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Calatheas

Calathea  e Maranta são gêneros botânicos pertencentes à família Marantaceae. Existem aproximadamente 25 espécies. São nativas da América tropical, muitas subespécies são populares como plantas ornamentais de interiores. São plantas herbáceas e vivazes.

A beleza da maranta e da calathea salta aos olhos. São folhas com formas, desenhos, texturas e cores vibrantes que mais parecem ter sido feitas à mão. As duas plantas encantam não apenas porque são naturalmente lindas, mas também porque são fáceis de cuidar.

É justamente pela manutenção simples que elas são consideradas boas opções para quem tem pouca experiência com plantas.

Maranta riscada

A maranta tem um apelido curioso. Ela é conhecida como “planta rezadeira” porque as folhas se fecham como se fossem duas mãos postas a rezar, durante o período da noite. Já a calathea também é encontrada por ai com o nome de “planta pavão” e o motivo não precisa ser explicado, basta olhar para as folhas.

Mesmo fáceis de manter, é preciso tomar alguns cuidados para garantir que elas se desenvolvam de forma correta. A maranta e a calathea gostam de ambientes com muita iluminação natural e toleram meia sombra, mas nada de sol direto.

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As folhas podem acabar queimando. Sabe aquele cantinho sombreado dentro de casa? Ele é perfeito para o vaso com o exemplar de uma dessas espécies.

Procure deixar o solo sempre molhado, mas nada de encharcar a planta – o excesso de água pode acabar apodrecendo as raízes. Fique atento as mudanças de estação para não errar na hora da rega. No inverno, as regas podem ficar mais espaçadas já que o solo vai permanecer mais tempo úmido.

No verão a terra fica seca mais rapidamente. Então qual o intervalo certo entre as regas? É como costumamos falar para alguns amigos: cuidar de planta requer observação.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


folhas amarelas

Algumas vezes, as folhas das plantas ficam amarelas. Por que será que isso acontece? O que posso fazer para tornar minha planta saudável?

Estas folhas amarelas são um sintoma chamado de clorose. Isso acontece quando existe pouca clorofila nas folhas ou até mesmo a degradação da mesma.

Essa deficiência de clorofila ocorre quando a fotossíntese acaba acontecendo de forma deficiente. Ou seja, a planta está doente e precisa de amor já que a fotossíntese, a forma pela qual a planta se alimenta, está com problemas.

Caso o problema perdure, a chance da planta morrer é grande. Por isso, vamos listar as causas mais comuns e a forma como tratar o problema:
* Deficiência de nutrientes: Existem 13 minerais essenciais que precisam estar disponíveis para a planta em seu solo, caso haja deficiência de algum destes existe a possibilidade da planta morrer.

Para você ter ideia, os principais nutrientes são nitrogênio, fósforo, potássio que são facilmente encontrados em compostos orgânicos ou em produtos líquidos ou granulados que existem para vender nas lojas de produtos de jardinagem.

Também é importante que a planta possua cálcio, magnésio e enxofre que podem ser encontrados em compostos orgânicos ou na cal para calagem que deve ser feita três meses antes do plantio.

Além destes, é preciso dispor de boro, cobre, ferro, cloro, manganês, molibdénio e zinco, então talvez seja necessário fazer uma análise do solo para identificar o problema.

folhas amarelas

* Doenças bacterianas ou virais, insetos e fungos: Se você localizar furinhos juntos as manchas ou outros sinais de que a mesma está sendo devorada, fique atento pois é possível que sua plantinha esteja sendo atacada por insetos.

Para evitar este problema é preciso trocar a planta de vaso, usar repelentes orgânicos, fazer rotação de culturas, manter a terra com umidade controlada e ainda uma limpa das folha estragadas, sem jamais deixar resto doente no vaso ou pé da planta.

Caso você acredite que seja doença viral ou bacteriana, jogue todos os restos doentes fora para não espalhar o patógeno.

* Insolação e irrigação: Cada planta possui sua própria necessidade de sol e água, ou seja, é preciso que você a conheça muito bem para que não a afogue ou a resseque, a faça secar no sol ou ainda a esconda do mesmo.

Para resolver problemas causados por esses dois elementos, vá fazendo testes. Troque o vaso de lugar, mude sua rotina de água e veja os resultados. Porém mantenha-se atento para que sua plantinha debilitada sobreviva.

Cuide da sua planta com amor para que ela retribua com toda sua beleza exuberante.

borboletas amarelas

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Rhynchostylis11

Dentre tantas plantas ornamentais disponíveis no mercado, por quê orquídeas? Ao longo destes dez anos de cultivo, tendo passado por fases de euforia por uma nova floração, compulsão por comprar cada vez mais orquídeas e depressão pela perda de inúmeros exemplares, chego a algumas conclusões, que divido neste artigo com vocês.

As orquídeas já eram conhecidas na Grécia Antiga, tendo sido descritas pelo filósofo grego Teofrasto, considerado o pai da Botânica. Desde os primórdios, esta grande família de plantas tem sido cercada de muito misticismo, glamour e diversos simbolismos.

Na antiguidade, as pessoas costumavam associar as orquídeas à fertilidade, além de lhes atribuir poderes afrodisíacos.

Na época do Japão feudal, a posse de uma orquídea simbolizava bravura e coragem, sendo exclusividade dos mais intrépidos samurais, capazes de coletar espécimes em locais ermos e de difícil acesso.

Já na Inglaterra da Era Vitoriana, a orquídea representava riqueza e opulência, uma vez que estas raras plantas precisavam ser mantidas em complexas estufas, sendo coletadas em distantes e exóticos países tropicais.

Paphiopedilum maudiae

Ainda nos dias de hoje, a despeito de toda a popularização que os modernos métodos de propagação proporcionam, as orquídeas são consideradas plantas especiais. Da beleza tímida, quase invisível, de uma micro-orquídea à exuberância descarada dos grandes híbridos repolhudos, há um quase infinito leque de opções para todos os cultivadores.

Neste contexto, saliento uma das primeiras lições que aprendi. Não são todas as orquídeas que podemos cultivar. É importante sabermos que não podemos escolher uma orquídea porque a cor é bonita ou porque gostamos do formato da flor.

Existe um abismo de diferenças entre o habitat natural de uma orquídea e as condições que oferecemos em nosso cultivo doméstico. Cabe a nós tentarmos mimetizar ao máximo o ambiente original de cada espécie.

Como nem sempre isso é possível, acabamos restritos a um certo grupo que melhor se adapta aos nossos lares. No final das contas, são elas que nos escolhem.

Ter este planejamento em mente acaba com a compulsão por comprar todas as orquídeas do mundo. Além disso, diminui drasticamente as perdas decorrentes de um cultivo inadequado.

O segredo é sermos criteriosos quanto às novas aquisições. Não há, contudo, uma receita pronta para esta curadoria. Levei anos para descobrir quais as orquídeas que me odeiam. Hoje, restrinjo-me às mais comuns e resistentes, espécies e híbridos que melhor se adaptam ao cultivo em apartamento, que é o meu caso.

Em resumo, cada um tem seus motivos para cultivar orquídeas. Uns visam o pódio, o reconhecimento por um cultivo impecável. Os colecionadores restringem-se às espécies puras, de forma e simetria perfeitas, exclusividades de alto valor de mercado.

Pleurothallis Acianthera luteola

Há os que apreciam as preciosidades quase microscópicas das florestas tropicais. Outros contentam-se com plantas mais simples, mas que trazem beleza e alegria a este mundo cada vez mais sombrio.

Eu me encaixo nesta última categoria. E, acima de tudo, cultivo orquídeas sabendo que não sou dono delas. Tenho a consciência de que sou um tutor temporário, que tenho o privilégio de cuidar, ainda que provisoriamente, de uma dádiva da natureza.

Uma joia que foi, em algum momento da sua história, retirada de seu habitat natural, outrora perfeito e incorruptível, e que agora enfrenta as agruras de um ambiente artificial e inóspito.

O meu empenho é que este trauma não tenha sido em vão, que o nosso convívio com as orquídeas sirva como conscientização da importância de sua preservação na natureza, que elas não sejam troféus ou meros bibelôs a decorar nossos lares.

borboletas

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Aptenia_cordifolia

A rosinha-de-sol é uma planta rasteira muito conhecida pelos designers de plantão, além de ser uma das favoritas para a ornamentação de exteriores. A planta herbácea possui características bem peculiares e que pode ser uma boa opção para cultivo, já que é de baixa manutenção. Para plantá-la, com certeza é preciso seguir algumas regras básicas.

A espécie rosinha do sol começou a ser estudada a muito tempo atrás, desde que os seus primeiros vestígios foram encontrados pela África. A espécie possui apenas um nome popular, conhecido entre os botânicos mais interessados na planta. É a rosinha-de-sol. Faz parte da família Aizoaceae.

Clima para cultivo
Como a espécie é típica de países africanos, existem alguns climas onde a espécie pode ser facilmente cultivada, fazendo parte das regras para o plantio da mesma. Em alguns climas, ela se desenvolve melhor. São eles: Equatorial, Oceânico, Subtropical, Temperado e Tropical.

A espécie pode alcançar diversas tamanhos, dependendo da sua variante e  das formas diversas de cultivo, bem como clima para plantio. Para que cresça o máximo possível, o seu ciclo de vida perene deve ser respeitado, bem como a luminosidade em sol pleno.

Aptenia Cordifolia Variegata

Descrição
A rosinha-de-sol é uma espécie herbácea e muito vistosa, com florescimento que chama bastante a atenção para uma prática ornamental. É uma suculenta bastante especial de hábito rasteiro e que pode crescer até os seus 15 cm de altura.

É uma espécie muito ramificada e que pode atingir outras alturas dependendo de toda essa ramagem própria da planta. Em uma forma de plantio mesclada, ela acaba se misturando umas com as outras.

Folhas
Suas folhas também pode ser bem aproveitadas para ornamentação, já que possui design único, com uma cor viva em verde escuro. As folhas são ovais e quase cordiformes, podendo se apresentar em tons de verde musgo ou verde-claro variegadas com uma coloração de branco, com funções muito paisagísticas.

Os ramos volumosos e numerosos apresentam a mesma cor das folhas, sendo bastante brilhantes para ornamentação.

Flores
A rosinha-de-sol possui belas flores, muito coloridas e especialmente feitas para enfeite, já que possuem um design bastante interessante. Elas são pequenas e possuem muitas pétalas, finas, mas com tons bastante diversificados e que cercam do vermelho ao rosa vivo.

Nascem nas pontas dos ramos e vão se tornando mais longas conforme a espécie e a variante. A floração se assemelha a margaridas que podem até ser brancas de acordo com a sua variedade.

A floração pode ser muito maior em algumas épocas, especialmente na primavera. Elas ficam volumosas até o verão e podem durar até mesmo no inverno, por causa da sua floração casual.

Por isso, ela é dita uma espécie bastante tolerante ao frio, além de ser uma excelente opção para cultivo em todo o país.

aptenia amarela

Para ornamentação
A rosinha-de-sol pode ser usada na forma de forração, em canteiros, maciços, bordaduras e em vasos, sendo eles grande sou pequenos, inclusive naqueles suspensos, em que a planta pode ficar pendente, enfeitando bem o jardim.

É uma espécie muito recomendada para os chamados jardins de pedras. Elas possuem a ótima capacidade de fechar bem o solo em que é plantada, impedindo o crescimento de ervas daninhas, que danificam muitas plantações.

Podem também formar grandes berços em vastos gramados, já que sua propagação acontece em uma velocidade alta, espalhando a ramagem por todo o espaço. Procure plantar a rosinha-de-sol em volta de espécies como palmeiras e cicadáceas.

A floração se estende durante o ano todo, por causa do seu ciclo de vida perene. As flores são muito atrativas para insetos como abelhas e borboletas, ajudando a enfeitar os jardins externos. É também uma planta que pode ser ingerida, se aproximando do espinafre em termos de sabor.

A rosinha-de-sol pode ser usada na forma de forração, em canteiros, maciços, bordaduras e em vasos, sendo eles grande sou pequenos, inclusive naqueles suspensos, em que a planta pode ficar pendente, enfeitando bem o jardim.

É uma espécie muito recomendada para os chamados jardins de pedras. Elas possuem a ótima capacidade de fechar bem o solo em que é plantada, impedindo o crescimento de ervas daninhas, que danificam muitas plantações.

Podem também formar grandes berços em vastos gramados, já que sua propagação acontece em uma velocidade alta, espalhando a ramagem por todo o espaço. Procure plantar a rosinha-de-sol em volta de espécies como palmeiras e cicadáceas.

A floração se estende durante o ano todo, por causa do seu ciclo de vida perene. As flores são muito atrativas para insetos como abelhas e borboletas, ajudando a enfeitar os jardins externos.

É também uma planta que pode ser ingerida, se aproximando do espinafre em termos de sabor.

Aptenia_cordifolia 2

Modo de cultivo
Para plantar a rosinha-de-sol é preciso seguir algumas regras e saber qual a melhor forma de plantio. Em locais ensolarados e com solo em boas condições, a planta pode se desenvolver da melhor maneira possível.

No solo, é preciso colocar muita matéria orgânica, sendo os mesmos bastante arenosos. Já em solos mais compostos por argilas, Em solos argilosos para garantir seu cultivo eficiente, é preciso adicionar um composto orgânico composto por bastante areia e elementos mais secos, incluindo cascas semi-decompostas para finalizar a preparação para cultivo.

Preste atenção ao solos sumidos demais e altamente encharcados. Eles não servem para estas plantas.

O canteiro para o plantio deverá ser bem preparado: Use o revolvimento de terra com pelo menos 15 cm de profundidade em uma cova bastante rica em matéria orgânica.  Adicione composto, a areia e as cascas secas, se for muito necessário.

Uma outra características que não devem ser colocada para trás é que o espaçamento entre as covas ou as mudas deverá ser de mais ou menos 20 cm e no mínimo 15 cm. Isso deverá ser feito por a planta se propaga de forma muito rápida, se espalhando velozmente.

As regas deverão ser altamente reguladas e bastante equilibradas para evitar que o solo fique muito úmido. Depois, é preciso minimizar as mesmas, apenas para garantir o enraizamento inicial da espécie. É importante notar que a rosinha-de-sol se desenvolve melhor em solos secos.

Propagação
A propagação das mudas também é uma etapa importante do seu cultivo. Para começar, é preciso utilizar a estaquia de ramos com pelo menos 3 ou 4 gemas de folhas e ramagem.

Elas podem ser colocadas em um recipiente com areia de construção não muito úmida. Esta umidade leve é necessária para que a emissão de raízes evite a perda da umidade da estaca.

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