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Viola

Quem gosta de planta sabe que existe uma grande variedade de violetas e neste artigo, vamos falar principalmente da chamada violeta borboleta, cujo o nome científico é viola x wittrockiana, para variar, nada fácil. Mas, não se preocupe com o nome científico e veja se você não conhece a violeta borboleta com um dos seus outros nomes populares: amor-perfeito-de-jardim ou amor-perfeito.

A violeta borboleta faz parte da família Violaceae, a mesma que fazem parte todas as outras espécies de violeta. Além disso, ela se encaixa em duas categorias, a de flores perenes e a de flores anuais.

E sempre que falamos de planta é importante, principalmente para quem pensa em cultivo, deixar claro que tipo de clima a espécie gosta e sobrevive. No caso da violeta borboleta considere que ela tem preferência por três tipos de clima, são eles: subtropical, temperado e mediterrâneo. É originária da Ásia e da Europa.

Falando um pouco das suas características, as demais serão vistas mais adiantes, a altura de uma violeta borboleta não supera 15 cm e considere muito, quando chega próxima dessa medida, partindo de 0.1 e ficando, normalmente, entre 0.3 m.

O ciclo de vida da violeta borboleta pode ser perene ou anual.

Viola x Wittrockiana

Características da Violeta-borboleta
Vamos chamá-la um pouco de amor-perfeito, que com certeza, é o seu nome mais popular entre aqueles populares. É muito usada na ornamentação de jardins no inverno. Se trata de uma planta muito delicada e de uma beleza única. Além disso, são feitos cruzamentos entre as espécies, o que resulta em cores ainda mais vibrantes e únicas, como tricolor, lutea, altaica.

As flores da violeta borboleta são um show à parte, elas fazem quase a forma de uma “carinha” divertida, porque são muito vistosas, graças ao tamanho, são grandes. Como foi dito anteriormente, é incrível as combinações do colorido que é possível com a violeta borboleta, elas variam entre negra, branca, rosa, roxa, amarela, azul e marrom.

Se você fizer foto de um jardim delas parecerá que foi manipulada, de tão grande é a variedade de flores. Já a ramagem da violeta borboleta é na cor verde escuro e se apresenta frágil e muito macia.

As flores da violeta-borboleta começam a chegar no inverno e duram até toda a primavera.

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Cultivo e propriedades medicinais da Violeta-borboleta
Para que a violeta borboleta cresça bonita e vistosa e suas flores cheguem no inverno, não basta ela ser cultivada somente no clima que gosta de estar, para começar, o plantio deve ser feito sob sol pleno. Além disso, as regas devem ser constantes e o solo escolhido deve ser rico e ainda enriquecido mais com matéria orgânica.

Uma das vantagens dessa espécie é que pode ser plantada de várias formas, direto no jardim, em vasos, servem para fazer bordaduras ou maciços e o resultado é sempre uma beleza de tirar o fôlego, graças ao seu colorido.

Ela entra na lista de espécies perene, mesmo assim, exige que seja feito o replantio anual. Fazê-lo é a única forma de garantir a beleza dessa planta. Já a sua multiplicação é feita com o uso de sementes e pelo clima que ela gosta não é preciso dizer que adora frio.

Falando agora do seu uso medicinal, a violeta borboleta é indicada para várias enfermidades, são elas: cansaço, icterícia, úlceras, ferimentos, infecções na pele, doenças cardíacas, debilidade nervosa, afecções do sangue e eczemas.

Isso porque ela tem propriedades sudorífica, expectorante, anti-inflamatória, depurativa, estimulante, diurética, laxante, emoliente e anti tumoral. O seu uso medicinal deve ser com as seguintes partes da planta: raízes, flores, folhas e caule.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


regas

Quem cultiva plantas há muito tempo sabe da importância e da atenção que deve ser dada a elas na hora de regá-las. E quem ainda está começando a plantar e cuidar das plantas não deve dar a missão de molhá-las como fácil, pelo contrário, é uma tarefa que exige muita atenção.

Você sabia que é mais comum uma planta morrer pelo excesso de água do que pela falta dela? Com o medo de deixá-las sem água, normalmente, os principiantes acabam é colocando água de mais.

Porém, verdade seja dita não é nada complexo regar as plantas, basta saber como fazer e pronto. Não tem erro.

Os cuidados necessários na hora de regar uma planta
Não importa se as plantas estão no jardim ou em vasos na parte interna da casa, dos dois modos, elas devem receber os mesmos cuidados, incluindo, principalmente, a rega.

Lembrando que as espécies diferentes exigem um tipo de cuidado diferente uma das outras. Porém, o horário para que as plantas recebam água é sempre o mesmo, não importa de qual espécie ela é, molha-se na parte da manhã, bem cedinho, e depois no fim da tarde, sempre superando 15 horas.

Mas, muita atenção em relação ao tempo, que não anda muito certinho e pode ser que às 15 horas o sol ainda esteja quente demais, neste caso, regue a planta às 17 horas. E o horário de meio-dia não deve ser usado para molhar as plantas de maneira nenhuma.

Esse também é um detalhe importante que deve ser observado na hora de regar as plantas, as mudanças inesperadas de tempo. Verdade seja dita, não é que o tempo anda muito certinho, pelo contrário, dias quentes demais, dias frios demais, verão estendido, enfim, uma grande confusão.

Para evitar que as suas plantas sofram com isso, você deve ficar alerta para regar de acordo com as necessidades delas.

Se você esqueceu de molhar as suas plantas a tardinha, não faça isso à noite. Nesse período, elas não absorverão bem a água, o que fará com que as folhas fiquem por um período mais longo molhadas e isso pode acabar fazendo aparecer fungos.

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A quantidade de vezes que se deve regar as plantas
O primeiro passo antes de fazer a primeira rega das plantas é avaliar quais as condições do dia. O clima pode diferenciar para que seja necessário aumentar a quantidade de água ou diminuir a quantidade.

Alguns dias estará muito frio, em outros, muito quente. E claro, se um dia faz muito calor a planta precisa de mais água e no dia que faz frio, precisa de menos água. Por isso, não dá para não considerar o clima.

Porém, existe um modo de saber se a sua plantinha está precisando de água, sem erro. Usando os dedos ou um palito basta mexer na terra e observar se ela está seca ou úmida. No primeiro caso, é hora de regar, no segundo, não precisa, deixe para o dia seguinte.

Além de seguir as instruções anteriores, claro, não esqueça de se informar sobre o tipo de rega que é necessário para espécie de planta que você escolheu.

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A quantidade de água que deverá ser usada numa rega
No caso da rega, pode ter certeza, que é melhor pecar pela falta do que pelo excesso. Se você encharcar a terra tem grandes chances de acabar fazendo morrer as suas plantas, claro, que algumas espécies gostam disso.

Por isso, é muito importante conhecer bem como cuidar da sua. Porém, aquelas que não gostam acabam sofrendo porque a raiz se “afoga” não conseguindo ter o ar que precisa. Esse processo gera fungos e doenças na planta.

Quando for regar a planta vá colocando água lentamente e dê pequenas pausas caso perceba que a água está entrando muito devagar na terra ou quando perceber que ela já está saindo nos buracos do fundo do vaso.

Como deve ser feita a rega nas folhas
As folhas podem e não podem ser molhadas. Explicando melhor, depende da espécie de planta que você tem em casa, algumas podem ter as folhas molhadas enquanto as outras não podem.

Principalmente, aquelas que possuem folhas muito sensíveis, como é o caso, por exemplo, das violetas. Porém, caso você molhe as folhas por acidente não precisa ficar preocupado, não tem problema. Claro, não deixe que isso se repita outras vezes.

Também dá para evitar esses “acidentes”. Ao invés de regar jogando a água diretamente na planta, você poderá colocar a água nos pratinhos ou na base que fica embaixo dos vasos. Além de ter certeza de que as folhas ficarão sequinhas, será possível evitar várias doenças que acabam atingindo as plantas por causa de regas que não são feitas corretamente.

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Mais dicas para regar as plantas de maneira correta
Se a sua plantinha ficou sedenta e murchou não pense que agora fazendo a rega e encharcando ela estará tudo resolvido. Pelo contrário, essa água em excesso depois de um período sem o líquido provocará um estresse ainda maior no metabolismo da planta.

Na prática, esse processo acarretará a perda total da capacidade de se reidratar da planta e isso fará com que ela sofra com a falência funcional das raízes e em sequência grande parte dos tecidos celulares irão morrer.

A rega não deve ser feita com um super jato de mangueira, o correto é fazer por aspersão, isto é, usando uma forma de chuveiro, com chuviscos, que caiam poucas gotas pouco a pouco. A planta quando recebe água dessa forma tem menos chances de ter as suas folhas lesionadas, principalmente, aquelas mais frágeis. Além disso, com a água controlada não acontecerá de se formarem buracos na parte de cima do substrato.

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Lembre-se sempre que a rega não deverá ser feita de maneira nenhuma em um único ponto. A água deve ser distribuída em toda a área do substrato. Atenção dobrada, como foi dito anteriormente, se a planta não pude receber água nas folhas.

Se quiser usar mesmo a mangueira, faça isso com bico aspersor, outras opções são o pulverizador manual, o regador de bico fino ou o regador com crivo.

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A Flor-de-madeira é uma planta que ocorre nas bordas de matas e em clareiras das formações florestais da mata atlântica e florestas semideciduais, aparecendo com alguma raridade nos estados da Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, Brasil. Mais informações no link:

São lianas ou trepadeiras volúveis (que cresce e se enrola sem direção), perenes, e com ramos bastante ramificados desde a base, com cipós que crescem por 10 ou mais m de comprimento.

Os ramos mais novos são cilíndricos, verdes escuros e se feridos deixam escorrer látex incolor; os ramos mais velhos são lenhosos e tem coloração castanho escura.

As folhas são alternadas, membranáceas (textura delicada), palmadas com 6 lobos ou recortes profundos, fixada sob pedúnculo marrom avermelhado de 8 a 15 cm de comprimento.

As folhas tem lobos ovados (como ovo), são oblongos (mais longo que largo) e com ápice curto acuminado (ponta curta), medindo 4,5 a 9 cm de comprimento por 1,8 a 2,7 cm de largura. As flores surgem em inflorescências axilares (com uma flor terminal após produzir 2 ramos ou flores laterais) com pedúnculo (haste ou suporte) de 10 a 15 cm de comprimento.

A flor é grande, de cor amarela, campanulada na base, com sépalas ligadas e homogenias medindo 2,5 a 3,8 cm de comprimento. Os frutos são do tipo cápsula com brácteas de proteção grandes do tipo e coloração de palha seca de milho.

No centro se encontram de 1 a 4 sementes pretas angulosas de 1 a 1,5 cm de diâmetro, com superfície pilosa e aveludada.

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Características
É trepadeira de crescimento rápido que resiste a baixas temperaturas (até -2 graus), vegeta bem desde o nível do mar até altitudes superiores a 1.000 m.

O solo deve ser profundo, úmido, neutro, com constituição arenosa ou argilosa (solo vermelho). É preciso plantas no mínimo 2 plantas para uma melhor produção, visto que a planta requer polinização cruzada.

Convém fazer parreira com no mínimo 6 ou 7 m de distancia de outras plantas, porque essa espécie cresce vigorosamente e pode sufocar plantas que estiverem muito próximas. Essa espécie começa a produzir com 2 anos após o plantio.

Multiplicação
As sementes são angulosas e conservam o poder germinativo por até 2 anos se forem guardadas secas e limpas em embalagens escuras.

As sementes podem ser plantadas (1 ou 2 por embalagem) em saquinhos individuais com diâmetro mínimo de 10 cm e altura de 22 cm, que devem ser preenchidos com substrato composto de 40% de terra vermelha de superfície, 20% de areia saibro e 40% de composto orgânico bem curtido.

As sementes germinam em 15 a 30 dias e as mudas atingem 40 cm de altura em 3 a 4 meses, ocasião em que já podem ser plantadas no local definitivo.

Tanto na fase de plantio como na face de crescimento, os saquinhos com sementes ou mudas devem ficar em pleno sol e receber irrigação suave uma vez por dia.

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Como plantar
Devem ser plantadas no mínimo 2 plantas para que haja polinização cruzada e boa frutificação. O espaçamento mínimo entre plantas é de 5 x 5 m, onde deve ser abertas covas de 50 cm de profundidade, 40 cm de comprimento e 40 cm de largura.

Os 30 cm da terra de superfície deve ser reservados e adiciona-se 500g de farinha de osso ou 300 g de calcário, mais 1 kg de cinzas e 10 kg de matéria orgânica bem curtida, misturando bem todos os componentes, deixando curtir por no mínimo 2 meses.

Nesse período uma parreira deve ser construída com o uso de 6 mourões ou poste de concreto que tenham 2,20 m de comprimento. Os mesmos serão fincados numa distancia de 3 m de largura entre filas e 2,5 m entre mourões.

As covas para se fincar os mourões devem ter 60 cm de profundidade de moto que sobre 1,60 na altura, aonde na cabeça dos mourões deve ser amarrados e prega

dos arames que vão tutorar os galhos trepadores. Depois que os arames das bordas e centrais forem bem fixados, deve-se fazer uma malha passando arames nº 18 a 40 cm de distancia no sentido do comprimento e largura, dando uma volta ao cruzarem entre si.

Depois de pronta a parreira, chegou a hora do plantio que deve ser feito em outubro a novembro, ocasião em que se deve fincar uma taquara que leve o cipó até a rede de arames. A medida que o cipó crescer esse deve ser amarrado até que alcance os arames.

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Cultivo
É planta de rápido crescimento e surgem vários brotos ou galhos na base da planta, devendo podá-los e conduzir 2 ou no máximo 3 cipós até os arames, depois a própria planta vai ocupar toda a rede de arames.

A poda de condução deve ser feita no primeiro ano de plantio, sempre eliminando os brotos ladrões que nascerem no caule principal ou aqueles que a partir dos arames estiverem crescendo para baixo em direção ao chão.

Após 5 anos de plantio convém fazer uma poda drástica de todos os raminhos que estiverem enrolados na rede da parreira, deixando somente os ramos principais com diâmetro superior a 1,5 cm para que uma nova parreira seja formada.

A adubação é feita com 4 kg de composto orgânico bem curtido + 20 gr de NPK 10-10-10 nos meses de novembro e dezembro, distribuído-os a 30 cm do tronco.

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Usos
Frutifica nos meses de Maio a Setembro. Em chácaras ou jardim a planta pode ser conduzida sobre estruturas semelhantes a quiosques com armação de arames visando uma bela cobertura natural visando produzir sombra.

Também pode ser plantada em quintais de grandes cidades na beira de muros onde se pode fazer uma malha de arame para tutorar a planta dando um tom de verde a paisagem e produzindo nutritivas castanhas. Para utilizar os frutos basta quebrá-los manualmente para retirar as sementes que devem ser postas para secar no sol por 1 dia inteiro.

Depois as sementes podem ser torradas e moídas para fazer um tipo de bebida semelhante ao café. Os frutos secos podem ser envernizados e utilizados como enfeite. As flores e a planta são muito ornamentais e as flores produzem néctar para abelhas.

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ChifredeVeado

Chamadas de chifre-de-veado ou de samambaias chifre-de-veado, a espécie é uma planta doméstica, que não são comuns, pelo contrário, são bem difíceis de encontrar.

Dentro dos diversos hábitos de crescimento que a chifre-de-veado possui, destaque para o modo com frondes foliares e basais. O que quer dizer que são folhas que crescem e ficam bem grandes e divididas.

As frondes que são da base são redondas e grandes. Elas são colocadas fixas sobre uma superfície e depois o crescimento é feito em camadas sobrepostas. Enquanto as frondes foliares se dividem e são eretas.

As folhas apresentam as estruturas amarronzadas de esporos, deles podem crescer novas plantas da espécie.

A chifre-de-veado é uma excelente opção para decoração da casa.

Chifre-Veado

Características e o crescimento do Chifre-de-Veado
As florestas que recebem a planta chifre-de-veado são aquelas tropicais úmidas e também as subtropicais úmidas.

Porém, apesar do clima particular que cresce esse tipo de planta, elas podem ser cultivadas em casa. Para que isso seja possível é necessário compreender os fatos básicos sobre a composição da planta.

Sobre as características do chifre-de-veado é uma planta que se classifica como epífitas, isto é, ela não capta nutriente do solo e nem a água. O significa que elas precisam do apoio das árvores. A fotossíntese para o crescimento é realizada pelas frondes verdes.

O papel das frondes de base do chifre-de-veado é de capturar os resíduos que caem e daí chega até a  planta os nutrientes.

Falando um pouco mais das características das samambaias chifre-de-veado ou somente chifre-de-veado, ela possui raízes, porém, a única “obrigação” delas é de fixar as estruturas da planta.

Os produtores da chifre-de-veado aconselham a não retirar as escamas acinzentadas. É comum que as pessoas que a cultivam façam essa retirada porque ela acaba dando uma aparência de poeira a planta. Porém, as escamas não estão na espécie por acaso e sim para interromper a evaporação.

Durante todo o ano é necessário deixar sempre o apoio da samambaia úmido. A rega deve ser em maior quantidade durante os meses do verão.

Na estação da primavera é necessário, além de regar, cobrir com adubo fresco. É muito importante que o chifre-de-veado  receba nutrientes durante a primavera.

O lugar correto para cultivar a samambaia é sob a luz solar. Porém, nunca deixe a sua planta direto no sol. Ela necessita para crescer bonita e forte receber a luz do sol, porém, de forma filtrada, como na floresta tropical.

Considere que a luz natural que tem chegar na planta chifre-de-veado é de 400 velas. E outro fator importante é deixar em um lugar com pouca umidade, caso o contrário você corre o risco de apodrecer a raiz. E ainda, num lugar com boa circulação do ar.

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Propagação do Chifre-de-Veado
Para cultivar mais plantas é necessário retirar as mudas enraizadas de uma chifre-de-veado, fazendo isso começando pela base. Depois elas deverão ser plantadas em um vaso com adubo. Em seguida, lembre-se que é importante manter as plantas posicionadas da maneira correta com estacas de madeira ou um arame dobrado.

O solo deve estar úmido até que elas estejam grandes o suficiente até que possam ser transplantadas. Outro detalhe é que é possível, durante o crescimento da chifre-de-veado, colher os esporos que ficarem maduros das frondes foliares.

Lembrando que um esporo maduro precisa ser da cor marrom brilhante. Outra dica é retirar um parte de fronde onde tenha esporos maduros e em seguida, colocá-lo num pacote (de papel) e observar, quando ele ficar disperso ou lanoso, seco e com a cor mais amarronzada poderá ser usado para a propagação.

Na hora de plantar é só colocar no fundo de um vaso pedaços de um vaso de barro, sobre ele coloque uma camada de esfagno ou turfa. Depois pegue aquele esporo que ficou no saco de papel e coloque bem no alto do substrato.

O vaso deverá ser colocado sobre um pires com água. É uma forma de dar mais umidade para a planta.

Quando as plantas estiverem grandes que possam a ser manuseadas sem correr o risco de danificá-las, coloque em outros vasos observando um espaço de 5 centímetros entre cada uma delas.

Para conhecer melhor essa planta veja as características do chifre-de-veado:
* Nome científico é platycerium bifurcatum.
* Nome popular é samambaia chifre-de-veado ou vale chamá-la somente de chifre-de-veado.
* Faz parte da família Polypodiaceae.
* Sobre a divisão se classifica como pteridophyta.
* A origem do chifre-de-veado: Nova Caledônia, Nova Guiné, Austrália e Ilha Sunda.
* Sobre o ciclo de vida ela é perene.

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Tipos de folhas
* Folhas normais: essas folhas são firmes e espessas, se bifurcam e são muito grandes e daí o nome chifre-de-veado, decido a semelhança.
* Folhas da base: elas são arredondadas e que vão ficando amarronzada com o tempo, mas nascem verde. Elas são finas e ficam aderentes ao substrato.

Ornamental e Cultivo
* Usar substrato apropriado para plantas epífitas.
* Cultiva em lugar com muita umidade.
* Cultivo a meia sombra.
* Deve ser plantada na vertical de preferência.
* A multiplicação é feita através das mudas e elas nascem próximas da planta mãe.
* Também pode ser fixada na placa de fibra de coco.

Características e o uso na decoração
* Suporta o frio
* É muito rústica
* Muito usada na decoração ela é usada em composição ou isolada, em árvores ou em muros.

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Dica alternativa:
Experimente pegar um pedaço de fibra de coco, mesmo que você o encontre na rua já cortado e depois com arame galvanizado amarre suas mudas de chifre-de-veado nele. Dá um visual super bacana é será bem fácil para fazer com que a sua planta cresça. Claro, se preferir, compre um xaxim encontrado facilmente nas floriculturas.

Quando tiver qualquer dúvida consulte uma pessoa na floricultura e pegue mais dicas para cultivar a sua planta. E essa é uma dica que vale para qualquer espécie. As plantas precisam de cuidados especiais, algumas até bem mais do que as outras e isso fará toda a diferença para que ela cresça bonita e forte.

O chifre-de-veado é uma planta bastante antiga originária da Austrália, Nova Guiné e Caledônia, e acredita-se que ela já existia na época dos dinossauros. Seu nome faz referência às suas folhas que lembram muito os chifres de um veado.

É uma planta que se apoia em galhos ou troncos de árvores, mas ela não retira nenhum nutriente para sua sobrevivência, e por isso é considerada uma planta epífita. O clima do Brasil se mostra bastante favorável para o cultivo dessa espécie, pois o clima do país é muito semelhante com o de seus países de origem.

É uma folhagem que possui dois tipos de folhas, na base as folhas são mais arredondadas e nascem verdes, mas depois adquirem uma tonalidade amarronzada e é essa folha que adere a árvore ou qualquer outro substrato, local onde a folhagem está plantada.

As folhas restantes são verdes e firmes, e são essas as que possuem a aparência de chifres de veado. É uma folhagem muito usada pra ornamentar casas e jardins devido a sua beleza e visual exótico.

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Os cuidados com a planta Chifre-de-veado
Em se tratando de água, o ideal é deixar o xaxim, árvore ou terra onde o chifre-de-veado estiver plantado, um pouco úmido, mas nunca encharcado para não provocar o apodrecimento da raiz.

Algumas pessoas preferem esperar o substrato secar para assim regá-lo, mas como se trata de uma planta com muitas folhas, muitas vezes não é possível ver se a terra está seca ou não, uma boa saída é a rega por imersão, mergulhe a planta por 30 minutos na água, deixe escorrer o excesso e depois a pendure.

Com relação à temperatura, diz-se que o clima brasileiro é ideal para essa planta, porque ela sobrevive em temperaturas de 30 a 21º C, mas também aguenta as baixas temperaturas do inverno, até menos de 10º C.

Para escolher o local ideal da sua casa ou jardim para plantar o chifre-de-veado, procure um local iluminado, mas que não tenha sol direto, para não provocar a queimadura de suas folhas, uma brisa leve é bastante agradável para a planta.

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Adubo ideal para o Chifre-de-Veado
Na hora de plantar, você pode optar por placas de xaxim, tábuas de madeira, onde o substrato usado pode ser o musgo sphagnum e também pode ser usado um tronco de árvore já seco, além de ser um bom lugar para o plantio ainda servirá como uma peça de ornamentação.

E como qualquer outra planta, devem ser usados adubos para auxiliar seu crescimento e mantê-la sempre bonita e saudável.

Como se trata de uma planta epífita, o chifre-de-veado não retira do substrato onde está plantado os nutrientes necessários para sua sobrevivência e por isso é necessário fazer uso de um adubo, os líquidos são os mais indicados.

Basta misturar o adubo líquido a água em que for regar a planta, tomando sempre cuidado para não molhar as folhas com a mistura. As melhores épocas para a aplicação do adubo são a primavera e verão.

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