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Dendrobium chrysotoxum_1

A dendrobium chrysotoxum é uma orquídea que se destaca por sua beleza. Ela é nativa do sudeste da Ásia.

Essa é uma orquídea de cultivo considerado médio.Por isso, preste bastante atenção na hora de cuidar dela. Veja abaixo algumas dicas para que você consiga cultivá-la com mais facilidade.

Luz
A dendrobium chrysotoxum gosta de bastante luz. Especialmente durante o período da manhã. Mas não se esqueça, assim como a maioria das orquídeas, essa planta pode não suportar luz solar direta.

Para saber se ela está ou não recebendo luz em excesso, veja a cor de suas folhas.
* Mais amarela que o normal: muito sol
* Mais verde escura que o normal: pouco sol

Vá aos poucos adaptando o local de sua orquídea, para que ela consiga receber a iluminação ideal.

E saiba que durante o inverno, uma quantidade maior de luz vai te ajudar a fazer sua orquídea florir.

Temperatura
Essa é uma orquídea que gosta muito de climas quentes. Sua temperatura durante o dia pode variar entre 25 e 32ºC. Sendo que 25ºC é durante os meses mais frios e 32ºC durante os meses mais quentes.

Mas ela também pode aguentar temperaturas menores ou um pouco maiores (por um curto período de tempo). Já durante a noite, o recomendado é que ocorra uma queda de temperatura de 7 a 15ºC. Por isso, temperaturas entre 10 e 18ºC durante a noite são ideais.

Dendrobium chrysotoxum

Umidade
A umidade ideal vai fazer sua orquídea ficar mais resistente contra pragas e doenças. Por isso, forneça a sua chrysotoxum uma umidade mais alta durante o verão, cerca de 80%. E durante o inverno, ela deve diminuir um pouco, cerca de 60% é o ideal.

Vasos, substratos e replantio
Como ela gosta de ficar com uma boa umidade, o recomendado é que você plante a sua dendrobium chrysotoxum em vasos de barro. Outra opção seria colocá-las em vasos de plástico, com substratos de ótima drenagem.

E falando em substratos, eles devem fazer principalmente uma coisa para essa orquídea: Garantir uma rápida drenagem. Já o replantio deve ocorrer após a floração, quando as raízes estiverem crescendo.

Adubo
Elas gostam de bastante adubo. Mas tome muito cuidado para não exagerar e matar sua planta.

A adubação pode ocorrer em doses semanais com 1/2 ou 1/4 de força com um NPK 10 10 10 ou NPK 20 20 20. Ou seja, se o adubo pede 1 colher a cada 1 litro de água, você vai fornecer:
* 1/2: 1 colher para cada 2 litros de água.
* 1/4: 1 colher para cada 4 litros de água.

Agora entre a primavera e o verão, você pode utilizar um fertilizante com mais nitrogênio. E após isso, até o outono, forneça mais fósforo para sua planta.

Dendrobium chrysotoxum_3
Características
As dendrobium chrysotoxum são orquídeas epífitas e em alguns casos rupícolas. Elas vivem em cima de árvores em florestas perenes, onde recebem uma boa iluminação.

E também podem aparecer em rochas, nesses casos, são encontradas em florestas mais abertas. Seu habitat fica entre 400 a 1600 m acima do mar.

Caso você queira ter uma, saiba que não vai precisar de muito espaço, pois elas são pequenas, variando entre 10 a 30 centímetros de altura.

Flores
Uma característica muito interessante é que suas flores são grandes se comparadas ao tamanho da planta. Elas normalmente possuem 5 cm de diâmetro e formam 2 ou mais cachos amarelos na planta.

A chrysotoxum floresce na primavera e suas flores são amarelas com diversos tons diferentes. Essas flores são perfumadas, possuindo um cheiro de mel e normalmente duram 15 dias.

primavera

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


oncidium

As orquídeas chuva de ouro são cientificamente conhecidas pelo nome Oncidium. Elas apresentam cerca de 600 espécies, sendo a maioria epífitas (vivem em árvores).

São encontradas principalmente no Brasil, Paraguai e no norte da Argentina, mas são distribuídas por toda a América tropical.

Elas são bem conhecidas aqui no Brasil como Chuva-de-ouro. Foi lhe dado esse nome pelo seu significado grego. A palavra é onkos que é igual a caroço, inchaço. E isso é característico da planta pelo calo que ela tem na base de seu labelo.

Sua floração ocorre por um período bem curto que pode durar de 1 semana até 1 mês, dependendo do cultivo e de outros fatores. Muitos orquidófilos dizem que a época da floração não é igual para todas as plantas e por isso não se pode especificar o mês ou período correto.

Mas elas apresentam sim uma época de floração, mesmo que não se aplique a todas, essa época é de agosto a setembro.

Suas flores são pequenas e normalmente apresentam a cor amarela, por isso elas receberam o nome popular de chuva de ouro.

Mas elas também podem ser de outras cores como:
* Laranja
* Marrom
* Verde

oncidium papilio

Obs: A oncidium papilio apresenta uma floração curiosa, pois diferente das demais, floresce em sessão, ou seja, nasce uma flor por vez, da primavera até outono.

Ela não é uma orquídea muito grande, mas também não pode ser considerada pequena, o seu tamanho varia de 30 cm até 75 cm, o que depende muito da espécie.

Para identificar se sua orquídea pertence a essa espécie basta seguir um procedimento muito simples:
* Verifique se ela tem um calo bem no labelo de sua flor, caso tenha, ela é uma oncidium.

A chuva de ouro é uma das orquídeas mais simples de se cultivar, sendo conhecida por se adaptar a quase todos os climas. Por isso, seu cultivo não será muito difícil.

Como plantar
A sua plantação é bem fácil e simples. Pode-se plantar em vasos de cerâmica, plástico ou outros. Porém o melhor lugar para se coloca-las é no tronco das árvores, onde seu resultado é melhor.

O ideal é sempre ver como está em questão da umidade, pois isso é importantíssimo para a planta. A irrigação deve ser feita de 1 à 2 vezes por semana. Mas sempre observando o estado de umidade do local.

Oncidium Sharry Baby Sweet-Fragrance

Plantá-las em árvores imitando o seu habitat natural ou em vasos de barro que tenham uma excelente drenagem. Sendo o cultivo em árvores o mais recomendado.

Para regá-las, basta fazer o que foi dito no artigo como cultivar orquídeas e caso sua orquídea esteja plantada em uma árvore, regue-a diariamente.

Obs: elas gostam de passar a noite molhadas.

Outro ponto importante é o cuidado com o excesso de sol direto na planta. Elas precisam de muita luminosidade, porém luminosidade indireta. O melhor é que ela pegue um pouco de sol direto bem de manhã ou no fim da tarde.

Veja também se a bastante ar para ela. Por isso, observe como está a situação de sua planta. Em caso de as raízes não pegarem (quando colocadas em árvore) ou manchas na planta é sinal que algo não vai bem.

O replantio deve ser feito quando os brotos estiverem no meio de seu crescimento. Provavelmente no período da primavera.

Veja quais são as temperaturas ideais para sua orquídea oncidium.
Ela pode ser considerada bem resistente nesse casos também, pois consegue resistir bem a temperaturas que variam de 14ºC até 35ºC. Mas mesmo assim, é recomendado que se evite colocá-la nessas duas temperaturas extremas para ela, especialmente 14ºC.

O local onde a chuva de ouro será cultivada deve ter uma luminosidade alta, algumas vezes com sol direto.

As necessidades de luz podem variar de sol direto a quase total, dependendo da espécie. A maioria prosperará de uma a várias horas de sol por dia. Geralmente, as plantas com folhas mais espessas, como “onça de mula” e “oncidiuns”, podem suportar mais luz.

Podendo variar, mas para verificar se sua orquídea quer mais sol ou menos sol, verifique as folhas de sua orquídea, procurando por manchas. Além disso, garanta que o local está bem arejado.

Oncidium varicosum

Adubação, substrato e replantio
A adubação deve ser realizada com frequência, porém sem excessos. Variam os casos de fazer adubação semanal e a cada dois meses também. Olhe os dados do fabricante e quanto eles indicam. Não exagere, pois pode ser fatal para sua planta.

Você pode utilizar alguns tipos de adubo:
* NPK 10 10 10 (em qualquer período exceto a floração)
* NPK 30 10 10 (quando sua orquídea está na casca)
* NPK 20 20 20 (quando sua orquídea já saiu da casca)

Obs: a adubação também pode ser orgânica, eu recomendei esses adubos químicos, pois eles são mais fáceis para se obter e para aplicar.

Antes de colocar o substrato em sua orquídea, lave-o muito bem para que não passe nenhum animal para sua orquídea.

O substrato ideal para sua oncidium é feito com:
* 40% de musgo esfagno
* 30% de carvão
* 30% de casca de pinus moída.

orquideas-oncidium

Como cuidar da sua Orquídea Oncidium
*
Caso as folhas apresentem manchas escuras é necessário ficar de olho. Muito provável que sejam fungos ou algum outro tipo de bactéria.
* Caso a folhagem apresente manchas amareladas: Pode indicar que ela está exposta demais ao sol, com excesso de umidade ou com falta de nutrientes, tornando assim suas raízes mais fracas.
* Cuidado também com a conhecida Ferrugem, que é um tipo de fungo que causa manchas alaranjadas ou marrom-avermelhado na planta.
* Outro cuidado é com a famosa Canela seca. Ela apresenta manchas ovais marrom. Se alastra rapidamente e se caracteriza por 3 manchas na planta. Causando também dificuldade no crescimento e podendo murchar a planta.
* Além dos fungos é muito comum também encontrar nas orquídeas alguns insetos que são pragas pra elas. Como por exemplo, lesmas, fungos, cochonilha, parasitas, tatuzinhos de jardim e vários outros. Caso você perceba isso é importante pesquisar com a melhor forma de se livrar dessas pestes.
* Mas é importante antes de aplicar qualquer produto na planta verificar qual o problema que ela tem. Principalmente com as manchas. Deve-se verificar se não são naturais da planta.
* Muitas vezes as plantas ficam doentes também porque não estão bem cuidadas, alimentadas ou nutridas. Na mata onde elas vivem, doenças quase não aparecem. Pois o solo onde elas estão é um solo rico e tem o necessário para as necessidades das plantas. Plantas são semelhantes a nós, elas comem, respiram e são vivas.
* Por isso, é essencial o seu cuidado com elas. Elas necessitam estar bem cuidadas para ficarem com uma boa saúde. Cuide bem de sua plantinha e dificilmente ela terá algum problema.

O replantio deve ser feito a cada 2 anos quando novas raízes aparecerem.

marrevolto

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liquen-8

Nos lugares mais inóspitos da Terra, do limite dos círculos polares aos áridos desertos, os liquens imprimem vivas cores e desenham formas sugestivas na pedra dos rochedos, no cone dos vulcões ativos e nas vertentes das montanhas.

Os liquens são associações mutualísticas entre algumas espécies de fungos e algas (principalmente algas verdes e cianobactérias). Nessas associações, os fungos são denominados de micobiontes, e as algas, que são os organismos fotossintetizantes, fotobiontes. O nome científico do líquen é o nome científico do fungo presente na associação.

A alga que a ele se associa é quase sempre unicelular e, quando isolada, muito sensível ao excesso de iluminação e aquecimento solar, como também à escassez de água.
Reunidos um e outro, porém, estão habilitados a viver em condições que ordinariamente nem o fungo nem a alga separados poderiam resistir.

O fungo absorve, além da escassa água que o substrato lhe forneça, a umidade do ar e os sais minerais trazidos pela poeira. A alga recebe essas duas matérias-primas e, graças à clorofila e à luz solar, absorve o gás carbônico diretamente da atmosfera e realiza a fotossíntese, que fornece o alimento orgânico indispensável a sua nutrição e à do fungo.

líquen vermelho

A trama de filamentos do fungo constitui cobertura protetora contra os excessos de iluminação solar e, em numerosos casos, é tão espessa e de textura tão compacta que a alga pode suportar temperaturas extremas.

Além disso, o fungo fornece à alga o gás carbônico excretado por sua respiração, bem como certos ácidos orgânicos, entre os quais o oxálico. Esse tipo de associação, em que ambos os concorrentes usufruem vantagens, é chamado simbiose.

Assim, os liquens podem crescer em lugares e condições em que nenhum outro vegetal se desenvolve: na crosta das árvores, no solo, nas areias do deserto, nas rochas duras e lisas das montanhas de até seis mil metros de altitude, nos bordos das crateras vulcânicas e nos gelos polares.

Embora apresentem crescimento extremamente lento, os liquens podem viver séculos. São, no entanto, muito sensíveis aos gases e partículas de fumaça de que o ar urbano está sempre saturado e, por isso, não são encontrados nas cidades e seus arredores. Sua ausência é sinal inequívoco de poluição atmosférica.

Quanto à morfologia externa, os liquens podem ser filamentosos, foliáceos, fruticulosos, crustáceos e gelatinosos. Segundo o lugar em que crescem podem ser corticícolas, se vivem sobre as cascas das árvores; terrícolas, se sobre o solo; e litófitos ou petrícolas, se sobre rochas.

liquen-1
Organização
Na constituição do líquen distinguem-se dois sistemas: o vegetativo e o reprodutor. O vegetativo é formado por um corpo (talo) e rizóides que servem para fixação e absorção. O corpo se constitui de hifas, filamentos do fungo, intimamente aderidos aos gonídios, células de uma alga verde ou azul, na qual penetra por meio de ramificações denominadas haustórios.

O sistema reprodutor constitui-se de orgânulos denominados sorédios. Cada sorédio é formado por algumas células da alga, intimamente aderidas aos filamentos do fungo. Os sorédios formam-se em qualquer região da camada externa do líquen e são facilmente transportados pelo vento a grandes distâncias; onde caem, podem reconstituir o talo liquênico.

Quando os liquens atingem certa maturidade formam-se, sobre o talo, órgãos sexuados, os sorais, formados unicamente de ascos, filamentos diferenciados do fungo, que produzem grande quantidade de células reprodutoras denominadas esporos.

Características gerais dos líquens
Os líquens aderem-se a substratos específicos, como determinadas partes das árvores, rochas e solo. Apresentam diversas cores e formas, sendo estas geralmente determinadas pelo fungo, que ocupa a maior parte do seu corpo e é denominado de talo.

Apresentam tamanhos variados, desde talos quase microscópicos até os que apresentam vários centímetros. Em algumas espécies, as algas estão distribuídas uniformemente pelo talo; em outras, elas formam uma camada distinta (nesse caso, os líquens são chamados de estratificados).

Os líquens estratificados podem ser classificados de acordo com a forma de crescimento sobre o substrato:

crostoso
* Crostoso: achatado e firmemente aderido ao substrato, o talo é semelhante a uma crosta e encontra-se fortemente aderido ao substrato;

fruticoso
* Fruticoso: ereto e geralmente ramificado, o talo é parecido com um arbusto e tem posição ereta;

folioso

* Folioso: assemelha-se a folhas, o talo é parecido com folhas.

Os líquens possuem ampla distribuição e habitam as mais diferentes regiões. Normalmente os liquens são organismos pioneiros em um local, pois sobrevivem em locais de grande estresse ecológico.

Podem viver em locais como superfícies de rochas, folhas, no solo, nos troncos de árvores, picos alpinos, etc. Existem liquens que são substratos para outros liquens.

A capacidade do líquen de viver em locais de alto estresse ecológico deve-se a sua alta capacidade de dessecação.

Quando um líquen desseca, a fotossíntese é interrompida e ele não sofre pela alta iluminação, escassez de água ou altas temperaturas. Por conta desta baixa na taxa de fotossíntese, os liquens apresentam baixa taxa de crescimento.

liquen

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Shiitake (Lentinula edodes)

Por muito tempo incluídos no reino vegetal, apesar de carecerem de clorofila e possuírem características muito diferentes das que apresentam as plantas, os fungos são hoje classificados em reino independente.

Parasitos das plantas cultivadas, permitem a produção de antibióticos e favorecem muitos processos de fermentação. Alguns são apreciados também como alimento.

Fungo é o organismo vivo simples heterotrófico, isto é, incapaz de sintetizar matéria orgânica a partir de substâncias inorgânicas, cujo corpo é formado somente de um talo unicelular ou pluricelular. Semelhante às plantas em alguns aspectos, delas difere muito em outros.

Já foram descritas cerca de 50.000 espécies, mas calcula-se que tal número possa chegar a 250.000. Os fungos encontram-se em habitats muito diversos: em meio aquático, no solo, no ar, sobre partículas em suspensão ou ainda à custa das plantas e também dos animais, que muitos deles parasitam. Aparecem onde quer que exista certo grau de umidade.

shimeji-preto
Características
Como as plantas, os fungos são organismos imóveis que vivem fixados a um substrato. Possuem um tecido indiferenciado, parecido com o talo de certos vegetais inferiores, e formam estruturas reprodutivas semelhantes aos esporos de outros seres vivos.

No entanto, não têm clorofila, substância graças à qual os vegetais realizam a fotossíntese, e se alimentam de matéria inorgânica por meio da captação de energia luminosa.

Os fungos, portanto, como seres heterotróficos, isto é, que vivem às expensas da matéria elaborada por outros organismos, devem necessariamente crescer sobre restos orgânicos em decomposição ou como parasitos de outros seres vivos.

A carência de clorofila, que confere às plantas sua característica cor verde, faz com que os fungos apresentem outras tonalidades, amiúde esbranquiçadas ou pardas, e também é a razão por que não precisam de luz para desenvolver-se.

Além disso, não possuem em suas células a típica parede de celulose dos vegetais e suas membranas frequentemente contêm quitina, substância de que se compõe a cutícula de alguns animais invertebrados, como os insetos. Essas características levaram os biólogos a considerarem os fungos como um reino à parte. A ciência que estuda esses seres denomina-se micologia.

As células dos fungos pluricelulares se dispõem em filamentos chamados hifas, as quais se agrupam e constituem o tecido fundamental ou micélio. A reprodução pode ser assexuada, em geral por meio de estruturas microscópicas denominadas esporos, ou sexuada.

Esta última se processa em certos fungos por fusão de células procedentes de duas hifas distintas. Alguns grupos formam duas classes de esporos: uns dotados de flagelo, prolongamento filiforme que lhes permite deslocar-se na água, conhecidos como zoósporos; e outros sem flagelo, os aplanósporos, carentes de mobilidade.

Cogumelo-do-mel (Armillaria ostoyae)

Os diversos grupos de fungos desenvolvem também diferentes tipos de órgãos produtores de esporos. Em alguns mofos, esses órgãos denominam-se esporângios e se apresentam como corpos arredondados situados na extremidade de um filamento.

Os cogumelos mais comuns produzem um órgão frutífero composto de um pé e um chapéu, que constituem a parte visível do fungo. Na parte inferior do chapéu há uma série de lamelas em que se originam os basídios, estruturas que emitem os esporos. Os levedos e certos mofos formam os ascos, pequenos órgãos que costumam desenvolver oito esporos.

Ordenação sistemática
Entre as diversas classes de fungos encontram-se os mixomicetes, que produzem corpos frutíferos dos quais surgem esporos muito resistentes, que podem permanecer em estado de latência durante muitos anos, até que as condições ambientais se tornem favoráveis a seu desenvolvimento.

A classe dos ficomicetes, fungos inferiores e antigos, agrupa os arquimicetes, muito primitivos; os oomicetes, que parasitam vegetais; e os zigomicetes, que incluem alguns dos mofos mais comuns, como os pertencentes aos gêneros Mucor e Rhizopus — os chamados mofos pretos — frequentes no pão, nas frutas e em outros alimentos em mau estado de conservação.

A classe dos ascomicetes, caracterizados por possuírem ascos dos quais saem os esporos, incluem, entre outros, os levedos do gênero Saccharomyces, importantes porque realizam diferentes processos de fermentação, entre os quais o da farinha, que assim se transforma em pão, e o da cerveja.

Bolor na fabricação de queijo Brie e Camembert (Penicillium camemberti)

A esse grupo pertencem também os fungos do gênero Penicillium, dos quais se obtém a penicilina, antibiótico descoberto pelo médico inglês Alexander Fleming em 1928, e as trufas, do gênero Tuber, muito apreciadas como alimento, por seu delicado sabor.

Agaricus_campestris

Lactarius deliciosus

Os cogumelos são fungos pertencentes à classe dos basidiomiceto, alguns dos quais comestíveis, como o Agaricus campestris, conhecido em culinária como champignon; e o Lactarius deliciosus.

Amanita muscaris

Outros são venenosos, como os mata-moscas (Amanita muscaria), e até mortais, como o Amanita phalloides, conhecido em português pelo nome comum de cicuta verde, é uma espécie de cogumelo altamente venenoso que pode causar a morte se eventualmente consumida.

Amanita_phalloides

A espécie é originária da Europa, mas pode também ser encontrada nas Américas, na Austrália e na Ásia. A Amanita phalloides habita florestas, normalmente junto de carvalhos, nogueiras e/ou coníferas.

cogumelos

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