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Sophronitis acuensis

1. Não vá com muita sede ao pote. Orquidófilos experientes recomendam que você se inicie comprando plantas que se adaptem a seu espaço e clima, que sejam resistentes e baratas, porque, no início, quase todos deixam morrer muitas plantas.

2.
Tenha clareza sobre o seu objetivo. Você quer ser produtor, comerciante ou colecionador? Definida a sua meta, associe-se a um grupo de orquidófilos de sua cidade. Muitos problemas podem ser evitados, se você tiver com quem trocar idéias.

3.
Visite muitos orquidários para ver qual o modelo que serve a seu espaço, clima, bolso e objetivo. Mas, atenção, não tome muito tempo do orquidófilo, a não ser que vá comprar plantas. Lembre-se de que ele tem compromissos. O ideal é ligar antes.

4. Saiba que a maior parte das orquídeas floresce uma vez por ano. Se quiser ter flores o ano inteiro, compre plantas floridas em meses diferentes. E nunca, nunca compre planta sem nome. Depois, dá o maior trabalho pra descobrir.

5.
Há também flores que podem durar de 2 a 3 meses, em compensação, outras murcham no dia seguinte. A média é de uma a duas semanas. Informe-se sobre a duração da flor, se isto for importante para você.

Ryncholaeliocattleya Alma Kee

6.Não caia na tentação de comprar flores que gostam de frio, se você mora em lugar quente e vice versa, a menos que possa bancar um controle de temperatura em seu orquidário.

7.
Quase todo iniciante quer se aventurar na técnica do cruzamento de orquídeas, sementeira, meristema, etc. Saiba que esta é uma aventura que exige dinheiro, conhecimento, estudo, tempo, dedicação e que existem muitos laboratórios idôneos para os quais você pode enviar sua semente para reprodução por baixo custo.

Entretanto, se sua intenção é produzir para vender, leia a respeito e faça estágios com produtores. Nada como o dia-a-dia para aprender. Um cruzamento deve sempre visar ao aperfeiçoamento da espécie, por isso é necessário conhecimento.

8.
Não compre bandejas de mudinhas da mesma planta, a menos que tenha muito espaço e tempo para cuidar delas. Se sua intenção é revender, pode levar muito tempo até que ela dê flor.

Desde a semeadura, uma orquídea leva cerca de 5 a 6 anos para florir. Se quer colecionar, não vai ter graça nenhuma ver sempre a mesma flor, a menos que esteja com intenção de trocar.

9.
Embora os nomes das orquídeas sejam complicados, não há como escapar, comece a chamá-las pelo nome. Você tem que saber de cor os nomes de suas plantas. É um ótimo exercício para a memória e evita muita confusão na hora em que for referir-se a elas. No começo é difícil, depois todos se acostumam.

Orquidea_Cattleya_walkeriana

10. A alegria do verdadeiro orquidófilo está em ver sua planta desenvolver-se. Antes de ver a flor, há muitos detalhes para acompanhar.

Uma nova raiz ou muitas raízes parecendo uma macarronada é uma festa, um ou mais brotos despontando numa planta que estava desenganada é uma grande vitória, um botão de uma flor que ainda não vimos é um sucesso.

Mas há pragas a serem vencidas, há muito que estudar do clima de onde vem a planta, se quer adubo ou não, se quer sol direto ou meia sombra, se quer muita ou pouca água. Enfim, para se ter plantas saudáveis é preciso estar atento aos detalhes, elas falam pelo comportamento, aliás, como todos nós. Se observássemos em nossas relações familiares e com amigos os detalhes do que não se fala, talvez fôssemos mais felizes.

E por falar nisso, procure incluir sua família. O trato com as plantas pode aproximar e ensinar muito.

folhas caindo outono

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


flores

A flor é a parte das plantas classificadas como angiospérmicas (divisão magnoliophyta) em que se encontram os seus órgãos sexuais.

A função da flor é assegurar a reprodução. Depois da fertilização do óvulo, o ovário transforma-se num fruto, que contém as sementes que irão dar origem a novas plantas da mesma espécie.

A função da flor é mediar a união dos esporos masculino (micrósporo) e feminino (megásporo) num processo denominado polinização. Muitas flores dependem do vento para transportar o pólen entre flores da mesma espécie.

Outras dependem de animais (especialmente insetos) para realizar este feito. O período de tempo deste processo (até que a flor esteja totalmente expandida e funcional) é chamado anthesis.

gerânio

Muitas das coisas na natureza desenvolveram-se para atrair animais polinizadores. Os movimentos do agente polinizador contribuem para a oportunidade de recombinação genética com uma população dispersa de plantas. Flores como essas são chamadas de entomófilas (literalmente: amantes de insetos).

Flores normalmente têm nectários em várias partes para atrair esses animais. Abelhas e pássaros são polinizadores comuns: ambos têm visão colorida, assim escolhendo flores de coloração atrativa.

Algumas flores têm padrões, chamados guias de néctar, que são evidentes na espectro ultravioleta, visível para abelhas, mas não para os humanos. Flores também atraem os polinizadores pelo aroma. A posição dos estames assegura que os grãos de pólen sejam transferidos para o corpo do polinizador.

Ao coletar néctar de várias flores da mesma espécie, o polinizador transfere o pólen entre as mesmas.

petúnias

O aroma das flores nem sempre é agradável ao nosso olfato pode ser veneno fatal para as pessoas. Algumas plantas como a Rafflesia, e a PawPaw Norte-Americana (Asimina triloba) são polinizadas por moscas, e produzem um cheiro de carne apodrecida para atrair esses ajudantes.

Outras flores são polinizadas pelo vento (as gramíneas por exemplo) e não precisam atrair agentes polinizadores, tendendo assim a possuir aromas discretos. Flores polinizadas pelo vento são chamadas de anemófilas.

Sendo assim o pólen de flores entomófilas costuma ser grudento e de uma granulatura maior, contendo ainda uma porção significante de proteína (outra recompensa para os polinizadores). Flores anemófilas são normalmente de granulatura menor, muito leves e de pequeno valor nutricional para.

água-energia

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malmequer_1

Também identificada como calêndula, é conhecida como Malmequer, pois, assim como a Margarida, é muito usada na brincadeira do “bem me quer, mal me quer”, que consiste em arrancar, uma por uma, as pétalas da flor, questionando se o seu amor ainda lhe quer. A última pétala é a que vai indicar se a resposta é sim ou não.

As calêndulas são flores popularizadas por suas propriedades cicatrizantes e anti-sépticas e, embora seja o nome utilizado pela medicina para designar a Malmequer, é também uma designação comum na Botânica a diversas espécies de uma determinada família que possui mais de 20.000 espécies subdivididas em aproximadamente 1.100 gêneros.

É uma herbácea originária das Ilhas Canárias e região Mediterrânea, com 40 a 60 cm de altura, que possui flores pequenas e muito duráveis. Sua coloração gira em torno de tons amarelos e alaranjados.

Floresce anualmente e é cultivada para flores de corte, em jardins ou em canteiros, com terra bem preparada e incorporada a um bom material orgânico. É resistente a baixas temperaturas do inverno. Suas delicadas flores são pequenas, reunidas em ramos, simples ou dobradas, bastante duradouras, com várias tonalidades.

Malmequer

Multiplica-se por sementes que devem ser semeadas no outono para florescerem no inverno e primavera, quando será reconhecida como a maravilha do jardim.

Curiosidades – Deve-se aplicar um pouco de cloro à água utilizada para regas em flores cultivadas em escritórios ou apartamentos.

Muita gente não sabe disso, mas o cloro, em baixas concentrações, evita a formação de algas e fungos, bem como o apodrecimento, mantendo a água limpa e ampliando o tempo de vida das flores.

águia

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A palmeira-rabo-de-raposa é uma bela espécie australiana, de origem restrita à pedregosa faixa de Melville, na região nordeste de Queensland e se destaca por sua grande imponência e beleza, sendo bastante usada com fins ornamentais e paisagísticos.

O nome científico dado a este tipo de palmeira é uma homenagem a um aborígene chamado Wodyeti, que era uma grande conhecedor da fauna e da flora existente na região de Queensland (Austrália).

A palmeira rabo-de-raposa é uma espécie vegetal que pertence a família botânica Arecaceae. Esta palmeira foi descoberta há pouco tempo, por volta da década de 80 (no ano de 1983), o que acaba passando um ar de novidade na decoração dos jardins e ambientes, pois a mesma só entrou no mercado para ser utilizada por paisagistas e ornamentadores no ano de 1995.

Uma curiosidade ocorrida com a Palmeira Rabo de Raposa é que apesar de ser conhecida pelos especialista a pouco tempo e de estar espalhada por todo o mundo, sendo cultivada em diversas partes, o governo da cidade de Queensland mantém a espécie em uma lista de plantas ameaçada de se extinguir, pois existe uma imensa procura pelas sementes dessa palmeira.

palmeira-rabo-de-raposa

Características da palmeira rabo-de-raposa
Esta palmeira está em grande evidência por ser uma planta extremamente ornamental e poder ser cultivada a pleno sol. É uma palmeira muito bonita e passa um ar de nobreza e requinte aos locais onde a mesma é cultivada.

É uma espécie vegetal de grande porte, apresentando uma altura média de 8 m, no entanto já foram encontradas palmeiras rabo-de-raposa com altura em torno de 20 m de altura.

O caule da palmeira rabo-de-raposa se caracteriza pela grande elegância, possuindo cor tendendo para o cinza e com dilatação próximo as pontas, com um aspecto que lembra uma garrafa.

As folhas desta planta são pinadas e possuem um aspecto plumoso (plumas) que recordam o rabo de uma raposa. Com esse aspecto excêntrico, a folhagem se destaca por sua beleza e característica ornamental, além de ser uma das palmeiras que possuem a folhagem mais plumosa que existe.

As folhas desta espécie vegetal são de tamanho muito grande, chegando a ter um tamanho de 3 m de comprimento.

As flores da palmeira rabo-de-raposa apresenta flores de cor branca e uma palmeira consegue gerar sementes com boa condição de fertilidade.

Os frutos possuem formato oval e são de cor vermelho, possuindo somente uma semente que pode ser usada para a propagação desta bela planta.

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Cultivo
A palmeira rabo-de-raposa é uma planta típica de clima tropical, mas se adapta com facilidade aos locais que possuem clima subtropical.

Se caracteriza por ser uma espécie vegetal resistente, pois não apresenta problemas com condições climáticas, tolerando o frio, geadas de leve intensidade e até mesmo a maresia das regiões litorâneas, sendo facilmente cultivada por todas as regiões do Brasil. Devido a sua origem, esta palmeira chega a resistir períodos de seca.

A palmeira rabo-de-raposa apresenta um crescimento muito intenso e rápido quando cultivada nas condições ideais: clima quente, sob o sol pleno e com uma boa quantidade de água disponível.

Por isso, a planta precisa ser regada constantemente, com o solo ficando ligeiramente úmido para o bom desenvolvimento desta palmeira. Além disso, é bom que o solo apresente uma boa condição de drenagem para realizar a boa absorção da água, de forma que não fique encharcado quando ocorre a rega, para minimizar a possibilidade de acontecerem a incidência de fungos.

O solo precisa ser rico em nutrientes, e para manter essa condição deve ser aplicada   uma boa quantidade de adubo orgânico, para que a Palmeira Rabo de Raposa não sofra com a falta de nutrientes, mantenha o crescimento adequado e a palmeira seja uma planta saudável.

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O uso da palmeira rabo-de-raposa
De uma maneira geral essa espécie vegetal, graças ao seu porte, é utilizada para o cultivo em ambientes externos e abertos com muito sol disponível para que a planta possa crescer bem e saudável, no entanto pode ser cultivada em ambientes interiores, de forma que tenha uma tamanho reduzido, no entanto o local precisa ser bem iluminado para que a planta se mantenha viva e bonita.

Para que isso ocorra, seria cultivada em vasos, que acaba limitando o crescimento da planta, permitindo que ela fique sendo cultivada em varandas e terraços, dando vida e beleza ao local.

Devido ao seu grande porte, a palmeira rabo-de-raposa não é indicada para o plantio domestico, a não ser que seja em vasos.

Esse tipo de palmeira está se tornando popular pelo seu uso ornamental e paisagístico, e por sua grande facilidade a se adaptar a diferentes climas e condições de solo e conseguir se desenvolver de forma plena e adequada.

Para efeitos ornamentais e paisagísticos pode ser cultivada de forma isolada, em grupos e em fileiras.

A palmeira rabo-de-raposa quando cultivada em grupos de plantas, consegue desenvolver um efeito visual muito bom ao ambiente, sendo considerado por muitas pessoas como deslumbrante, devido a grande beleza da folhagem desta espécie vegetal.

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Propagação da palmeira rabo-de-raposa
Sua multiplicação é através da dispersão das sementes geradas pelas flores das plantas em locais aptos para o cultivo..

As suas sementes se caracterizam por apresentarem grande qualidade e um alto poder germinativo. Além disso, a planta possui um alto grau de adaptação a condições de clima e de solo, o que permite que a semente germine com grande facilidade, fazendo com que o processo germinativo leve êxito.

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