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samambaia-formiga

Lecanopteris são Samambaias (fetos) Pré-históricas da Família Polypodiaceae, são epífitas habitam o Sudeste Asiático até Nova Guiné, são plantas raras mesmo em seus habitat, vivem em ambientes com alta umidade, as Florestas Tropicais do Sudeste Asiático, local que chovem muito.

Samambaias do gênero Lecanopteris são conhecidas como planta-formiga, samambaia-formiga, antferns possui forma bizarra, a maioria das espécies tem o rizoma cavernoso e oco, onde na natureza são habitadas por formigas vivendo em mutualismo com a planta, ambos se beneficiam, a formiga arrumam um lugar seco para viver , e a planta retira os nutrientes dos materiais deteriorados que as formigas acumulam dentro da planta, essa teoria foi estudada e provada através de testes com material radioativo usado nos estudo, onde a planta absorveram esses nutrientes deixados pelas formigas.

Estas plantas atualmente fazem bastante sucesso, e são muito procurados pelos Europeus e nos EUA, por serem samambaias de pequeno porte e de formas bem diferentes das samambaias tradicionais, ocupando pequeno espaço para o seu cultivo.

São de tamanho moderado, o rizoma é rasteiro ou bulboso, pouco ou bem ramificado e na maioria da espécie é cavernoso, a folha é simples ou ramificada.

Atualmente são conhecidas 13 espécies, as mais conhecidas são , Lecanopteris sinuosa, L. pumila ,L. mirabilis, L .spinosa, L luzonensis, L. carnosa, L. crustacea, L .celebica, L. deparioides, L. lomarioides, L. balgooyi.

Descrição das espécies

Lecanopteris carnosa,

Lecanopteris carnosa – Esta espécie é a menor da espécie, muito parecida com Lecanopteris luzonensis e Lecanopteris pumila, todas as três espécie possuem rizoma rastejante e parece que foi passado um cera, quando o rizoma envelhece ficam escuros, quase preto, habita somente a Ilha de Sulawesi na Indonésia Leca.

Lecanopteris celebica

Lecanopteris celebica – Esta samambaia possuem rizoma irregular de coloração verde, as áreas velhas embora ainda viva fica com uma coloração castanho, bastante raro em cultivo, habitam floresta da Indonésia e Malásia.

Lecanopteris crustacea,

Lecanopteris crustacea - Os rizomas são cobertos por placas e crescem por toda direção, é um dos mais fáceis de cultivar habitam florestas úmidas da Indonésia e Malásia.

Lecanopteris curtisii

Lecanopteris curtisii - É bem parecido com o Lecanopteris deparioides, alguns acham que são a mesma espécie, possuem coloração azul esverdeado, é um dos mais belos devido a sua coloração, habitam as florestas úmidas da Indonésia e Malásia.

Lecanopteris deparioides

Lecanopteris deparioides - É muito parecido com o L.curtissii possuem coloração azul esverdeado e parece que foi passado uma cera, rizoma rastejante, habita floresta úmidas da Indonésia e Malásia.

Lecanopteris lomarioides,

Lecanopteris lomarioides – Os rizomas são densamente cobertos por placas, de crescimento irregular, é o mais vistoso de todas as espécies de Lecanopteris, ainda muito raro em cultivo, habitam as florestas úmidas da Indonésia e Malásia.

Lecanopteris luzonensis

Lecanopteris luzonensis – Esta samambaia formiga é bem parecida com L.carnosa, mas de tamanho maior, seu rizoma parecem que foi passado cera, parte nova tem coloração verde e gradativamente tornam escuro, quase preto, habita a Ilha de Luzon, na Filipinas.

Cultivo
Lecanopteris são samambaias epífitas, habitam as Florestas Tropicais de chuva do Sudeste Asiático, devemos cultivar estas espécies, em local onde o grau de umidade elevado em torno de 70%, pode se deixar o vaso em um pratinho com água para manter a umidade e uma boa ventilação.

Substrato
Aqui no Brasil o substrato mais fácil de adquirir é o musgo sphagnum já seco, também uma mistura do musgo com pó de coco na proporção de 1:1 é um ótimo substrato, deve estar sempre úmido nunca deixar secar totalmente.

Temperatura
Gosta de ambiente com temperatura em torno de 24 a 27ºC.

Luz
Estas samambaia formiga gosta de luminosidade média em torno de 30% de luz, cultivadores europeus, usam luz artificial ( tubo de luz fluorescente), obtendo bastante sucesso .

Água
Nunca deve deixar o substrato secar totalmente, usar pelo menos uma vez ao mês um adubo líquido, os Lecanopteris respondem muito bem ao adubo, fortalecendo o seu crescimento, isto substitui os nutrientes que a planta estaria retirando da sobra de detritos deixados pela formiga, como ocorre na natureza, muito usado é o adubo osmocote que são bolinhas cheio de adubo, que liberam os nutrientes lentamente.

chuva forte

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


salgueiro-chorão

O Salgueiro-chorão é o nome de uma árvore pertencente à família Salicaceae ou Salgueiros. Parece ser originária do Leste da Ásia. É uma árvore nativa do norte da China, mas cultivada há milênios em vários locais da Ásia, tendo sido disperso pelo homem ao logo da rota da seda até à Babilônia, daí o seu nome científico.

É uma árvore de tamanho médio a grande porte que pode alcançar até 20 a 25 m de altura. É de crescimento rápido mas tem uma curta longevidade. É  caducifólia, perde as folhas no inverno ainda que, por vezes, durem na árvore até irromperem as novas.

É muito pouco exigente com os solos, que apenas têm de ter água suficiente. Desenvolve  muito bem em terrenos muito úmidos, sendo capaz de saneá-los absorvendo a água em excesso.

Apesar de não ser uma espécie muito duradoura, o salgueiro chorão tem alto valor ornamental.

salgueiro-chorão

O tronco tem uma cortiça escura que vai rompendo com os anos. Os rebentos são delgados, longos e muito flexíveis, formando uma copa arredondada. O salgueiro é muito utilizado como ornamental pela beleza e frescura que aporta aos jardins.

As folhas são lanceoladas de 4 a 10 cm de comprimento, serrilhadas, com a página superior cor verde intensa, a página inferior é mais clara e com pêlos que vai perdendo.

As flores são muito pequenas e sem pétalas, formam amentilhos na primavera. São de cor amarelo-esverdeada. Têm flores masculinas e femininas em pés separados (são plantas dioicas).

ilhota

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ponheiro

Os pinheiros são árvores que estão inseridas no grupo das Gimnospermas, da família Pinaceae. Esse tipo de árvore é muito popular no hemisfério norte e em países como México e Califórnia. O pinheiro possui uma importância muito grande na produção de celulose que origina o papel.

Dentre suas principais propriedades estão a grande leveza e o rápido crescimento. Também é muito favorável na produção de madeira em locais com intenso clima tropical e temperado.

A árvore tem uma grande tradição entre os povos orientais, notadamente, Japão e China e em pequenas árvores bem apreciadas e conhecidas como Bonsai.

Tem uma ligação muito grande com o natal, sendo usado como árvores e tendo suas pinhas como principal ornamento decorativo. Pelo fato de ser uma árvore com característica seca e grande quantidade de resina, acaba sendo fácil para ser incendiada, tornando-se bem inflamável dependo do caso.

pinheiro

Como Cuidar de um Pinheiro
Como em qualquer outro caso, existem algumas regras básicas para cuidar com eficiência de um pinheiro, tais como:
1 – O tempo que se pode cultivar um pinheiro em um vaso é de até 5 anos, mas para isso o local deve sempre receber luz do sol e também ficar com uma terra de boa qualidade.

2 – Inicialmente também é extremamente importante procurar escolher uma muda com suas raízes de preferência envolvidas em um grande torrão de terra desde o caule até as raízes.

3 – Pessoas que pensam em cultivar uma árvore dessas dentro de casa, devem procurar uma espécie que seja favorável como o pinheiro Tuia.

4 – Para o caso da espécie Tuia a muda deve possuir em média 60 cm. Como a planta pode chegar até 4 m de altura em 9 meses, o vaso deve possuir no mínimo 80 cm de diâmetro e profundidade.

5 – O momento de ser realizada a poda também é uma responsabilidade do dono que necessita de uma tesoura específica para essa finalidade. Sempre se deve tomar o cuidado de remover os galhos secos diretamente de sua base, bem rente ao tronco. Esse processo favorece o surgimento de mais brotos e também causa um estímulo na entrada de luz.

pinheiro

Como cuidar de um Pinheiro Bonsai
Uma das espécies favoritas para muitas pessoas é o Bonsai. Servindo para muitos, apenas como ornamento decorativo, e para outros como planta colecionadora, o Bonsai é uma árvore de tipo “pinus” que pode viver durante anos.

Pessoas que conseguem dominar a arte de cuidar de um Bonsai estão também adquirindo o controle de uma técnica milenar.

Eis os passos:
1 – O Bonsai é uma planta de ambiente externo, precisando de no mínimo receber luz do sol por 6 horas diariamente.

2 – A adubagem é realizada periodicamente, a cada 30 dias entre a primavera e o outono. O inverno não necessita de adubagem.

3 – O transplante deve ser feita no final de cada inverno de 2 em 2 anos para casos de plantas novas e de 5 em 5 anos para as plantas mais velhas.

4 – O tipo de solo ideal para um Bonsai é o que oferece melhor drenagem.

5 – O fungo branco chamado de Mycorrhizas é muito importante em caso de transplante de um vaso para o outro. Como ele se deposita no fundo do mesmo, não esquecer sua reposição.

6 – O período de poda deve ser feito no inverno, procurando sempre deixar um pequeno toco para retirá-lo depois que estiver seco.

7 – Tomar cuidado para não remover todas as agulhas de um galho, para que a planta não morra.

pinheiro negro japonês

8 – Algumas “velas primárias”, que aparecerem no início da primavera até o começo do verão, precisam ser podadas, em intervalos de 20 em 20 dias. Quando surgirem no local que foram removidas as velas primárias, as velas secundárias, o ideal é deixá-las apenas 2 cm para não ficar desproporcional ao tamanho da árvore.

9 – O controle desse crescimento secundário deve sempre ser removido pela metade no período de 2 anos. Resumindo de uma forma mais simples, no primeiro ano deve-se deixar crescer e no ano seguinte devemos então realizar a poda pela metade.

10 – Para a correta poda das agulhas, o processo deve ocorrer no princípio do verão, apenas retocando as áreas superiores e inferiores e manter as áreas laterais para que formem uma bifurcação.

11 – Jamais remover todas as áreas com agulhas, mas caso tenha interesse em uma brotação interna, realizar sempre uma pequena pinçagem em novas brotações terminais dos galhos.

12 – Para realizar um aramamento ideal, o melhor é realizar no período do outono, e depois voltando ao normal no começo da primavera. Nessa estação do ano, esses galhos são bem mais fáceis de serem moldados.

13-    A melhor forma de propagar essa planta é pelo uso das sementes.

estrela cintilante

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rosas-2

Há quem afirme que a rosa foi a primeira flor “domesticada” da humanidade, embora não haja relatos precisos que corroborem essa afirmação. Para muitos, a rosa é sinônimo de flor de corte, presente certeiro em efemérides pessoais e orgulho de quem possui uma bela e viçosa roseira no jardim.

Muitos amantes da jardinagem gostariam de saber como cultivar rosas mas não se atrevem por imaginar ser um esforço hercúleo cuidar com propriedade das flores.

Como tudo que envolve o trato do jardim, o cultivo de rosas é um amálgama de trabalho dedicado, conhecimento específico e amor ao que se faz.

Tudo começa com o preparo do solo. O substrato precisa ter capacidade de drenagem muito boa, para que a água não encharque o substrato. O solo precisa ser rico em matéria orgânica oriunda de esterco animal bem curtido e de suplementos de boa cepa, como farinha de osso, e com pH neutro ou levemente ácido.

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Adquira mudas de roseira em locais de confiança, e escolha a que mais se adeque ao que se pretende das rosas no jardim. Existem roseiras que nascem em trepadeiras, em arbustos e rasteiras.

O espaçamento entre as mudas precisa ser amplo para que as rosas possam vicejar e florir sem competir por espaço. Rosas que nascem em arbustos e trepadeiras pedem pelo menos um metro de distância entre mudas; as demais espécies podem ficar entre 50 centímetros e um metro longe uma da outra.

Rosas precisam de sol pleno para melhor florir, por isso não descuide do ambiente em que a planta fincará suas raízes. O melhor período do ano para plantar as mudas de roseiras é a época mais fria do outono, para que o inclemente sol do verão não as mate.

As regas no início devem ser diárias mas sem exageros até que as raízes cresçam. O espaçamento das regas das roseiras dependerá do clima: em tempos secos, regue duas vezes por semana; já quando a umidade relativa do ar estiver alta, basta molhar a terra uma vez por semana.

flores-rosas

Para saber quando regar, observe o substrato: ele precisa estar seco, mas não esturricado.

A poda da roseira é de vital importância para o seu desenvolvimento. Use sempre tesouras de poda esterilizadas e muito bem afiadas, cortando os ramos secos ou pouco produtivos rentes ao  caule principal de forma diagonal.

As podas são feitas todos os anos entre os meses de junho e agosto, o ápice do inverno. O primeiro reforço na adubação é feito juntamente com a poda anual e repetido pelo menos mais duas vezes: no auge do verão e um pouco antes do início do outono.

Continue usando esterco animal curtido e incorpore torta de mamona e farinha de osso à mistura.

Existem pelo menos cem espécies de rosa (Rosa spp), e entre elas há inúmeras subdivisões oriundas principalmente do hibridismo proveniente da enxertia.

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Contudo, as principais características da flor mantiveram-se intocadas: a suavidade e colorido de suas pétalas e o acentuado perfume que atrai o maior número de polinizadores dentre todas as flores, entre insetos e aves.

Os milhares de anos de cultivo da rosa como flor de corte deixaram como legado inúmeras dicas preciosas. Para saber como cuidar de rosas é preciso atenção às suas exigências, que não são muitas mas vitais para o viço e beleza da roseira.

Solo, adubação e regas
A rosa tem raízes que se adaptam a diversos tipos de solo, mas prefira plantá-la em solo argiloso devidamente afofado e que permita boa drenagem. O pH ideal do solo é o neutro, entre 6,5 e 7; lojas de jardinagem vendem kits para aferição dos níveis de acidez e alcalinidade.

Se o solo estiver ácido, aumente o pH com calcário; se estiver alcalino, diminua com sulfato de ferro.

Cuidado ao reforçar a adubação do solo. Prefira adubos orgânicos bem curtidos a partir de compostagem bem feita, além do uso da farinha de osso. Não use adubo orgânico em excesso ou adubos químicos sem supervisão, caso contrário as raízes da roseira se queimarão.

rosas

A rosa exige sol pleno, não podendo ser plantada ou acondicionada (caso a flor esteja em um vaso) em locais escuros e muito sombreados. A rosa prefere temperaturas amenas.

Na hora de regar a rosa, molhe apenas o substrato, tomando cuidado para não encharcar a terra nem deixar o caule e folhas molhados.

Cuidados com pragas, doenças e insetos
O cuidado com a rega acima mencionada evita a proliferação de fungos prejudiciais à vida da rosa. Caso a roseira já esteja sendo atacada por fungos, como a ferrugem e a pinta preta, use fungicidas específicos e sempre indicados por profissionais.

As pragas mais comuns às rosas são o ácaro, o pulgão e a cochonilha. Existem  inseticidas que podem cuidar destes parasitas, mas cuidado para não usar os mesmos produtos por muitas vezes seguidas, para que eles não adquiram resistência a eles. Use alternativas menos tóxicas tanto às rosas quanto aos humanos, como a calda de fumo.

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Podas
As podas de formação são feitas anualmente e sempre no inverno. Seu principal objetivo é deixar a roseira mais produtiva, eliminando ramos doentes, fracos e sem as gemas para formação de rosas.

Os ramos devem ser podados com tesouras de poda limpas e desinfetadas, muito afiadas para que o sistema vascular da rosa, que transporta a seiva, não seja prejudicada.

O corte deve ser feito sempre na diagonal, o que permite melhor arejamento e crescimento da roseira.

rosa amarela

As podas de manutenção são feitas sem periodicidade definida, pois depende da observação contínua do estado da roseira como um todo.

Deve-se podar folhas e flores visivelmente doentes e murchas, e essa poda deve ser feita sempre a partir da gema ou nó, para que não haja infestação de toda a planta.

A tesoura de poda precisa estar muito afiada e limpa e o corte deve ser feito em diagonal e no sentido contrário do nó, para que eventuais pingos de chuva ou da rega não se acumulem.

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