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danubio

Essa planta que produz lindas flores é originária da parte sul dos Estados Unidos da América e prefere o clima temperado para seu desenvolvimento, especialmente para o período de floração, que ocorre entre a primavera e o verão.

Porém, nos lugares que apresentam um inverno não muito rigoroso, pode apresentar lindas flores durante todos os meses do ano.

Suas flores são formadas com pétalas que representam franjas e podem ter diversas colorações, como brancas, azuis, róseas, roxas e ainda amarelas, conforme o modo de cultivo. As hastes das flores podem quebrar ou simplesmente pender depois de chuvas muito fortes.

A beleza e delicadeza da planta pode ser um diferencial aplicado em qualquer tipo de jardim, sendo especialmente recomendado para aqueles que seguem a linha mais campestre.

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Apesar de ser tão bonita e chamativa é uma planta de fácil cultivo, exigindo muito pouca manutenção e ainda pode ser plantada em jardineiras e vasos, enfeitando as sacadas e janelas, deixando tudo mais alegre e bonito.

Além disso, a Danúbio ainda pode ser utilizada como flor de corte, tendo uma duração bastante acentuada em buques e arranjos florais.

Suas características de cultivo é o que a tornam uma planta excelente para plantar em jardins, conforme você verá mais à frente.

Pode-se dizer que além de bela, a planta não apresenta um cultivo difícil ou problemático, bastando, apenas, alguns pequenos cuidados para ter sempre belas flores entre suas folhagens.

A floração do danúbio varia de acordo com o clima da região quando se trata de quantidade e época do ano, por exemplo, nos locais de clima temperado, a floração costuma acontecer na primavera e no verão; já em regiões onde o inverno não costuma ser rigoroso, ou seja, é mais ameno, a floração pode ocorrer mesmo durante estes períodos, como o inverno e o outono.

As flores do danúbio podem ser azuis, roxas, rosas, brancas ou amarelas, dependendo do cultivar da planta.

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A danúbio é indicada principalmente para o plantio em jardins campestres, por exigirem pouca manutenção, além de suas características de beleza, como já dissemos, e também podem ser cultivados em janelas ou jardins verticais.

O melhor ambiente para a planta é aquele que o favorece em questões de intensidade de luz solar, pois o danúbio desenvolve-se muito bem com muita luz do sol, mesmo que possa ser cultivado à meia-sombra.

O solo para plantar danúbio deve ser fértil, rico em matéria orgânica (você pode adubá-la se quiser, com adubo orgânico ou o NPK 5-5-5, mas se utilizar o químico, faça-o no máximo uma vez por mês).

O solo pode ser irrigado regularmente, mas vale lembrar que este tipo de planta não gosta muito de alta umidade. Regue-a apenas quando a terra estiver seca, mas sem esperar que ela se torne quebradiça, para que a planta não chegue a sentir “sede”.

A multiplicação pode ser feita a partir de touceiras enraizadas, ou por métodos como a estaquia, alporquia ou mergulhia. Para propagá-la através de sementes, saiba que a quebra de dormência é feita com frio de 4ºC por um período de 6 semanas.

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Importante
*
A danúbio gosta de sol intenso para se desenvolver.

* Pode não parecer, mas a planta possui grande resistência durante as temperaturas mais baixas.

* Apesar de também poder ser cultivado à meia-sombra, neste estado, a danúbio costuma apresentar uma quantidade muito inferior de flores, ao contrário da outra condição.

* Pode sobreviver muito bem a períodos de estiagem.

* Solo preferencialmente ácido, com riqueza em matéria orgânica e, se possível, um pouco seco (mas não ao ponto de deixar a terra quebradiça).

ponte sobre riacho

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


mini-margaridas_

As margaridas estão entre as flores mais comuns nos jardins e mais adoradas pelos olhos de quem as cultiva. Não requerem muitos cuidados.

Como já dito, as margaridas no geral não requerem muitos cuidados, começando pelo tipo de solo. Ela pode adaptar-se muito bem tanto nos solos úmidos como nos secos, desde que extensos períodos de seca sejam evitados; tanto nos mais férteis como nos com menor quantidade de matéria orgânica disponível.

No entanto, vale acrescentar que a floração (e isto já independente um pouco dos diferentes tipos de flores) requer muita energia, ou seja, consumo de matéria orgânica acumulada pela planta.

Logo, se você pretende ter belas flores, durante mais vezes e por mais tempo durante o ano, recomenda-se um solo levemente umedecido e rico em matéria orgânica; adubos químicos são dispensáveis, mas se você preferir, procure pelo NPK 4-12-8 nas lojas para jardim.

Agora falando sobre a iluminação e clima, saiba que as margaridas podem florescer durante todo o ano desde que bem cuidadas, como dissemos acima, principalmente se você mora em regiões do Brasil onde o clima é mais ameno e não se altera bruscamente consoante as estações do ano.

minimargaridas

Por exemplo: nas regiões mais próximas do Sul e Sudoeste do Brasil, as margaridas costumam vegetar durante o fim do verão e outono, quando os dias começam a ficar mais curtos, o que estimula a floração da planta.

Vale lembrar que em regiões subtropicais as margaridas podem interromper a floração durante o inverno, e geadas fazem com que ela “hiberne”. Se for plantá-las em estufa, deixe locais abertos para ventilação.

As mini-margaridas preferem locais com grande incidência solar, procure plantá-la onde haja luz por ao menos 5 horas diárias, embora o ideal seja na base do “quanto mais, melhor”.

Se você conhece alguém da sua região que já plantou ou planta mini-margaridas, peça-lhe algumas dicas sobre o cultivo, já que ele pode variar um pouco de região para região. Se você iniciar o cultivo através da semente, a germinação leva cerca de 10 dias.

mini margaridas

Após a germinação, que pode ser feita em sementeiras, espere até que a planta atinja 10 centímetros antes do transplante para o seu vaso fixo. Dependendo to tamanho, podem ser plantadas até mudas no mesmo vaso, mas neste caso a terra deve ser adubada mensalmente, para que não falte nutrientes para a planta.

Se você optar pelo cultivo através da muda, parte do trabalho e da diversão são poupados. Assim, procure por aquelas que estão com os botões fechados nas lojas, que estão na fase mais resistente para o transplante.

Resumo e outras informações sobre o cultivo de mini margaridas:
* As mini margaridas podem atingir até 120 cm em 12 semanas.

* Não há necessidade de desbaste de flores, folhas e galhos.

* Mini margaridas preferem clima quente; com muita luz solar.

* Podem ser cultivadas em vasos.

* Se você possui tempo e paciência, opte pelas sementes, caso contrário, procure pelas mudas, dez gramas de sementes de margarida custam em torno de 5 reais, as mudas costumam ser mais caras, mas o preço varia de loja para loja.

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alaporquia

A alporquia é um método de propagação em que se faz o enraizamento de um ramo ainda ligado à planta matriz (parte aérea), que só é destacado da mesma após o enraizamento.

O método consiste em selecionar um ramo da planta, de preferência com um ano de idade e diâmetro médio. Nesse ramo, escolhe-se a região sem brotação e faz-se um anelamento, de aproximadamente dois centímetros, retirando toda a casca  e expondo o lenho.

Depois disso, deve-se cobrir o local exposto com substrato umedecido (fibra de coco ou esfagno) e envolvê-lo com plástico transparente (para facilitar a visualização das raízes), cuja finalidade é evitar a perda de água, amarrando bem as extremidades com um barbante, ficando com o aspecto de um “bombom embrulhado”.

Recomenda-se que a alporquia seja feita de preferência na época em que as plantas estejam em plena atividade vegetativa (primavera), após a colheita dos frutos, com o alporque mantido sempre úmido. A separação do ramo que sofreu alporquia da planta matriz depende da espécie e da época do ano em que foi feito o alporque.

Após a separação, o ramo enraizado deve ser plantado em condicionador de solo com nutrientes e mantido à meia sombra até a estabilização das raízes e a brotação da parte aérea. Quando isso ocorrer, as mudas estarão prontas para serem plantadas no campo.

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A alporquia é utilizada na propagação de muitas espécies frutíferas e floríferas, por exemplo, lichia, jabuticaba, hibiscos híbridos e trepadeira-jade.

A alporquia perde para a sua “técnica concorrente” de estaquia em questões de popularidade, pelo fato que esta exige muito mais conhecimento técnico.

Porém, a alporquia se destaca no tempo. Sendo uma das técnicas mais antigas de reprodução de plantas conhecida pelo homem, havendo indícios de que os chineses, há 4 mil anos atrás, realizavam alporquias com sucesso.

Por não ser um método agressivo como a estaquia, é muito eficaz em plantas que têm dificuldade em enraizar pelo método de estaquia. A alporquia é um método muito semelhante à mergulhia, mas nesta os ramos não precisam ser vergados até o solo, e sim, levando um pouco do solo até o ramo.

Neste artigo vamos aprender como fazer alporquia, método que consiste no enraizamento de um ramo que ainda está na planta.

Em primeiro lugar nós devemos escolher um ramo de uma planta adulta, um ramo que tenha de 2 a 3 cm de diâmetro, a não ser em plantas que naturalmente não cresçam muito.

Neste ramo deve ser feito um “anelamento”, retirando a casca até que seja possível ver o caule interno da planta. Este corte deve ser feito com uma lâmina afiada, como um estilete, faca ou canivete. O anel deve ter uma largura que pode variar de 3 a 5 cm, de acordo com o tamanho da planta.

Esta parte anelada deve ser coberta para que as raízes comecem a se desenvolver. O material deve ser úmido e conter um substrato, que pode misturar esterco com esfagno e serragem, para ajudar a manter a umidade, mas também pode ser utilizado um hormônio em pó para o desenvolvimento das raízes – se a planta for frutífera ou de tempero, prefira não usar esses materiais.

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Este material deve ser prendido com um plástico, pano ou esponja (como na foto, é a opção ideal pois a esponja permite o arejamento, evitando que o substrato apodreça ou acumule fungos). A raiz pode surgir, na alporquia, depois de algum tempo em que o substrato foi amarrado.

Assim que o enraizamento começa a parecer razoável, a base deve ser cortada pouco a pouco. Se você utilizar um plástico para prender os substratos fica mais fácil de ver. Pouco a pouco, conforme a muda for cortada, em alguns dias é possível retirar todo o ramo, obtendo uma nova muda, já com raízes.

Devemos passar a muda para um novo substrato, assim que ela tiver sido retirada. Este deve ser o seu local definitivo uma vez que a muda ainda se encontra num estágio frágil.

Independente do gosto da sua planta, a muda deve ser mantida num local em que esteja protegida dos raios solares mais fortes e quentes do dia. A meia sombra é o estado ideal para esta muda ainda jovem.

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Após a alporquia a planta pode ser regada constantemente, de forma a que a terra fique úmida mas sem encharcamentos.

A alporquia é considerada como um método mais complexo do que a estaquia, por exigir mais conhecimento técnico.

Também não é muito utilizado no meio comercial, já que costuma levar mais tempo para ser realizado e apresenta mais custos, ainda sim, é muito utilizada para plantas frutíferas.

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mergulhia

A mergulhia é uma técnica de reprodução assexuada de plantas (propagação vegetativa), semelhante à estaquia, sendo a alporquia um tipo particular de mergulhia.

Consiste em mergulhar um ramo no solo, sem separá-lo  da planta mãe, com a finalidade de o mesmo regenerar um novo sistema radicular para depois ser separado. A mergulhia é feita no solo, vaso ou canteiros, quando os ramos das espécies são flexíveis e de fácil manejo.

O método de mergulhia consiste em enterrar partes de uma planta, como ramos, por exemplo, com o objetivo de que ocorra o enraizamento na região coberta. É um processo usado na obtenção de plantas que dificilmente se propagariam por outros métodos.

O enraizamento ocorre devido ao acúmulo de hormônios endógenos pela ausência de luz na região enterrada ou coberta, que promove a formação das raízes adventícias e também pelo aproveitamento do fornecimento contínuo de água e nutrientes da planta matriz.

É muito importante que o local para a realização da mergulhia esteja isento de patógenos, pois como é utilizado o solo para o enraizamento, há sempre o risco de contaminação das novas plantas por doenças e/ou pragas.

É importante colocar um tutor na planta a ser enraizada para que a mesma cresça ereta. A mergulhia é um método bastante utilizado na obtenção de porta-enxertos de macieira, pereira e marmeleiro e trepadeira-jade.

O método consiste em realizar um enraizamento da planta que queremos multiplicar, mas sem que tenhamos que extrair o ramo da planta original, como na estaquia. Desta forma a nova planta continua recebendo água e nutrientes da planta inicial.

Este método é um dos mais utilizados comercialmente, em suma para plantas frutíferas como a macieira e jabuticabeira. Vamos aprender como fazer mergulhia.

Em primeiro lugar, escolha o ramo que você deseja realizar a mergulhia. O ramo deve ser saudável e ser flexível o suficiente para alcançar o chão, como vemos na imagem.

A parte a ser enterrada não deve ser a ponta e sim o meio do galho. Na parte que fica enterrada, exatamente no “ponto de quebra”, deve ser feito um anelamento, retirando a casca do galho e deixando apenas a parte interior do caule, geralmente clara e mais “macia”, para que a curva possa ser feita.

mergulhia

Também é nesta quebra que as raízes poderão se desenvolver. O anel feito na mergulhia é o mesmo que fazemos num galho da arvore para a alporquia.

Abaixe o ramo escolhido até o solo. Prenda-o com uma estaca de bambu ou madeira e amarre a parte que sai da terra neste mesmo apoio, com um arame fino ou barbante.

A rega deve ser constante de forma que o solo fique sempre úmido e fértil para o enraizamento, mas não deixe a terra encharcar. O substrato deve ser fértil e rico em matérias primas, a planta pode ser mergulhada no solo ou num vaso provisório.

Após o enraizamento do ramo, que deve levar cerca de 10 dias para alcançar um nível seguro, basta cortar o ramo. O corte do ramo pode ser gradativo ou feito de uma vez só, se escolher fazer da forma gradativa, comece a partir do sétimo dia, cortando um pouco a cada dia até que ele possa ser cortado completamente no décimo dia.

A planta pode estar no seu local definitivo assim como também pode ser movida, a escolha é sua. Se você não pretende plantá-la próxima à outra planta, recomenda-se que a mergulhia seja feita num vaso provisório e não diretamente no solo.

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