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Brassocattleya Pastoral Innocence

As orquídeas são flores muito belas e resistentes, além de serem consideradas os vegetais mais evoluídos, por serem extremamente especializados aos habitats onde vivem.

Elas também estão presentes em todos os continentes exceto a Antártida. Mas não é só isso, elas também são muito úteis, especialmente na Ásia, onde algumas espécies são utilizadas como medicamento.

E todo mundo já ouviu falar da Baunilha. Esse condimento perfumado é extraídos de orquídeas do gênero Vanilla. O Brasil é riquíssimo em espécies nativas, que fazem a alegria de orquidófilos do mundo inteiro.

E se você comprou uma orquídea e quer aprender como cultivá-la, essas 7 dicas abaixo vão te ajudar, especialmente se você for um iniciante.

1- Conheça a espécie de sua orquídea
O ideal é já comprarmos as orquídeas identificadas, diretamente no viveiro. Mas quando somos iniciantes não temos essa preocupação. Além disso, volta e meia aparecem de presente orquídeas sem identificação.

Assim sendo, saiba que o primeiro passo para se conseguir ser bem sucedido no cultivo de sua orquídea é conhecendo qual a sua espécie e após isso, descobrindo de onde ela vem, ou seja, onde ela vive na natureza.

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Para se fazer isso, siga os passos abaixo:
* Tire uma foto de sua orquídea;
* Entre em fóruns, grupos do Facebook e em sites relacionados a orquídeas;
* Mande a sua foto e peça ajuda para identificar qual é a espécie de sua planta.

Muitas pessoas nestes grupos estão dispostas a ajudar na identificação, não se acanhe. Normalmente em menos de um dia você já terá a sua resposta, mas caso isso não aconteça, procure por fóruns na língua inglesa, pois muitos deles possuem uma parte especialmente dedicada a identificação de orquídeas.

Após descobrir qual é a sua espécie, você deve tentar procura por ela no Google e assim encontrar sites que falam sobre ela, normalmente eles fornecerão dicas valiosas sobre como cultivar sua orquídea.

Se possível descubra se ela vive em locais mais úmidos ou secos, com uma boa iluminação ou em locais com mais sombra. Com essas informações, você vai saber do que sua orquídea precisa para ser saudável. Por exemplo, se ela fica em florestas úmidas, garanta que ela fique em um local mais úmido em sua casa.

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2 – Descubra qual é o vaso ideal para sua espécie
Essa é uma dica que vai facilitar muito a sua vida de orquidófilo, porque muitas espécies possuem vasos que são ideais para o seu cultivo. As orquídeas do gênero Vanda,  por exemplo, preferem ficar penduradas em um cachepô vasado de madeira, então um vaso de plástico pode atrapalhar (e muito) o seu desenvolvimento.

Se você não tem ideia de qual vaso utilizar para sua orquídea, duas dicas são:
* Utilize o vaso de terracota, pois ele se adapta a praticamente todas as orquídeas;
* Se possível ao escolher o seu vaso, garanta que ele seja apenas um pouco maior do que sua orquídea, para que ela tenha espaço para crescer e não fique com muito espaço livre. Muitas espécies gostam até mesmo de vasos apertados.

3 – Garanta uma boa iluminação para sua orquídea
Como dito no começo deste artigo, existem muitas orquídeas espalhadas pelo mundo, o que torna as necessidades de cada espécie muito diferentes, por exemplo, existem espécies que gostam muito de sol, enquanto outras não aguentam ficar mais de 2 horas com uma iluminação indireta.

Mas não se preocupe, existe uma técnica muito simples que você pode utilizar para ver se sua orquídea está ou não recebendo uma boa iluminação.

Para fazer isso, basta olhar nas folhas de sua planta e verificar suas cores, basicamente:
* Se elas estiverem ficando amarelas, sua orquídea está tomando muito sol;
* Se elas estiverem ficando com um verde mais escuro, tipo verde garrafa, elas estão precisando de mais sol;
* Caso a cor esteja num tom intermediário de verde, e sua orquídea esteja florescendo regularmente, parabéns, sua iluminação está correta;
* Verifique essas mudanças de cores em suas folhas periodicamente e sempre que surgir a necessidade faça algo para aumentar ou diminuir a quantidade de luz que elas estão recebendo.

Obs: normalmente quando as folhas de sua orquídea estão ficando velhas, elas ficam amarelas e caem, tome cuidado para não se confundir.

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4 – Saiba quando regar sua planta
O erro mais comum entre os cultivadores iniciantes de orquídeas ocorre na hora da rega, muitos ficam perdidos não sabendo o quanto e quando regar a sua orquídea e por isso muitas vezes acabam matando a planta por excesso ou falta de água.

Para saber se está na hora de regar, existem alguns truques que assim como a dica anterior são muito simples e qualquer um pode utilizá-los.

O primeiro é que caso a sua orquídea seja do tipo que goste de viver em cima de árvores (epífita), você pode olhar as suas raízes. Normalmente quando elas precisam ser regadas, suas raízes ficam com um tom um pouco mais cinza e parecem ressecadas e quando estão úmidas, ficam ligeiramente verdes e túrgidas.

5 – Evite mover suas orquídeas de lugar
Muitas espécies de orquídeas não gostam de serem movidas de onde estão, especialmente se a mudança for muito drástica, por exemplo, de um local muito luminoso para um com mais sombreamento.

Por isso, faça isso apenas se realmente for necessário, pois em alguns casos, as orquídeas podem demorar até 2 anos para se adaptar e então voltar a crescer e a produzir flores.

Mas não leve esta dica ao extremo, algumas espécies se adaptam muito bem a troca de locais, apenas evite ficar trocando periodicamente, escolha um local para sua orquídea que seja agradável para ela e deixe-a nesse local.

Para saber se precisa regar você pode utilizar apenas um lápis, coloque-o no substrato de sua orquídea, se o lápis que você colocou voltar úmido, espere mais um dia e verifique de novo, mas caso ele volte seco, está na hora de regar sua planta. Como você pode ter percebido, as orquídeas gostam de que o substrato seque entre as regas.

phalaenopsis

6 – Utilize canela em pó
Canela em pó é um cicatrizante muito utilizado no cultivo dessas plantas. Normalmente é recomendado que se passe após a realização das podas, para que se evite a infecção por algum fungo ou bactéria, além de aumentar a velocidade de cicatrização.

Além disso, outro local que pode ser uma boa ideia passar um pouco de canela em pó é nas raízes, pois alguns cultivadores afirmam que isso evita algumas doenças e melhora a floração de suas orquídeas.

7 – Use a queda de temperatura para estimular a floração
Sua orquídea não está florindo? Este pode ser o motivo, você não está fazendo a queda de temperatura.

Normalmente as orquídeas precisam de uma queda entre 5ºC a 10ºC durante a noite para que suas flores possam começar a aparecer.

Por isso, garanta que sua planta sinta essa queda de temperatura durante a noite, mas cuidado com o frio em excesso, pois ele pode atrapalhar e até evitar o florescimento de suas plantas.

Essa dica do frio é especialmente importante em orquídeas do gênero Cimbidium, que podem até mesmo ser regadas com água gelada no início da primavera.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


margaridão

O Margaridão é uma das formas populares pelas quais essa espécie vegetal é conhecida. A planta também é popularmente conhecida pelos nomes de: Girassol Vermelho, Margarida Mexicana e Girassol Mexicano.

É uma planta originária da América do Norte, sendo nativa do México, por isso é conhecida também de Girassol Mexicano.

A espécie pertence a família de plantas chamada Asteraceae. Essa família é conhecida por Compositae ou Compostas, possuindo 1.620 gêneros e algo em torno de 23.600 espécies.

O margaridão se caracteriza por ser uma espécie trepadeira, que é uma espécie de planta que germina no solo, mantendo-se enraizada, no entanto tem a necessidade de um suporte para conseguir crescer.

A planta se caracteriza por ser florífera anual, isto é, ela é uma espécie que tem flores em sua composição e possuem ciclo de vida perene, isto é, apresenta um ciclo de vida longo, no caso dessa espécie o seu ciclo de vida é anual.

É uma espécie de porte arbustivo, que são plantas que possuem um porte reduzido quando comparado com as arvores e se caracterizam por ramificarem próximo ao solo. O margaridão é uma espécie de porte pequeno que atinge uma altura média que varia de 1,20 a 1,80 m. A planta é muito ramificada.

Possui textura herbácea, isto é o seu caule não possui lignina, o que permite que ele seja maleável e relativamente mole. Contudo a base do seu caule é de estrutura lenhosa.

margaridão amarelo

As folhas do são de coloração verde escura, cordadas, pubescentes (coberta de pelos) e simples. As folhas apresentam as características de serem grandes e recortadas.Os ramos também são cobertos de pelos, curtos e macios.

As inflorescências do margaridão são do formato capitulo (as flores ficam enfiadas em um receptáculo discoide ou em forma arredondada sendo protegido por brácteas), sozinhas, simples e as pétalas apresentam coloração laranja e vermelha, sendo bastante bonitas e vistosas.

As inflorescências são muito vivas e brilhantes, possuem centro amarelado. Elas são muito similares aos girassóis e zinias.

A floração normalmente é iniciada na época da primavera, se estendendo pelo verão e chegando ao outono. A floração pode variar conforme a época do plantio, sendo abundante geralmente no outono.

Os frutos são do tipo aquênio, que é um fruto seco, com origem em carpelos, indeiscente e que normalmente possui uma sementes.

O margaridão pode ocorrer em variedades anãs, que de uma maneira geral atingem alturas de no máximo 75 cm. Essas espécies são bastante apropriadas para serem utilizadas para cultivo como maciços e bordaduras.

A espécie se caracteriza também, por atrair abelhas e borboletas, sendo uma planta melífera (atrai animais com o seu néctar, mel). As abelhas e borboletas auxiliam no processo de polinização ajudando a planta a se multiplicar.

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Cultivo
O margaridão é uma planta rústica, de cultivo simples e fácil e que se caracteriza por apresentar um crescimento muito rápido. Ela é uma espécie vegetal que pode cultivada em qualquer período do ano (primavera, verão, outono e inverno).

É uma espécie vegetal que vive nas regiões secas e quentes, fazendo com que esta planta seja uma ótima opção para jardins devido a sua rusticidade.

Essa espécie vegetal pode ser cultivada em regiões que apresentam clima: continental, equatorial, mediterrâneo, oceânico, subtropical, temperado e tropical.

Devido ao fato de ser uma planta que aprecia o calor e ser cultivado em regiões quentes, ele pode ser cultivado a pleno sol e em locais que tenham um bom espaço para que a planta se desenvolva de forma plena.

O cultivo da espécie em locais com um bom espaço é necessário devido a questão da planta apresentar características invasivas, e o espaço disponível auxilia que a pessoa não perca o controle da espécie cultivada.

O solo ideal para cultivo deve ter uma boa capacidade de drenagem e podem ser enriquecidos com a aplicação de material orgânico. A irrigação deve ser feita de forma regular no inicio ou no final do dia, apesar de a espécie conseguir suportar períodos curtos de estiagem.

Devido a planta possuir resistência a seca, faz com que a espécie seja escolhida para ser utilizada como jardins que tenham a temática desértica ou rochosa.

Quando o margaridão é cultivado em solos que se caracterizam por serem muito ricos em nutrientes, essa espécie vegetal se caracteriza por conseguir produzir uma folhagem em grande quantidade e poucas flores.

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Contudo, quando é cultivada em solos que são mais pobres, as florações do margaridão costumam ser mais abundantes.

A realização de fertilizações com aplicações de fósforo e potássio ajudam a estimular o crescimento da planta.

Devido ao fato da planta apreciar o calor, ela não suporta climas frios e não tolera ser cultivada em locais que sofram com geadas. Contudo quando acontece esse fato (ser cultivada em regiões que sofram com geadas) a planta consegue rebrotar através das sementes quando chega a primavera.

Devido ao seu porte arbustivo, acaba tendo uma forma de uso diferente de outras espécies floríferas que são cultivadas em jardins.

É apropriado para ser utilizado como cercas vivas de pequeno porte, fazendo a divisão de determinadas áreas no jardim. Essa espécie também pode ser utilizada como renque próximo a muros e paredes externas.

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Pode ser usado como flor de corte, sendo aproveitado na elaboração e confecção de arranjos florais e belos buquês. A espécie vegetal pode ser cultivada em vasos.

Multiplicação
O margaridão se multiplica através da dispersão das sementes. Devido a rusticidade da planta, pode ser conseguida duas gerações da espécie em um mesmo ano.

A multiplicação por dispersão de sementes consiste em espalhar as sementes em locais apropriados para o cultivo, para que a planta crie condições de germinar e gerar uma nova espécie vegetal.

A planta propaga facilmente, onde as sementes que caem ao chão, formam novas mudas próximo a planta originária.

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Conhecido como tapete-persa, esta é uma suculenta rara, originária da África. As flores, notáveis, lembram um tapete persa.

A Edhitcolea Grandis é uma suculenta muito apreciada por colecionadores, pela extrema beleza de suas flores, popularmente conhecida como tapete persa.

É uma planta suculenta com hastes perenes, ricamente ramificadas, sem folhas, com um diâmetro de 2 a 4 cm e até 30 cm de comprimento As hastes glabras são 4 ou 5 anguladas e armadas com dentes pontiagudos e duros ou tubércules regularmente posicionados. A cor base da planta varia de verde a vermelho com manchas acastanhadas.

As flores bissexuais têm 8 a 13 cm de diâmetro e são formadas perto do ápice dos ramos. A flor consiste de uma corola externa com 5 lóbulos (pétalas) de corola, que se fundem a meio caminho do centro e uma corola interna relativamente pequena.

O lado externo ou traseiro da flor é amarelo a verde. O interior consiste de uma cor de base amarela pálida com um padrão roxo-avermelhado de pontos no exterior que gradualmente se tornam menores perto da coroa interna, que tem linhas avermelhadas concêntricas.

tapete-persa

Pêlos roxos e longos estão presentes na borda da aba dos lobos da corola externa. A flor é às vezes descrita como a flor do tapete persa. O cheiro de carniça das flores atrai moscas e outros insetos para a polinização.

O fruto (folículos) contém um grande número de sementes. As sementes de forma oval apresentam um tufo de pêlos (coma) para que possam se dispersar com o vento.

A variante menor baylissiana tem hastes mais ramificadas que são menores em diâmetro (1 a 1,5 cm), mais curtas (10 cm) e são frequentemente torcidas em espiral.

Distribuição
A Edithcolea Grandis é distribuída em toda a região africana, é  encontrada em regiões secas e áridas. Às vezes em pleno sol, mas principalmente parcialmente sombreado por rochas e vegetação arbustiva.

Edithcolea Grandis

Curiosidades
Estas plantas são polinizados por moscas (polinização myiophilous). As moscas são atraídas por estímulos olfativos, imitando estrume ou matéria orgânica em decomposição (zoogênica ou fitogênica), juntamente com coloração mimética e, às vezes, esculturas miméticas.

O néctar está presente. O néctar serve principalmente como atrativo óptico, causando efeitos de brilho e como guia de visitantes. No entanto, o néctar obviamente também é uma recompensa.

No processo de polinização, as moscas só carregam polinários nas partes distais da probóscide, nunca nas pernas. Os espectros polinizadores são similares entre flores em habitat e cultivadas.

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flores

Muitas vezes me perguntam como irrigar as plantas ou qual o regime de regas de uma determinada espécie. O atendente da floricultura pode até te responder, mas posso lhe afirmar, com certeza, que não existe um regime certo que se encaixe com uma determinada espécie, por todo o sempre e em qualquer estação ou clima.

Mas não se desespere, entendendo como a água funciona dentro da planta, na terra e no ambiente, fica bem mais fácil irrigar da maneira correta sempre.

Afinal, não tem nada mais frustrante que matar afogada aquela linda orquídea que você pagou os olhos da cara na exposição, ou deixar à mingua aquela suculenta fofíssima, com sede (afinal te disseram que ela é de deserto).

Primeiramente vamos lembrar um pouquinho do “Ciclo da Água”, das aulas de ciências: De modo lento e gradual, à temperatura ambiente, ocorre a evaporação, isto é, a água passa do estado líquido para o gasoso.

Quanto maior for a superfície de exposição da água, maior será o nível de evaporação. Quando chove ou quando irrigamos, a água do substrato é absorvida pelas raízes das plantas.

A transpiração, é a forma com que as plantas eliminam água no estado de vapor para o ambiente, principalmente pelas folhas.

suculentas

Vamos destrinchar essa teoria para a nossa realidade prática:
A água evapora à temperatura ambiente, ou seja, mesmo que a gente não faça nada e a planta pare de transpirar, a água do vaso continua se perdendo para o ambiente ao longo de todo tempo.

A temperatura ambiente é muito variável e influencia na velocidade com que a água evapora.

Assim sendo, se está calor a água se perde bem mais rápido do que se está frio. O vento também influencia aqui. Se há vento, a água evapora bem mais depressa do que quando está sem vento.

Quanto maior à superfície, maior a evaporação, essa vale para o substrato, para o tamanho da boca do vaso (em relação com a profundidade) e para a quantidade e tamanho das folhas das plantas.

Um substrato leve, com alta granulometria, como é o substrato de orquídeas, suculentas, bromélias, violetas, samambaias, etc. evapora bem mais depressa do que um vaso com terra pura e compacta.

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Por isso, devemos atentar que estes materiais também tenham boa capacidade de reter água em seu interior, para liberar gradualmente às plantas. É o caso da fibra e casca de coco, casca de pinus e vermiculita.

Vasos com a boca grande e pouco profundos também evaporam mais depressa que vasos altos e estreitos. Isso porque a superfície de substrato que está em contato com o ar para evaporar é bem maior. Pense nisso ao escolher o vaso para suas plantas.

Folhagens viçosas e tropicais, com abundantes e largas folhas, como calatéias, lírios da paz, samambaias, helicônias, etc tem uma superfície de evaporação muito maior que um avelóz ou uma eufórbia, que tem nenhuma ou poucas folhas.

Assim, o tamanho e a forma das folhas ajuda a denunciar a necessidade de regas de uma planta.
* folhas pequenas, estreitas, suculentas ou poucas folhas -> pouca necessidade de água;
* folhas grandes, largas, finas e abundantes -> muita necessidade de água.

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Ao deixar que a água evapore pelas folhas, as plantas estão transpirando
Isso ocorre em maior ou menor grau, de acordo com a quantidade de água disponível, com a luz, com a temperatura, com o estado fisiológico da planta, entre outros fatores.

Ou seja, em dias quentes, suas plantas vão transpirar mais que em dias frios. De dia se transpira mais que à noite e quando tem mais água, elas se permitem transpirar mais do que quando há pouca água.

Por isso, que muitas espécies fisiologicamente murcham ou enrolam as folhas quando está muito quente, assim elas perdem menos água. É o caso da aboboreira por exemplo.

Além disso, plantas de sol pleno precisam de muito mais água que plantas de sombra. A transpiração tem a função de evitar um superaquecimento das plantas. Ao perder água na evaporação, ela perde energia na forma de calor, resfriando-se da mesma forma que fazemos quando suamos em um dia quente e ensolarado.

O corredor ventoso e o ar condicionando também fazem as plantas precisar de mais água. Atente para isso ao escolher e irrigar as plantas nestes locais.

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O clima
Outra informação fundamental para saber como e quando regar uma planta é o clima de sua origem. Hoje em dia, temos em nosso jardim uma mistura de plantas que vem de diversos climas.

Procure pesquisar de onde vem cada uma das suas plantas para entender como irrigar. Aqui as aulas de geografia vão ajudar. (então o cara da floricultura estava certo quando me disse que a suculenta era do deserto). Sim, ele estava certo.

Mas ele esqueceu um detalhe importante: No deserto as plantas tendem a ter raízes longas, e assim podem captar água de camadas mais profundas do solo, o que não ocorre no vasinho de suculenta.

Analise além do clima de origem, o clima de destino, e as particularidades da espécie e a luminosidade requerida. Quanto mais informações você tiver, melhor.

Plantas de habitat semi-aquático, plantas de clima tropical muito úmido: Gostam de ter seu substrato mantido úmido. Apenas evite encharcar muito o substrato para que ele se mantenha arejado. Ex. Samambaias, chifres de veado, ráfis, bananeiras, helicônias, etc.

Clima Tropical
Irrigue com frequência alta o ano todo, molhando bem vasos e canteiros. Espere secar entre as regas. Orquídeas, Filodendros, Bromélias, Fênix, Cica

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Clima Temperado
Irrigue regularmente na primavera e verão. Reduza as regas no inverno. Se a planta entrar em dormência (bulbosas, decíduas) suspenda as regas ou mantenha no mínimo possível. Ex: Roseiras, Amarílis, Lágrima-de-cristo, Hortênsia, Glicínia

Clima Mediterrâneo
Irrigue regularmente, sem encharcar nunca. Reduza as regas no inverno. Use substrato perfeitamente drenável. Ex. Alecrim, Sálvia de Jardim, Endro, Madressilva

Clima Semi-árido
Irrigue de forma esparsa, conferindo sempre se a terra está seca entre as regas. Ex.: Rosas-de-pedra, Cactáceas, Folha de prata, Suculentas

Uma planta murcha e seca pode estar com sintoma tanto de excesso como de falta de água. Na dúvida coloque o dedo na terra.
* Surgimento de doenças fúngicas como ferrugem, antracnose;
* Apodrecimento das raízes (comum em bulbosas e plantas com pratinho);
* Carência de nutrientes (por lavagem do substrato);
* Apodrecimento do broto apical (muito comum em pata-de-elefante)/
* Apodrecimento do caule (comum em cactáceas);
* Morte Súbita;
* Murchamento e escurecimento das folhas;
* Pintas negras nas folhas;
* Cogumelos no substrato;
* Raízes curtas e pouco resistentes à estiagem (comum em gramados);
* Infestação por pragas;
* Moscas e mosquitos no solo .

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Consequências de falta de água
*
Folhas frequentemente enroladas ou murchas;
* Raízes secas e quebradiças (orquídeas);
* Crescimento deficiente;
* Folhas amareladas;
* Pontas das folhas secas;
* Murchamento de folhas suculentas (rosas-de-pedra);
* Folhas enrugadas;
* Frutificação fraca ou inexistente;
* Ausência de floração;
* Floração precoce e insatisfatória;
* Abortamento floral;
* Acúmulo de sais e adubos na superfície do solo e borda do vaso.

Ainda está difícil? Uma regrinha de ouro, que resume parte do que foi explicado, unindo bom senso e praticidade é enfiar o dedo na terra. Isso mesmo, coloque o dedo nas camadas superficiais da terra do vaso ou canteiro.

Se ao toque, a terra estiver seca, regue, caso contrário, espere até o outro dia para verificar novamente. Essa regra vale para a maioria das plantas.

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