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DendrobiumAphyllum

O dendróbio-de-capuz é uma orquídea epífita ou litófita, decídua e muito florífera, que encanta a todos que a conhecem. Ela é originária de várias regiões da Ásia e pertence à família Orchidceae.

Ela apresenta pseudobulbos afilados, cilíndricos, avermelhados, recobertos por uma película papirácea e transparente, pendentes e muito longos, podendo alcançar 2 me de comprimento.

A orquídea tem pseudobulbos longos, com inúmeras flores (tamanho de 3-4 cm) que surgem no início da primavera. As pétalas e sépalas tem coloração rosada com labelo creme.

Quando floresce, na primavera, estando a planta fica despida de folhas e com aspecto que engana os desavisados, que muitas vezes podem pensar que trata-se de uma planta artificial ou que ela está morta ou doente.

Dendrobium aphyllum_ll

Como durante a floração todas as folhas caem, forma-se um belíssimo efeito cascata. Em cada entrenó pode surgir de 1 a 5 flores. As folhas lanceoladas tem de 3 a 10 cm de comprimento.

Após a floração surgem vários keikis (novos brotos) nos pseudobulbos que deram as flores. O cultivo desta espécie não apresenta dificuldades.

Existem variações no colorido das flores, desde suaves (quase brancas) até rosadas-avioletadas (bem mais escuras). Desenvolvem-se em litorais de 1800 m.

Dendrobium aphyllum

Suas folhas são verde brilhantes e aparecem apenas durante o crescimento dos pseudobulbos, caindo no período do inverno. Assim, ela é curiosamente, uma orquídea decídua, que mantém os pseudobulbos antigos saudáveis por muito tempo.

A floração é curta porém abundante e espetacular, com os pseudobulbos carregados desde à base. As flores apresentam a cor rosa desbotada, com o labelo na cor branco-creme e em forma de trombeta, com veios rosados e finamente franjados em sua borda.

Além da forma típica, ocorrem naturalmente outras duas variedades, uma suave, com flores de cor quase branca e outra mais intensa, com flores de cor rosa-escuro, quase violáceo.

No paisagismo e na decoração, o dendróbio-de-capuz merece ser valorizado por seu caráter pendente. Ele pode ser plantado em cestas e jardineiras suspensas ou fixado nos ramos altos de uma árvore.

A delicadeza das cores suaves, tanto dos pseudobulbos nus, quanto das flores delicadas, remete a um certo romantismo bucólico. Assim, é ideal para acrescentar charme a ambientes com decoração provençal ou campestre.

Seu cultivo deve ser à meia sombra ou luz difusa, em um substrato próprio para epífitas, composto geralmente de fibra e casca de coco casca de pinus, pedra britada, esfagno etc.

Dendrobium aphyllum_1

Local de cultivo
Em potes (plástico ou barro), tocos de madeira ou direto nas árvores e cachepôs . Mas deve-se levar em consideração seu aspecto pendente. Num primeiro momento crescem verticalmente mas depois inclinam-se e os ramos caem.

Desenvolve-se bastante sendo necessário planejar bem o tamanho do recipiente para colocá-la. No caso de potes é vital muito boa drenagem e estar em local de boa circulação de ar.

O sombreamento ideal indicado para a espécie é de 50 a 60%. O fertilizante deve ser usado apenas durante o crescimento, ela não aprecia adubos enquanto estiver sem folhas, no inverno.

Regas
Em seu ambiente natural há chuvas regulares na primavera, verão e início do outono. No fim do outono as chuvas vão diminuindo e os meses de inverno são secos. Assim, regue regularmente enquanto a planta está em desenvolvimento vegetativo, mantendo uma atmosfera úmida no ambiente.

A drenagem dos vasos deve ser perfeita e as regas frequentes, sendo reduzidas no inverno.

Conforme vai reduzindo a produção de folhas e estas começam a cair, diminuir a irrigação só molhando quando o substrato ficar seco. Inclusive pode-se aplicar somente uma água pulverizada. Só intensificar novamente a irrigação quando os botões florais começarem a se formar.

É claro que se a planta estiver exposta ao tempo é mais difícil de controlar o fornecimento ou não de água.

Dendrobium aphyllum_1

Temperatura
Preferem temperaturas intermediárias a quentes, aceitando bem até 35º C.

Propagação
Uma maneira simples de multiplicar esta espécie é através dos keikis que naturalmente surgem nos pseudobulbos após a floração. Estas brotações podem ser separadas da planta mãe após as raízes atingirem uns 4 -5 cm.

O melhor é retirar o keiki junto com um pedaço de pseudobulbo (4-7 cm). Coloca-se em vaso pequeno com parte do pseudobulbo enterrado até a superfície, sendo que as raízes ficam apoiadas sobre o substrato. Também pode-se fazer algumas divisões quando da troca de vasos, sem enfraquecer demais a planta original.

Diferente do manejo do dendrobio nobile, não é indicado remover os pseudobulbos velhos desta espécie, pois estes tendem a florescer sucessivamente, ano após ano.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Chaenomeles-japonica

O marmelo-de-jardim é um arbusto originário da Ásia – China e Japão e pertence à família Rosaceae.

Também é conhecido como marmelinho-ornamental, marmelinho-japonês e cidônea. É uma planta decíduo, que passa os meses quentes despercebido, mas que no outono perde todas as suas folhas e inicia um bela e abundante floração, que se estende por todo inverno, destacando-se no jardim, enquanto a maioria das outras plantas estão no período de repouso vegetativo.

Seu porte é médio, cerca de 1,5 m de altura, podendo alcançar até 3 m, como uma arvoreta. Suas folhas são ovaladas, simples, brilhantes, alternas, com bordos serrilhados e bronzeadas.

As flores do marmelo-de-jardim são cerosas, dispostas ao longo dos ramos, podem ser simples ou dobradas, de cores e tonalidades variadas, entre o vermelho, o rosa, o branco e o limão.

Chaenomeles (Medium)

Os frutos que seguem a floração são verde-amarelados, muito aromáticos, mas tem sabor adstringente demais para serem consumidos in natura. No entanto podem ser utilizados na preparação de geléias, compotas, marmeladas e licores.

Os japoneses apreciam muito esta espécie e são os principais responsáveis por seu melhoramento e hibridizações com Chaenomeles japonica que acabou resultando no conhecido híbrido Chaenomeles x superba.

Chaenomeles x superbaChaenomeles x superba

A rusticidade e o florescimento no inverno tornam o marmelo-de-jardim uma planta muito interessante para plantarmos no jardim. Ele pode ser utilizado isolado, em renques junto a muros ou como cerca-viva.

É uma florífera ideal para jardins de inspiração japonesa. Os bonsaístas também apreciam muito o marmelo-de-jardim na sua arte. Adapta-se ao plantio em vasos.

Chaenomeles speciosa DobradaChaenomeles speciosa Dobrada

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, num solo fértil, bem drenado e preparado com esterco de curral curtido, húmus de minhoca e e farinha de ossos. O marmelo-de-jardim  tolera muito bem o solo seco e deve ser regado apenas nos primeiros meses de implantação.

Para florações intensas, ele deve ser cultivado em climas temperados ou subtropicais, pois aprecia o frio. Podas de formação e de floração também são adequados e estimulam o florescimento. Sua multiplicação é feita por estaquia, mergulhia e alporquia.

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esponjinha amarela

A esponjinha-amarela é uma árvore ou arvoreta, muito ornamental, nativa na África e pertencente à família Fabaceae. É uma planta perene, de 6-10 m de altura, tronco com diâmetro de 20-60 cm, vermelho-dourado intenso ou verde, (com ou sem espinhos, dependendo da espécie).

Esses ramos usualmente se entrelaçam. Folhas macias, bipinadas de cor verde-escuro. É também conhecida pelos nomes populares de  acácia-pompom, acácia-vermelha, é acácia-de-tronco-vermelho.

As flores da Acácia nascem em hastes agrupadas, em pompons amarelos perfumados no inverno-primavera e são atrativas para abelhas e borboletas.

O fruto é do tipo vagem, achatado, marrom, deiscente, curvado e contém sementes elípticas.

vachellia-seyal

Ela apresenta uma copa esparsa, em forma de “guarda-chuva”, com ramagem espinhenta, ramificada, horizontal e ascendente, o que lhe confere um aspecto mais largo do que alto.

O tronco é ereto a tortuoso e casca de cor geralmente vermelha, embora possa ser verde pálida, de acordo com a variedade. Sua casca é pulvurulenta e solta-se em lâminas de bordas onduladas, anualmente.

As folhas são alternas, com folíolos pequenos e de cor verde-acinzentada. Pode florescer mais de uma vez por ano, despontando inflorescências glomerulares, axilares e de cor amarela, com longos estames, que lhes conferem o aspecto de “pompom”.

O fruto é do tipo vagem, achatado, marrom, deiscente, curvado e contém sementes elípticas.

A esponjinha-amarela é uma arvoreta florífera, interessante para um belo efeito no jardim. O tronco vermelho, tortuoso, em contraste com a folhagem de textura fina e acinzentada é bastante incomum e ornamental, ideal para jardins contemporâneos, de baixa manutenção, com pouca ou nenhuma de irrigação.

No paisagismo a esponjinha-amarela é usada em jardins como planta isolada em meio à gramados ou em conjunto formando renques; também muito usada em praças e calçadas, neste caso a variedade sem espinhos. É uma espécie indicada também para bonsai.

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Seu cultivo deve ser sob sol pleno, em qualquer tipo de solo, enriquecido com matéria orgânica e irrigado no primeiro ano de implantação. Após bem estabelecida, a esponjinha-amarela torna-se muito resistente a períodos de estiagem ou encharcamento e não tolera frio intenso ou geadas fortes.

Desta planta, também se extrai uma resina, a goma arábica, que é frequentemente usada como espessante e estabilizante para vários alimentos, na manufatura de cola e como espessante de tintas de escrever.

O tom avermelhado de seu tronco e ramos, com superfície rugosa, criam a ilusão de serem recobertos por uma camada de ferrugem.

Sua multiplicação é feita por sementes, estacas ou alporques.

Alerta
Os altos teores de tanino nesta espécie podem torná-la tóxica aos animais de produção quando em grandes quantidades na dieta. O ideal é não utilizar mais de 20% desta acácia na alimentação de ruminantes.

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Lithops sp

As plantas do gênero Lithops pertencem à família Aizoaceae. São pequenas e curiosas suculentas com aspecto de pedras, que têm o intuito de se camuflar no meio -ambiente. Por este motivo seu nome botânico é constituído pelas palavras “lithos”, que em grego significa pedra, e “opsis” que significa parecido.

Originária de regiões desérticas da África, esta plantas chamam a atenção pela sua anatomia botânica. Seu corpo de aspecto cônico e oblongo, é formado por apenas duas folhas unidas e suculentas, com a superfície plana ou arredondada.

Estas folhas podem apresentar as mais diversas cores, verrugas, manchas, nervuras, estrias e inclusive “janelas” transparentes, para a entrada de luz no interior das folhas, otimizando a fotossíntese.

Entre as folhas da Lithops há uma fissura de onde emerge a inflorescência durante o outono. Suas flores são quase sempre perfumadas, abrem-se à tarde e fecham ao pôr do sol, podem ser de cor amarela ou branca, com aspecto de margarida.

Lithops-1

Florescem a partir do terceiro ano após o plantio e anualmente “trocam de roupa”, renovando o par de folhas. Após a floração produzem frutos com numerosas sementes.

De crescimento lento, estas pequenas suculentas são um exercício a paciência e também muito valorizadas. Consideradas como “jóias raras” da natureza, elas alcançam altos preços e são muito visadas por colecionadores.

Os Lithops são um pouco exigentes, mas depois de dominar as suas necessidades não é tão complicado o seu cultivo. Pequenos jardins de pedra, em vasos largos, rasos e bem drenáveis, são ideais para o seu desenvolvimento e apreciação.

Seus cultivos devem ser cultivadas sob meia sombra ou luz difusa, preferencialmente em ambientes internos, estufas ou em peitoris de janelas.

Lithops_sp

É preciso estar atento ao seu comportamento, quando suas folhas ficarem muito projetadas e alongadas significa que estão em locais com pouca luminosidade. No entanto, em locais com sol forte elas queimam com facilidade.

Quando estiverem enrugados, os Lithops estão precisando de irrigação com urgência. O substrato ideal para o seu cultivo é arenoso ou pedregoso, de textura leve e granulosa e com pouca capacidade de reter água, como uma mistura de arei, cascalho com um pouco de vermiculita e húmus de minhoca.

As regas devem ser esparsas, na primavera, verão e outono e suspensas durante o inverno. Não aprecia umidade, no solo ou no ar, assim como não temperaturas abaixo de 10°C. Sua multiplicação é feita por sementes e dificilmente por estaquia.

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