pleno é possível também. O ideal, para orquidários com luminosidade controlada, é de 50% de sombreamento.

Prefere vasos de madeira ou cerâmica, com substrato composto de fibra e casca de coco, que pode ser misturado com gravetos e cacos cerâmicos ou pedras.

Sua multiplicação é feita por sementes, mas principalmente por divisão da touceira, permanecendo cada nova muda com pelo menos três pseudobulbos e uma guia.

tempestade

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Sinningia leucotricha

A rainha-do-abismo é uma planta tuberosa, de folhagem e florescimento ornamentais, originária do Paraná no sul do Brasil e pertence à família Gesneriaceae. Ela apresenta uma raíz tuberosa principal, com a parte superior exposta acima do solo, de córtex acastanhado e rugoso, e formato arredondado, que cresce ano após ano, lentamente, sem se dividir, chegando a incríveis 30 cm de diâmetro em plantas mais velhas.

As raízes secundárias, mais finas, tem o importante papel de fixar a planta e absorver água e nutrientes do solo. Elas são fundamentais já que esta espécie é originária de encostas íngremes, com poucos recursos e muitas vezes sujeitas à ação do tempo.

Do topo da raíz principal surge geralmente apenas um ramo, ereto, com raras ramificações e com dois pares de folhas desenvolvidas e opostas, além de outras menores.

Já os espécimes com maior diâmetro costumam emitir múltiplos ramos, formando um belo conjunto, que se assemelha ao caudex de algumas suculentas. Tanto os ramos como as folhas são recobertos por uma densa pilosidade, longa e macia, que confere um aspecto lanoso, prateado e único à planta.

Sinningia leucotricha_1

Logo em seguida ao desenvolvimento dos ramos e folhas já surgem as flores, tubulares, de cor salmão a avermelhadas, atrativas para os beija-flores.

De acordo com o clima onde é cultivada, a rainha-do-abismo pode se apresentar decídua ou perenifólia. Geralmente, em climas temperados a subtropicais, ela perde seus ramos e folhas no inverno e rebrota na primavera, florescendo logo em seguida.

Já sob clima mais quente, tende a permanecer com suas folhas por até dois anos, para então rebrotar, não entrando em dormência. Alguns jardineiros conseguem duas florações seguidas, cortando as hastes logo que a floração termina, para estimular o crescimento de novos ramos e um florescimento subsequente.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia sombra, em substrato fértil, bem drenável e irrigado a intervalos esparsos. A rainha-do-abismo não tolera encharcamentos, rapidamente perecendo devido a doenças fúngicas e bacterianas nestas condições.

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É interessante cultivá-la em substratos próprios para suculentas, devido às particularidades da espécie. Apesar de poder ser plantada diretamente no jardim, é mais comum plantá-la em vasos, para que seja observada de perto em todas as suas curiosas características.

Sua multiplicação é feita facilmente por sementes, que são diminutas e devem ser postas a germinar logo que forem colhidas, em substrato arenoso, mantido úmido.

A propagação vegetativa desta espécie é ainda muito difícil, já que ela não emite brotos novos a partir das raízes e as estacas costumam ser difíceis de enraizar.

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plumbagoPlumbago auriculata

A planta plumbago faz parte da família. É originária da África do Sul e da África e por isso, a sua preferência pelos climas tropical, oceânico e subtropical.

Apesar de ser uma planta rústica, a plumbago é também muito versátil e por isso é muito usada por paisagistas em projetos de jardins e outros.

Uma das características marcantes da planta plumbago é o fato de ela ser muito ramificada, por isso, é uma das espécies escolhidas quando é necessário criar uma cerca viva em um projeto. É muito comum que a planta seja tratada como uma trepadeira, mesmo não sendo uma característica original dela.

Se as folhas concedem uma beleza única para a plumbago o mesmo podemos dizer das flores. São tão lindas quanto a folhagem. Com total delicadeza, as flores formam buquês de pequena dimensão. E entre as espécies, encontramos algumas com flores em tonalidade azul. Porém, a maioria das plantas que encontramos é de flores brancas e delicadas.

A plumbago adora sol e isso deve ser levado em consideração também na hora do cultivo. Ela deve ser cultivada a sol pleno ou a meia sombra,  não importa se sozinha ou para formar cerca viva.

Plumbago indica Plumbago indica

Mais detalhes sobre a planta Plumbago
Não é uma planta exigente. A poda com regularidade pode ser o suficiente para que as flores apareçam sempre, assim como as folhas se renovem, exigindo pouco em relação a fertilidade.

Vale ressaltar que na hora de multiplicar a plumbago podem ser usados os seguintes métodos: sementes, estacas ou mergulhia. E um detalhe importante, a plumbago não tolera frio.

É comum encontrá-las com a medida entre 1,8 a 3 m de altura. Ressaltando que são muito ramificadas porque é uma planta categorizada como arbusto e isso faz parte das suas características.

Brancas ou azuis as flores cobrem esse arbusto praticamente o ano inteiro, claro, que estamos falando de quando elas são cultivadas em regiões mais quentes, que conhecem pouco o frio.

O frio suportável para a planta plumbago não pode ser inferior a 10ºC. É uma espécie bem fácil de cultivar e também de cuidar. O essencial é que ela esteja em um ambiente propício em relação ao clima e as flores e as folhas estão garantidas praticamente o ano todo.

Plumbago zeylanicaPlumbago zeylanica

Cultivo
Aprenda o passo a passo como cultivar a planta plumbago e veja como é fácil tê-la florida e com folhagem verdinha.
1 – Como qualquer planta é necessário escolher uma terra fértil para o cultivo , além disso, preocupe-se com a drenagem da água. São fatores que fazem toda a diferença de um cultivo bem sucedido de um mal sucedido.

O cultivo deverá ser feito durante o sol pleno ou a meia sombra. Você perceberá que quando ela está sob o sol as flores aparecem. Porém, a meia sombra o efeito também é conseguido.

Voltando a terra, se ela for levemente ácida, a plumbago prefere e caso você observe as folhas tornando-se amarelas quando crescerem é por que o pH está alto demais. E mais um detalhe, quando você vai plantar mais de uma plumbago é necessário ter um espaço de no mínimo 90 cm entre cada uma delas.

Se puder chegar a 1,5 m de distância, melhor ainda. Lembre-se que esses espaços é que garantem que a planta cresça forte, sem que uma prejudique a outra.

Plumbago auriculataPlumbago auriculata branco

2 – Depois de plantar a plumbago é hora de regar a planta e molhar a espécie deve ser feito com frequência. É muito importante que a terra esteja sempre úmida até que a raiz ganhe força e daí por diante ela conseguirá seguir o crescimento necessário.

Depois da primeira fase, a plumbago é daquelas plantas que suporta ficar com a terra seca, obviamente não é para esquecer-se de colocar água sempre. Mas, se isso acontecer ela é capaz de sobreviver. E cuidado para não colocar água demais.

3 – Outro ponto importante para dar uma força para sua plana é a fertilização. É aconselhável fazê-la duas vezes por ano, uma na primavera e a outra durante o verão. É um modo de fazer com que as flores cresçam cada dia mais fortes e bonitas.

Fique atento a cor das folhas que podem ser sempre um sinal de que alguma coisa não está indo bem. Caso elas comecem a ficar amareladas, “cure” a plumbago aplicando sulfato de manganês nela. Faça isso seguindo as instruções da embalagem.

PlumbagoAuriculata Plumbago auriculata

4 – E para completar, para garantir a beleza da sua planta plumbago é necessário que as podas sejam realizadas. O momento certo de fazê-las é quando você percebe que os galhos cresceram demais. O tamanho também pode ser definido de acordo com a sua vontade, de como prefere. Não tem um tamanho correto que seja necessário seguir.

É muito comum que você plante a planta plumbago e perceba que ela está ultrapassando os “limites” de onde foi cultivada. Se ela estiver sendo cuidada como se deve será vigorosa e passará o espaço em que foi plantada.

Então, nada de pânico, use a tesoura de poda para apará-la. E sempre retire os galhos que morreram, quebrados e também aqueles que você percebe que estão enfraquecidos.

caravelinha

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