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Abutilon striatum9

A lanterna chinesa, também conhecida como lanterna japonesa, é uma flor produzida por um arbusto, cujo nome científico é Abutilon striatum. Ao contrário da maioria das plantas, que costumam ser cultivadas dentro de casas e apartamentos, a lanterna chinesa é mais apropriada para áreas externas, desenvolvendo-se melhor sob sol pleno. Ainda assim, é possível cultivá-la em apartamentos, em sacadas e coberturas ensolaradas.

Apesar do apelido, a lanterna chinesa é produzida por uma espécie tipicamente tropical, originária do continente americano. As diferentes espécies do gênero Abutilon fazem parte da família Malvaceae, a mesma do hibisco (Hibiscus) e do baobá (Adansonia digitata).

O Abutilon striatum pode ser encontrado no Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Em território brasileiro, a lanterna chinesa faz parte da vegetação da Mata Atlântica.

Quando bem cultivado, um exemplar de lanterna chinesa fica repleto de delicadas flores pendentes,  alaranjadas com veios vermelhos, balançando como brincos ao vento. Suas florações podem acontecer ao longo de todo o ano, mas concentram-se nos meses mais quentes do ano, durante a primavera e verão.

A flor da lanterna chinesa é conhecida por atrair beija-flores e borboletas. É muita beleza e delicadeza para uma planta só. Ainda que algumas pessoas conheçam a lanterna chinesa como brinco de princesa, o mais comum é que este apelido seja atribuído às fúcsias, do gênero botânico Fuchsia. As folhas da lanterna chinesa são recortadas, lembrando as do bordo (gênero botânico Acer).

Este é um arbusto que pode atingir grandes proporções, chegando aos 4 m de altura. No entanto, no cultivo doméstico, é mais comum encontrarmos exemplares de menor porte. A lanterna chinesa é uma planta bastante versátil, podendo ser cultivada em jardins, plantada diretamente na terra, ou em vasos.

Devido à natureza flexível de seus longos ramos, esta planta pode ser cultivada sob a forma pendente, em vasos suspensos, ou em treliças, como uma trepadeira. A lanterna chinesa fica perfeita em varandas de apartamento, ajudando na composição de jardins verticais.

Além de belíssima, a flor da lanterna chinesa é comestível, de modo que ela pode ser considerada uma representante do grupo das PANC (plantas alimentícias não convencionais).

Além da espécie Abutilon striatum, nome científico da lanterna chinesa, outros membros do gênero Abutilon produzem flores comestíveis. Elas podem ser consumidas cruas ou cozidas, sendo comumente utilizadas em saladas e na decoração de bolos.

Abutilon striatum1

Durante o preparo dos pratos com a flor da lanterna chinesa, é aconselhável retirar os estames, para evitar problemas em pessoas alérgicas ao pólen. É importante fazer uma boa higienização de flores coletadas de plantas cultivadas em áreas urbanas, já que elas costumam ficar impregnadas com resíduos de poluição.

Não por acaso, a espécie Abutilon striatum, da lanterna chinesa, é parente dos diversos tipos de hibiscos, do gênero Hibiscus, cujas flores também são comestíveis. As flores e frutos de Hibiscus costumam ser utilizadas na culinária japonesa, em conservas. Além disso, o famoso chá de hibisco é produzido com as pétalas das flores desta planta.

A lanterna chinesa é uma planta bastante rústica e resistente. Nativa da Mata Atlântica, ela está habituada a solos férteis, ricos em matéria orgânica, mantidos sempre levemente úmidos. O Abutilon striatum aprecia elevados níveis de umidade relativa do ar, como ocorre nas florestas tropicais, que constituem seu habitat de origem.

Por isso, é importante que a lanterna chinesa seja regada com frequência, principalmente se cultivada em vasos. Jardineiras localizadas na parte externa das janelas de apartamentos, bem como varandas de andares mais altos, costumam ser atingidas por ventos constantes, o que retira a umidade do ambiente.

Portanto, o cuidado com a frequência das regas deve ser redobrado, nestes ambientes de cultivo. O solo precisa estar levemente úmido, constantemente, sem encharcamentos.

Uma vez que a espécie ocorre em uma vasta região, que abrange o sul da América do Sul, até o Uruguai, a lanterna chinesa pode tolerar temperaturas mais baixas. Em regiões de climas muito quentes, é aconselhável proteger a planta do sol intenso, incidente nas horas mais quentes do dia.

Esta é uma planta que não irá se desenvolver muito bem dentro de casas e apartamentos, devido à falta de luminosidade. Sob estas condições de cultivo, é mais difícil que suas florações ocorram, sendo elas o principal atrativo da lanterna chinesa.

Para garantir que o Abutilon striatum fique repleto de flores com o formato de lanternas chinesas, é importante adubar este arbusto com uma formulação mais rica em fósforo.

Existem fertilizantes específicos para a estimulação da floração, do tipo NPK, com uma concentração maior do elemento químico P (fósforo). Para uma maior praticidade, a lanterna chinesa pode ser plantada com um solo no qual este adubo já é misturado, sob a forma de grânulos de liberação lenta.

Abutilon striatum3

A lanterna chinesa pode ser facilmente propagada através do método de estaquia. Basta cortar alguns ramos da planta, preferencialmente aqueles que apresentem um menor grau de lignificação, sendo mais macios, e plantá-los em um outro vaso.

Uma substância enraizadora pode ser utilizada, para acelerar o desenvolvimento da nova muda. Para aumentar as chances de sucesso, este procedimento deve ser feito no início da primavera, com a elevação das temperaturas, aproveitando o metabolismo mais acelerado da planta.

Durante esta fase inicial de desenvolvimento da lanterna chinesa, é importante que a muda fique em um local mais sombreado, protegido do sol direto, e seja regada com mais frequência.

Ainda que não seja a escolha ideal para ambientes internos, a lanterna chinesa dá um show de versatilidade, seja no jardim, em floreiras externas, ou em sacadas e coberturas de apartamentos. Trata-se de uma ótima opção ornamental para valorizar a flora nativa brasileira.

pétalas ao vento

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OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Zantedeschia aethiopica4

Originária da África e pertencente à família Araceae, a, mais conhecida no Brasil como copo-de-leite, é uma planta  muito usada na decoração de jardins e nos arranjos florais por conta da sua delicada inflorescência branca em forma de copo com miolo amarelo.

As folhas grandes, de 60 a 90 cm, em média, em formato de coração e com uma textura brilhante, contribuem para seu apelo estético, mesmo quando não está em flor.

Associada à pureza, inocência e ao renascimento, seu aspecto elegante e sofisticado faz com que adorne até mesmo buquês de noivas. As inflorescências do copo-de-leite são um espetáculo à parte: grandes, eretas e vistosas, surgindo diretamente dos rizomas da planta.

Embora a variedade branca seja a mais comum, o copo-de-leite se apresenta também em diversos outros tons, como amarelo, rosa, laranja, vermelho e roxo.Quando utilizada como flor de corte, suas flores e folhas duram até 10 dias na água.

Zantedeschia aethiopica

Como cultivar
O copo-de-leite pode ser cultivado tanto em ambientes internos quanto externos, no solo ou em vasos profundos. No paisagismo, pode ser plantado em maciços ou isoladamente, em cantos sombreados. A planta se adequa bem em áreas úmidas, como margens de lagos e espelhos d’água.

Sua floração começa no outono e tem o seu ápice no inverno. No final da estação gelada, deve ser feita uma poda da parte aérea da planta a fim de renovar as folhas. O copo-de-leite prefere climas frios e solos úmidos, o que é importante considerar em nosso contexto nacional, já que regiões com clima quente podem prejudicar o seu desenvolvimento.

O maior erro no cultivo do copo-de-leite é deixar o solo seco, pois a planta não suporta falta de água. “No jardim, para facilitar a irrigação e lembrar que a espécie precisa de água, vale plantá-las próximas a duchas ou torneiras. É importante destacar que essa irrigação deve ser eficiente, mas não excessiva.

Zantedeschia aethiopica8

Cuidados básicos
Para garantir que o copo-de-leite floresça de forma exuberante e permaneça saudável, veja alguns cuidados:
* Forneça luz solar indireta ou meia-sombra – a planta não gosta do sol forte do meio-dia.
* Regue regularmente para manter a umidade constante.
* Garanta uma boa drenagem do solo para evitar o apodrecimento das raízes.
* Faça adubações orgânicas com farinha de osso ou torta de mamona para induzir a floração.
* Proteja-a do vento gelado ou da geada, que queimam as folhas.
* Não a exponha a ventos fortes, que pode rasgar as folhas.
* No seu plantio, prefira solo levemente ácido e rico em matéria orgânica.

Doenças comuns
O copo-de-leite não gosta de solos secos, mas o excesso de água pode fazer mal à planta. O encharcamento constante favorece doenças fúngicas e bacterianas, como Pythium spp. e Erwinia.

A planta também é suscetível a ataques de lagartas, lesmas e caracóis, mas costuma se recuperar rápido. Aplicar óleo de neem mensalmente como preventivo será uma ótima opção. É importante citar, ainda, que o uso de enxada no jardim pode machucar os rizomas do copo-de-leite, favorecendo a entrada de fungos.

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Apesar da delicada beleza, o copo-de-leite merece atenção, já que se trata de uma planta tóxica. Dentro de suas células existem cristais distintos em forma de agulha de oxalato de cálcio. Eles podem ter efeitos físicos, causando irritação localizada na boca quando ingeridas.

Tanto o contato quanto a ingestão causam reações adversas, por isso, ela deve ser evitada em casas com crianças pequenas e animais de estimação. Tenha carinho e cuidado com a sua planta, sempre usando luvas durante o seu manuseio.

luar

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Pseudosasa japonica

O bambu japonês é originário do Japão, China e Coreia. É considerado uma das espécies mais populares de bambu ornamental no Brasil, especialmente, em regiões de clima mais ameno.

O bambu é frequentemente associado à resistência, à flexibilidade e ao crescimento. No Japão, é considerado um símbolo de prosperidade e longevidade.

Uma das principais características da espécie são as folhas grandes e largas, com crescimento vigoroso. Suas hastes costumam ser retas, podendo atingir até 5 metros de altura, o que torna a planta uma boa opção para formar cercas-vivas em jardins.

Devido ao seu desenvolvimento, a espécie também funciona como uma ótima barreira acústica e atua contra correntes de ar e poeira.

Outra característica marcante é a fluidez do bambu japonês quando ele se movimenta com o vento. O som resultante pode ser traduzido em um espaço de tranquilidade e conexão.

O bambu japonês prefere sol pleno, podendo acostumar-se à meia-sombra. O plantio deve ser feito em solo bem drenado e rico em matéria orgânica, preferencialmente, na primavera, quando as temperaturas estão mais amenas.

Além de jardins, ele também pode ser cultivado em vasos, desde que o recipiente seja grande o suficiente para comportar o desenvolvimento saudável das raízes. Embora possa ser cultivado dentro de casa, é importante fornecer luz adequada e espaço para seu crescimento, já que algumas variedades podem atingir alturas consideráveis.

bambu japones

A espécie prefere solo levemente úmido, portanto, a rega frequente é essencial. A adubação com fertilizante balanceado durante a primavera e o verão ajuda a promover um crescimento saudável. O bambu também aguenta bem o vento, mas correntes de ar muito fortes podem danificar as suas hastes.

Apesar de ser resistente a pragas, pode ser afetado por ácaros, cochonilhas e pulgões. Por isso, é importante manter inspeções regulares a fim de acelerar a detecção e o tratamento. A poda é interessante para controlar o crescimento e conter a vegetação, que pode se tornar facilmente invasiva.

Espécie exige atenção
O bambu japonês costuma propagar-se espalhando sementes com o próprio vento. A multiplicação da espécie se dá por meio da divisão de “raízes”, na realidade, rizomas.

Mas atenção: Não há limites quando o assunto é o desenvolvimento dos rizomas, eles podem invadir beiradas de piscinas, entrar por tubulações, estragar gramados e chegar às casas.

bambu japonês

O bambu japonês pode até ser uma ameaça para outras espécies existentes no jardim devido à vigorosa expansão do rizoma, que interfere no progresso de outras plantas. Além disso, removê-lo da propriedade pode ser um processo lento e trabalhoso.

Sua massa e rizoma são extremamente fincadas no solo e se multiplicam com tamanha facilidade que voltam a todo o momento. Por essas razões, ao planejar seu uso no paisagismo é importante considerar o crescimento vigoroso, posicionando a espécie em grandes áreas e espaços mais abertos.

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bromélia

As bromélias pertencem à família das Bromeliaceae e têm origem nas Américas, principalmente a do Sul, nas regiões tropicais e subtropicais. É possível dizer que elas são nativas do Brasil. Há cerca de 3 mil espécies apenas no nosso país.

Essa planta tem a capacidade de se adaptar a diversos tipos de ambientes, sendo encontrada em variadas regiões climáticas. Está presente no litoral, em florestas úmidas e em climas secos ou úmidos.

Tipos de bromélias
Como já mencionado, existe uma grande variedade de exemplares de bromélias. Para você conhecer um pouco de algumas delas e escolher a que mais gosta para ter em casa, confira alguns  tipos a seguir.

Bromélia Ananas Comosus

Bromélia Ananas Comosus
Essa bromélia é conhecida popularmente como abacaxi ornamental devido aos espinhos presentes nela. Por isso, não deixe de usar luvas ao manipulá-la para evitar machucados nas mãos.

Ela gosta bastante de luminosidade, então, pode ser cultivada em sol pleno, mas também aceita meia-sombra. Precisa de regas regulares e de um solo fértil, sendo necessária a adubação.

Bromélia Aechmea

Bromélia Aechmea Espécie bastante popular para cultivo devido às flores rosadas e azuis e às folhas com estrias verticais em tons de verde. Ela é chamada popularmente de Aequimea.

É possível cultivar essa bromélia em vaso porque ela tem porte médio. Basta manter a terra úmida e escoar a água no vaso para evitar que o substrato fique encharcado.

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Bromélia Imperial
Essa é a espécie de bromélia mais popular e cultivada em jardins devido às folhas grandes e largas de coloração esverdeada e avermelhada. O formato de roseta cria um “vaso” no centro da planta. Quando adulta, ela pode chegar a 1,5 m de diâmetro, mas esse processo pode levar até 10 anos.

A bromélia Imperial é muito popular, mas está na lista das espécies ameaçadas de extinção. Por isso, não compre ou retire mudas da natureza! As plantas só devem ser adquiridas de viveiros certificados pelo IBAMA.

Como fazer muda de bromélia?
Para saber como fazer muda de bromélia, é necessário encontrar uma planta adulta, chamada de planta-mãe, que esteja saudável e com bom aspecto físico.

Durante ou após a floração, as bromélias produzem um ou mais brotos que ficam na parte lateral e podem ser utilizados como mudas. Eles devem ser retirados quando atingirem cerca de 1/3 do tamanho adulto com tesoura de poda ou faca.

Após serem retirados da planta mãe, os brotos devem ser plantados em vaso ou diretamente no chão após no máximo dois dias do corte. Isso é importante para que ocorra a cicatrização correta, evitando surgimento de fungos. Assim, sua muda de bromélia cresce saudável.

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Como cuidar de bromélias
Agora que você viu como fazer muda de bromélia, venha aprender como cultivar essa planta e mantê-la bonita e saudável no ambiente que você escolher. Mesmo se o espaço for pequeno, ela pode ser mantida dentro de casa.

Escolha do vaso
A forma correta de como cuidar de bromélia no vaso é utilizando os de barro ou cerâmica. Eles mantêm a planta mais saudável porque o substrato fica fresco. Como elas podem crescer bastante, vale ficar atento à necessidade de trocar o recipiente.

Frequência das regas
As bromélias gostam de umidade, pois são nativas de climas tropicais. As regas precisam ser mais frequentes, mas isso não significa deixar o solo encharcado, pois isso pode apodrecer a raiz. Uma forma de manter a planta saudável é fazer furos no fundo do vaso para que a água escoe.

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Umidade do ar
As bromélias são de ambientes quentes e úmidos, portanto, é importante ficar atento à umidade do ar. Se ela estiver muito baixa, além de regar a planta, dê uma borrifada de água ou mude-a de ambiente.

As mudanças devem ser feitas de forma gradual. Se a sua planta estava no sol e vai ser transportada para um ambiente com mais sombra, faça essa transferência aos poucos para que ela se adapte. Observe se ela irá se adequar.

Substrato e cuidados com o solo
As bromélias não são exigentes quanto ao substrato, aceitando bem um solo que seja leve. Para elas, é indicado adicionar cascas de pinus e fibra de coco no vaso.

A adubação é indicada a cada 15 dias com o adubo NPK 4-14-18 para fornecer nutrientes à planta e deixar as folhas e flores fortes e com crescimento saudável.

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