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As plantas são seres vivos capazes de obter sua energia através da luz do sol graças ao seu conteúdo em clorofila, é por isso que muitas pessoas decidem decorar sua casa com plantas para garantir assim uma adequada harmonia no ambiente.

No entanto, também são inúmeras as plantas que nos deslumbram pela sua beleza extraordinária, sendo também muito apreciadas como elementos decorativos.

As azaleias são uma das plantas decorativas mais bonitas, já que suas flores, que se produzem na primavera, podem chegar a atingir os 7 cm de diâmetro e podem-se encontrar em diversas cores: jaspe, violeta, rosa ou branco.

Esta planta é tipicamente de exterior, no entanto, durante a época de floração podem ser mantidas no interior, sempre que uma vez finalizada esta etapa, voltem a se localizar no exterior de casa.

Está pensando em cultivar azaleias? Deve saber que para um ótimo resultado deve cuidar de todo o processo desde o princípio, por isso neste artigo tem a explicação de quando se planta a azaleia.

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A melhor época para plantar a azaleia
Fazer o plantio da azaleia no exterior escolhendo a melhor época possível garantirá bons resultados, mas isto vai depender do clima e do tipo de planta. Obviamente que, não basta só realizar um plantio adequado, já que é importante manter os cuidados da azaleia ao longo de todo o ano.

Existem inúmeras espécies (mais de 10.000 contando todos os híbridos), portanto, o melhor momento para plantar aa azaleia dependerá principalmente do clima existente na região que habitemos:

Princípios da primavera
Quando nos referimos ao início da primavera nunca devemos nos precipitar, pois a época de geadas deve ter finalizado já com toda segurança.

Esta época é ideal para plantar a azaleia em clima continental e clima de montanha, já que permitirá que a planta se desenvolva adequadamente aproveitando a luz solar e as temperaturas quentes até finais de outono.

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Final do verão e princípios do outono
Vive em um clima mediterrâneo? Então esta transição entre estações é o melhor momento para plantar sua azaleia, desta forma, durante o outono e o inverno as chuvas contínuas permitirão que as raízes se enraízem adequadamente na terra e cresçam em profundidade. Desta forma, a planta também adquire uma maior resistência ao verão e à seca.

Princípios do outono e princípios da primavera
Devemos escolher estas épocas do ano quando estivermos em um ambiente de clima atlântico ou oceânico, além disso, esta época favorece especialmente aquelas azaleias que são de folha caduca.

O plantio neste clima pode ser realizado desde finais do outono até princípios da primavera, no entanto, deverá ser evitado nos dias de maior frio.

Como plantar adequadamente a azaleia
Já determinou em função do seu clima qual é o melhor momento para plantar a azaleia?
Então deve prestar atenção em como levar a cabo este processo de forma adequada:
* As azaleias precisam de uma localização onde recebam luz solar direta, mas também sombra; isto denomina-se em termos de jardinagem “sombra manchada”. Uma das melhores localizações para a azaleia é a sombra de uma árvore não muito densa.

* Este tipo de plantas requer um solo com boa drenagem, a forma de averiguar a drenagem da terra é cavar um buraco de 30 centímetros de profundidade e observá-lo após ter chovido, se a água ficou estancada, a terra não drena bem. Neste caso, será necessário realizar uma mistura de materiais orgânicos para favorecer a drenagem.

Azalea rosa

* Deve cavar a terra em uma profundidade suficiente para dar espaço a todas as raízes da azaleia e a base da planta.

* Introduza a azaleia no buraco e jogue terra ao redor do buraco de maneira a que a planta fique bem fixa, pressionando suavemente a terra para ficar bem compactada.

* Regue a terra de forma lenta e abundante, não só quando plantar, mas também no dia seguinte. Pulverize as folhas da azaleia com um pouco de água.

É possível que deseje plantar mais de uma azaleia, neste caso deve respeitar uma distância mínima entre os buracos, aproximadamente 30 cm.

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Cuidar de uma azaleia
Os cuidados da azaleia não são complexos, além disso seu cultivo é relativamente simples. Um conselho que permitirá a você realizar o processo com sucesso é umedecer a azaleia antes de plantá-la.

Deve saber que a temperatura ideal para poder cuidar desta planta oscila entre 12 e 22ºC, por este motivo, se o inverno é muito frio onde vive, o recomendável é colocá-la dentro de casa e evitar as zonas de aquecimento direto, pois poderia danificar a planta.

Também deverá prestar atenção à irrigação, já que esta planta precisa de grandes quantidades de água, sobretudo, quando já tiverem florescido. Deverá regá-la 1 vez por dia durante a floração e, no verão, inclusive 2 vezes por dia.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


trombeta-americana

A trombeta-americana é uma planta trepadora nativa dos bosques do sudeste dos Estados Unidos, mas encontra-se naturalizada em várias regiões subtropicais e temperadas por ser uma popular planta ornamental utilizada como planta perene de jardim, com alguns cultivares resistentes ao frio capazes de tolerar temperaturas até -34ºC. Pertence à família Bignoniáceae.

A planta recebe popularmente vários nomes como o de trombeta americana, jasmim-da-virgínia, bignônia-vermelha ou trombeta-trepadeira.

O seu tronco é grosso e pode elevar-se até aos 10 m de altura, com raízes aéreas curtas e numerosas através das quais trepa. Produz um látex irritante para a pele humana.

Suas flores, que são muito vistosas e crescem com uma forma genuína de trombeta, deixando o jardim com diversos tons que vão desde o laranja até o vermelho, encontrando também exemplares cujas flores apresentam uma cor similar ao fúcsia.

Sua floração acontece entre o verão e o outono dando lugar a flores amplas, que podem atingir dimensões de 4-5 cm de diâmetro. Isso, em conjunto com a sua folhagem densa, fazem da trombeta americana uma das melhores opções para cobrir superfícies verticais.

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A trombeta americana pode se adaptar praticamente a qualquer tipo de solo, mas claro que possui as suas preferências. Cresce bem em solos ricos, úmidos e bem drenados, mas também pode se desenvolver tanto em pH ácido como alcalino e tanto em solo argiloso como arenoso.

Não se deve subestimar o vigor da espécie, pois em tempo quente emite centenas de gavinhas capazes de aderir a qualquer superfície apta, acabando por se expandir rapidamente através de ramos lenhosos com vários centímetros de diâmetro.

Cresce bem sobre árvores, cercas, postes, pérgolas. Quando usada como ornamental são recomendadas podas fortes. Fora da sua área nativa, tem o potencial de ser altamente invasora.

A espécie é caducifólia, com folhas ovadas, de 3-10 cm de comprimento por 2-6 cm de largura. As folhas novas apresentam coloração verde esmeralda, mas ao maturar passam a verde escuro.

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As flores ocorrem em inflorescências do tipo rácimo terminal de 4–12 flores, de coloração alaranjada a vermelho, com predomínio de tons alaranjados, com laivos amarelados na garganta, cálice acampanado, dentado, tubular, com 4 cm de largura.

O ideal é que desfrute de uma plena exposição ao sol, pois se por um lado tolera a semi sombra, é uma planta que pode chegar a demorar anos para produzir as primeiras flores e, quando a exposição solar direta se reduz, a floração pode demorar ainda mais.

As flores são atrativas para beija-flores e muitas outras espécies de aves que nidificam na folhagem densa.

Apesar de não ser a melhor opção, a trombeta americana também pode ser plantada em um vaso.

Para cuidar de uma trombeta americana temos que ter em conta a sua irrigação. Dependerá da exposição solar da planta, do clima, do terreno e da estação do ano, mas será sempre necessário manter a terra úmida de forma constante.

No verão é preciso regar com frequência e não deixar que a terra seque, pois a planta poderia mostrar sinais de desidratação como decaimento e curvatura na folhagem.

No inverno requer muito pouca irrigação, mas será igualmente importante não deixar a terra secar e prestar atenção ao estado de saúde da planta para ir adaptando a irrigação às necessidades dela.

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Tutor
A trombeta americana é uma planta bastante autônoma quando se trata de trepar, visto que possui raízes aéreas abundantes que crescem desde seu caule lenhoso e que a planta utiliza para se fixar nas superfícies, crescendo especialmente bem em cercas, pérgolas e árvores.

No entanto, inicialmente deve ser fixada com a ajuda de um tutor (colocar ao semear a planta para não a danificar) até que o caule lenhoso se desenvolva o suficiente como para permitir uma expansão e suporte adequados da planta.

Poda da trombeta-americana
Para cuidar de uma trombeta americana temos que a ir podando. As bainhas que esta planta possui atraem as aves, que formam ninho na sua folhagem, liberando uma grande quantidade de sementes que germinam sem dificuldade.

Por este motivo a trombeta americana pode ser muito invasiva, principalmente fora do seu habitat natural.

A poda deve ser o principal meio de controle desta planta trepadeira e é absolutamente necessária. Devem ser retiradas todas as flores secas para estimular o crescimento das novas e também podar no final do inverno os caules que já floresceram.

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Uso de fertilizantes
Quando se trata de utilizar um fertilizante para plantas é sempre recomendável escolher um produto de qualidade, o mais natural possível, pois a contaminação do meio ambiente deve ser sempre considerada.

Do mesmo modo deverão ser seguidas as recomendações de dose fornecidas pelo fabricante de cada produto, pois na atualidade existem inúmeros fertilizantes e a concentração de macro e micro elementos varia de um para o outro.

Desde o início da primavera até meados do verão a fertilização deve ser semanal, durante o resto do ano não é necessário o uso de nenhum fertilizante.

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bromélia

Herbácea, pertence à família das Bromeliaceas, nativas das Américas do Sul, Central e Norte, compreende cerca de 60 gêneros e mais de 3000 espécies.

Folhas se apresentam dispostas em roseta, lanceoladas, largas ou estreitas, com nervuras paralelas, geralmente fibrosas, raramente carnosas, de bordas lisas ou espinhentas. Podem ser tubulares ou amplamente abertas.

Ocorrem variedades de folhagens vermelha, arroxeada e verde, além de tonalidades intermediárias dessas cores. As folhas ao redor da inflorescência são mais coloridas e de cor mais intensa antes de florescer.

Todas as bromélias são caracterizadas botanicamente por apresentarem flores com três pétala e ovário com três lóbulos.

As inflorescências surgem do centro da roseta, o que ocorre somente uma vez durante o ciclo vital da bromélia, quando atingem o estado adulto e normalmente morrem, mas às vezes sobrevivem a uma geração ou duas antes de finalmente morrer.

A época de floração depende da idade da planta e não o tempo do ano, algumas levam 3 anos outras até 20 anos para florescer.

As flores duram por pelo menos seis meses, algumas exalam uma suave fragrância, que se sente a considerável distância.

Aechmea fasciata

A bromélia está cada vez mais popular no paisagismo tropical e contemporâneo. São cultivadas em vasos, jardins, formando conjuntos, em meio as folhagens ou rochas, nos galhos das árvores e num cantinho sombreado.

As bromélias são plantas muito rústicas que conferem um exotismo tropical inigualável, com suas cores vivas e formatos geométricos. No entanto, temos que nos atentar a alguns cuidados básicos para que elas possam desenvolver todo o seu potencial. Preste atenção às preciosas dicas abaixo para aperfeiçoar a forma de cuidar dessas raras jóias da natureza.

É bastante comum e desesperador aos iniciantes no cultivo de bromélias, observar suas plantas definharem aos poucos no instante seguinte a floração. Logo vem a mente pensamentos negativos, como: O que foi que fiz de errado desta vez? Mas não se engane e aguente firme para não colocar sua planta no lixo.

É perfeitamente normal a grande maioria das espécies de bromélia, esse fenecimento após a floração. Trata-se do seu processo natural. E fique de olho na sua planta, se ela foi bem cuidada e permanece assim, logo emitirá novos brotos garantindo a perpetuação da espécie.

Continue a lhe dedicar todo seu amor, que ela ainda poderá lhe render muitas e muitas plantas novas.

Bromélias

Tenha paciência
Você acaba de descobrir que sua bromélia favorita está emitindo uma nova muda.  Muito em breve você poderá destacar essa muda e plantá-la em um vaso próprio. Mas tenha calma, é preciso que a nova muda tenha de um terço a metade do tamanho da planta mãe, antes de ser removido.

Esse detalhe é importante para garantir o desenvolvimento da muda, que enquanto está junto com mãe, cresce mais depressa e forte. Mas não deixe passar muito tempo. Se deixada, ela tende a crescer tort e pode ser difícil endireitá-la depois, além de que suas folhas podem danificar a planta mãe, por ocuparem o mesmo espaço.

Água e mais água
Bromélias são plantas tropicais por excelência, e como tal, em sua maioria apreciam o calor e a umidade. Irrigue-as regularmente, sem que as raízes fiquem encharcadas, e molhe-as no centro também, pois apreciam que a água acumule na sua roseta central.

Essa água suplementar tem muitas funções. Uma delas é propiciar a decomposição de detritos que caem no interior da roseta das bromélias. Pequenas folhas secas, bichinhos mortos, fezes de passarinhos, todas essas coisas acumulam ali, e vão se decompondo lentamente, servindo como um excelente adubo foliar orgânico para a planta.

Este “copo” central formado nas bromélias, também tem um importante papel ecológico, podendo ser abrigo e criatório para pequenos seres, como rãs por exemplo.

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Mantenha a dengue longe das bromélias
O mosquito da dengue gosta de água limpa para se reproduzir, e as bromélias gostam de água no interior de suas rosetas, como resolver essa equação? Ninguém disse que a água das bromélias deve ser limpa, assim, mantenha a água suja, com detritos, como pó de café ou chá, que favorecem a adubação da planta e afugentam os mosquitos.

Sou sensível
Bromélias possuem folhas super absorventes, muitas delas, se alimentam mais pelas folhas do que pelas raízes. Isso é uma grande vantagem, permitindo lindos resultados com uma boa adubação foliar, mas ao mesmo tempo traz uma maldição.

Elas são muito sensíveis aos defensivos. Assim, pense muito antes de aplicar inseticidas ou fungicidas sobre bromélias, mesmo produtos liberados para agricultura orgânica como a calda bordalesa, podem ser extremamente tóxicos.

Desta forma, proteja as bromélias com lonas plásticas sempre que fizer aplicações no seu jardim. E se a aplicação for direcionada para elas, veja se vale à pena usar defensivos ou fazer a catação manual de pragas.

Umas poucas lagartas, lesmas, pulgões ou cochonilhas se resolvem rapidinho com catação. Defensivos, somente em último caso.

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Vasos
Você pode cultivar bromélias em qualquer tipo de vaso, no entanto, aqui tem um segredinho de ouro. Prefira os vasos de barro ou cerâmica, ou qualquer um que seja mais pesado que a própria planta.

As bromélias nem sempre crescem retas e verticais, e muitas vezes, uma pequena inclinação no seu eixo pode provocar quedas constantes, com o peso da planta, principalmente em vasos leves de plástico.

O equilíbrio é garantido em vasos de barro. Mesmo com uma planta grande e cheia de água, a chance do vaso tombar é bastante reduzida.

Conheça sua bromélia
Há bromélias e bromélias, uma para cada tipo de ambiente. Parece que Deus quis colocar uma bromélia em cada ambiente possível, para que não houvessem desculpas em não usá-las.

Assim, você poderá encontrar plantas próprias para lugares desérticos e ensolarados, outras para ambientes úmidos e sombreados e até umas tillândsias malucas que gostam de ficar em fios de alta tensão.

Sim! Parece que a única coisa que todas elas não gostam é de frio. Por isso é importante conhecer bem a espécie ou híbrido que você está adquirindo. Para não correr o risco de queimá-las ao sol, ou fazê-las perderem suas lindas cores na sombra.

Anote o nome botânico de cada uma em uma plaquinha e procure saber tudo sobre ela. Seus segredos mais íntimos.

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Mudanças devem ser graduais
Você acabou de descobrir que aquela bromélia que você ganhou de uma amgiga é de sol, e você já tinha deixado ela na sombra há meses. A coitada ficou esverdeada e nada de florescer.

Que bom que você já descobriu o problema, mas vá com calma, nada de mudanças bruscas. A planta já está super adaptada às condições de sombra. Colocá-la ao sol vai matá-la rapidamente.

Comece expondo ela a luz da manhã, e a cada semana deixe-a pouco a pouco mais tempo. Assim você dá tempo de ela se adaptar e criar os pigmentos que servirão como protetor solar.

Bromélias são pouco exigentes quanto ao substrato
Bromélias muitas vezes parecem que tem raízes apenas para fixação, e em muitas espécies isso é fato, mas a verdade é que a grande maioria delas não é muito exigente quanto ao substrato.

Assim, não precisa ficar muito neurótico com misturas perfeitas. Tenha em mente, que a grande maioria das bromélias vive bem em uma mistura de esfagno ou fibra de coco, misturados com areia e um pouco de terra vegetal.

É importante que seu substrato seja drenável e também tenha capacidade de reter água, de forma que ele auxilie na manutenção da umidade entorno da planta.

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Podas
As folhas secas da bromélia podem ser podadas quando as plantas estão em vasos. Mas também formam uma linda saia natural. Evite de sobremaneira podar suas bromélias. Seu lindo formato tem muito a ver com a forma de suas folhas.

Assim, antes de sair dando tesouradas, avalie se é realmente necessário e se a nova forma ficará harmoniosa. As bromélias não vão substituir folhas danificadas só porque foram podadas.

Pode plantas velhas, mas que ainda fornecem mudas, para que fiquem arejadas e iluminadas, mas pode apenas folhas secas e muito danificadas.

Se sua bromélia ficou com as pontas secas, reveja o seu ambiente, melhorando a umidade, ou alterando a ventilação para mais ou para menos. As folhas que ficarem velhas e caídas podem ser podadas próximo a base.

chuva no mar

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Bulbophyllum

As orquídeas são consideradas as plantas mais evoluídas e especializadas do Reino vegetal. Elas são tão complexas e intrigantes que fascinam a todos que se permitem conhecê-las mais de perto.

E todo esse mistério vem junto com exigências de cultivo que vamos desvendando aos poucos, observando as plantas e estudando aqui e ali. Nesse artigo, você conhecerá alguns segredos  que ajudarão você a se aventurar nesse delicado mundo com mais confiança e melhores resultados.

Mas não se atente somente a estes, há muito mais dicas a se desvendar quando falamos sobre orquídeas, e isso é apenas um dos fatores que as tornam tão magnéticas.

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1 – Resista a tentação de colocá-la em um vaso maior
Se você acabou de comprar ou ganhar uma orquídea esse desejo é muito intenso, principalmente em orquidófilos iniciantes. Mas espere. A grande maioria das orquídeas vive muito bem em vasos pequenos, minúsculos até.

Muitas até preferem vasos apertados. Há uma hora certa para trocá-las de vaso, em orquídeas simpodiais, como Dendróbios e Cattleyas por exemplo, aguarde até que os brotos guias estejam quase encostando, ou até mesmo passando das bordas do vaso.

Assim, a recém chegada terá muito tempo para se adaptar ao novo ambientes, que provavelmente tem uma iluminação e umidade bem diferente de onde ela veio. Tenha cuidado também, de jamais replantar orquídeas em flor, pois elas estão concentrando toda sua energia na floração e podem se ressentir muito se forem mexidas nessa fase.

2. Segure a onda se estiver pensando em dividí-la
Muitas vezes compramos uma orquídea grande, bem entouceirada e já fica louco pra dividir a dita cuja fazendo novas mudas e aumentando a coleção.

Aguarde um pouco, da mesma forma que a troca de vaso, dividir uma orquídea provoca um grande estresse na planta, e isso pode provocar uma retração no seu desenvolvimento e muitas vezes abortar a floração. Espere ela se adaptar ao novo local e aos cuidados do novo “dono”. Vá com calma, valerá à pena esperar.

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3. Converse com a sua planta
Observe a sua orquídea, aprenda a entender os seus sinais. Folhas verde escuras demais podem denunciar falta de luz, as muito clarinhas, amareladas, podem ser excesso de ventilação ou carência de fertilizante.

Folhas que vão diminuindo, em escadinha, da mais velha para a mais nova, indicam que sua orquídea está decaindo. Se a escada for invertida, e as folhas mais novas forem maiores que as mais velhas, parabéns! Você está no caminho certo.

Se este ano não deu flor, investigue o porquê, pode ter faltado água, adubo ou luz em algum momento importante. As orquídeas falam o tempo todo, basta a gente parar para ouvir.

Ausência de drenagem ou encharcamento é geralmente a causa primária de apodrecimento de raízes.

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4. Regue copiosamente, mas não permita que encharque
A irrigação ideal, para a grande maioria das orquídeas, é aquela em que a gente mergulha o vaso embaixo da água, ou deixa a água verter sobre ele por um bom tempo. Permita que todo o substrato fique bem molhado, as raízes todas fiquem túrgidas… depois, deixe escorrer o excesso sobre a bancada.

Esqueça o pratinho, ele é a receita para um desastre a longo prazo, pois impede a drenagem perfeita e propicia o apodrecimento das raízes e rizoma.

5. Não esqueça de adubar
Orquídeas são exigentes, e elas querem qualidade não quantidade. Alimente-as com o que há de melhor em fertilizantes, sejam os químicos de liberação lenta, os líquidos foliares, ricos em micronutrientes, ou então os naturais em fórmulas específicas.

Dê apenas comida “super premium” para elas, ou seja, adquira adubos de qualidade reconhecida e sempre os próprios para orquídeas. Não tenha receio de meter a mão no bolso. Apesar de mais caros, esses produtos rendem muito e fazem valer cada centavo.

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6. Elas gostam de umidade
Sua orquídea não vai pra frente e você não consegue entender porque? Tem água, luz, adubo, bom substrato… e ainda assim fica com pontas queimadas e não se desenvolve. Pode ser que o problema seja falta de umidade ambiental.

Experimente borrifá-la algumas vezes ao dia com água, mas evite borrifar as flores, ou então deixe o vaso sobre uma bandeja com pedras e água, o vaso deve ficar sobre as pedras, e sem contato direto com a água. Se tiver uma boa iluminação, o banheiro pode ser o lugar ideal, naturalmente úmido.

Outra excelente opção é arrumar outras plantas companheiras para ela. A transpiração de várias plantas em conjunto aumenta consideravelmente a umidade do ar. E nada de ar condicionado ou ventiladores no mesmo ambiente que orquídeas.

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7. Use tutores
Ok, já entendi, você não seguiu a dica 1 ou a 2 e agora sua orquídea está de casa nova. Ela pode ficar “bamba” por um tempo, adaptando-se ao novo substrato e ao novo vaso. Use tutores, de metal, metal revestido de plástico ou mesmo de bambu.

Espetinhos de churrasco ou hashis também servem. Amarre a orquídea firmemente ao vaso com arames e prenda a um tutor para que ela se equilibre. A pior coisa nesse momento é suas frágeis raízes ficarem se quebrando a cada ventinho que bate.

Use tutores também para sustentar longas hastes florais. Prenda com mini-piranhas, isso mesmo, aquelas próprias para enfeitar os cabelos. São super práticas e ficam uma graça.

8. Coloque-me na janela.
Sua orquídea fica linda sobre a mesa de jantar, mas ao menos que sua mesa esteja próxima a uma janela ensolarada, evite o local onde ela fica mais decorativa e seja o centro das atrações. A prioridade aqui é que a orquídea receba a luz adequada.

Pode ser que ela não se torne o centro de mesa que você queria, mas vai com certeza embelezar um aparador, cômoda ou buffet que fique próximo à janela.

Ela saberá retribuir a consideração com lindas florações. Orquídeas colocadas sobre pedras úmidas. Aumenta a umidade ambiental.

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9. Fique de olho
Não é porque sua orquídea cresce devagar que você não deve dar atenção diária a ela. Transforme-se em um verdadeiro detetive e inspecione-a regularmente à procura de pragas, como lesmas, caracóis, cochonilhas, pulgões, percevejos e uma infinidade de bichinhos que podem atacá-la e provocar grandes estragos em pouco tempo.

A inspeção periódica permite também que você detecte doenças no comecinho, quando é bem mais fácil tratar e conter os danos.

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10. Cuidados com o substrato
Regra geral, as orquídeas não gostam de terra comum de jardim. Salvo os tipos terrestres, e mesmo essas preferem um solo preparado especialmente para elas, principalmente se estiverem em vasos.

Assim, antes de sair por aí plantando uma orquídea com a terra que você juntou do quintal, preste atenção a uma importante questão: Que tipo de orquídea é essa?

Algumas são epífitas (gostam de ficar fixadas em galhos de árvores), outras são terrestres (preferem solo), rupícolas (pedras), humícolas e saprófitas (matéria orgânica) em decomposição). Assim, estude qual espécie você tem em mãos e qual o melhor substrato para ela.

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