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cacto-parafuso

Os cactos compõem uma das espécies mais conhecidas de plantas suculentas e caracterizam-se por sobreviver em condições extremas de seca, ao acumular água em seus caules, flores e raízes. Destaca-se pelo tamanho, formato e as lindas flores.

Nem todas as plantas que mantêm água dentro da sua estrutura são cactos. Essa característica também é comum às plantas suculentas. A diferença é que os cactos têm apenas caule e espinhos e as suculentos também têm folhas e nem sempre espinhos.

Todos os cactos florescem, porém algumas espécies só dão flores após os 80 anos de idade ou atingir altura superior a dois metros. Depois da primeira floração, todo ano, na mesma época, as flores voltam a aparecer.

carnegiea gigantea

Cactos podem viver até 200 anos e alcançar 20 m de altura (como o Cornegia gigantea, originário dos EUA e México). Mas também existem espécies minúsculas.

Blosfeldia liliputana

A menor conhecida é o Blosfeldia liliputana, dos Andes bolivianos, com apenas 0,5 cm de diâmetro.

Apesar de 92% de sua estrutura ser composta por água, a presença do cacto indica sempre um solo pobre e seco.

No mundo, existem mais de duas mil espécies de cactos catalogadas. Só no Brasil, são mais de 300 tipos.

As folhas são as principais responsáveis pela fotossíntese e respiração das plantas, mas as espécies que não possuem folhas, mas espinhos, como os cactos, desenvolveram um outro mecanismo para respirar.

A maioria dos cactos respira pelo caule. Embora os espinhos sejam considerados folhas modificadas (se transformaram para se adaptar às necessidades da planta), ao contrário das folhas, eles não apresentam os estômatos – que são canais existentes entre as células, cuja função é permitir a entrada de ar e a movimentação de vapor de água para dentro e fora da planta.

Por esta razão, por mais incrível que pareça os cactos respiram mesmo é pelo caule, pois é nele que se localizam os estômatos.

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Por exemplo, em regiões muito secas, é comum a presença de cactos sem folhas, aqui no Brasil, por exemplo, no Mandacaru (Cereus peruvianus), abundante na Região Nordeste, as funções de fotossíntese, respiração e transpiração são desempenhadas pelos caules.

E como a quantidade de estômatos presentes nos caules dos cactos é pequena, pode-se dizer que esse tipo de planta respira menos do que outras mais folhosas.

O cacto também é utilizado como guardião por algumas correntes do Feng Shui, por ser considerado um purificador de ambientes. Segundo os especialistas desta técnica milenar, o cacto age como uma barreira para os raios gama emitidos por aparelhos de TV e computadores.

Dicas básicas no cultivo de cactos
* Não exagere na água
Não encharque os cactos, isso é muito importante! Durante o período de crescimentos, os cactos precisam de mais água do que no período de dormência. Como regra geral para plantas, só deve ser regadas quando o solo estiver seco da rega anterior. Tenha sempre certeza que os furos de drenagem não estão obstruídos.

Durante o período de dormência (inverno) as plantas devem ser regadas. Excesso de água causa danos as raízes. Em caso de dúvidas é mais seguro esperar alguns dias, tenha em mente que cacto em ambiente natural passam por longos períodos de secas e eles não são “projetados” para se desenvolverem em solos constantemente molhados.

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* Coloque o cacto em um local luminoso
A maioria dos cacto se desenvolvem melhor quando recebem pelo menos algumas horas de sol pleno por dia durante a época de crescimento. Isso não quer dizer que eles não cresçam em uma janela virada para o norte, mas se desenvolverão mais devagar e menores. Em todo caso, pode-se deixá-lo perto de uma janela. Não espere que um cacto no meio da sala irá crescer de forma adequada.

Cacto que não receberem luz o suficiente, irão “estiolar”, irão se esticarem em busca de luz e apresentarão cores verde claro ou em casos extremos amarelo/branco. A região estiolada é muito mais fina que o normal e será sempre visível mesmo após o cacto voltar a crescer em condições ideais. Não coloque mudas jovens expostas diretamente ao sol! Se elas se tornarem rosa/roxa estão recebendo muita luz.

* Use um fertilizante especial para cacto
Fertilizantes líquidos podem ser usados espirrando (via borrifador) somente na fazer de crescimento ativo. Use um fertilizante com baixos níveis de nitrogênio como 5-10-10 (NPK) ou similar a cada 2-3 meses. Os fertilizantes para cactos disponíveis também servem desde que tenham baixos níveis de nitrogênio.

* Use um solo especial para cactos
Os substratos para solos disponíveis normalmente, não servem para a maioria dos cactos, esses substratos ficam demasiadamente molhados, o que promove danos às raízes e à haste.
Na maioria dos países é possível comprar substrato próprio para cactos em lojas de jardinagem.

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* Use o vaso certo
Quando for trocar de vaso, troque por outro um pouco maior que o atual. Se o cacto vier sem um vaso, olhe o tamanho da “bola de raízes” (rootball) e use um vaso que seja cerca de 1 cm maior dos lados e o fundo. Um vaso muito grande pode levar ao encharcamento do solo e irá danificar a raiz.

Certifique-se sempre de haver furos no vaso para que ocorra a drenagem. Se tiver de escolher entre vasos de plástico ou argila, considere que nos vasos de argila, você terá de regar duas vezes mais do que nos de plásticos.

Para iniciantes, os potes de argilas são os mais indicados pois drenam o solo mais rápido evitando o encharcamento do mesmo. Sob condições de muito calor os vasos de argila podem se tornar inviável por secar muito rápido o solo.

* Regue seus cactos por baixo
Para se prevenir o surgimento de pontos na haste e nas raízes, as regas devem ser feitas preferencialmente por baixo do cacto. Coloque o vaso com o cacto em cima de uma tigela ou pote e adicione água na tigela.

O solo irá absorver a água por baixo e manterá a haste seca. Descarte a água que sobrar após alguns minutos (se sobrar). Em caso das plantas estarem a pleno sol e a rega for feita por cima, poderão ocorrem queimaduras, visto que as gotas atuam como mini-lentes concentrando os raios solares.

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* Preste atenção quanto as pestes
A maioria dos insetos são branco / cinzas de cerca de 3mm de largura. Plantas infectadas geralmente ficam cobertas com “wooly spots” , uma substância de aspecto viscoso que é deixada pelos insetos.

Pequenas infestações podem ser controladas sem o uso de pesticidas, simplesmente removendo a parte infectada com um estilete ou bisturi. Não recomendamos o uso de álcool no tratamento dessas plantas.

Grandes infestações podem ser tratadas com inseticida, sempre observando as normas de segurança e regulamentos locais sobre o uso de inseticidas.

* Não atrapalhe o aparecimento de brotos e a floração
Se você quiser que os seus cactos apresentem flores, você não poderá movê-lo ou virá-lo durante a formação dos brotos. Choques fortes durante a formação podem fazer que os cactos perca todos os brotos.

* Não regue demais o seu cacto!
Só para ter certeza que você não esqueceu: Não regue demais o seu cacto.

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* Relaxe
Não se preocupe, cactos são uma das plantas mais fáceis e resistentes de serem cuidadas. Em caso de dúvida se deve ou não regar, apenas não regue. Seria exagero dizer que cactos se desenvolvem mesmo quando negligenciado, mas existe uma certa verdade nisso.

Água e regas no cultivo de cactos. É o fatos mais importante para o sucesso no cultivo de cactos. A quantidade de água necessária para a manutenção dos cactos

depende de outros tópicos como: (drenagem, temperatura, terra, entre outros), tornando difícil administrar as regas, porém é possível chegar em numa média, de acordo com os períodos do ano.

No verão, as espécies com mais de três anos devem ser regadas a cada 5 ou 6 dias; já os minicactos a cada 4 dias.

No inverno, os cactos mais velhos devem receber água a cada 12 dias e os jovens a cada 8 dias. Toda a terra ao redor deverá ser molhada, porém, não encharcada. Permita que a água seja absorvida antes de adicionar mais água.

Terra e fertilizante no cultivo de cactos. A mistura de terra indicada para o cultivo de cactos pode ser obtida misturando partes iguais de boa terra para plantas caseiras e areia.

Para fertilizar, recomenda-se, substituir mensalmente a água da rega por um fertilizante líquido básico para plantas verdes diluído na proporção indicada pelo fabricante.

Plantio de cactos
Os cactos devem ser replantados quando o recipiente (vaso) estiver pequeno demais para a planta, lembrando que a mistura de terra do novo vaso deve conter areia e terra vegetal
para garantir a boa drenagem.

Uma boa dica para a retirada do cactos do vaso antigo, é usar folhas de jornal dobradas várias vezes, em forma de tira, para envolver o cacto e desprender suas raízes com a outra
mão, sem forçar muito, para não quebrar a planta. Depois de solto, é só encaixar o cacto no novo recipiente.

Epiphyllum

Os cactos necessitam de sol, ventilação e não suportam excesso de umidade. Isso é o básico para quem deseja cultivar cactos. A exceção fica por conta dos minicactos (aqueles encontrados em pequenos vasinhos) que, em geral, têm menos de três anos.

Como ainda são bem jovens, os minicactos apresentam menor resistência à exposição direta dos raios solares. Neste caso, é melhor colocá-los em áreas claras e arejadas, mas longe da luz solar direta.

A quantidade de água necessária para a manutenção destas plantas depende de diversos fatores como terra, drenagem, temperatura, etc, sendo assim é difícil determinar uma periodicidade exata para as regas.

Contudo pode-se chegar numa média, de acordo com os períodos do ano. No verão, as espécies com mais de três anos devem ser regadas a cada 5 ou 6 dias; já os minicactos a cada 4 dias.

No inverno, os cactos mais velhos devem receber água a cada 12 dias e os jovens a cada 8 dias. Toda a terra ao redor deverá ser molhada, mas não encharcada. Deixe que a água seja absorvida antes de colocar mais água.

gaivotas

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


dendrobium thyrsiflorum

O segredo tanto das mudas, quanto das flores está ligado intimamente a rega e a iluminação.

A regra geral de regar, que aconselhamos para todas as orquídeas, é molhar sempre que o substrato estiver seco ou em caso das plantadas em árvores, molhar diariamente ou dia-sim dia-não para locais de boa umidade relativa do ar.

A época de floração da Dendrobium é entre o fim do inverno e meados da primavera.

Para florir, a Dendrobium precisa ser enganada com dois segredinhos que eu vou ensinar agora.

Primeiro segredo
Se sua Dendrobium estiver em local de sombra, ela terá mais chance de dar mudas do que flores. Por isso, é aconselhado colocar o vaso em local que pegue sol até às 10h (não ultrapasse esse horário para evitar  queimaduras nas folhas).

Se estiver em árvore, retire alguns galhos ou plantas que estejam na frente dela para ficar bem iluminado, mesmo que não pegue esse solzinho direto da manhã, é importante que esteja em local bem iluminado.

Dendrobium - Orquidea

Segundo segredo
Você vai fazer uma preparação, nos meses anteriores a época de floração, para uma forte escassez de água.

O que vamos fazer é criar um ambiente em que a planta acredite que irá morrer devido a diminuição da água.

Toda Dendrobium quando acha que “está nas últimas”, procura um jeito de perpetuar a espécie. Que acontece através da polinização. Assim, a planta concentrará sua energia em flores.

Ela “sabe”, vamos dizer que essa “sabedoria” é uma herança genética, que quanto mais flores, maiores as chances de atrair insetos que irão cruzá-la com outra orquídea do mesmo gênero. Esses insetos levarão suas políneas a outra planta que irá gerar um ovário com sementes. Essas sementes viajarão com o vento e se encontrarem um ambiente favorável (com boa umidade, aeração, etc.) poderão germinar e novas filhas irão surgir. A grosso modo, é isso que acontece.

Bem, já entendemos que o segredo é causar um stress na planta com a falta de água.

Mas como fazer?
É importante você saber que se trata de um ano de cuidados para chegar ao ponto da diminuição de rega.

A partir do mês de outubro ou depois que as flores caírem (para os casos das floridas), você deverá molhá-la para garantir sempre a umidade. Se estiver na árvore, faça isso diariamente ou com intervalo de um dia, se estiver em vaso, fique atento para não deixá-lo secar.

Você vai fazer isso até mais ou menos o mês de maio. Em maio começaremos a preparar a escassez.

Agora vou dividir em dois grupos: Plantadas em árvores e plantadas em vasos.

Dendrobium anosmum

Cuidados no mês de maio
Em árvores
Ela recebeu umidade abundante e constante nos meses anteriores, agora em maio, você irá começar a diminuir.

Passe a molhas dia sim, dia não, mas intercalando entre rega normal e borrifar levemente.

Ex: Molhou abundantemente na segunda, terça não molha, quarta borrifa levemente água, quinta não molha, sexta molha abundantemente, sábado não molha, domingo borrifa….

Em vasos
Nos meses anteriores você manteve uma umidade constante.

Em maio você irá deixar o substrato secar completamente. Quando secar, borrife água levemente para molhar superficialmente, somente dois dias depois, mais ou menos, você irá molhar normalmente.

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Cuidados no mês de junho
Em árvores
Em junho você irá apenas borrifar levemente a água em intervalos de dia sim, dia não ou no máximo a cada dois dias. Nesse mês não deve ser regada com mangueira ou regador, apenas com borrifador.

Em vasos
Em junho você passará apenas a borrifar água levemente. Possivelmente no dia seguinte o substrato deverá estar completamente seco. Ele deverá ficar assim por dois dias, para então borrifar levemente de novo.

Cuidados entre Julho e Setembro
Em árvores e vasos
Do início de julho ao final da floração, você deverá apenas borrifar água e somente uma vez na semana.

Lembre-se que é umedecer levemente as raízes e não encharcá-las.

O ideal é escolher um dia para fazer isso e manter a regularidade, ou seja, faça sempre aos sábados ou domingos ou qualquer outro dia que escolher, mas faça sempre no mesmo dia da semana.

Tem pessoas que ainda são mais rigorosas na retirada de umidade, fazem esta escassez ainda mais drástica. Eu uso essa regra e tenho lindas e abundante flores.

dendrobium thyrsiflorum

Como saber se está dando certo
Entre os meses de junho e junho começaram a aparecer bolinhas nos pseudobulbos, como se fossem brotoejas. Esse é o primeiro sinal de que ela está em dormência para a floração.

Entre o final de julho e meados de setembro ela irá lhe presentear com as flores.

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cymbidium

Com flores duradouras, entre 30 dias a 2 meses, podendo variar para mais ou para menos, a Cymbidium, orquídeas que para muitos é denominada de patinho feio, também é um gênero que agrada a muitos amantes das orquídeas.

Acho, por exemplo, não só suas flores são lindas, como a sua folhagem também, o que não acontece com muitos gêneros e espécies de orquídeas.

É um gênero que oficialmente tem um número variado de espécies, havendo ainda discordância da quantidade exata, mas algo entre 44 e 70 espécies. Já em termos de híbridos*, que podem ser tanto naturais como artificiais (através do cruzamento intencional do ser humano), os números registrados ultrapassam a onze mil.

Nessa matéria irei abordar diversos pontos importantes para o cultivo, desde local, luminosidade, rega, adubação até o tipo de substrato.

* Híbridos, são cruzamentos de orquídeas de espécies diferentes, ou até entre gêneros. Quando cruzadas entre plantas do mesmo gênero, permanecem com o nome do gênero original. Exemplo de híbrido primário de Cattleya é o cruzamento da Cattleya clandiae com a Cattleya amethystoglossa, que gerou a little leopard, que não deixa de pertencer ao gênero Cattleya, portanto é Cattleya little leopard.

Cymbidium híbrido

Quando esse cruzamento se dá entre gêneros, se cria um outro gênero, como é o caso da Brassocattleya, um híbrido gerado pelo cruzamento de uma Cattleya e uma Brassavola.

Mas essa explicação coloquei aqui só a título de curiosidade mesmo, então, vamos voltar a Cymbidium…

Habitat
Na hora de comprar uma Cymbidium precisa-se estar atento ao tipo de clima de cultivo, pois existem espécies de clima quente (poucas) e espécies de clima frio.

Uma dica para descobrir as de clima quente são geralmente as que têm flores do tipo miniatura e suas hastes são pendentes.

É importante ressaltar que, as de clima frio só irão florescer se estiverem em temperatura em torno de 10°C, dificilmente irão florescer em regiões quentes, como nordeste, por exemplo.

Apesar de gostarem de clima frio, não são muito tolerantes as geadas, portanto, proteja-as nestas épocas.

A preferência da maioria é pelo clima ameno de dia e temperaturas baixas a noite. Acredita-se que, é esse choque natural de temperaturas que favorece o surgimento das flores.

Pode dar um pouco de trabalho, mas se você já comprou uma Cymbidium de clima diferente da sua cidade, você pode fazer como alguns cultivadores, que dão um “choque térmico” ao anoitecer. É basicamente regar com água bem gelada, algumas vezes até pedras de gelo no cair da noite, e dar preferência a utilização dos vasos de barro, pois se resfriam mais rapidamente.

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Iluminação / luminosidade
Essa questão irá depender muito da espécie de Cymbidium que você tem, da intensidade do sol e da umidade do ar de onde você mora.

A maioria é de pleno sol, mas existem as que se desenvolvem melhor em sombreamento de 40% a 60%, como é o caso das cultivadas em regiões de sol muito intenso. Parece difícil, né?

Mas não é se você souber exatamente a planta que você tem. Por isso, eu recomendo que sempre comprem plantas com placas de identificação, pois só com o nome você será capaz de ter certeza dos cuidados que deverá ter com a sua orquídea, seja ela Cymbidium ou não.

Aí vai mais uma dica..
Uma planta em local adequado possui folhas em tom de verde claro ou verde levemente amarelado. Caso as folhas estejam em tom verde escuro, provavelmente estão em local de baixa luminosidade, já as de folhas amarelas brilhantes ou com manchas, possivelmente estão recebendo excesso de luz.

Rega
A rega regular é recomendada, mas como muitos gêneros de orquídeas, elas também não gostam de estar constantemente encharcadas, geralmente o intervalo entre as regras é de uma semana, mas conforme a sua cidade ou a estação do ano, a quantidade de dias poderá variar para mais ou para menos. Mantenha-a úmida, mas nunca encharcada. E nada de pratinhos embaixo.

Outra recomendação minha é procurar, na hora da rega, sempre limpar as folhas de plantas que ficam em áreas externas, para evitar o acúmulo de poeira.

Mais uma dica boa e importante. Quando você for aguar, faça isso abundantemente e observe o tempo que a água demora para sair pelos drenos (furos nos vasos), o ideal é que isso ocorra quase que imediatamente, se isso não acontecer é um grande indício de que a sua planta precisa ser replantada, ou seja, você terá que retirá-la do vaso, limpar o excesso de raízes e utilizar ou novo substrato ou esterilizar o antigo para reaproveitá-lo, pois pedriscos de rio, pedras britas e argila expandidas não se tornam ácidas com o tempo, como acontece com as cascas de pinus, por exemplo.

Quanto ao horário da rega… se optar em regar pela manhã, faça-o bem cedo, para que as folhas se sequem com o passar do dia e estejam completamente secas a noite, pois folhas com água no anoitecer podem deixá-la vulnerável ao ataque de algumas doenças.

Já se você precisa fazer o “choque térmico”, isso obrigatoriamente deverá ser ao anoitecer, portanto cuidado para molhar apenas as raízes.

OBS: ela deverá ser replantada entre 2 a 4 anos, sempre após a queda total das flores e a haste desta secar. Após o replantio, use canela nas raízes cortadas e evitar molhar por 3 semanas

Cymbidium

Quantidade de flores, hastes e época de floração
Isso é outro ponto variável conforme a espécie, existe Cymbidium que podem ter de 1 a 3 flores e uma única haste floral, e outras que podem chegar a 60 flores e várias hastes florais.

As hastes podem ter de 10cm a mais de um metro de comprimento, e podem ser do tipo hastes eretas, semi-pendentes e pendentes.

Quanto a época de floração, ela ocorre uma vez ao ano, a maioria das espécies florescem naturalmente no inverno (no hemisfério sul – onde o Brasil está) e na primavera (no hemisfério norte), mas existem espécies que dão flor em outras estações.

A falta de floração está intimamente ligada a falta de luminosidade e a ausência do clima mais frio no cair da noite.

Substrato
Cymbidium pode ter espécies terrestres, rupículas (vivem em pedras) e epífitas (que vivem em árvores).

Para saber o substrato ideal, saber o nome da espécie também é importante, mas se você não sabe, meu conselho para substrato é utilizar pedra brita lavada e esterilizada, pois assim você terá maior chance da sua planta se desenvolver bem, já que abrigará ao gosto de dois grupos: rupículas e epífitas, e para essas, a terra vegetal pode ser fatal, visto que a terra asfixia as raízes, e favorecem ao apodrecimento delas.

Outras opções igualmente funcionais a brita são os pedriscos de rio e a argila expandida.

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Adubação
Quando plantada em vasos,  e tendo em vista que a maioria dos substratos é neutra em nutrientes, a adubação se faz necessária.

Você pode optar por uma adubação orgânica, por exemplo com farinha de osso e torta de mamona (lembrando que cuidado com as crianças e animais, em virtude da toxidade).

Ou pela adubação química, particularmente sempre a minha opção, você pode usar, na época pré-floração (verão no hemisfério norte e outono no hemisfério sul, como no Brasil).

O NPK do tipo 10-5-15, 20-15-30, e por aí vai, é muito útil de se ter em casa. Quanto a numeração ela pode variar, o importante é que a maior proporção seja a de potássio (K), a menor proporção seja a de fósforo (P) e o nitrogênio seja balanceado entre os dois, sendo maior que a quantidade de fósforo e menor que a de potássio, como descrito nas duas fórmulas acima. Essa adubação é pré-floração, meses antes do inverno (hemisfério sul) e verão (hemisfério norte).

Já após a floração, deverá ser invertido a proporção entre nitrogênio e potássio, ou seja menos potássio e mais nitrogênio, isso para favorecer o crescimento da planta, já que ela não estará em época de floração, estará em processo vegetativo e depois de crescimento (época que surgem novas folhas e novas mudas). Nesse caso, o NPK poderá ser 15-5-10, 30-15-20 ou similares.

Além disso, ela precisará de outros nutrientes: cálcio (Ca), magnésio (Mg) e enxofre (S), dentre outros em menor quantidade.

Dificilmente um adubo vem apenas com os 3 macros nutrientes: fósforo, potássio e nitrogênio, leia a embalagem para saber sua composição.

Ah! E lembrando o que eu já disse aqui no blog anteriormente, Cálcio e enxofre são quimicamente incompatíveis, portanto você sempre precisará de ao menos dois tipos de adubos e intercalá-los, um com cálcio e outro com enxofre, pois não se pode conter na mesma embalagem cálcio e enxofre.

O ideal é calcular de forma que a porção de adubo corresponda ao proporcional para um período de 15 dias, assim, a cada 15 dias você alternará os adubos.

Se por acaso você encontrar alguma embalagem em que ambos estiverem na fórmula, esse adubo não merece credibilidade.

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Obs 1: Lembrando que, eu estudo muito sobre adubação e minhas fontes são baseadas em livros especializados, vendidos principalmente para cultivadores, sejam comprados no Brasil ou fora do País, portanto prefiro manter as informações que adquiro através dessas fontes, sem desmerecer nenhum site, pois acredito que muitos acabam por seguir a mesma preocupação que eu em fornecer informações o mais precisas possíveis e embasadas em estudos científicos.

Obs 2: Como eu sempre digo, mantenha o hábito de aguar bastante a sua planta antes de adubar para tirar vestígios da adubação anterior.

Obs 3: Evite adubos que contenham ureia, sim ela fornece nitrogênio, mas sem querer me prolongar muito, a absorção da ureia é mais lenta que a do nitrogênio livre de ureia.

Estaquiamento
É recomendado que a haste, logo após formada, receba uma tutor, ou seja, uma estaca, para ampará-la, e evitar a sua quebra conforme o crescimento dos botões.

Lembre-se de amarrá-la de forme leve. Você pode usar aqueles arames encapados tipo de amarrar saco de pão de forma, clipes de jardinagem, barbante…

Uma recomendação que eu faço é não reaproveitar as estacas de madeira (como aqueles palitos de churrasco), pois podem estar contaminadas, e se for estaca de arame encapado, recomendo esterilizá-la no caso de querer reaproveitá-la.

Após a floração
Os botões caem e a haste começa a secar, isso é um processo natural. Para manter um aspecto limpo, corte a haste quando ela estiver complemente marrom. Sempre próximo a base e com uma tesoura esterilizada previamente.

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Botões caindo antes de abrir
Isso é válido para a maioria das orquídeas. Indica, geralmente, mudança de ambiente. No gênero Cymbidium é mais certo ainda, se ela sair do ambiente que estava e for para outro com temperatura superior a 18°C, provavelmente a planta irá abortar os botões e você não verá as belas flores.

Divisão da planta
Ao contrário das Laelia e Cattleya, por exemplo, que podem ser divididas em múltiplos de três, o seja, cada nova planta deve ter pelo menos 3 pseudobulbos, a Cymbidium, para evitar que a planta sofra, deve ser dividida respeitando o número de 5 pseudobulbos por nova muda.

Provavelmente plantas com menos de 4 pseudobulbos não irão florir no ano seguinte! Por isso, 5 é um número seguro para garantir lindas flores na próxima época de floração.

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Euphorbia_tirucalli

O avelós é um arbusto da família Euforbiaceae, composto basicamente por caules verdes que se subdividem, e que produzem uma seiva tóxica e cáustica, capaz de cegar.

É conhecido por uma ampla variedade de nomes comuns: árvore-de-são-sebastião, árvore-do-coral-de-são-sebastião, árvore-do-lápis, cerca-do-diabo e cerca-viva, palito-de-fogo (pela coloração avermelhada e pinheiro-do-diabo

O arbusto tem uma ampla distribuição na África Central e Austral. Foi introduzido em muitas regiões tropicais. Cresce em áreas secas e é muitas vezes usado para alimentar o gado ou como cobertura. Diferenças na ramificação e variação nas cores (tons rubros e alaranjados) podem indicar subspécies, porém a planta carece de maiores estudos.

A planta é lenhosa, de seiva tóxica e aspecto único e decorativo. Seu caule é ereto e ramificado, de textura suculenta quando jovem, mas que vai lignificando aos poucos. Os ramos são cilíndricos e verdes e desempenham o papel da fotossíntese da planta.

Euphorbia-tirucalli

Eles são geralmente verdes, mas sob sol forte adquirem belas tonalidades alaranjadas e avermelhadas. As folhas são esparsas e até mesmo ausentes, diminutas, alternas, fugazes e surgem nas extremidades dos ramos jovens. Inflorescências em cimas terminais, formando rácemos apertados de ciátios subsésseis. As flores são terminais, pequenos e de pouca importância ornamental.

No paisagismo o avelós é uma escolha excelente para jardins de inspiração desértica ou rochosos. Ele serve como “pano-de-fundo” para outras espécies de suculentas e cactáceas, de formas e cores mais chamativas. Além disso, permite podas de formação e se aproveita como um eficiente cerca-viva.

Também pode ser plantada em vasos e jardineiras. Por tolerar o sal das regiões litorâneas é uma opção interessante para o jardim praiano.

Observações:
Esta planta é considerada medicinal e está sendo pesquisada para remédios à base de plantas, por conter muitos elementos necessários. No entanto é muito tóxica e não deve ser usada em tratamentos caseiros.

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Cultivo
Deve ser cultivada sob sol pleno em diversos tipos de solos, preferencialmente drenáveis e irrigados de forma esparsa. Vegeta bem mesmo em solos pobres, mas a fertilização permitirá o crescimento de uma planta mais viçosa e bonita.

Tolerante à estiagem. Não resiste ao frio intenso ou geadas. Durante o inverno frio reduza as regas.

Para propagar esta planta podemos usar estacas dos ramos, em qualquer estação. Retirar as estacas ou aproveitar a poda de ramos. Colocar em substrato de areia, perlita ou terra misturada com areia, mantendo a umidade por regas frequentes e com cobertura de plástico sobre o recipiente.

Quando notar que começa a se desenvolver, sinal que já tem raízes, retirar com cuidado e plantar em recipiente grande com substrato semelhante ao indicado para o plantio.

Deixar alguns dias em cultivo protegido, principalmente se for no inverno.

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Como plantar o avelós
Cultivo ao sol em solos ricos em matéria orgânica, mas muito bem drenados. Para seu plantio abrir um buraco maior que o torrão. No fundo colocar mistura feita com areia, adubo animal curtido e composto orgânico ou húmus de minhoca, em partes iguais.

Colocar o torrão e preencher com a mesma mistura que foi feita. Regar bem no plantio e alguns dias após, mas depois espaçar bem as regas.

É uma planta xerófita para jardins rochosos e de áreas mais secas. Aprecia calor e tem sensibilidade para baixas temperaturas, então é indicada a regiões de clima quente como Centro Oeste, litoral Norte e Nordeste.

Para podar tomar grande cuidado com a pele exposta, pois contém um látex irritante, podendo causar queimaduras.

O avelós na verdade não precisa de podas. Mas se houver desenvolvimento de determinados ramos fora da forma desejada será possível cortar com podão de jardim.

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