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Mulungu-do-Litoral

Uma das mais belas árvores brasileiras, o mulungu-do-litoral, apresenta inflorescência em forma de candelabro, composta de flores de coloração vermelho-vivo, muito atrativa para os beija-flores.

Também é conhecida como corticeira, eritrina, eritrina-candelabro, eritrina-vermelha e mulungu. Pertence á família Fabaceae e sua origem é da América do Sul – Brasil. O tronco é espinhento e a madeira é leve, mole e pouco durável.

As folhas são grandes, em formato de losango e caem no inverno, desta forma a árvore permanece destituída de folhagem durante a floração.

Com tronco espinhento, sua madeira é leve, mole e apresenta ramos quebradiços. As folhas grandes, em formato de losango, caem no inverno, destacando a floração.

Erythrina_speciosa

Sendo nativa da Mata Atlântica, ela aprecia a umidade. É comum vê-la vegetando em terrenos brejosos, à beira de rios e nas áreas de restinga e no litoral, não se importando com a fertilidade do solo, como tampouco com as águas poluídas.

Floresce entre junho e setembro, frutificando entre outubro e novembro. Os frutos são do tipo legume (vagem). Ocorrem ainda cultivares de flores cor de rosa e salmão.

O efeito paisagístico é perceptível desde longe quando floresce, sobretudo quando plantada em grupos “aquecendo” o campo visual e minimizando a sensação gélida que os jardins mostram nos meses com temperaturas baixas. Além do mais atrai beija-flores, saís, sanhaçus, cambacicas e vários tipos de psitacídeos.

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Além da beleza singular, produz boa sombra no verão e permite a passagem de luz no inverno. Seu porte é de 3 a 5 m de altura.

Seu cultivo deve ser a pleno sol, num solo fértil e úmido, preferencialmente rico em matéria orgânica.

Sua multiplicação é feita principalmente por sementes, que não necessitam nenhum tipo de tratamento especial, devendo ser plantadas logo que sejam colhidas. Pode ser multiplicada por estacas que apresentam rápido desenvolvimento também.

Apesar de não necessitar de grandes cuidados, antes de semear, estudos demonstram que se lixarmos a semente levemente com lixa d’água, aumentamos sua taxa de germinação.

Deposite a semente 1cm abaixo da superfície do substrato em posição horizontal. As plantas começam a aparecer entre 12 e 24 dias após o plantio.

florestachuvosa

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Stenocarpus sinuatus (Medium)

A roda-de-fogo é uma árvore ornamental pertencente à família Proteaceae. De médio a grande porte é conhecida no mundo todo pela encantadora beleza de sua floração. Ela é originária das florestas tropicais da Austrália, mas já encontra-se difundida por diversos países, inclusive no Brasil.

Sua beleza é extraordinária, possui floração sutil porém extravagante, dura mais do que quatro meses. O verde escuro e luminoso das folhas da árvore-de-fogo deixa a floração rica meio escondida.

Mesmo assim o vermelho vivo das flores sobressaiam, dando a leve impressão de que a árvore esta em chamas. Muito utilizada em paisagismo por suas qualidades ornamentais.

árvoredefogo

No seu habitat pode chegar a 40 m de altura, no entanto, em cultivo dificilmente ultrapassa os 20 m. A casca é castanha-acinzentada, áspera e irregular. A base do tronco é cilíndrica e seu diâmetro chega a 75 cm.

As folhas são simples ou profundamente lobadas, pecioladas, de margens inteiras e onduladas, brilhantes e com nervuras bem marcadas.

As inflorescências são do tipo umbela, com os pedicelos florais organizados  em uma linha simples, formando um magnífico disco de flores. As flores são tubulares, de cor vermelha-alaranjada e com longos estames amarelos.

Elas não têm perfume, porém produzem abundante néctar que atrai pássaros e insetos polinizadores. Os frutos são do tipo folículo, de cor marrom acinzentada e em forma de canoa. Eles contém numerosas sementes aladas e justamente sobrepostas.

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Apesar de ser considerada uma espécie de crescimento lento, a beleza da roda-de-fogo vale à pena toda a espera. Seu florescimento vistoso se destaca na paisagem e no detalhe, geralmente entre o verão e o outono.

Ideal para praças, parques e grandes jardins residenciais, onde possa se plantada em local de evidência, como um ponto focal.

Também pode ser conduzida em vasos grandes e utilizada na decoração de interiores bem iluminados, por sua bela folhagem, pois nestas condições raramente floresce. Sua madeira é de boa qualidade para trabalhos de marcenaria.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia sombra, num solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente nos primeiros anos após o plantio. Adapta-se a diversos tipos de solo mas prefere os mais ricos e argilosos, porém drenáveis.

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Depois de bem estabelecida, a roda-de-fogo é tolerante à estiagem, ao calor intenso e ao frio. As mudas jovens devem ser protegidas de geadas, ventos fortes e desidratação, com uma boa cobertura de solo.

Responde bem a adubações semestrais. Sua multiplicação é feita por sementes ou estaquia dos ramos semi-lenhosos ou lenhosos. Na propagação por sementes leva 7 anos do plantio à floração. As mudas de estaca geralmente florescem no terceiro ou quarto ano.

casinha na chuva

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Kerria japonica

A rosa-do-japão é um arbusto lenhoso, da família Rosaceae e originária as Ásia – China e Japão. É também é conhecida como roseira-do-japão, kerria, queria e rosa-japonesa.

Quem vê a rosa-do-japão pela primeira vez se encanta pela vivacidade da planta. A bela Kerria japonica é um arbusto lenhoso, decíduo, de clima temperado e que se apresenta repleto de flores na maioria das vezes.

Sua ramagem arqueada, ramificada e abundante cria um denso arbusto, mais largo do que alto, com cerca de 2,5 m de largura por 1,2 m de altura.

As flores são amarelas e podem ser simples ou dobradas, de acordo com a cultivar.

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Na maioria das vezes suas folhas são verdes, ovais, alternas, simples e com as margens serrilhadas, Ocorre ainda uma variedade de folhas variegadas.

É uma planta de clima temperado e muito florífero. A ramagem arqueada, ramificada e abundante cria um arbusto denso, mais largo do que alto, com cerca de 2,5 m de largura por 1,2 m de altura.

O florescimento principal ocorre na primavera, mas se logo após esta floração for efetuada uma boa poda, é possível obter uma segunda floração no outono.

Podemos valorizar a rosa-do-japão, no paisagismo, com plantios isolados, em gramados bem cuidados. Ela apresenta crescimento rápido, floração precoce e seu estilo é muito elegante e romântico.

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Mesmo no inverno, com a queda das folhas a rosa-do-japão oferece uma beleza peculiar e um tanto dramática, própria das plantas caducas. Os ramos pendentes são ideais para as áreas de aclive, como no entorno de escadarias.

Os renques informais junto a muros ou cercas também ficam excepcionais com esta espécie.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia sombra, num solo fértil, profundo, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

As flores tendem a durar mais nas plantas semi-sombreadas, mas em compensação a floração não é tão abundante quanto nos espécimes sob sol pleno. Aprecia o clima subtropical e temperado, mas deve ser protegida de ventos fortes.

Após sua plena implantação, podemos reduzir as regas apenas aos períodos secos. Para manter a forma e o vigor da rosa-do-japão há que se efetuar uma poda especial, que consiste em remover anualmente no inverno, de forma rente ao solo, um ramo de cada três.

Efetue também uma desponta e uma poda de limpeza no inverno, eliminando os ramos fracos, secos e doentes.

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Sua multiplicação é feita facilmente por estaquia das raízes jovens postas a enraizar no verão. É possível também separar as brotações naturais que surgem entorno da planta mãe e fazer mergulhia e alporques.

A bela espécie aprecia o clima subtropical e temperado, mas deve ser protegida de ventos fortes.

Alerta:
A Kerria japonica possui espinhos. Use luvas ao manusear os ramos ou efetuar podas.

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Impatiens hawkeri_55

O beijo-pintado é originário da África e pertence à família Balsaminacee, e ao mesmo gênero do beijo-turco (Impatiens walleriana) e do beijo-de-frade (Impatiens balsamina), e como estas, ele também é uma planta de folhas macias e caule suculento.

Difere destas principalmente por apresentar caule e ramos avermelhados e escuros na espécie típica. Ainda assim, ocorrem variedades de beijo-pintado com folhas verde-claras ou variegadas de amarelo, muito vistosas.

As flores são grandes e podem ser de cores diversas, como o rosa, o salmão, o vermelho, o violeta, o branco, etc, com destaque para os tons pastéis.

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É muito florífera e rústica, adequando-se ao plantio em maciços, bordaduras e canteiros, assim como apresenta efeito muito decorativo em vasos, jardineiras e cestas suspensas.

É uma planta bastante rústica, exige pouca manutenção, para obter maior ramificação fazer o “beliscamento” das pontas. Aprecia solo rico em matéria orgânica, com boa drenagem. Sugestão de mistura: 1 parte de terra comum de jardim, 2 partes de composto orgânico e 1 parte de terra vegetal.

As adubações devem ser periódicas e o replantio anual, pois com o tempo perde a beleza.

Aplicar por ocasião do preparo do canteiro, NPK, fórmula 04-14-08, cerca de 5 colheres de sopa por metro quadrado, depois de 2 a 3 vezes por ano 1 colher de sopa ao redor de cada planta, longe do caule.

Impatiens hawkeri

Seu cultivo deve ser sob luz difusa ou meia-sombra, em solo fértil, bem drenável e enriquecido com matéria orgânica, com regas freqüentes.

Não tolera ventos, períodos de seca ou de sol e calor muito intenso, no entanto as variedades avermelhadas e escuras são um pouco mais resistentes. Sua multiplicação é feita por sementes e estaquia.

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