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Rabo-de-macaco

Planta pertencente à família Cactaceae, perene, com ramos pendentes de até 1 m de comprimento, com 2-7 cm de diâmetros e muito ornamental.

Seus ramos são verdes, revestidos com finos espinhos não agressivos, para a melhor absorção da umidade existente no ar ou captada através do orvalho. Aspecto esse que confirma a adaptação dessa planta em ambiente seco e desértico.

Frutos esféricos, avermelhados com sementes de coloração negra e sua floração é de cor laranja em formato tubular, muito vistosa e de pouca duração. Surgem na primavera-verão e atraem beija-flores.

Com seu caule longo e coberto de finos espinhos brancos, o cacto rabo-de-macaco cria um efeito e tanto em vasos ou floreiras suspensas. Nativo da Bolívia, ele é uma das poucas espécies de cactos.

Essa particularidade faz com que estes “rabinhos” brancos sejam muito disputados em jardins verticais e telhados verdes, justamente as técnicas que mais precisam de plantas resistentes ao sol e de baixa manutenção, preferencialmente de crescimento pendente.

Cuidados
É uma planta de clima tropical, subtropical e não tolera geadas. Deve ser cultivada a meia sombra, ou luz filtrada.

O substrato deve ser uma mistura para cactos,  solta e bem drenada e deixar o solo secar antes de regar novamente.

rabo-de-macaco

No inverno mantenha o solo bastante seco, devido a esta planta precisar de um período de descanso para produzir flores em abundância.

Durante o período de crescimento ativo, ocasionalmente use um fertilizante líquido rico em potássio, específico para cactos, seguindo a orientação do fabricante.

R. de macaco

A maioria dos cactos podem ficar longos períodos sem fertilizantes. Sua multiplicação  é por sementes, que tem fácil germinação e também por estacas, deixando a extremidade secar bem antes de plantar, o solo deve ser solto e levemente úmido, até que comece a enraizar.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


flor-de-outubro

A flor-de-outubro é uma planta herbácea e epífita, pertencente à família dos cactos e nativa da região sul do Brasil.

Ela apresenta artículos suculentos, cilíndricos a achatados, de cor verde escura, muitas vezes com bordos arredondados e avermelhados. Eles crescem inicialmente eretos e quando atingem certo comprimento e peso, tornam-se arqueados e pendentes.

Assim, plantas mais velhas, podem ter um interessante efeito de cascata. As flores surgem na primavera, mais precisamente em outubro. Elas são muito belas e grandes, com formato estrelado e são axilares ou terminais.

Hatiora × graeseri

A espécie apresenta flores cor-de-rosa, mas há uma cultivar de flores vermelhas. A Hatiora rosea é uma das formadoras do híbrido Hatiora × graeseri, mundialmente conhecido e comercializado sob o nome de Easter Cactus.

Deve ser plantada vasos, jardineiras e cestas pendentes, de forma que o efeito pendente possa ser valorizado. Ideal para adornar varandas, sacadas, pátios, salas de estar, escritórios, entre outras áreas protegidas do sol direto, porém bem iluminadas.

Seguindo as últimas tendências, a flor-de-outubro é uma espécie de eleição para os curiosos vasos invertidos (de cabeça para baixo) e para jardins verticais.

No jardim, pode ser cultivada em forquilhas de árvores de casca grossa e rugosa, acrescendo esfagno nas raízes e prendendo firme e delicadamente com materiais naturais como ráfia, sisal ou cordão de algodão.

F.outubro

Seu cultivo deve ser sob meia sombra ou abundante luz difusa, em substrato próprio para epífitas, ou seja, leve, arejado, perfeitamente drenável e com boa capacidade para reter umidade.

Misturas próprias para orquídeas, acrescidas de um pouco de areia e terra vegetal são boas para o cultivo. Não tolera encharcamento, apodrecendo rapidamente.

Assim, evite usar o pratinho sob o vaso, mas regue regularmente. Fertilize a partir do fim do inverno, com adubos químicos ou orgânicos, próprios para floração, como NPK 04.14.08 ou farinha de ossos com esterco curtido.

Mantenha a fertilização até meados do outono. Aprecia o clima subtropical. Sua multiplicação é feita por estaquia dos artículos postos a enraizar em substrato mantido úmido.

Hatiora-rosea

Como fazer mudas de Flor-de-outubro – Passo a passo
1 – Destaque-os artículos após a floração, sem feri-los, torcendo-os na base para que se soltem.
Dica: Não corte a parte debaixo da folha. Segure-a e mexa de um lado para o outro para que ela se solte exatamente no ponto que se encaixa com a outra folha.
Como em outras espécies de cactos, deixe os artículos cicatrizarem em local fresco e sombreado por 24 horas antes do plantio.

2 – Enterre a parte de baixo na terra e posicione-a de maneira que ela fique em pé.

3  -Regue pouco, sem encharcar o solo.
Dica: Se o local onde você mora for muito seco, observe as folhas. Se estiverem ficando enrugadas, é sinal de desidratação, então aumente a frequência da rega.
Se quiserem, coloquem uma leve camada de musgo seco sobre a terra para manter a terra protegida. Assim quando for regar, a força da água não faz buracos e a folha continua firme no mesmo local que foi plantada.

4 – Regue uma vez por semana e tenha perseverança para cuidar da folha até nascer outra folhinha como na foto acima.

Plante de 3 a 7 artículos por vaso, para um visual mais cheio.

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Elas trazem beleza e frescor para nossa casa, mas você sabia que algumas espécies são muito perigosas?

planta carnívora

Por mais que as plantas carnívoras levem fama de assassinas – ao menos na ficção – devemos nos preocupar muito mais com plantinhas aparentemente inofensivas do nosso dia a dia.

Nós acostumamos a comprar nossas plantas sem fazer nenhuma pesquisa a cerca do cultivo ou de suas características. As vezes, ganhamos de presente algumas mudas lindas e tentamos cuidar.

A verdade é que nem todas as plantas são seguras, principalmente se na casa você tiver crianças – que adoram colocar coisas na boca ou fazer comidinha com folhas – e pets. Até mesmo uma poda simples pode te causar danos.

Plantas perigosas dentro de casa
Veja essa lista com as plantas que muitas pessoas cultivam e não fazem ideia do quanto são perigosas.

Philodendron

1 – Philodendron
Excelente para ambientes internos, resiste ao ar condicionado e pouca iluminação. Precisa ser regada apenas uma vez por semana e cresce muito rápido. Perfeita?

Sabia que todas as partes da philodendron, ou como é mais conhecida, imbé, são venenosas?

Ela produz uma secreção esbranquiçada – o famoso leite – que é altamente tóxico. Causa irritações severas em contato com a pele e olhos e pode causar asfixia e morte, se qualquer parte da planta for ingerida.

Pois é, quem ia imaginar, não é? Então, se você tem crianças ou animais domésticos em casa, evite o sofrimento e se desfaça dessa planta. Certamente tem algum escritório ou casa sem crianças de braços abertos para recebê-la.

O mesmo vale para outra queridinha nossa, a jiboia, que tem o mesmo formato, mas apresenta tons manchados na folha.

hortênsia

2 – Hortênsia
Quem diria que essa maravilha da natureza poderia ser tóxica? Apesar da aparência doce e delicada dos seus buquês em tons de azul, lilás, branco e rosa, a ingestão dessa planta pode causar tanto mal quanto o cianeto!

As folhas e flores da hortênsia contém uma substância chamada hidrangina, que pode causar náuseas, vômito, cólica, podendo em casos mais graves, levar ao coma.

beladona

3 – Beladona
Graciosa, em um tom lilás e forma  delicada, essa é uma planta bem controversa.

Seus princípios ativos são utilizados como remédio, seja para anti inflamatórios ou para o sistema nervoso, mas na forma e dose corretas, pois possui muitas contraindicações.

É interessante como uma planta que, após o processamento, pode curar, intoxica aos desavisados quer resolvem tocar sua seiva. Exato, ela é extremamente tóxica in natura!

A beladona possui alcaloides, substância utilizada no passado para fazer um soro venenoso para assassinatos silenciosos.

Era também utilizada no antigo Egito como alucinógeno e na idade média como componente base para bruxarias.

Como não se tem a intenção de desenterrar essas práticas arcaicas, é melhor deixar a beladona para que os especialistas a cultivem.

salvia divinorum

4 – Sálvia
Mas sálvia não é tempero? E suas propriedades medicinais utilizadas através de remédios naturais anti inflamatórios e até produtos de beleza?

Sim, é verdade, a salvia officinalis é largamente utilizada para nossa saúde e alegria, mas você sabia que ela tem uma irmã quase gêmea?

A salvia divinorum é muito parecida com a que a gente consome, mas é extremamente perigosa. Ela possui folhas mais largas repletas de salvinorina, que afeta o sistema nervoso central, causando danos no mesmo e criando alucinações, como as drogas.

Serpentária

5 – Serpentária
Exótica e vibrante, seria um super diferencial na decoração, se não fosse o seu cheiro – e a sua toxidade.

Cientificamente chamada de Dracunculus vulgaris, essa planta é extremamente tóxica por causa do  tremetol existente em sua composição.

Pode ser conhecida também como serpentina ou cachimbo de turco, apresentando um caule riscado e floração de um roxo intenso e chamativo.

Já são dois motivos para mantê-la fora de casa, certo?

Você conhece mais alguma planta venenosa que costumamos cultivar? Compartilhe com a gente nos comentários e ajude a salvar vidas!

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acorus gramineus

O junco-japonês, também conhecido popularmente como acorus, mini-cálamo-do-japão, e acoro-gramíneo, é uma planta originária da Ásia e pertence a uma família própria, a Acoraceae.

Trata-se de uma planta herbácea, rizomatosa, que a primeira vista parece uma grama, no entanto, ela não é uma grama verdadeira. Dos seus espessos rizomas surgem folhas lanceoladas, brilhantes, levemente curvadas, aromáticas e de cor verde, na  espécie típica.

No entanto, há diversas cultivares para uso ornamental, com maior ou menor porte, além de folhas mais ou menos fragrantes, variegadas de branco e plantas com folhagem amarela, muito atrativas.

Floresce apenas quando cultivada como planta aquática, tendo o rizoma submerso na água. As inflorescências são do tipo espádice e de cor branca, discretas, localizadas na base da touceira e tem de pouca importância ornamental. Os frutos que se seguem são bagas minúsculas, carnosas, de cor vermelha.

O junco-japonês pode ser cultivado em vasos, como forração para espécies mais altas e em canteiros mistos sob meia sombra, principalmente em áreas com problemas de drenagem.

É uma planta interessante também no entorno de laguinhos e cursos d’água, como planta palustre ou marginal, oferecendo refúgio para a fauna como pequenos peixes e rãs.

Acorus gramineus

Sua folhagem atraente e brilhante e o formato de pequena moita arredondada ajudam a suavizar os acabamentos muitas vezes agudos e pedregosos de lagos artificiais.

Suporta o pisoteio leve e libera um aroma agradável, que lembra tangerina e anis, quando tem suas folhas amassadas. Também pode ser utilizada em terrários fechados, por apreciar a umidade constante.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e mantido permanentemente úmido.

Quando as pontas das folhas se tornam secas e marrons e a planta murcha com frequência é sinal de que o solo está muito seco. Neste caso, acrescente mais matéria orgânica, cobertura morta e irrigue com maior frequência.

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Nos jardins e em clima quente prefira plantar o junco-japonês sob condições de meia sombra, sob pena de ter uma folhagem com mau aspecto.

Já em Já em lagos e em clima temperado, a condição de sol pleno lhe será benéfica. Sua multiplicação é feita por divisão das touceiras realizadas no fim do inverno.

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