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Sophronitis

De acordo com as regras de nomenclatura botânica, o nome da família deve ser escrito em latim: Orchidaceae (derivado do grego Orchis).

O termo Orchis, que significa testículos, foi usado pela primeira vez por Theophrastus (c.372 – 287 a.C), filósofo grego, discípulo de Aristóteles. Theophrastus comparou as raízes tuberosas de algumas orquídeas mediterrâneas com os testículos humanos. Por este motivo, desde a Idade Média, propriedades afrodisíacas são atribuídas às orquídeas.

Com a nomenclatura das plantas, pode-se distinguir entre:
Gênero (principal subdivisão de uma família e é formado por um número limitado de espécies intimamente relacionadas, ou de uma única espécie; é designado por um nome em latim ou latinizado no singular com letra maiúscula, se for natural, ou com letra maiúscula se for híbrida, concordando gramaticalmente com o nome do gênero; deve ser grafado em itálico);

Espécie (é a classificação biológica fundamental, compreendendo uma subdivisão de um gênero e consistindo de um número de plantas, todas tendo um alto grau de similaridade, uma espécie é o segundo nome com letra minúscula em um binômio.

Os nomes das espécies híbridas são escritos com letra maiúscula, não latinizados, para diferenciar das espécies naturais) e híbrido. Os nomes científicos são muito difíceis de se decorar por serem derivados do latim e do grego. Entretanto, são muito importantes porque podem ser reconhecidos em qualquer lugar do mundo e isso facilita bastante o estudo e a troca de informações.

Cattleya labiata Lindley

Quando se escreve o nome da Cattleya labiata Lindley, o primeiro nome grafado, Cattleya, com a primeira letra maiúscula, refere-se ao nome do gênero. O segundo nome corresponde à espécie, ou seja, labiata, convencionalmente grafado todo em letras minúsculas. O terceiro nome, Lindley, é sempre o nome do botânico classificador da planta.

Outro procedimento importante é a etiquetagem das plantas. A identificação adequada com etiquetas ou placas com números, evita uma série de aborrecimentos ao orquidófilo que tem muitas plantas em sua coleção. Sem a etiqueta de identificação seria muito difícil saber todos os detalhes da planta após algum tempo. Visualmente, é possível saber identificar o gênero de uma planta ou até mesmo a espécie.

Entretanto, quando se é necessário identificar  a variedade e o clone, a coisa começa a se complicar. Por isso, a plaqueta de identificação e o registro das plantas em um caderno ou livro é um trabalho bastante necessário, que ajuda na organização de uma coleção.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Sophronitis Cernua

Nos habitats nativos temos um equilíbrio entre patógenos e predadores. Como as plantas estão livres dos nocivos agentes “defensivos químicos e ene, pe, kas” (NPK), aplicados maciçamente nos orquidários amadores e comerciais, elas podem viver e evoluir sem problemas.

Quando aplicamos defensivos químicos altamente tóxicos para as plantas e meio-ambiente, os primeiros a serem atingidos são os fungos e bactérias que as plantas precisam para transformar a matéria-prima (detritos orgânicos) em nutrientes e, assim, precisamos constantemente suprir com adubos as deficiências nutricionais que vão aparecendo.

Como os nutrientes ainda estão sendo aplicados de maneira muito empírica, as plantas vão sendo cada vez mais atacadas por pragas e doenças. E, consequentemente, vão exigindo cada vez mais pesticidas numa ciranda que não acaba nunca.

Na natureza, os nutrientes são produzidos pela própria planta e na quantidade exata de cada elemento. Sem excessos ou deficiências.

vanda amarela

Cuidados essenciais para manter a saúde das plantas nos orquidários – As orquídeas, cultivadas em orquidários caseiros ou comerciais, precisam receber com regularidade suplementação de nutrientes muito bem equilibrada.

Em todos os habitats de orquídeas que temos visitado, sempre ficamos impressionado com o rigor e exuberância das plantas. Sejam elas epífitas, rupícolas ou terrestres, o que vemos são plantas sadias e muito bem nutridas.

Espécies que, em nossos orquidários, procuramos dar sombreamento adequado com telas especiais, irrigação e adubação controladas, uma ventilação que julgamos ideal, observação e controle de pragas e doenças, enfim, um cultivo muito bem orientado.

Mas, mesmo com tudo isso, nem sempre conseguimos nos aproximar da beleza encontrada nos locais nativos de nossas orquídeas.

Vanda-Coerulea

Vejamos agora se não estamos cometendo alguns enganos:

A nutrição das orquídeas nos orquidários caseiros e comerciais – Conceitos empíricos no meio orquidófilo sobre adubação. É muito comum encontrar nas exposições de orquídeas adubos sem certificação de órgãos oficiais controladores na qualidade dos produtos. São composições ou misturas de ingredientes feitas por produtores, que nem sempre entendem de química agrícola, da maneira mais empírica possível.

Assim, misturam torta de mamona com farinha de osso que, hoje sabemos, resultam em produtos fitotóxicos, e estes com outros componentes sem definição correta de elementos nutritivos, como esterco de galinha.

Quando perguntamos qual a quantidade de cada componente, a resposta sempre revela o desconhecimento do que é uma correta adubação: um punhado de cada componente ou metade deste em relação ao outro, e daí em diante.

Se perguntamos, então, como é que ele sabe que estes componentes são bons, mais uma vez observamos o empirismo com que fazem os adubos: é porque “fulano”, que é um produtor muito experiente, orientou fazer assim.

E como vendem estes saquinhos de adubo nas exposições! E como existem orquidófilos inexperientes que dão qualquer “comida” às suas orquídeas!

Phalaenopsis_8

Conceitos de cultivo orgânico sobre adubação – Na natureza, como vimos anteriormente, as orquídeas acumulam grande quantidade de detritos orgânicos em suas touceiras, e com a simbiose de fungos, bactérias, insetos e a ação da umidade, calor e luz do sol, ocorre a decomposição e transformação destes componentes orgânicos em alimentos essenciais para as plantas.

Nos orquidários caseiros, onde temos uma boa variedade de espécies, e também uma densidade ou acumulo de plantas em pequeno espaço, é praticamente impossível pensar em conseguir um cultivo exclusivamente orgânico, como ocorre na natureza.

Ainda com a aplicação periódica de defensivos químicos, não temos a necessária ajuda de microorganismos para as transformações bioquímicas de matéria orgânica. Somos, assim, obrigados a suprir a falta de nutrientes com adubos químicos aplicados com pulverização folicular ou aspersão.

Bulbophyllum

Adubação foliar – A aplicação de adubos químicos solúveis em água é hoje uma realidade que possibilitou o cultivo comercial de grandes quantidades de plantas. Com os equipamentos de irrigação automáticos, pela aspersão, gotejamento ou nebulização, podemos simultaneamente irrigar e adubar um orquidário inteiro em poucos minutos.

As folhas das plantas têm possibilidade de absorver a água pelos estômatos que existem em sua superfície, em maior quantidade na parte traseira ou adorsal. A abertura destas pequenas “bocas” depende sempre do equilíbrio hídrico da planta.
Plantas desidratadas absorvem pouco ou nenhum nutrientes.

Adubação com irrigação por gotejamento – Também como a adubação foliar, o gotejamento favorece a aplicação de adubos solúveis em água e permite de adubação de nutrientes pelas raízes.

Composição básica dos adubos – Uma composição equilibrada de adubo deve conter os nutrientes indispensáveis para o bom desenvolvimento da planta em suas diversas fases vegetativas. Podemos dividir estes nutrientes em:

Macronutrientes: são aqueles que as plantas necessitam em maior quantidade e temos os principais como Nitrogênio; Fósforo; Potássio.

Secundários: Cálcio; Magnésio; Enxofre; Ferro.

Micronutrientes: são essenciais, porém exigidos em menor quantidade. São eles: Boro; Cloro; Cobre; Zinco; Manganês; Molibdênio;Cobalto; Silício.

Reguladores de crescimento: são os hormônios que controlam o desenvolvimento vegetal: Citocininas, Alcinas e Giberelinas.

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Outros fatores que favorecem na adubação orgânica
1- Regularidade na aplicação
2- Luminosidade
3- Umidade
4- Temperatura
5- Ventilação
6- Nível de acidez
7- Concentração das soluções: para as orquídeas, sempre é preferível uma concentração baixa, fazendo-se diluições em doses homeopáticas e com adubações mais freqüentes do que concentrações maiores e adubações mais espaçadas.

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Dendrobium Thyrsiflorum

Luz – Quase todos gostam de luz natural intensa para que desenvolvam pseudobulbos saudáveis, mas deve ser evitado o sol forte direto, que pode queimar suas folhas. Esse tipo de luz, entretanto, não é necessário o ano todo, mas sim no período de crescimento ativo. Por causa disso é difícil criar Dendrobiums dentro de casa ou sob luz artificial.

Temperatura – Conforme já foi dito, há Dendrobiums para quase todas as condições de temperatura e por causa de suas necessidades especiais, em termos de água e calor, é possível dividir o gênero em seis grupos de cultivo, que consideraremos mais adiante.

Umidade e rega – Durante seu período de crescimento, o Dendrobium necessita de regas abundantes, particularmente no verão. Entre uma rega e outra é importante deixar o substrato secar quase completamente.

Boa ventilação e a boa secagem das raízes entre as regas são absolutamente essenciais, senão a função respiratória da planta, da qual as raízes são responsáveis, fica seriamente comprometida.

No verão a frequência das regas é de uma vez a cada dois ou três dias. No outono e no inverno, há duas situações a considerar:
Dendrobium com folhas persistentes: deve ser dada uma quantidade de água que evite os pseudobulbos murcharem (+/- uma vez por semana).

Dendrobium com folhas decíduas: não deve ser regada, a não ser muito espaçadamente, para evitar que ele seque demais. O nível de umidade deve ser 60-70% durante o crescimento e ele pode ser reduzido grandemente no período de repouso.

dendrobium

Adubação – O Dendrobium em geral necessita de muita adubação e isso deve ser feito no mínimo duas vezes por mês no verão e enquanto está crescendo, com um fertilizante do tipo NPK 30-10-10 ou 20-20-20 e no fim do verão e no outono um fertilizante com mais fósforo (P) para prepará-lo para a floração.

Exceção a essa regra geral são as espécies de grande altitude da Nova Guiné, que necessitam bem pouca adubação.

Nunca se deve esquecer de molhar o substrato antes de aplicar o fertilizante. Os livros aconselham que durante o período de repouso não se deve adubar os Dendrobiums, mas há orquidófilos que usam adubo nessa época, porém em menos quantidade.

Replantio e substrato – Replantar é um aspecto importante no cultivo dos Dendrobiums. Eles devem ficar firmes no vaso, com algum suporte. Plantas frouxas nunca se desenvolvem. O vaso deve ser tão pequeno quanto possível, proporcional ao tamanho das raízes.

Um vaso pequeno garante uma melhor drenagem e a secagem das raízes entre as regas. Sob essas condições o substrato se decompõe muito mais devagar e o replante, que é um evento dramático para o Dendrobium, somente será feito a cada três ou quatro anos. Esse intervalo ajuda a produzir raízes vigorosas, o que não seria o caso se replantado anualmente.

O problema do equilíbrio que surge com plantas longas num vaso pequeno, pode ser resolvido colocando o vaso pequeno dentro de um maior e entre eles pedras ou então dependurando o vaso.

O vaso dependurado é ideal para cultivar Dendrobiums pendentes e mais, essa solução beneficia a planta com mais calor e luz, melhora a drenagem e concorre para seu melhor crescimento.

Vasos com aberturas no fundo e na lateral arejam o substrato e o seca mais rapidamente. Muitos orquidófilos usam placas de xaxim, casca de árvores ou troncos para amarrar os Dendrobiums, criando condições parecidas com as do habitat.

Dendrobiumnobile

O momento ideal para o replantio é quando as raízes começam a crescer, o que acontece com os Dendrobiums na primavera. É um erro grande replantar quando a orquídea está em repouso, o que pode ocasionar a sua morte.

Algumas precauções a serem a serem observadas:
Não regar por uma ou duas semanas, mantendo a planta na sombra, onde não seja muito quente.

Deve-se usar um spray na folhagem para evitar ressecamento.
O tipo de substrato varia consideravelmente : xaxim, coco, pedaços de casca de pinho, etc. Não se deve usar esfagno ou outro substrato que retenha muita água.

Propagação – As espécies de Dendrobium são facilmente reproduzidas através das sementes. Também através de meristema ou outras técnicas de cultura de tecidos.

Um método extremamente fácil e bem popular de propagação é através dos keikis, pequenas plantas que se desenvolvem em pseudobulbos, tipo canas antigas, que devem ser destacados quando tiverem dois ou três pseudobulbos e raízes de 5 a 10 cm. Essas mudas são idênticas à planta mãe.

A divisão das plantas, ao replantar, não é um bom método de reprodução. Se a divisão é feita com um rizoma muito curto, o choque da planta pode ser muito grande. A tendência moderna é replantar e deixar um intervalo de umas três semanas antes de fazer a divisão no próprio vaso e não regar dentro de uma semana.

Como em todas as orquídeas simpodiais, a regra dos três pseudobulbos deve ser seguida. Isto produz um melhor efeito estético e as flores serão de melhor qualidade.

O corte de pseudobulbos é outro método de reprodução. É possível cortar um pseudobulbo velho em 10 ou mais peças, cada uma possuindo entrenós. Coloque-os num meio úmido e morno como em areia ou sfágno. Em poucas semanas algumas plantinhas aparecem, tipo keikis, que podem ser plantados mais tarde.

Dendrobium parishii var semialba

Grupos de cultivo – Levando em conta suas necessidades em termos de rega e temperatura, os Dendrobiums podem ser divididos em seis grupos de cultivo:

Grupo I: É o dos Dendrobiums de folhas decíduas, que devem ser mantidos numa temperatura intermediária ou quente na primavera e verão e fria no inverno.

Enquanto em crescimento as plantas devem ser regadas e adubadas generosamente e ter bastante luz, enquanto no inverno a rega deve ser totalmente suspensa e a adubação interrompida, mantendo bastante luz.

Se não tiverem esse tratamento no inverno, eles não vão florir propriamente e, no lugar de flores, eles produzirão keikis. As principais espécies nesse grupo são: Dendrobium nobile, Den. chrysanthum e Den. wardianum.

Den. chrysanthum

Grupo II: É o dos Dendrobiums de folhas decíduas e que devem ser mantidos numa temperatura quente o ano todo e mantido seco no período de repouso no inverno, apenas tendo alguma rega leve para os pseudobulbos não murcharem.

Rega e adubação devem ser abundantes no verão e interrompidas no inverno.
Apesar de sua necessidade de luz, esses são os únicos Dendrobiums que tem alguma chance de se adaptar dentro de casa.

Grupo III: É o dos Dendrobium de folhas persistentes e que devem ser cultivados como os do Grupo I, mantidos na temperatura intermediária ou quente no verão e fria no inverno.

Entretanto, devido ao fato de terem folhas persistentes, eles não precisam de um período seco no inverno, somente regas menos freqüentes neste período, por causa da evaporação mínima e da diminuição do metabolismo da planta. Rega e adubação devem ser abundantes no verão.

Grupo IV: É o dos Dendrobiums de folhas persistentes, mas, na maioria, plantas de altitude alta que devem ser cultivadas o ano todo em temperatura fria, com boa luminosidade. A temperatura noturna não deve cair abaixo de 12 graus centígrados no inverno e 15 graus no verão.

A rega deve ser suspensa por um breve período de cerca de três semanas após a fase de crescimento, isto é, no começo do outono.

Den. wardianum.

Grupo V: É o dos Dendrobiums de folhas persistentes, tendo necessidades semelhantes às do grupo IV, mas são cultivados em temperaturas mais altas, isto é, em temperatura intermediária, nunca abaixo de 15 graus centígrados.

Muito orquidófilos não proporcionam período de repouso a este grupo, mas as opiniões variam e outros dão cerca de três semanas após o período de crescimento, com bons resultados aparentemente.

Este grupo inclui os conhecidos como Dendrobium antílope, em referência às pétalas laterais torcidas. As principais espécies são: Den. taurinum, Den. undulatum, Den. veratrifolium, Den. gouldii e Den. stratiotes.

Grupo VI: É o dos Dendrobiums de folhas persistentes, mas que devem ser mantidos em temperatura quente. A temperatura noturna, nunca abaixo de 15 graus centígrados no inverno e abaixo de 17 no verão. Gostam de luz intensa, mas os híbridos de Dendrobium phalaenopsis crescem em condições de pouca luz.

A redução de regas após o período de crescimento é necessária para a boa formação da inflorescência. A água deve ser abundante quando a floração começa e diminuída outra vez até o aparecimento de novos brotos. É essencial usar a água em spray durante esses períodos de racionamento de água.

Estão incluídos neste grupo: Den. phalaenopsis (também híbridos), Den. bigibbum e Den. superbiens (híbrido natural entre Den. bigibbum e Den. discolor).

Den. undulatum

Pragas e doenças – Dendrobiums sofrem com as mesmas pestes que as outras orquídeas criadas num orquidário: ácaros, pulgões e cochonilhas são as piores. Caramujos e lesmas atacam os brotos e botões das flores e devem ser catados à noite.

Também várias bactérias e fungos atacam os Dendrobiums. Vírus não é um grande problema com os Dendrobiums, a não ser que sejam contaminados por plantas infectadas na coleção.

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Dendrobium Nobile

O gênero Dendrobium é um dos maiores da família Orquidaceae, só perdendo para o gênero Bulbophyllum. O número de espécies que ele contém não é muito preciso. Muitos botânicos dizem que é de, pelo menos, 1000, enquanto outros acham que é de mais de 1400.

O gênero é tão grande que se pensa em dividi-lo em gêneros menores, mas os taxonomistas não deram sua aprovação. Em vez disso, ele é dividido em seções.

Originalmente do Sudeste da Ásia, o Dendrobium tem uma vasta distribuição: das ilhas do Pacífico ao Himalaia, incluindo Burma, Malásia, Sul da China, Tailândia, Japão, Filipinas, Austrália e Nova Zelândia.

Em especial está a Papua Nova Guiné, onde há uma grande quantidade de Dendrobiums diferentes.

A grande maioria dos Dendrobiums é de plantas epífitas. Umas poucas foram encontradas em rochas e outras, em ainda menor número, são terrestres, por isso Olaf Swartz, que estabeleceu o gênero em 1799, deu-lhe o nome “Dendrobium”, do grego “dendros” = árvore e “bios” = vida ou, em outras palavras, “planta vivendo nas árvores”.Dendrobium parishii var semialba

Adaptado a um vasto número de diferentes “habitats”, os Dendrobiums variam consideravelmente em sua estrutura. As folhas variam em tamanho, de minúsculas a muito grandes, cilíndricas, suculentas, persistentes ou decíduas, longas, estreitas ou largas, com formas curiosas e numa grande variedade de tons de verde. Umas poucas têm pelos.

Os pseudobulbos podem ser ovoides, fusiformes, lisos ou com nós salientes, na forma de canas longas, macias ou duras, pendentes ou eretas. Há plantas com pseudobulbos mínimos, com cerca de 1 cm (Den. delicatum, Den. awesii) e outros que chegam a 5 m.

O Dendrobium é planta simpodial, geralmente com um rizoma do qual novos pseudobulbos ou novas raízes se desenvolvem cada ano.
As flores são muito variáveis em forma, textura, duração e em grande parte são grandes e coloridas.

Quase todas as cores podem ser encontradas nesse gênero, exceto, talvez, o azul, sendo que algumas cores contrastantes numa única flor, o que a torna espetacular. É o caso de um Dendrobium  obtusisepalum, da Nova Guiné, de cor amarela e alaranjada, belíssimo, mas que já morreu.

Dendrobium  obtusisepalum

Há flores que duram menos que um dia e outras que duram muitos meses, como é o caso do Dendrobium cuthbertsonii, que chegam a durar 9 meses. A maioria tem flores que duram de 2 a 3 semanas. Em poucas plantas as flores são solitárias, mas na maioria elas são em cachos.

Os Dendrobiums são as orquídeas mais floríferas na natureza e também em cultivos com boas condições, o que os fazem mais atrativos e dos mais populares mundialmente.

Cada ano mais pessoas se tornam conhecedoras da beleza dos Dendrobiums. É natural, então, que muitos hibridadores tenham se concentrado grandemente nesse gênero.

Em muitos casos os híbridos são um melhoramento das espécies e os híbridos modernos são mais fáceis de cultivar do que as espécies colhidas nos seus habitats.

Há Dendrobiums em todos os tipos de climas : frio, temperado, quente úmido e quente seco e embora sejam extremamente diferentes, na maioria dos Dendrobiums, as necessidades são as mesmas.

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