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Bulbophyllum eberhardtii

Todos os amantes de orquídeas por mais dedicados que sejam já perderam alguma vez na vida alguma planta através do apodrecimento das raízes, perdas das folhas e outros sintomas.

É um inconveniente que todos nós temos que passar ao menos uma vez na vida pra que possamos ampliar nosso aprendizado no cultivo das orquídeas, haja vista que apesar de ser uma atividade extremamente prazerosa nem tudo na vida se resume a ganhar.

Afinal, em meio a tantas plantas no orquidário, alguma pode vir a ficar debilitada, seja por causas naturais ou mesmo alguma falha nos cuidados.

Mas quem disse que raízes apodrecidas, folhas enrugadas e amareladas são motivos para perder sua orquídea de estimação?

uti

Você precisa conhecer a UTI para orquídeas
Assim como no jargão médico, a UTI para orquídeas é uma unidade de tratamento intensivo onde realizamos algumas medidas que permitem nossa planta aumentar a capacidade de se regenerar.

Em outras palavras, controlamos os fatores que ajudam a planta a se desenvolver: luminosidade, umidade e temperatura, de forma que estimulem a multiplicação das células das orquídeas e ela se regenere.

Quando utilizar a UTI para orquídeas?
*
Quando for observado que as folhas estão enrugadas e moles, significa que estão apresentando sinais de desidratação (murcha);
* Quando os bulbos estão apresentando enrugamento;
* Raízes ressecadas ou apodrecidas;
* Demais sintomas que apontem a possibilidade de morte da planta.

Algumas pessoas confundem, pois, quando as plantas estão desidratadas tendem a aumentar a rega afim de corrigir o problema. Entretanto, a desidratação excessiva geralmente não ocorre por falta de água, mas sim por falta de raízes aptas a absorverem a água que é fornecida.

Nesses casos, recomenda-se a utilização da UTI pra estimular a produção de novas raízes, que servirão de base para suprir as necessidades da planta.

Outra consequência desse sintoma, é que a água excedente irá apodrecer as raízes que já estão debilitadas, provocando a morte das orquídeas.

Vantagens
No período em que as orquídeas estão na UTI elas estão protegidas de pragas, doenças externas e danos, causados pelo próprio manuseio.

Na UTI elas recebem as quantidades adequadas de água, nutrientes e enraizador, o que faz com que as plantas se recuperem em um tempo relativamente menor, pois vai recebendo os nutrientes gradativamente.

Materiais Necessários:
*
Garrafa Pet transparente 2 litros;
* Substrato: Musgo esfagno;
* Produto enraizador;
* Bioestimulante (NPK 30-10-10);
* Água;
* Fita adesiva;
* Orquídea doente;

garrafa pet

Passo a passo
1º Passo: Preparando a UTI para orquídeas
É muito importante que a garrafa seja transparente, para permitir a passagem da luz. Sem luz=sem fotossíntese.

Corte a garrafa pet na altura do rótulo, separando totalmente em duas partes. Se necessário, pode-se passar a parte do corte no fogo (isqueiro ou fogão) no intuito de alisar a parte cortada. Melhora muito o manuseio. Mas é importante tomar cuidado para não enrugar o plástico, o que dificulta o encaixe posteriormente.

raízes

2º Passo: Preparando a orquídea
Nesta etapa é necessário ter muito cuidado, pois dela depende o sucesso da sua UTI. Vamos “limpar” a planta, cortando as raízes mortas ou apodrecidas. Deixaremos somente as raízes vivas, mesmo que estejam um pouco debilitadas.

É importante visualizar a possibilidade de recuperação, pois raízes com manchas pretas ou úmidas devem ser cortadas.

Em seguida cortamos as folhas doentes, entretanto, é importante que restem algumas folhas, pois a planta necessitará realizar a fotossíntese para se recuperar. Seja criterioso, entretanto, não seja radical, não elimine todas as folhas.

Lave bem as raízes retirando o restante do substrato que ainda estiver aderido.

Alguns orquidófilos orientam a fazer uma lavagem da orquídea com água e sabão, até mesmo utilizando uma escovinha de dentes com cuidado pra não danificar a planta.

Em seguida aplique canela em pó nas partes cortadas, evitando a contaminação da orquídea por fungos e doenças, além de acelerar a cicatrização. Quem utiliza produtos químicos pode aplicar algum fungicida e inseticida, segundo as recomendações do rótulo do produto.

sphagno

3º Passo: Preparando o substrato
O substrato pode ser feito com britas, casca de pinus, caco de telhas e etc. Porém, o material de mais fácil manuseio e que produz resultados mais promissores é o musgo esfagno.

O esfagno pode ser encontrado em qualquer floricultura ou loja de produtos agropecuários.

Os mais cuidadosos orientam a esterilizar o esfagno antes do uso, fervendo numa panela por 5 a 10 minutos. Todavia, nem todos utilizam essa técnica, fica a critério de cada um.

Logo em seguida, umedeça o esfagno com uma solução de água + enraizador + biofertilizante.

Tanto o enraizador como o biofertilizante são encontrados em lojas de produtos agrícolas e devem ser utilizados segundo a recomendação do fabricante, disponível no rótulo dos produtos.

Geralmente o enraizador é utilizado uma tampinha diluída em 1 litro e meio de água, já o biofertilizante existem várias formulações, a NPK 20-10-10 é uma boa composição, podendo ser utilizada outra, entretanto, utiliza-se apenas algumas gotas diluídas na água que umedecerá o esfagno.

Após umedecer o esfagno na solução é hora de colocá-lo na garrafa pet, de maneira que forme uma espécie de cama para a planta se apoiar. Quem julgar necessário pode forrar o fundo da garrafa com brita e colocar o esfagno acima.

garrafa pet

4º Passo: Finalização
Agora que tudo está quase pronto, devemos colocar as orquídeas sobre o esfagno e encaixar a parte de cima da garrafa pet. Lembrando que a garrafa deve ficar bem justa e não deve possuir nenhuma abertura ou furo, de modo que o ar de fora não entre e a umidade interna não escape.

Para finalizar utilizamos a fita adesiva pra “lacrar” nossa UTI.

Finalmente, nossa UTI para orquídeas já está pronta e nossa “paciente” já está internada e pronta para a recuperação. Devemos escolher um local iluminado, porém que não receba a luz direta do sol e evite que nossa UTI se transforme numa “panela de pressão” e a planta não sofra danos nem queimaduras enquanto se regenera.

Dicas extras
O tempo de internação das orquídeas varia conforme seu estado, mas geralmente leva 3, 4 a 6 meses.

Como a garrafa é transparente é importante inspecionar diariamente ou pelo menos semanalmente a UTI com a finalidade de identificar o quanto a orquídea está se recuperando e também observar o aparecimento de mofo ou qualquer alteração.

Se surgir mofo na UTI é importante abri-la imediatamente, lavar tudo com cloro ou álcool, colocar novo substrato e fechar novamente.

estufa

O esfagno deverá ficar apenas úmido, nunca encharcado, pois umidade excessiva favorece o aparecimento de fungos;

Quando notar que as raízes estão com cerca de 5 centímetros, houver brotações e a orquídea tiver uma aparência saudável, já é hora de retirá-la da UTI.

O processo de retirada se dá da seguinte forma: primeiro se abre a parte de cima da UTI e mantenha a muda no interior por mais duas ou três semanas, para que se adapte ao clima externo. Somente depois de fazer o processo de aclimatação é que a orquídea será retirada e replantada, seja num vaso, tronco ou lugar desejado.

Vale lembrar que a UTI para orquídeas aumenta as chances de recuperação, entretanto, não é uma ciência exata, e perdas são possíveis.

Neste artigo trouxemos dicas, mas a experiência de cada um é que determinará o sucesso.

Não existem regras, nem um checklist do certo e errado, a experimentação é quem vai dizer as melhores técnicas no cultivo das orquídeas.

janela lúdica

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Piteco - Pithecolobium tortum

Considerando as espécies mais utilizadas pela bonsai podemos dividi-las nas classes Exterior e Interior.

Para exterior deveremos ter uma exposição a luz solar direta de pelo menos 4 horas diárias. Nesta classe podemos citar como exemplo as coníferas ou popularmente chamados “Pinheiros”

Para interior é necessário que o bonsai receba luz direta e/ou indireta durante 4 horas diárias, é aconselhável que uma vez por semana o bonsai seja exposto a luz solar direta, se possível no período da manhã, durante 3 a 4 horas.

As regas devem ser diariamente, mantendo a terra úmida ao toque, porém deve-se tomar o cuidado de não deixar encharcado, água empoçada. Lembre-se que o nível de umidade determinará a periodicidade da rega.

Bonsai para Interior – Dispor o vaso onde a luz solar seja abundante. Para um melhor desenvolvimento do Bonsai, é aconselhável que seja exposto a luz solar direta pelo menos uma vez por semana, sendo o período da manhã o melhor.

Bonsai para Exterior – O vaso deve ser disposto em local onde possa receber luz solar direta de no mínimo 4 (quatro) horas diárias.

bonsai-junipeiro

Recomenda-se adubar 1 (uma) vez por mês. Pode ser usado torta-de-mamona com farinha-de-osso em proporções iguais, 2 colheres de chá para vaso pequeno (aproximadamente 6×9 cm.), e 3 colheres para vaso grande (20×30 cm.), ou adubo líquido NPK (5,5,6) sendo 3cc. para 1 litro de água.

Devem ser consideradas as características peculiares ao cultivo de cada espécie de planta e muito carinho e dedicação.

Espécies mais Utilizadas
Poderemos cultivar como bonsai quase todas as plantas de caule lenhoso. Dê preferência para plantas com folhas pequenas, no caso de frutíferas que os frutos não sejam muito grandes. Lembrem-se que cada planta (espécie) tem cuidados específicos. Escolha plantas de sua região pois será mais fácil cultivá-las por que já estão adaptadas ao clima.

Poda Aérea – Galhos e Folhas
Podar quer dizer tirar galhos em excesso e ao mesmo tempo dar direcionamento.
Depois de já definido a posição dos galhos, a medida em que o broto cresce, periodicamente é só cortar e reduzir o tamanho dos brotos e galhos para manter sempre a harmonia visual. A época da poda dependerá da espécie de planta cultivada e da estação do ano.

rosa-do-deserto

Poda das Raízes
Início da primavera é o período mais indicado para realizarmos poda de raízes e reenvasamento. A espécie e sua idade determinarão a periodicidade das podas. Plantas mais jovens, onde seu sistema radicular está em plena atividade, as podas são mais frequentes, a cada 1 ou 2 anos.

Já em plantas idosas, este intervalo é maior devido ao seu ciclo vegetativo estar com crescimento bem diminuído. As raízes poderão ser diminuídas em até 1/3 do seu total.

É importante usar ferramentas adequadas para não danificar as raízes. A poda de raízes é uma das tarefas mais delicadas na técnica do cultivo, se você é principiante deverá pedir ajuda a alguém que tenha experiência em jardinagem ou em bonsai.

Para iniciar um bonsai uma espécie adequada seria a Serissa, resistente aos diversos climas do Brasil e podendo ser cultiva no interior ou exterior.

Após a poda de raízes, não exponha o bonsai a ventos fortes e deixe-o em meia sombra por um período de 50 dias e, após este período, introduzir o sol direto gradativamente até poder expor ao sol pleno.

Comece com 1 hora e aumente na razão de 1 hora de 2 em 2 dias até atingir 6 horas. Poderá então deixá-lo o dia todo (sol pleno). Não aplique adubos por um período de 30 a 40 dias.

bonsai-chorao

Tipos de Vaso
Existe uma variedade de vasos para bonsai, considerando que o vaso é parte integrante do bonsai, este deverá ser escolhido de acordo com o estilo de bonsai desejado.

Quando se cultiva um bonsai no estilo cascata o vaso é alto pois deverá garantir a sustentação do bonsai de maneira estável. O vaso deverá ter furos de drenagem evitando que a água fique empoçada. A cor do vaso deve estar em harmonia com colorido da planta.

Terra
A composição da terra poderá ser dividida em dois tipos básicos, sendo um para coníferas e outra para não coníferas. Dentre esses dois tipos básicos temos pequenas variações na composição da terra, essas variações são devidas a necessidades diferentes de cada espécie.

Os componentes mais utilizados nas misturas são: terra preta; terra vermelha; areia grossa; esterco curtido; fibra de coco e pedriscos

wisteria-chinesa

Adubação
Adubação, poderá ser mensal, diminuindo nos meses de inverno. Pode ser usado :
Torta de Mamona + Farinha de Osso misturados em quantidades iguais, deve ser colocado na superfície do vaso, longe do tronco, em montinhos, após a rega.

Farelo de peixe ou adubo químico também poderão ser utilizados. Siga a dosagem indicada pelo fabricante. É importante fornecer Nitrogênio, Fósforo e Potássio para a planta.

Pragas e Doenças
Tanto árvores na natureza, como as cultivadas em vaso, são susceptíveis a pragas e doenças.

Podemos usar preventivos em alguns casos, mas, o que dará mais resultado é com certeza a atenção dispensada, por exemplo na hora da rega, examinando suas folhas e caules para constatar presença de alguma praga e detê-las quando ainda estiverem em sua fase inicial.
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Pragas mais comuns.
Pulgões; Ácaros; Cochonilhas

Doenças mais comuns
Míldio; Oídio; Ferrugem

É importante colocar o bonsai no sol para que através do processo de fotossíntese crie seus próprios meios de defesa e cresça compacto e sadio.

Literatura básica
Existem uma infinidade de livros sobre bonsai, para iniciantes e iniciados. Livros sobre jardinagem também poderão ajudar ao iniciante, apresentando conhecimentos básicos no trato com as plantas.

natureza nn

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estufagarrafapet

A Mini estufa é uma ótima opção para quem não tem espaço para cultivar ou tempo para ficar cuidando. É ideal para a germinação de sementes e também para fazer mudas.

É bem simples e não tem mistério nenhum, consiste basicamente em pegar duas metades de garrafas Pet (uma de diâmetro maior – Base – e outra menor – Cobertura ou Tampa) e encaixar uma na outra.

Passo a passo para uma mini estufa

miniestufa
Base
Cortar a metade inferior de uma garrafa Pet grande (a de Coca-Cola de 2,5 litros é a maior, mas podem ser usadas de outros tamanhos). Use um estilete seguindo o próprio contorno da garrafa como guia para o corte. Essa será a base da miniestufa.

estufa

Tampa
Qualquer outra garrafa Pet de diâmetro menor (não muito pequena para não escorregar até o fundo da base). Pets de 2,25 e se 2L de Coca-Cola servem perfeitamente na base de Pet de 2,5L.

Corte com um estilete seguindo o contorno da própria garrafa. Se for usada uma garrafa Pet lisa (como a de Pepsi), cortando-a no meio, tanto o fundo quanto a parte da tampinha podem ser usadas como tampas de mini estufas (servem na base de Pet de 2L e outras).

Obs: As partes já cortadas devem ser lavadas com água e sabão antes de serem usadas (não esqueça de retirar os rótulos). Quando for reaproveitar uma mini estufa, lave com esponja, água, sabão e cloro para retirar restos de substrato antigo, algas e evitar a disseminação de patógenos. Nunca reaproveite substrato antigo.

A base da mini estufa é sempre maior (em diâmetro) do que a TAMPA porque a umidade que se condensa na tampa escorrerá pela parede da mini estufa de volta para o substrato. Se a tampa for maior (mesmo que esteja bem ajustada na base) a água escorrerá para fora e a mini estufa secará.

A grande vantagem da mini estufa é manter um ambiente favorável ao desenvolvimento das sementes e mudas sem a necessidade de ficar regando toda hora. No começo é bom dar uma checada de 2 em 2 semanas até se familiarizar com o sistema, mas é raro precisar regar.

pequenas-estufas

Observações Importantes
- É altamente recomendado o uso de Substrato pronto para Floreiras por sua alta qualidade e ausência de patógenos. Use uma quantidade compatível com o desenvolvimento inicial da planta.

É fácil verificar quando as mudas pegaram pelas raízes visíveis no fundo da mini estufa transparente. A estadia na mini estufa é temporária, afinal é só um berçário, assim que a planta estiver desenvolvida deve ser transplantada para um vaso ou local definitivo.

É bom deixar a mini estufa em local bem iluminado para favorecer o desenvolvimento das plantas (pode até pegar o Sol da manhã ou da tarde), só não pode ficar no Sol o dia inteiro porque as mudinhas vão cozinhar lá dentro.

Quem mora em áreas de clima ameno não tem tanto problema, mas o pessoal do litoral (verão o ano inteiro) não pode se descuidar.

Prefira dias frios ou chuvosos para transplantar a muda da mini estufa para um vaso ou local definitivo porque a planta demora um pouco para se adaptar ao novo ambiente e vai murchar (ou até morrer) se o tempo estiver muito quente.

estufa

Se for plantada no local definitivo a muda deve ser protegida do Sol direto nas primeiras semanas. Dê atenção especial a plantas sensíveis (rosas, violetas, etc.), só quando começarem a brotar é sinal de que já se adaptaram.

A vedação da mini estufa é boa (as formigas não vão conseguir entrar), mas não é perfeita, portanto não se preocupe que as plantas não se sufocarão.

Só use galhos saudáveis e isentos de doenças para fazer mudas. Faça uma desinfecção prévia mergulhando-os por 20 minutos em uma solução de 2ml de detergente + 2 colheres (sopa) de cloro para 1L de água.

As garrafas Pet também servem como vasos desde que se façam furos de drenagem. É econômico e ecologicamente correto.

passarinho

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mix de suculentas

Suculentas é um enorme grupo de plantas, de diferentes famílias, que têm a facilidade de reterem água em seus tecidos, seja na forma de seiva, látex ou mucilagem. Assim, essas plantas conseguem viver e se reproduzir em situações de penúria hídrica.

Originárias em sua maioria de ambientes desérticos, onde predomina o clima árido e as altas temperaturas, elas desenvolveram características especiais para que pudessem se adaptar.

Algumas têm uma espécie de “pêlo” nas folhas, outras uma camada de cera, ambas as coberturas previnem a perda de água armazenada nas seguintes estruturas: folhas, caules, ou ainda nos troncos e raízes.

A capacidade de armazenar água e a grande resistência faz com que elas exijam pouquíssima manutenção. Geralmente basta um substrato bem drenado, no mínimo 4 horas diárias de sol e um bom regime de regas.

Impossível não se apaixonar por elas! Fofinhas e com maravilhosas formas e cores, elas são as queridinhas do mundo das plantas. Muitas espécies de suculentas adaptam-se bem em ambientes fechados.

Sedum morganianum

Alguns cuidados ao manter plantas suculentas em vasos:
1 – Certifique-se que o vaso tem tamanho suficiente para acomodar as raízes com folga. Raízes precisam de espaço para desenvolver-se;

2 – Várias espécies de suculentas podem ser agrupadas em um único vaso. Tome cuidado de colocar juntas apenas as espécies com as mesmas necessidades de solo, água e sol. Cuide também para que plantas mais altas não façam sombra em plantas pequenas.

Para tê-las em casa por um bom tempo, basta seguir estas dicas:
* Sua suculenta pode ser plantada tanto no vaso plástico como no de cerâmica, mas tenha sempre em mente que o plástico vai exigir um número menor de regas, pois ele não absorve a água como o de cerâmica, e consequentemente, permanece mais tempo molhado.

* Aumente o aproveitamento dos adubos colocados no solo, principalmente os NPK, pois as plantas terão maior capacidade de absorção.

* Use um substrato bem drenado. Existem muitas recomendações de substrato, você pode encontrar uma que dê melhores resultados. Para isso teste em casa com suas mudinhas.

Albuca spiralis

Sugestão de substrato
1 parte de terra vegetal; 2 partes de areia grossa; 1 parte de terra vermelha; 1 parte de húmus de minhoca; 1 parte de areia grossa e 1 parte de carvão vegetal moído

As regas devem ser cuidadosas, uma vez por semana no verão, de maneira abundante, e uma vez a cada quinze dias no inverno.

Não use pulverizadores para não formar um ambiente úmido em torno das plantas. Essa é só uma sugestão – você descobre a medida – se perceber que suas plantas estão murchando, aumente gradativamente a quantidade de água, caso as folhas da base começarem a apodrecer, diminua.

História - Origens
Provenientes de regiões de bastante calor, as suculentas são espécimes ideais para ambientes de sol forte e pouca água, pois absorvem e armazenam quase toda a água que conseguem extrair do meio.

Encontram-se vários exemplares na África, Madagascar, desertos e regiões semi-áridas, como o cerrado brasileiro. Facilmente adaptáveis, são encontradas hoje em dia em barracas de hortos em grandes cidades.

Algumas Agaves e Crássulas podem alcançar tamanhos realmente grandes. Algumas espécies de Crássulas podem alcançar 3 m de altura.

crássula ovata

Cuidados
Muitas espécies de suculentas adaptam-se bem em ambientes fechados.
Crássulas mantêm-se bem perto de janelas com sol constante (norte), enquanto Haworthias preferem sol mais fraco (janelas voltadas para o sul). Aloes e Gasterias podem manter-se à meia-sombra.

Plantas pendentes, como Ceropegias e Hoyas também se adaptam bem a ambientes internos. Echeverias e Rosularias também preferem janelas com pelo menos 4 horas de sol.

Fora de casa – Muitas suculentas preferem ambientes externos. Podem suportar bem geadas, no entanto, aconselha-se protegê-las de temperaturas menores que 5ºC.
Crássulas desenvolvem-se bem ao ar livre, mas não toleram geadas fortes.

Gasterias, Aloes e Haworthias preferem locais sombreados. Algumas espécies de pequeno porte (algumas echeverias e crassulas) não gostam do ambiente externo e precisam da proteção de um local fechado.

Haworthia

Luminosidade: As suculentas procuram as fontes de maior luminosidade e tendem a inclinar-se. Deve-se girar de tempos em tempos o vaso ou bandeja onde elas se encontram.

Solo
50% areia, 50% barro ou terra vegetal. O solo deve permitir uma drenagem suficiente para não reter a água e consequentemente afogar as raízes capilares.

Água
Uma coisa é certa: se você quer que suas suculentas mantenham o tamanho diminuto, evite ficar regando suas plantas. Elas acabam ficando inchadas. Molhe apenas 1 ou 2 vezes ao mês, sempre deixando vazar pelo fundo do vasinho.

Temperatura
Algumas espécies suportam variações entre 5° C a 80° C, entretanto a maioria delas detesta geadas e temperaturas abaixo de 5° C.

Vasos

Certifique-se que o vaso tem tamanho suficiente para acomodar as raízes com folga. V árias espécies de suculentas podem ser agrupadas em um único vaso. Tome o cuidado de colocar juntas apenas as espécies com as mesmas necessidades de solo, água e sol. Cuide também para que plantas mais altas não façam sombra em plantas pequenas.

Replantio
Só o faça caso deseje um jardim em bandeja, colocando algumas espécies de tamanhos, necessidades e cores que combinem. Cubra com pedrinhas brancas a terra e pronto.

Ventilação e umidade
Uma boa ventilação é importante apenas para espécies que possam ser cultivadas ao ar livre.

Adubação
As suculentas podem ser adubadas de três em três meses, suspendendo durante o inverno.

Echeveria elegans

Reprodução por estaquia de folhas
Muitas suculentas podem ser multiplicadas por estaquia de folhas, como Crassulas e Echeverias. Se a folha destacar com facilidade do caule, é provável que este método de propagação terá bons resultados.

Esta é a maneira mais rápida e fácil de obter filhotes de rosetas.
* Escolha folhas maduras e saudáveis. Destaque-as com cuidado na junção com o caule e deixe-as em repouso por um ou dois dias.
* Você pode aguardar até que apareçam raízes e pequenas folhas no local de junção da folha com o caule para então plantá-la. Aguarde que as raízes estejam firmes e as novas folhas bem desenvolvidas antes de remover a folha-mãe.
* Outra maneira de induzir o aparecimento da muda é colocar as folhas (com o local de junção para baixo) em um vaso com terra e umedecer o solo ocasionalmente.

Reprodução por estaquias de Galhos
Caso a planta tenha caule lenhoso, é possível fazer a muda a partir de galhos.
* Escolha um galho saudável e com folhas novas. Corte o galho com estilete afiado e limpo.
* Elimine as folhas maiores ou corte-as ao meio. Espere um ou dois dias para que o local do corte fique seco.
* Você pode estimular o aparecimento de raízes aplicando hormônio de enraizamento no local do corte e então plantar o galho, ou aguardar o surgimento natural de raízes em alguns dias.

Haworthia cooperi var. truncata

Filhotes
Algumas suculentas, como a “rosa-de-pedra” produz “filhotes” logo abaixo de suas folhas, junto à planta, de maneira que basta retirar estas pequenas mudas e plantá-las em local definitivo.

Um mini jardim é a reprodução de uma paisagem em miniatura. Usando-se cactos e suculentas cria-se a miniatura de uma paisagem de deserto. Um dos segredos de um arranjo bem executado é o equilíbrio visual.

Tudo começa com a vontade de criar um mini jardim. No carinho ao manusear plantas delicadas como suculentas. No cuidado na escolha das mudas, da peça a ser usada como vaso e dos acabamentos.

Echeveria

Equipamentos e materiais necessários
Vaso raso de terracota, cerâmica ou qualquer material de tamanho adequado para a montagem de um mini jardim;
Suculentas, cactos, liliáceas, crassuláceas ou euforbiáceas;
Manta Bidim ou tela plástica;
Substratos, areia, argila expandida, brita nº 0 ou tijolitos;
Colheres de jardinagem (pequena e média);
Pedras ornamentais;
Forração do seu agrado (pedriscos coloridos, seixos, pedras roladas, cascalhos) Borrifador;
Trincha ou pincel;
Luvas e avental;
Plástico ou jornal para forrar a mesa ou bancada de trabalho.

Crassula capitella

Montagem
1. Forre o fundo do vaso com a manta Bidim para impedir que o substrato escorra durante as regas. Em seguida, coloque aproximadamente 3 cm de tijolito ou brita e uma camada fina de areia para drenagem. Se necessário reduza o furo do vaso com cacos ou pedras;
2. Coloque um pouco de substrato, lembrando que iremos usar um pouco do torrão das plantas;
3. Com as plantas ainda nos vasos faça um projeto organizando as plantas e as pedras decorativas, de forma que uma não atrapalhe a visão da outra. O ideal é que a disposição das plantas permita a visão de qualquer ângulo do vaso, formando novas paisagens. Utilize sua sensibilidade e não se esqueça dos conceitos de harmonia, equilíbrio e proporção;
4. Faça uma limpeza das mudas (eliminação de folhas mortas ou danificadas e excesso de raízes);
5. Depois de plantar os componentes do arranjo, salpique o substrato delicadamente ao redor das raízes, utilize a colher pequena para firmar as raízes e o substrato em volta das mudas;
6. Coloque uma camada de areia e logo em seguida use a forração que mais lhe agradar, se quiser utilize outros elementos decorativos como pedras, enfeites e miniaturas;
7. Limpe as plantas com a trincha ou pincel, regue levemente utilizando o borrifador e faça a limpeza do vaso;
8. Deixar em lugar protegido e à meia sombra por 1 dia.
A maioria das casas especializadas em artigos de jardinagem vende todos os materiais, inclusive pedras, seixos e cascalhos, para montar e decorar mini jardins.

Crassula congesta

Cuidados
1. Suculentas são plantas que devido ao acúmulo de água em seus tecidos (caules e folhas) têm a aparência de “gordinhas”. Como os cactos são, geralmente, originárias de regiões com irrigação escassa e adaptadas a esta condição;
2. Deixe o mini jardim em local que receba de 3 a 4 horas diárias de sol. Você pode deixá-lo dentro de casa por um certo período e levá-lo novamente para um local onde receba mais luz;
3. Deve ser regado uma vez por semana no inverno e de 4 em 4 dias no verão; não utilize pratos ou recipientes que armazenem água; a umidade em excesso pode causar apodrecimento das plantas ou doenças que são difíceis de curar;
4. O uso de um bom substrato no plantio reduz a necessidade de adubação. Se achar necessário faça a adubação foliar de acordo com as instruções do fabricante do produto e sempre pela manhã;
5. A troca de vaso ou substrato deve ser feita preferencialmente no início de setembro. Normalmente é realizada uma vez por ano, ou quando você julgar necessário, para trocar o vaso, por excesso de mudas ou desgaste do substrato utilizado.

descanso

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