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Esta é uma planta bem diferente dos padrões habituais. Uma orquídea sem pseudobulbos que parece tudo menos uma orquídea.

Uma planta bastante comum de ser vista em floriculturas, mas que poucos sabem tratar-se de uma orquídea. Já até falaram tratar-se de uma trepadeira, de uma folhagem bonitinha, de uma gramínea, e até uma variedade da planta conhecida como Jibóia.

Muito utilizada em paisagismo esta planta, por não suportar muita luminosidade, é amplamente utilizada para cultivo em apartamentos, ou em cantos escuros de jardins. Ideal para decoração de salas de estar, escritórios comerciais, recepções, shopping centers, etc.

Esta é a orquídea Ludisia discolor, conhecida popularmente como “orquídea-jóia”. Esta planta é muito interessante, com lindas flores brancas e folhas brilhantes muito ornamentais, lindamente bronzeadas e com nervuras que variam de prateadas a acobreadas, dependendo da variedade.

Ludsia

Ludisia é um gênero que possui uma única planta. Em termos etimológicos, não se sabe a origem nem o significado de Ludisia. Já o nome da espécie, discolor, deriva do latim, e é uma referência as folhas desta planta que possuem cores diferentes em cada lado.

Trata-se de uma planta de hábito terrestre ou rupícola, crescimento simpodial, e natural do sudeste asiático (China, Myanamar, Laos, Tailândia, Cambodja, Vietnã, Malasia, Sumatra, Borneo e Filipinas).

É encontrada nas margens de rios, em terrenos rochosos de bosques e matas úmidas e sombrias, formando verdadeiros “tapetes” sobre o chão.

É uma planta fácil de cultivar desde que seguidas algumas regras:
* O substrato que eu utilizo é composto de partes iguais de terra vegetal, carvão vegetal, turfa (pode ser substituído por casca de pinus) e pedra brita (pedaços pequenos);

* Se plantada em jardim, cuidado com o solo. Esta planta não tolera solos argilosos ou encharcados, apodrecendo rapidamente. Faça um preparado como o substrato acima mencionado, acrescentando um pouco de areia grossa e muita pedra brita no fundo, visando facilitar a drenagem do excesso de água;

* Escolha sempre lugares escuros. O ideal é cultivo entre 70 e 80% de sombreamento. Em ambientes internos procure colocar o vaso um pouco afastado das janelas, para que a mesma receba apenas um pouco de luminosidade;

* Esta planta não gosta muito de ser dividida, apresentando rápidos sintomas de enfraquecimento. Porém se alguém quiser fazer mudas, a multiplicação desta planta é extremamente simples. Basta efetuar uma divisão das touceiras enraizadas.

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As flores da Ludisia discolor são suportadas por hastes de até 20 cm de comprimento. São carnosas e delicadas, medindo em torno de 1,5 cm de diâmetro. São de cor branca e com labelo maculado de amarelo.

Suportam temperaturas entre 10 e 35ºC, florescem entre o final do inverno e o início da primavera e a floração dura em torno de 20 dias.

Suas folhas são extremamente atraentes, inclusive, essa é uma das poucas orquídeas que são cultivadas pela beleza de suas folhas principalmente, apesar de suas flores  também serem muito lindas.

Suas folhas geralmente são verdes e repletas de veios de tom avermelhado, já suas flores vêm na cor branca.

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Cultivo
Luz
De forma geral, elas conseguem tolerar luz insuficiente até certo ponto, porém não são tolerantes à  luz alta e direta. Por isso, prefira cultivá-las em ambientes razoavelmente sombreados e bem ventilados.

Temperatura
As Ludisías gostam de temperaturas médias, ou seja, algo em torno de 21 a 29ºC durante o dia, com uma queda de até 6 a 8ºC de noite. Mas não se preocupe tanto, se a temperatura do ambiente estiver confortável para você, então também estará para elas.

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Umidade
Tente oferecer uma umidade entre 50 a 70% e elas já ficarão muito satisfeitas. Mas elas são capazes de se virar até com menos do que isso pois são bem robustas.

Rega e substrato
Regue a medida em que elas forem se aproximando da secura, pois não gostam de secar completamente.

Lembre-se de utilizar uma boa mistura de substratos para orquídeas terrestres, essa mistura deve reter uma boa quantidade de umidade, o musgo esfagno por exemplo é excelente para essa tarefa.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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As Stanhopeas são orquídeas originárias de países da América do Sul. É um gênero de orquídeas epífitas e de crescimento simpodial no qual possui 66 espécies.

Elas devem ser cultivadas preferencialmente em cestas suspensas, já que as hastes florais delas crescem apontadas para baixo, passando pelos buracos no fundo da cesta. Estas cestas podem ser compradas ou você mesma pode fazer com madeiras ou arames.

Elas são encontradas naturalmente em lugares com aproximadamente 4000m de altura em relação ao nível do mar. A maioria das espécies possuem flores espirais e muitas vezes com um perfume muito agradável, porém, o período de duração das mesmas é de apenas alguns dias.

As Stanhopeas começam a florir nos meses mais quentes da Primavera e Verão, prolongando-se por vezes até ao Outono. É frequente darem mais do que uma floração no mesmo ano, com algumas semanas de intervalo.

Não se cultivam em vaso (a não ser que estejam cheios de buracos ou sem fundo) porque este gênero tem uma característica interessante e peculiar, dão as folhas acima dos pseudobulbos e as flores a apontar para baixo.

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Assim temos de lhes dar espaço aberto para as hastes florais crescerem para baixo e abrirem penduradas, normalmente em cachos de duas a seis flores.

Como substrato de cultivo para estas orquídeas, utiliza-se uma mistura para orquídeas acrescentando casca de pinheiro (1 parte de substrato para orquídeas para 1 medida de casca de pinheiro) para dar uma boa drenagem e permitir que as flores possam furar o substrato sem dificuldades.

Temos que ter o cuidado de regar com alguma frequência porque as Stanhopeas são orquídeas que gostam de uma umidade constante nas raízes sem ficar com o substrato ensopado. Se as pontas das folhas começarem a ficar secas, é um sinal que a planta nos dá de que precisa de mais água.

Para obtermos plantas saudáveis e boas florações, devemos fertilizar com frequência estas orquídeas. Pelo menos duas vezes por mês. O fertilizante deve ser próprio para orquídeas e pode ser liquido ou em pó diluído na água de rega ou ainda em granulado, de libertação lenta e neste último caso, aplicado a cada dois meses.

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Luz
Elas gostam de luz forte, ou seja, algo em torno de 3000fc já é o suficiente. Apesar de gostarem de luzes fortes, a luz solar direta é de mais, por isso evite.

Temperatura
Deve ser moderada 11ºC a 16ºC à noite e 20ºC a 24ºC durante o dia no inverno. As plantas podem suportar temperaturas mais altas por um curto período de tempo, mas o movimento de ar, umidade e sombra devem ser aumentadas. Muitas espécies florescem no verão.

Umidade
Mantenha a umidade entre 70 a 90%. Algumas espécies como a Stanhopea jenischiana, precisam de um descanso seco no inverno, por isso, se for o seu caso, regue somente o necessário para que os pseudobulbos não murchem durante este período, quando os novos crescimentos começarem a surgir e ela voltar ao seu crescimento ativo, poderá voltar a regar normalmente.

Rega
Deve ser abundante para produzir pseudobulbos fortes e prevenir pontos negros nas folhas. Stanhopeas e seus relacionados são sensíveis ao acúmulo de sais no substrato, assim não devem secar completamente antes da próxima rega, mesmo durante o inverno quando o crescimento é mais lento ou parado.

Hábito da rega pobre pode conduzir a perda de raiz e a sua recuperação pode ser muito lenta.

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Adubação
Adubar em intervalos regulares. A maioria dos produtores adubam toda semana ou a cada 2 semanas. Para plantas em casca de árvore usar a fórmula 30-10-10 alternando com 20-20-20, na época da floração que é no verão usar 10-30-20.

Replantio
Fazer depois a florada do verão, como a maioria das plantas que crescem o ano inteiro. Plantas que repousam no inverno podem ser replantadas na primavera.

As melhores floradas vem de grandes touceiras, assim cachepots grandes são normalmente utilizados. Substrato aerado mostram melhores resultados, assim como substrato de granulação média misturados com esfagno. Replantar a cada 3 anos.

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A orquídea Vanda encanta e é conhecida por sua beleza peculiar. Muito vistosa e delicada, ela conta com cores intensas e flores esplêndidas de tanta beleza. Famosa por unir graciosidade e elegância, suas raízes podem ficar livres no ar.

Por unir tanta beleza e facilidade no manuseio, ela é uma das espécies mais procuradas e adquiridas por diferentes perfis, tanto para quem quer começar a criar, tanto para quem quer surpreender uma pessoa especial com um presente inusitado.

A orquídea Vanda tem nome científico de Vanda sp, de família Orchidaceae e divisão Angiospermae; seu ciclo de vida é perene. Habitam desde as montanhas do Himalaia, Índia, Filipinas, sul da China e norte da Austrália. O nome feminino Vanda é de origem teutônica (alemã) e significa “peregrina”.

Foi denominada assim por causa da maneira como vegeta de forma aérea. Essa característica aliada a maneira como crescem permite que as plantas se “movimentem” entre os galhos das árvores.

O gênero Vanda é considerado um dos cinco mais importantes gêneros comerciais de orquídeas no mundo. Elas são em sua maioria epífitas, isto é, vegetam sobre o tronco das árvores, mas às vezes são litófitas ou terrestres.

Seu hábito de crescimento é monopodial e as características das folhas variam muito de acordo com o habitat, podendo ser largas e achatadas, de forma ovoíde, cilíndrica, ou suculenta.

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Produzem poucas ou muitas flores, achatadas, que surgem de uma inflorescência lateral. As cores das flores podem ser muito diversas, desde amarelo, marrom, vermelho, azul, vinho, rosa com marcações ou pintas.

O labelo apresenta um peculiar dente em sua borda superior. As florações ocorrem mais de uma vez por ano e as flores são muito duráveis. Largamente utilizada em hibridizações, as mais importantes espécies comerciais são a V. coerulea, V. sanderiana e V. dearei, que conferem a sua família respectivamente flores azuis, vinho e amarelas.

Devem ser cultivadas sempre à meia-sombra em substrato próprio para epífitas, como fibra e casca de coco, cascas de árvores, carvão vegetal, entre outros, preferencialmente em orquidários telados ou estufas.

Aprecia a umidade e regas regulares, realizadas sempre que o substrato secar superficialmente. Multiplica-se por divisão da planta, preservando a estrutura completa das mudas, com folhas e raízes de flores grandes, chamativas e variadas cores.

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Curiosidades da Orquídea Vanda
A orquídea Vanda possui cerca de 50 espécies, sendo uma das referências mais importantes em floração. Seu nome é derivado do sânscrito para as espécies Vanda Tessellata.

Considerado o aspecto de cultivo, esta planta é uma das 5 mais importantes. Seu grande atrativo e popularidade vem de sua floração, que acontece a cada três meses, durando três semanas.

Cuidados Especiais com a Orquídea Vanda
A Vanda se adapta em diversos ambientes e junto da beleza, fica muito bem usada em projetos de paisagismo, onde pode ficar fixada em árvores ou então suspensa no ar.

Também pode ficar pendurada embaixo de árvores, desde que obtenham boa luminosidade (do Sol). Em apartamentos ou dentro de casa, a planta deve permanecer próxima às janelas ou em ambientes com claridade (solar). Sua flor permite que ela seja um lindo elemento de decoração.

Alguns paisagistas escolhem esta espécie e usam em vasos fechados, enrolando suas raízes para exibi-las (não recomendado para cultivo). Neste caso, as raízes devem ser umidificadas antes, o vaso servirá apenas como um suporte de decoração.

Desta forma, as raízes não devem ficar enterradas em substrato, a não ser plantas muito jovens (que podem ser cultivadas em vasos com brita, musgo, pedaços de madeira e afins).

Locais frescos e sombreado são ideais para as Vandas, que podem permanecer até 30 dias floridas. Porém depois da queda das flores, ele deverá ficar num local menos sombreado e com mais luminosidade.

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As Vandas são monopodiais (crescem na vertical) e epífitas (entrelaçam suas raízes em outras plantas para sua fixação), desta maneira, as raízes aéreas devem ficar soltas. A melhor solução é suspendê-las, usando um arame.

Para se manter forte, saudável e com excelentes floradas anuais, é muito importante proporcionar uma boa nutrição. Elas precisam de bastante água, mas não gostam de ficar molhadas, por isso o indicado é borrifar água 3 vezes ao dia.

O ideal é espirrar água no início da manhã para dar tempo de secar com a ajuda da intensidade dos raios solares, e em aproximadamente duas horas elas estarão secas. Suas flores são fortes, mas é indicado usar um borrifador que espirre água de leve, sem jato forte. A água da chuva é a ideal para qualquer vegetal.

Em dias quentes, com temperatura acima de 35°C, é importante molhar a planta mais vezes.

Em regiões mais frias, abaixo de 12ºC, não é preciso regar a planta constantemente: se o frio permanecer por semanas, constitua um ritmo e borrife a cada dois dias, sempre pela manhã.

Os adubos orgânicos e organominerais são os que mais se aproximam do ideal de nutrição para uma Vanda, pois são alimentos completos para plantas e para quem tem pouco conhecimento sobre adubação, pois são simples de se usar e não requerem conhecimento aprofundado.

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Vandas e Ventilação
É essencial que as Vandas estejam num ambiente arejado. Essa medida ajuda na saúde das plantas, facilitando que sequem rápido e evitem o aparecimento de doenças; o vento também proporciona uma limpeza de micro-organismos.

As Vandas bem fixadas em árvores podem suportar ventos fortes. Para as suspensas, é necessária uma proteção contra rajadas de vento. O vento deve ser evitado em temperaturas mais baixas.

Para uma excelente floração depende da quantidade de luz solar recebida. Porém não é indicado que a planta receba luz solar direta

As Vandas podem florescer até quatro vezes ao ano e a cada florada trazer mais flores em suas hastes.

Alguns cuidados neste período podem ser determinantes para deixar a planta ainda mais bonita e deslumbrante. Quando os botões já estiverem bem definidos, evite borrifá-los com adubo. Essa regra também vale para as flores, já que o sal do adubo associado ao sol e o calor podem provocar micro queimaduras nas pétalas, prejudicando a beleza da planta.

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Temperatura
A Vanda é bastante resistente e vive bem em variadas temperaturas: entre 12°C a 40°C. Nos dias mais quentes, é importante ventilar mais, ou elevar a umidade do ar.

Experiências com Vandas em temperaturas de até 4°C, por um curto período, comprovam que as plantas apresentaram sintomas como a perda dos botões e a parada momentânea de crescimento das raízes.

A temperatura muito baixa faz com que ela pare no tempo, retomando o seu metabolismo semanas depois. Portanto, se o frio for intenso durante vários dias consecutivos, é necessário protegê-la do vento

Luminosidade
A luminosidade é muito importante para o cultivo da orquídea vanda, que necessita de luz para florescer e crescer com vigor. Quando ela não está florescendo, provavelmente está recebendo menos luz do que precisa.

Esta espécie floresce com sombreamentos em uma escala de 70% de sombra a sol pleno. A maioria consegue adapta-se bem com telas que deixam passar 40% da luminosidade do sol.

As Orquídeas Vandas englobam outras orquídeas, como Mokara e Renantera, que podem ser cultivadas em jardins, ao ar livre com a presença direta da luz do sol. Enquanto outras Vandas, quando usadas em projetos de paisagismo, podem ficar protegidas do sol pelos galhos de árvores ou também em locais onde a luz solar não incida nos períodos mais quentes do dia.

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A baixa luminosidade em Vandas pode causar
Folhas com colorido verde muito escuro; ausência ou baixo índice de floração por mais de um ano em Vandas adultas; enfraquecimento da planta com perda de folhas e maior sensibilidade a doenças.

Sintomas de excesso de luz em Vandas
Folhas amareladas ou com queimaduras; perda de folhas e algumas vezes desidratação.

Como cultivar a Orquídea Vanda em casa
Pelas características da região do seu habitat, é necessário criar um espaço para que facilite a planta se adaptar. No Brasil o cultivo das vandas de uma maneira geral é considerado fácil, desde que sejam observadas e recriadas as condições do seu habitat.

O Clima tropical de seu lugar de origem é bem parecido com o nosso, calor quase o ano todo, o que é o ideal para as espécies. A ventilação também é um fator a ser observado, pois além de facilitar as trocas gasosas da planta também diminui a intensidade do calor, diminuindo a temperatura.

Da metade da planta para cima é aconselhável evitar molhar. Essa é a parte onde a planta cresce, emitindo sempre uma nova folha e a água ficando parada nessa região cria um risco de um ataque de fungos ou bactérias, além de pragas eventuais como cochonilhas.

Por ser plantada de forma que suas raízes fiquem expostas, a nutrição da Vanda é algo muito importante, assim como a rega.

É necessário sempre fornecer todos os nutrientes, por isso se o adubo for incompleto, a médio ou longo prazo a planta vai apresentar deficiência, além de ficar vulnerável a ataques de pragas e fungos.

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Como plantar a Orquídea Vanda
O plantio de uma Vanda é uma etapa muito importante do cultivo da planta, elas adaptam-se em diversos ambientes. Cada vez mais estão sendo usadas em paisagismo, fixadas em árvores ou colocadas próximas ao chão com um suporte tipo tutor.

Também podem ser penduradas embaixo de árvores que permitam boa luminosidade, próximo a janelas de apartamentos ou casas e em vários outros ambientes claros. Com flor, as vandas podem ser levadas para decorar outros ambientes e até colocadas em vasos fechados enrolando suas raízes, para isso umedeça as raízes anteriormente.

Quanto mais fresco e sombreado o local, mais tempo durarão as flores, uma vanda florida pode permanecer até 45 dias com flor. Mas lembre-se, para que sua vanda floresça novamente ela não poderá permanecer em locais muito sombreados após a queda das flores.

O vaso para as Vandas serve apenas como um suporte de fixação, algumas delas cultivamos até mesmo sem vaso, as raízes nunca devem ficar enterradas em qualquer que seja o substrato, a não ser plantas muito jovens, que podem ser cultivadas em vasos com brita, musgo, pedaços de madeira, etc.

As Vandas são orquídeas monopodiais (crescem na vertical) e epífitas (entrelaçam suas raízes em outras plantas para sua fixação), desta forma, as raízes aéreas devem ficar soltas.

A melhor forma é suspendê-las em cestas plásticas ou de madeira, usando um arame. O  material mais utilizado são as cestas plásticas devido à menor incidência de fungos, pois secam rapidamente.

Nas cestas elas ficam livres para emitir suas raízes em qualquer direção, o tamanho da cesta pode ser pequeno, aproximadamente 10 cm para uma planta adulta, se for pendurar uma planta jovem, faça numa cesta deste tamanho para que não haja remoção quando a planta crescer, pois as Vandáceas sentem quando são removidas.

Havendo necessidade de replante, deixe as raízes totalmente submersas com a cesta num recipiente com água até que as mesmas amoleçam e seja mais fácil colocá-las na cesta maior.

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Adubando a Vanda corretamente
As Vandas precisam de muito alimento, pois crescem indefinidamente e não possuem substrato. Com isso para se manterem fortes, saudáveis e com excelentes e várias floradas anuais, é muito importante fornecer uma boa alimentação a elas. A dose é pelo menos o dobro da utilizada em outras orquídeas.

Elaboramos um sistema novo de nutrição para as vandas e demais orquídeas. Através da análise laboratorial das plantas e de nossa experiência, adaptamos a nutrição com compostos que são imprescindíveis às plantas, baseado na análise de laboratório.

Além dos macro e micro nutrientes encontrados em todas as formulações de adubos, deve-se oferece extratos vegetais, aminoácidos, vitaminas e outras substâncias que fornecem às plantas, além do adubo, os complementos e suplementos necessários para o perfeito desenvolvimento de todas as fases das orquídeas.

Este complexo nutricional também fortalece as plantas proporcionando maior resistência a fatores externos como chuvas, calor e frio em excesso, deslocamento, replante e principalmente patógenos.

OBS: O adubo deve ser aplicado preferencialmente cedo pela manhã, quando o sol está menos intenso.

Poderá ser pulverizado na planta, mas o ideal é regá-las com esta água adubada. Um regador de jardim servirá bem neste caso. Quando a coleção for maior, uma caixa d’água com uma pequena bomba pode ser instalada facilmente. Neste caso o adubo deverá ser adicionado a água da caixa na dosagem de 10 ml/litro.

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A Arundina é um gênero botânico pertencente à família Orchidaceae. Possui uma única espécie. Este gênero é originário da Ásia Tropical

É uma orquídea terrestre multiperene com caule juncoso, formando grandes massas que crescem até uma altura de 70 cm a 2 m.

As folhas finas, estreitas e compridas, são lanceoladas, com um comprimento de 9 a 19 cm e largura de 0,8 a 1,5 cm. A sua extremidade é aguçada.

Esta orquídea floresce no verão e outono, apresentando racemos bastante abertos de esplendorosas flores, dez no máximo. Estas florescem em sucessão na extremidade dos ramos, que têm entre 7 e 16 cm.

As flores, com 5 a 8 cm de diâmetro, têm uma tonalidade lilás rosada e um disco branco com um labelo púrpura. As brácteas são triangulares e envolvem o caule principal do ramo de flores.

A Arundina graminifolia produz flores no topo de seus altos pseudobulbos, nos quais são muito semelhantes aos pés de bambu.

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Existindo apenas 200 plantas em crescimento na natureza em Singapura, a espécie está próxima da extinção neste país, provocada em grande parte pela destruição do seu habitat natural, nomeadamente a floresta tropical e os manguezais.

Hoje é comum e abundante no Brasil, principalmente no litoral paranaense, sendo muito usada em paisagismos.

Essa orquídea é a única espécie do gênero, possuindo uma altura bem grande, diferente da maioria das outras espécies de orquídeas, a altura mínima que essa orquídea cresce é de 1,3 m, podendo até passar de 2 m no seu pico mais alto.

Seus pseudobulbos são repletos de folhas e suas hastes produzem várias flores sequencialmente que brotam uma de cada vez ao longo do tempo.

As flores são brancas com um labelo de tom lilás e possui um formato semelhante às flores da Cattleya, seus tamanhos variam entre 5 a 8 cm de diâmetro e podem brotar durante uma grande parte do ano, principalmente no período de verão.

As Arundinas se propagam pelos keikis, que com frequência se desenvolvem ao longo dos pseudobulbos. Quando este keiki atingir um bom tamanho, você pode retirá-lo e plantá-lo separadamente.

Seus troncos não crescem de forma rígida para cima como uma estaca, eles costumam se envergar para o lado.

Esta característica permite que os keikis cresçam pelas proximidades, o que torna uma excelente estratégia de propagação da natureza, pois isso ajuda a planta a crescer mais rapidamente em grandes aglomerados de plantas.

Essa orquídea é bem resistente e robusta, além disso, não morrem facilmente devido a maus cuidados.

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Como cultivar
Pelo fato de serem orquídeas terrestres, elas preferem uma mistura de substrato mais densa do que outras orquídeas.

Não coloque apenas terra no vaso, pois o ar e a água devem fluir com certa facilidade, por isso você pode utilizar a seguinte mistura com a mesma quantidade para cada item.
* Musgo esfagno;

* Casca de pinus;

* Terra;

* Elas gostam de luminosidade alta. Na natureza elas costumam crescer sob forte impacto de luz solar direta, por isso não fique com medo de oferecer luz a elas;

* Você terá ótimos resultados se cultivá-las sob uma temperatura entre 24 a 29ºC de dia e de até 6 a 8ºC a noite.
Mas não fique paranoia com relação a isso, a temperatura pode variar um pouco para mais ou para menos, elas não são muito exigentes, desde que a temperatura esteja confortável para um ser humano, elas também irão responder bem;

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* Regue sempre que ela estiver quase totalmente seca e evite deixar seu meio secar por completo. Se for cultivá-la ao ar livre, dependendo da região onde você mora, a chuva pode se encarregar de proporcionar a quantidade de água adequada, mas fique de olho;

* Gostam de uma umidade de aproximadamente 70%, embora isso não seja um fator crítico para elas. Mas se a umidade for muito baixa e começar a notar problemas na planta, aumente a umidade do ambiente.

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