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O cacto-sianinha é uma planta originária do México, que pertence a família Cactaceae. O ambiente perfeito para esse tipo de cacto é nas florestas tropicais e chuvosas, onde crescem de forma epífita entre as cascas das árvores, suas folhas ficam dependuradas.

Os ramos do cacto-sianinha são achatados com lóbulos que se intercalam, por isso, os nomes populares de cacto-sianinha e também cacto-zig-zag. Ramos esses, que não superam a medida de 60 centímetros, onde se concentram alguns pequenos espinhos.

Para os pesquisadores, os ramos do cacto-sianinha, possuem uma forma particular que é o resultado de um processo de transição pelo qual passou de deserto para floresta.

Cientistas acreditam que o formato deste cacto deve-se a um processo de transição do deserto para a floresta. No novo ambiente, a umidade não era difícil de obter mas a luz solar era obstruída pela copa das árvores.

Fazendo que o novo ambiente a umidade não fosse mais tão simples e que a luz do sol chegasse com “dificuldade” impedida pela copa das árvores. Foi então, que o cacto desenvolveu o caule delgado e amplo para que conseguisse armazenar água e captar a luz dos raios solares.

Selenicereus anthonyanus

Assim, o cacto desenvolveu um amplo e delgado caule que não armazenava tanta água, mas era muito eficiente na captação da luz solar. Talvez esta estrutura fina e fragmentada seja uma tentativa de novamente desenvolver as folhas que perderam em tempos muito distantes.

Cultivo
O cacto-sianinha possui uma estrutura fragmentada e fina e isso serve para que as folhas se desenvolvam. As raízes são lançadas dos ramos, adventícias, e graças a isso elas podem se fixarem nas árvores, até mesmo em pontos mais alto para captar o máximo de luz solar possível.

As flores do cacto-sianinha são grandes e por isso, se tornam uma bela atração da planta, o tamanho delas pode variar entre 10 a 15 cm, possuem pétalas na cor creme, porém, são vermelhas nas partes mais externas.

É um flor muito cheirosa, mas dura só uma noite. Costumam abrir ao entardecer, porém, só chegam na sua plenitude junto com o cair da noite, ao amanhecer estará fechada.

É também à noite o momento em que os insetos noturnos e os morcegos exercem a função de polinizadores. Porém, não se sabe ainda muito sobre a polinização do cacto-sianinha.

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Um detalhe que vale destacar é o quanto são perfumadas as flores do cacto-sianinha. Porém, para sentir esse odor é necessário aguardar que a noite chegue, pois durante o dia, ela está fechada novamente e não se sente mais o perfume.

Como é uma planta com hábitos noturnos e que duram um breve período, o cacto-sianinha acaba sendo pouco conhecido pelas pessoas, até mesmo pelos amantes das flores, não só pelo seu hábito noturno e de curta duração, como também pela dificuldade de florescer se as condições onde estiver instalado não forem as mais próximas do habitat natural.

No Brasil, por exemplo, as flores quando aparecem, acontece somente no mês de novembro. Em geral, o cacto-sianinha gosta de claridade, tolera o sol direto somente se for de manhã e suporta a meia sombra.

É uma planta que tem um lindo visual para qualquer paisagem e também pode ser plantada em vasos ou cestas, porém, precisa ter uma ótima drenagem, pois não suporta a umidade em excesso.

Como é uma planta pendente, deve obrigatoriamente estar pendurada, mesmo quando em vasos. As suas raízes são aéreas e isso faz com que ela vá se agarrando e com isso “aumentado” a planta. Por isso, é uma planta que combina muito com o plantio perto de árvores recantos, muros e pedras. Na parte externa é melhor colocá-la diretamente no solo.

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Propagação
As folhas devem ser cortadas na lateral do caule. É importante tomar cuidado caso seja feito o arranquio para não necrosar o caule da planta. O ferimento no caule é uma porta aberta para entrada de doenças e também para a desidratação da planta matriz.

Se houver um ferimento no caule, deve-se pulverizar o lugar com canela em pó para que seja feita a cicatrização do lugar lesionado. As raízes podem ser formadas pelas bordas e corte da folha.

O plantio das folhas na areia deve ser feito de forma simples. Deve-se fazer um buraco com um lápis, enfiar o caule da suculenta, apertar em volta para firmar e molhar a areia em seguida.

Leva-se em torno de 20 dias para as mudas estarem enraizadas e aptas para o plantio no vaso individual. Após esse prazo deve-se, molhar a areia ou com uma faca, afofar a areia ao redor da muda e puxar levemente para que ela saia com raízes.

Não é necessário lavar a areia que fica grudada no sistema radicular das mudas. Após a formação radicular, as mudas tem condições de absorver os nutrientes que compõe o condicionador de solo e crescer mais saudáveis e bonitas.

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Tratos culturais
Solo de crescimento
O solo ideal de cultivo deve possuir alguns fatores que auxiliem no crescimento do sistema radicular e foliar da planta para permitir uma boa produção de flores. É importante que haja matéria orgânica no solo de crescimento, pois possui boa capacidade de retenção de água.

Esta matéria orgânica pode ser  húmus de minhoca, esterco animal (importante estar curtido, esterilizado e peneirado) ou adubo orgânico. Além disso, é importante ter uma boa fonte de cálcio (calcário ou casca de ovo moída), fósforo (superfosfato simples ou fosfato natural), potássio (cinzas de churrasqueira peneiradas) e, adubo NPK, formulação de plantio 04-14-08.

Fontes de tortas vegetais (algodão, mamona, girassol, etc.) também são bem vindas desde que se tenha atenção à quantidade, pois costumam serem muito fortes e queimar as plantas. As fontes de fósforo garantem um bom crescimento e enraizamento do sistema radicular.

Plantio no vaso
Após a muda estar enraizada deve-se fazer o plantio no vaso individual para o desenvolvimento da mesma. O plantio é feito da mesma forma que qualquer planta.

Deve-se colocar um drenante no fundo do vaso (brita, seixo, caco de telha, argila expandida, etc.), completar com o solo de crescimento até a borda, plantar a muda, apertar em volta para firmá-la, molhar e deixar em uma área sombreada até o crescimento e formação de novas folhas e brotos.

Após o inicio de brotação de novas folhas, deve-se iniciar a adubação foliar nas mesmas para acelerar o desenvolvimento da muda no vaso individual. É importante hidratar a planta pelo menos 1 vez a cada 7 dias.

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Adubação
O cacto-sianinha é uma planta que responde rápido quando nutrida de forma adequada. O uso de adubos orgânicos misturados ao solo de crescimento é benéfico ao sistema radicular e foliar. Para a adubação de manutenção, faça uma reposição nutricional utilizando um adubo mineral nas folhas.

Assim a reposição nutricional do adubo manterá o rebrote foliar sem perdas após o amadurecimento da planta. Se o solo for deficiente em micronutrientes, é necessário usar um adubo foliar completo que contenha estes nutrientes para evitar as deficiência na planta.

Controle de pragas e doenças
As pragas e doenças do cacto-sianinha geralmente surgem pela falha na nutrição ou irrigação adequadas. O pulgão e cochonilhas apresentam seu momento mais agressivo em épocas de escassez hídrica, principalmente no inverno e podem chegar até os vasos pelo vento.

Outras pragas podem surgir, como, lesmas, caracóis e caramujos, devendo-se serem catadas manualmente. As lagartas são extremamente agressivas, devendo ser eliminadas rapidamente.

Também é possível encontrar produtos orgânicos específicos para o controle de pragas, como lesmicidas, inseticidas e placas amarelas para atração de insetos voadores.

Uma doença muito agressiva é ocasionada pela bactéria erwinia que causa a podridão negra. O aumento da contaminação da bactéria é diretamente proporcional ao excesso de umidade. Essa doença causa a podridão foliar que pode contaminar todo o vaso.

Tanto as folhas com pragas quanto com doenças devem ser retiradas do vaso assim que forem identificadas e descartadas no lixo.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


fertilização

Quando nos propomos a cultivar plantas, devemos tomar alguns cuidados com o manuseio, o cultivo, a manutenção e a fertilização.

Algumas plantas são muito sensíveis e precisamos prestar muito atenção ao ambiente onde a colocamos, se elas se adaptaram, se estão amareladas ou secas, se o local tem a quantidade de luz adequada, se o vaso que a abriga está no tamanho ideal.

Enfim, temos que cuidar para que tenhamos uma planta bonita e harmoniosa, pois é o sonho de todos nós que cultivamos plantas, que elas fiquem bonitas e as saudáveis tanto fora, quanto dentro de casa.

A planta, por ser um ser vivo, também precisa do alimento adequado. E para elas, o alimento ideal é o fertilizante, que é um composto de nutrientes e de vários tipos, pois algumas plantas adaptam a um tipo e outras, a outros tipos de fertilizante.

fertilizante

É muito comum as plantas ficarem com deficiência de nutrição e estes são alguns dos sintomas causados quando as plantas estão desnutridas:
*O crescimento se torna lento;

* Espécies floríferas apresentam floração pobre ou ausente, com colorido apagado e sem vida;

* A planta fica com os caules e as hastes fracas e debilitadas;

* A folhagem apresenta-se pequena, com folhas miúdas, sem brilho ou amareladas.

* As folhas inferiores caem com facilidade e a planta fica menos resistente ao ataque de pragas ou doenças.

A adubação, ou fertilização, precisa de uma dose certa, pois o excesso também acarreta vários prejuízos para as plantas, tais como:

* Surgimento de manchas amarronzadas nas folhas, parecendo queima;

* Folhas com as bordas murchas ou enroladas;

* Má formação das folhas;

* Distúrbios no desenvolvimento: a planta pode ficar mais ativa no inverno e crescer menos na primavera e verão, por exemplo;

* Surgem massas ou crostas brancas na superfície da terra ou dos vasos, principalmente nos de barro ou cerâmica;

* Em casos mais graves, a planta pode secar temporariamente e até morrer.

Os nutrientes de que as plantas necessitam são o Nitrogênio (N), o Potássio (K) e o Fósforo (P). O Nitrogênio age na parte verde favorecendo a brotação, o Fósforo estimula e favorece a floração e a fertilização e por fim o Potássio, que está envolvido com todos os processos, como a fotossíntese, por exemplo.

O Potássio também favorece a planta de maneira global, protegendo raízes, caules e ramos. Existem outros nutrientes que também são de fundamental importância na fertilização, entretanto a sua quantidade é bem menor, como cálcio, magnésio, enxofre, cobre, ferro, manganês, zinco, boro e molibdênio.

E qual adubo usar? Bom, existem vários tipos de adubos para os diversos tipos de plantas. Veja alguns:

adubo-organico

* Orgânico
Compreende ativos de origem vegetal ou animal e, assim, não polui o meio ambiente. Seus teores nutricionais são relativamente baixos, a absorção pelo jardim é lenta e é preciso usá-lo em quantidades maiores.

Exemplos: materiais decompostos ou compostagem (processo que transforma restos vegetais em adubos), húmus de minhoca, torta de mamona, torta de algodão, estercos curtidos (suíno, bovino, caprino), farinha de ossos, de carne ou de peixe, lodo de esgoto, borra de café e cinza de madeira.

A torta de mamona é a mais usada, pois apresenta os três macronutrientes primários (NPK).

Terra vegetal – formado por terra e restos de plantas (resíduos vegetais), livres de pedras e outros destroços.

adubo quimico

* Químico
Sintetiza os elementos essenciais (NPK) e, em alguns casos, outros menos importantes. É mais concentrado e exige dosagem baixa. O percentual de cada mineral é indicado em números, como 4-14-8 (4% de nitrogênio, 14% de fósforo e 8% de potássio) ou 15-8-8 (idem, na mesma sequência).

Mais fósforo indica que o produto deve ser usado para curar deficiências de floração e frutificação. Se a necessidade for atuar no verde, a fórmula ideal é a segunda, mais nitrogênio. O potássio traz benefícios gerais e vem em quantidades equilibradas.

Se a planta estiver bem, use uma fórmula balanceada, como 10-10-10. Se bem orientado, o uso doméstico pode ser uma boa alternativa. Vale a recomendação para tomar cuidado com crianças e animais.

A crítica é quanto aos estragos ambientais: o processo industrial pode causar danos à natureza e o uso errado na agricultura contamina rios e lençol freático.

fertilizando

Quando adubar?
A frequência varia de acordo com a espécie cultivada, mas, de uma maneira geral, recomenda-se adubar a cada 30 dias. Importante: durante o crescimento, há mais carência de água e adubo.

Dosagem e forma de aplicação devem seguir as indicações do fabricante que constam na embalagem. A terra deve ser imediatamente irrigada após a adubação.

As folhas que caem devolvem ao solo vários nutrientes. Se possível, não as remova do vaso, floreira ou jardim.

Quando não adubar?
* Antes de 30 dias após a última adubação, o excesso de nutrientes pode matar a planta;

* Se houver raízes danificadas ou podres, pois pode piorar o quadro. Nesses casos, o melhor é só irrigar e esperar a recuperação;

* Durante a floração, quando a planta para de crescer;

* No inverno, época em que as plantas entram em dormência ou descanso, e por isso perdem as folhas;

* Logo após transplantar ou cortar raízes, fase de regeneração do crescimento. O correto é só adubar após quatro semanas.

 minhoca

Dicas importantes:
A minhoca é benéfica para a planta. Sua presença indica que o solo está adequado para elas, com matéria orgânica e umidade suficiente, e, portanto para o desenvolvimento do jardim.

Além da aplicação das fertilizantes anorgânicos (NPK) é necessário proporcionar às plantas a reposição de adubos orgânicos, tais como farinha de ossos, estrume animal, torta de mamona etc.

O estrume animal só deverá ser utilizado bem curtido para não prejudicar as mudas. Já a farinha de ossos e torta de mamona são usadas de acordo com a prescrição da embalagem.

Regar frequentemente. Na primavera e no verão, deve-se fazê-lo todos os dias e no outono e inverno, a cada 2 dias. Regar de forma abundante, de preferência de manhã cedo ou no final da tarde.

Adubar mensalmente, só diminuindo a frequência quando for o inverno, não adubando no mês de julho. Use adubos 10:10:10  para manutenções e dê farinha de osso  para as plantas que estiverem na época de floração.

passarinhos

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comigo-ninguém-pode

O uso das plantas ornamentais é bastante comum para complementar decoração de casas e apartamentos – mas elas podem fazer mal a cães e gatos, podendo levar até à morte. É  comum que os animais de estimação comam plantas e grama.

De maneira geral, os animais não são herbívoros, mas esse é um comportamento corriqueiro para gatos e, principalmente, cães.

Quando são muito jovens, podem comer plantas por causa do crescimento dos dentes, mas quando crescem podem acabar ingerindo folhas e flores por busca de novas aventuras ou, até mesmo, para chamar atenção dos donos.

Devido a esse comportamento o conhecimento da toxicidade das plantas ornamentais pode evitar que cães e gatos sejam afetados por elas. Isso não significa que as pessoas não possam ter essas plantas em casa.

O ideal é saber quais delas possuem substâncias tóxicas e deixar longe do alcance dos animais.

Mas, em caso de intoxicação, mesmo que o dono não saiba o que fez mal ao pet, é importante levá-lo ao médico veterinário e informar o tipo de plantas que possui em casa. Dessa forma, o profissional pode identificar melhor qual pode ser a causa da intoxicação.

Confira abaixo algumas plantas ornamentais que são tóxicas aos animais de estimação:

Dieffenbachia_sp

* Comigo-ninguém-pode
Devido à beleza de suas folhagens e pela crença popular de que a planta traz proteção ao lar, a Dieffenbachia sp é facilmente encontrada nos lares brasileiros e é campeã como causadora de intoxicação em animais.

Seus mecanismos de toxicidade são múltiplos e as substâncias encontradas na planta, como o oxalato de cálcio, irritam as mucosas de animais e humanos.

A intoxicação pode ocorrer por ingestão de qualquer parte da planta ou por contato com a pele. Os sintomas variam desde edema e irritação da mucosa, até asfixia e morte, sempre causando dor intensa.

Essa planta foi a campeã de ingestão por cães e gatos. É conhecida pela beleza de suas folhas e facilidade de cultivo, mas quando em contato com os animais, pode levar à morte facilmente por asfixia. Para se ter noção, meia folha é o bastante para matar um humano.

Zantedeschia aethiopica

* Copo-de-Leite
O Zantedeschia aethiopica possui o mesmo mecanismo de toxicidade que a Comigo-ninguém-pode, com o mesmo princípio ativo – o oxalato de cálcio.

A ingestão dessa planta por animais de estimação pode causar irritação das mucosas, dor severa e edema de glote.

Anthurium spp

* Antúrio
Todas as partes da planta Anthurium spp possuem oxalato de cálcio, um princípio ativo que oferece riscos à saúde dos animais.

Os principais sintomas são queimação de mucosas, inchaço da boca, lábios e garganta, edema de glote, asfixia, náuseas, salivação, vômitos e diarreia.

Adiantum capillus-veneris,

* Avenca
A planta Adiantum capillus-veneris, que não é nativa do Brasil, é bastante cultivada como planta medicinal e pela crença popular de espantar o mau-olhado. A ingestão dos brotos da Avenca, no entanto, pode causar câncer nos animais.

Azalea sp

* Azaléia
A Azalea sp é encontrada facilmente nos lares como planta ornamental. Seu princípio ativo é a andromedotixina, uma substância que, quando ingerida, pode causar distúrbios digestivos durante até 6 horas após o consumo, além de provocar disfunções cardíacas.

Euphorbia-pulcherrima

* Bico-de-papagaio
A Euphorbia-pulcherrima possui uma seiva leitosa tóxica, chamada látex irritante, que em contato com a pele dos animais, pode causar lesões cutâneas e conjuntivite. A ingestão dessa planta pode causar náuseas, vômitos e gastroenterite em gatos e cachorros.

Euphorbia milii

* Coroa-de-cristo
O conhecido arbusto espinhoso (Euphorbia milii),  encontrado em jardins e calçadas, possui como substância tóxica o látex irritante, substância que ao entrar em contato com o animal de estimação – seja pela pele, ou ingestão – pode causar reações inflamatórias como inchaço, dor e vermelhidão.

Sansevieria trifasciata

* Espada-de-são-jorge
A Sansevieria trifasciata é uma planta ornamental muito utilizada nos lares brasileiros pela crença popular de que traz prosperidade. No entanto, a Espada-de-são-jorge possui substâncias de alta toxicidade.

Entre os males que pode causar aos animais de estimação está a dificuldade de movimentação e de respiração devido à irritação da mucosa e salivação intensa.

Nerium oleander

* Espirradeira
A Nerium oleander, mesmo que bastante utilizada como ornamento em jardins, contém substâncias tóxicas em todas as partes da planta. Esses princípios ativos podem causar arritmias, vômitos, diarreia, ataxia, dispneia, paralisia, coma e morte em humanos e animais domésticos.

Os sintomas de intoxicação pela Espirradeira podem ser observados de 1 a 24 horas após a ingestão.

Lilium sp

Spathiphyllum wallisii

* Lírio e Lírio-da-paz
Muito encontradas nas casas brasileiras como plantas ornamentais, todas as partes do Lilium sp e do Spathiphyllum wallisii são tóxicas. A ingestão das plantas pode causar irritação oral e de mucosas, irritação ocular, dificuldade de engolir e até problemas respiratórios em casos mais graves.

Ainda podem aparecer como sintomas da intoxicação pelo Lírio/Lírio da paz alterações nas funções renal e neurológica.

Ricinus communis

* Mamona
O princípio ativo tóxico do Ricinus communis é a ricina, que está presente nas sementes da planta. Os sintomas da ingestão da mamona acontecem no sistema nervoso e podem ser observados aproximadamente após 24 horas da ingestão.

O animal pode apresentar vômitos, diarreia, produção excessiva de saliva, sensibilidade abdominal, cólicas, sangue nas fezes, hipertermia e desidratação. A intoxicação em animais ocorre frequentemente por ingestão de óleo de rícino, torta de mamona, ou resíduos da planta usados como adubo.

Viola odorata

* Violeta
O caule e as sementes da Viola odorata são altamente tóxicos. A ingestão dessa comum planta de ornamentação pode causar, na ingestão de altas doses, severas gastrites, depressão circulatória e respiratória, além de vômitos e diarreias. Os princípios ativos tóxicos são violinha, acido tânico e salicílico.

Cycas Revoluta

* Palmeira-sagu
Todas as partes da Cycas Revoluta são venenosas, mas as sementes contêm uma grande quantidade de toxinas. A sua ingestão, ou de alguma das suas sementes, pode resultar em diarreia, depressão, convulsões e falha renal.

Cylamen

* Ciclame-da-pérsia
As espécies Cylamen contêm cíclame, mas a maior concentração deste componente está localizado na raiz da planta. Se consumido, o cíclame pode produzir uma irritação gastrointestinal severa, incluindo o vômito intenso. Em alguns casos, já se registraram mortes.

kalanchoe

* Kalanchoe / Coerana/ Folha-da-fortuna
Esta planta contém componentes que podem produzir irritação gastrointestinal, bem como toxicidade no coração, podendo afetar seriamente o ritmo do batimento cardíaco.

Chrysanthemum_sp

* Crisântemo
As flores do Chrysanthemum fazem parte da família das Compositae que contêm piretrinas que podem produzir irritação gastrointestinal, hiper salivação, vômito e diarréia.

Em alguns casos, e se for consumida alguma outra parte da planta, pode surgir a depressão e perda de coordenação motora.

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Bulbophyllum eberhardtii

Um dos maiores pesadelos de quem coleciona orquídeas é ver seus exemplares serem atacados por pragas, comprometendo sua saúde e beleza, e em casos mais sérios levando a planta à morte.

Toda a planta tem naturalmente sua defesa, por isso além de tentar ajudar a planta a se recuperar com algum defensivo natural ou não, o segredo para minimizar esse mal é tentar descobrir o que está errado no cultivo, e que está debilitando as orquídeas, tornando-as vulneráveis a este tipo de ataque.

Sinceramente pouco importa qual o veneno você deve usar para salvar a planta, pois a planta se for bem cultivada e nutrida não sofre com doença ou praga nenhuma, então na verdade ela não precisa de remédio nenhum.

No meio da floresta este tipo de problema não acontece, porque lá a planta está adaptada e consegue tudo o que precisa no meio em que está.

Alguns dos fatores que mais prejudicam o cultivo de orquídeas nos orquidários domésticos, são os excessos de umidade, falta de nutrição adequada e falta de luminosidade.

Abaixo segue algumas receitas caseiras para acabar com as pragas indesejáveis que atacam suas orquídeas.

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Cebola com alho e pimenta – Combate pulgões e qualquer tipo de cochonilha
Pegue uma cebola, uns quatro dentes de alho, uma colher de sopa de pimenta-do-reino ou uma colher de sopa de pimenta malagueta com um pouquinho de água apenas para bater no liquidificador.

Esprema e deixe macerar por uma semana, depois dilua em em 10 partes de água. Borrife nas plantas.

Refrigerante com sal – Combate lesmas e caracóis
Pegue um pouco de refrigerante (pode ser aquele que está choco) e despeje em uma tampa de garrafa pet a do próprio refrigerante com a metade da tampa com sal de cozinha, agora deixe sobre o substrato do vaso de orquídea.

O cheiro adocicado do refrigerante atrairá a lesma ou o caracol que ao ingerir morrerá desidrato.
Obs.:
Coloque à noite, pois estas pragas têm hábitos noturnos.

Folhas de mamão – Combate pulgões e qualquer cochonilha e percevejos.
Duas folhas de mamão com talo, pica e adiciona um litro de água e bate no liquidificador e coa.

Calda de sabão e alho – Combate cochonilhas brancas ou com carapaças e pulgões.
Amasse 3 dentes de alho e misture com uma colher de sopa de sabão de coco em raspas ou em pó. Dilua em 1 litro de água quente. Agite bem. Deixe esfriar. Coe e coloque no pulverizador. Borrife sobre os insetos.

Se a infestação for grande, repita na semana seguinte. O produto pode ser armazenado por até dois dias. Controle: limpeza manual com algodão úmido e utilização de inimigos naturais (joaninhas).

Chá de Losna – Combate lagartas e lesmas
Coloque 30 g de folhas secas de losna em 1 litro de água. Ferva por 10 minutos. Esfriar. Coe em um pano, torcendo para extrair o princípio ativo. USO: dilua essa quantidade em 10 litros de água e pulverize.

Óleo mineral ou vegetal – Combate cochonilha com carapaça, insetos e algumas doenças fúngicas.
Diluir (1) parte de óleo (soja, etc.) em 100 partes de água. Ex: 1 ml de óleo 100 ml de água. Pulverizar sobre a planta.

Bicabornato de sódio – Combate a antracnose e o míldio
Diluir em 4 litros de água uma colher de chá de bicarbonato e 2,5 colheres de óleo vegetal, bata bem, em seguida, adicione meia colher de chá de sabão em pó. Aplicar semanalmente até que a doença desapareça.

Calda de fumo e sabão – Combate percevejos, besouros, pulgões, cochonilhas e trips.
Ferver 100 mg de fumo de corda em 2 litros de água por 5 minutos. Esfriar. Coar esse preparado e misturar com 2 colheres (sopa) sabão de coco em pó.

Acrescentar 2 litros de água. Misturar bem. Aplicar sobre as plantas atacadas.
Obs.: Não é o mais indicado para orquídeas.

Sulfato de cobre – Combate doenças fúngicas e bacterianas
Diluir em 1 litro de água, 2 colheres (café) do sulfato. Pulverizar a cada 15 dias.
Cuidados:
Não aplicar em temperatura acima de 32ºC. Não aplicar em plantas com flor. Proteja folhas e rizomas.

Canela em pó – Combate fungos (podridão negra)
Coloque canela em pós no substrato e planta.
A canela em pó induz a Phalaenopsis a produzir brotos.

Pasta selante – Para combater infecções nas feridas após corte e podas das plantas
1 colher de chá de vaselina;
10 gotas de própolis;
1 colher de chá de canela em pó;
Misture tudo e está pronto uma pasta selante e cicatrizante.
Obs.: Aplique inseticida caseiros nos horários mais frios.

sol entre nuvens

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