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Acalypha Hispida5

Também conhecida popularmente como Macarrão, Rabo-de-gato, Rabo-de-gato-vermelho, a Acalypha híspida pertence à família Euphorbiaceae e sua origem é da Ásia.

Trata-se de um é uma planta do tipo arbusto (são plantas de pequeno e médio porte, que possuem caules e ramos lenhosos e que se ramificam próximo ao solo),

Suas flores apresentam um formato bastante interessante e peculiar, que acaba chamando a atenção das pessoas devido a sua aparência excêntrica e diferenciada e a sua textura que lembram o rabo de um gato.

Características da Acalifa macarrão
A Acalifa macarrão é considerada um arbusto tropical que possui ciclo de vida perene (são plantas que possuem ciclos de vida longos – o ciclo de vida das plantas perenes são maiores que dois anos). Ela é uma planta que pode atingir até 3 m de altura.

A planta apresenta um certo grau de rusticidade (capacidade de se desenvolver sem maiores cuidados por parte de quem cultiva a planta). Para se desenvolver exige que seja cultivada em local com boa incidência de sol, a realização de algumas regas e a realização de podas ocasionais para que a planta passe o ano todo florida e embelezando o jardim de quem cultiva.

A Acalifa macarrão é um arbusto que possui folhas consideradas grandes, largas, pontiagudas e que possuem um formato oval. Essas características das folhas ajudam a planta apresentar um aspecto excêntrico e diferente. As bordas das folhas são serrilhadas. Suas folhas também se caracterizam por serem de natureza permanente.

Alba Hort

A floração da Acalifa macarrão é vistosa e bastante peculiar e curiosa devido ao seu aspecto. Elas podem brotar durante todo o ano, e as suas flores podem apresentar a coloração: vermelha, roxa e branco-creme (uma variação especifica de Acalifa macarrão possuem as flores nessa coloração – a Alba Hort). A planta típica possui a floração vermelha.

As flores são longas e podem atingir um tamanho de 50 cm, elas possuem um formato cilíndrico e é composta por varias flores pequeninas.

Devido a característica única de suas flores, e a sua inflorescência durar as 4 estações, ela é uma planta muito usada por paisagistas para decoração e composição de jardins.

Cultivo
A Acalifa macarrão é considerada uma planta típica de clima Tropical, no entanto ela se adapta com facilidade e é muito encontrada em locais que possuem climas Equatorial e Subtropical.

É uma planta que deve ser cultivada a meia sombra ou à luz difusa, isto é deve ser exposta ao sol em locais que possuam sombra para que a planta seja protegida da incidência total e direta do sol.

O solo para cultivo da Acalifa macarrão deve ser fértil e drenável (com boa capacidade de absorção de água). Além disso, é interessante que o solo sofra processo de enriquecimento com material orgânico (adubo, fertilizantes apropriados e farinha de osso) e sejam feitas regas de maneira regular (3 vezes por semana) para que ocorra a manutenção ligeiramente úmida do solo.

A adubação pode ser realizada de 4 em 4 meses, para que a planta possua muitas inflorescências.

Acalypha Hispida

Uma dica dada por especialistas para garantir o desenvolvimento pleno e saudável da Acalifa macarrão, é realizar o preparo de um substrato (mistura) para aplicação no solo composto de terra e húmus de minhoca (essa mistura deve ser composta metade de solo e metade de material orgânico – húmus).

O solo não pode ficar com água acumulada ou encharcado, pois essa situação pode ocasionar o sufocamento das raízes e levar a planta ao apodrecimento das raízes e por consequência a morte.

A Acalifa macarrão é uma planta que deve ser podada para manter o crescimento bonito e saudável, além disso, caso seja percebido que os ramos da planta estejam apresentando um crescimento pequeno e ralo, as pontas podem ser podadas para correção deste problema.

A planta que gosta de viver em locais de temperaturas quentes e úmidos e que não tolera climas extremamente frios e por consequência não suporta as geadas.

É uma planta que se propaga ao multiplica através do processo de estaquia, que pode ser feia em qualquer época do ano, mas normalmente é realizada no período do inverno.

A estaquia é um método de reprodução assexuada das plantas, que consiste na formação de pequenas mudas (estacas) que são separadas da planta para serem plantadas e cultivadas, com o intuito de formarem novas plantas.

As estacas de Acalifa Macarrão são tipo ponteiros e os brotos possuem em torno de 10 a 15 cm de comprimento

Para que o processo de estaquia logre êxito, é necessário que as mudas (estacas) possuam ramos e raízes, para que no caso do plantio dessas mudas em outro local, elas tenham a força e capacidade necessárias para assim gerarem a nova planta.

Acalypha Hispida4

As mudas de Acalifa macarrão são conseguidas em qualquer época do ano, o que facilita bastante o cultivo da planta, bastando apenas que a pessoa que for cultivá-la, optar por um lugar que tenha incidência solar de pelo menos 4 horas diárias e na fase inicial de plantio realize a rega diária com pouca quantidade de água, até que a planta enraíze.

A Acalifa macarrão é uma planta que pode ser cultivada de varias formas, podendo ser plantada sozinha (exemplo: plantada em vasos, no entanto a planta fica com porte reduzido), em grupos ou renques junto a muros.

É ideal que a pessoa que cultive a Acalifa macarrão realize podas de 4 em 4 anos com o intuito de rejuvenescer a planta, nessas podas de rejuvenescimento a planta pode ficar com cerca de 40 cm de comprimento.

estrela cintilante

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Cattleya warnerii

Essa Cattleya Brasileira não tem uma historia tão misteriosa  como a da Cattleya labiata, que ficou com sua localização verdadeira oculta por décadas.  Mas em termos de beleza é praticamente igual.

A Cattleya warnerii e a Cattleya labiata tem o mesmo porte vegetativo e flores que se confundem entre os olhares menos experientes, mas algumas particularidades distinguem as duas:
* O padrão de enraizamento das espécies é uma delas. A Cattleya warnerii enraíza o pseudobulbo após a floração e a sua irmã, a Cattleya labiata enraíza o pseudobulbo antes da floração.
*Quando florida a Cattleya warnerii apresenta bainhas na cor preta (a palha que envolve o bulbo) e suas folhas se assemelham a colheres, por serem côncavas e alongadas.
*Na base os pseudobulbos a Cattleya warnerii afina bruscamente facilitando sua identificação entre as Cattleyas monofoliadas.
* Seu perfume é único e agradável.

Cattleya warneri

Esta bela espécie de Cattleya é uma das principais Cattleyas monofoliadas da nossa flora Brasileira e que deram origem a milhares de híbridos desde o século 19. É uma das grandes matriarcas nos cruzamentos devido ao tamanho de suas flores, seu perfume e a grande facilidade de cultivo se mantida uma boa umidade no ambiente.

Era e é ainda encontrada nos estados do Espírito Santo e Minas Gerais e também em parte do Rio de janeiro e da Bahia.  Infelizmente em alguns desses locais talvez não exista mais espécimes, pois entrou para a lista das plantas em risco de extinção.

Por anos e anos é alvo de coleta indiscriminada devido a beleza de suas flores. Desde os séculos 18 e 19 era pratica comum coletores viajarem o mundo atrás de “tesouros”, aportando em florestas pelo mundo afora e retirando da natureza desde insetos, pedras preciosas, animais, sementes de arvores e plantas ornamentais como as orquídeas.

As orquídeas eram coletadas aos milhares e levadas a Europa onde eram leiloadas.
Muita coisa se perdia ou nem embarcava, pois morria no porto esperando para ser carregado.

Aqui no Brasil, na época co Colonização a Cattleya warnerii era comumente usada para ornamentar as residências dos povos estrangeiros sobretudo alemãs e italianos que ocuparam terras dentro do seu habitat.

Adiante no tempo vieram pessoas de fora e até estrangeiros que se interessavam pelo cultivo de orquídeas e a Cattleya warnerii passou a ser procurada por proprietários de floriculturas, colecionadores adquirindo um maior valor comercial e entrando para o grupos das espécies de orquídeas com melhoramento genético e hibridações.

Cattleya warneri forma coerulea

Por ser uma Cattleya que possui flores de grande tamanho, até 23 cm de diâmetro, seus cruzamentos acabam ganhando maior tamanho nas flores. Além disso existem exemplares com ótima estrutura, coloração e perfume muito agradável que também são atributos passados nos cruzamentos feitos com a Cattleya warnerii.

Atualmente existem plantas de grande qualidade que puderam ser clonadas e disponibilizadas aos colecionadores nos orquidários aqui do Brasil. É uma espécie muito resistente tornando fácil seu cultivo, agradando a iniciantes e orquidófilos mais experientes, diminuindo cada vez mais o risco de desaparecimento dela na natureza pois a pratica de multiplicação dela evita que exemplares saiam da natureza.

A vantagem de se adquirir plantas produzidas in vitro é a possibilidade de possuir plantas com um DNA bem melhor do que as que existem na natureza. São plantas mais adaptadas ao cultivo domestico e de floração superior em tamanho das pétalas e sépalas, armação, cor, perfume e quantidade de flores.

cattleya-warneri

A Cattleya warnerii é uma plantas que costuma vegetar em altitudes baixas, 100, 200 m não passando muito dos 800 m em meio natural. Os locais onde ficam contam com boa luminosidade e alto teor de umidade ambiente.

As variações são de 15 mm de chuva nos meses secos até 350 mm nos meses mais chuvosos. As temperaturas no habitat variam de 10, 15ºC até mais de 30º C no verão e em partes do inverno.

A floração da Cattleya warnerii acontece no começo da primavera, a partir de outubro, logo depois de suportar as variações de temperatura e a queda na umidade do ambiente durante o inverno. É uma gigante em termos de resistência.

Seus pseudobulbos podem atingir 30cm, podendo ultrapassar isso em exemplares encontrados em ambientes mais úmidos aparecendo plantas de grande porte.

Cattleya warneri var. alba

A única folha do pseudobulbo é ovalada, mais comprida do que larga, com tamanho maior que os pseudobulbos conforme a intensidade de luz que recebe. De raízes grossas essa Cattleya genuinamente epífita também pode ter comportamento de rupícola vegetando em cima de pedras.

Vegeta no sistema CAM, mesmo dos cactos onde de dia a planta mantém suas aberturas nas folhas (estômatos) fechadas e a noite aproveita as chuvas e cerrações no habitat para se hidratar.

As flores da Cattleya warnerii apresentam-se em variadas cores: Tipo, coerulea, alba, semi-alba, rubra, concolor entre outras mais raras por existirem em menor quantidade: Venosa, albecens, coerulencens, amesiana, amena, suavissima e flamea.

A cor tipo apresenta um padrão uniforme onde as pétalas e sépalas são lilases desde o tom mais claro (suavissima) até mais escuro (rubra).

O labelo é lilás, mas com uma quantidade maior de cores. Possui uma mancha triangular na parte central interna em tom de lilás mais escuro e diferenciado e a medida que se aproxima da borda os tons de lilás vão ficando mais claros podendo chegar a ser branco sem que a flor deixe de ser tipo.

Aproximando-se da inserção do labelo com a flor aparece o amarelo que sobe pelo tubo polínico indo dos tons limão ao amarronzado geralmente se misturando ao lilas, que forma de riscos dentro do amarelo causando um grande contraste das cores.

Para um inseto que tem uma visão diferenciada da nossa, acrescentado da ação da luz do sol sobre as cores, é como se a flor virasse um luminoso em neon que chama muito a atenção no meio do verde e marrom da floresta. Para nos apaixonados pela espécie é encantador essa mistura de cores do labelo da Cattleya warnerii.

Cattleya warneri

A espécie ainda possui algumas particularidades de cultivo e para quem quiser possuir esta bela planta em sua coleção fica ai as dicas:
*Passa um longo período em estado latente (dormência) até a floração (Não adianta ficar preocupado e ansioso se isso acontecer).
*Possui espata floral simples, onde a interna nunca ultrapassa a externa.
*Cattleya de flores grandes podendo chegar a 23 cm de diâmetro, muito usada em hibridações por isso e pelo perfume marcante.
* A folha que é coriácea faz um pequeno angulo com o pseudobulbo.
*Influencia muito grande do ambiente no cultivo da Cattleya warnerii. Muita luminosidade pode modificar a estrutura da planta diminuindo o tamanho dos bulbos com as folhas mais arredondadas. A umidade atua da mesma forma, se é precária a planta desidrata e fica suscetível a ataques de pragas e doenças.
*Os carotenóides (moléculas que dão cor as flores) nunca aparecem nas plantas de flores albas, nem nas folhas e nem nas raízes. Inclusive por causa deles as flores de cor tipo e coloridas tem maior tolerância a luz do que as plantas albinas, porque estas moléculas envolvem e protegem a clorofila do excesso de luz.
*Após a floração a Cattleya warnerii começa a emitir raízes novas e essa é a melhor hora de dividi-la. Para isso conte pelo menos 4 bulbos para formar uma nova muda e florir normalmente. Sempre se lembre de deixar a planta firme no vaso sob risco de ela parar de crescer e ter dificuldades de vegetar.

chuvisco

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Quem tem em casa uma orquídea se nega a florir se sente um pouco traído. Depois de dar água, casa, comida e roupa lavada, de seguir à risca as orientações do vendedor, buscar informações extras no QR Code do produtor, pesquisar em sites especializados e, ainda assim, ver os anos passarem sem nenhuma florzinha.

Pois é, não há orquidófilo iniciante que não fique chateado. Para deixar a gente ainda mais “mordido”, não faltam amigos dizendo “Ih, essa espécie floresce que nem mato!” ou “lá em casa está na terceira florada este ano”.

Há muitos motivos que levam uma planta a não florir, mas dois deles são os que acometem a maioria das plantas: falta de nutrientes – especialmente  fósforo, potássio e iluminação insuficiente.

Isso explica porque mesmo uma orquídea que esteja com vírus é capaz de florir ou como um  Dendrobrium ou Oncidium simplesmente “esquecido” nas árvores, sem cuidado nenhum, viram enormes touceiras de flores.

A verdade é que tendo nutrientes suficientes e recebendo uma dose generosa de luz natural, qualquer orquídea pode florir – inclusive aquelas que não fazem isso há anos. Pode se animar, sua orquídea tem salvação.

Cattleya Aurantiaca

Os nutrientes mágicos
As plantas usam quantidades consideráveis de nitrogênio, fósforo e potássio para se desenvolver, mas estes estão longe de ser os únicos nutrientes de que elas precisam.

Grosso modo, nitrogênio (N) regula a fotossíntese, o crescimento e a construção de proteínas e aminoácidos. Fósforo (P, do grego phosphorus) estimula a produção de raízes e, em parceria com potássio (K, do latim, kalium) e boro (B), está na base da construção de folhas, flores e frutos.

Sem fósforo, potássio e boro, árvores frutíferas produzem frutos secos e pequenos, ervas e leguminosas ficam com as folhas azuladas ou púrpuras e as orquídeas simplesmente não florescem. Como o boro é considerado um micronutriente, ele raramente aparece nas composições padrão de NPK.

Na “vida selvagem”, as plantas buscam sua “comida” por conta própria, explorando com as raízes novas áreas de solo até encontrar um elemento químico que esteja em desequilíbrio.

O boro está na composição de quase todos os tipos de terra, enquanto o potássio vem das cinzas e do leito de lagos e oceanos. Já o fósforo faz parte de tudo o que teve sangue ou vísceras: de pequenos roedores a grandes mamíferos, resíduos animais liberam fósforo (e outros nutrientes) durante o processo de decomposição.

Laelia purpurata sanguinea

Só que ninguém é louco de deixar uma  Laelia cheia de cinzas ou de esperar um camundongo apodrecer em cima de uma Vanda premiada, certo? Então, o único jeito de fazer uma orquídea em vaso dar flor é oferecendo à planta adubo regularmente, seja mineral (o famoso NPK), seja orgânico (como Bokashi, fosfato de rochas, farinha de peixe, sangue e osso, , entre outros).

A frequência de aplicação vai depender do tipo de adubo escolhido, que pode ser líquido, granulado ou em pastilha, mas também de absorção rápida ou de liberação lenta.

Sol, modo de usar
Se você está acostumado a adubar sua orquídea e nem assim ela floresce, vamos à segunda hipótese mais comum para a frustação: baixa incidência de luz natural. As folhas estão saudáveis e bem verdinhas?

Dendrobium_fimbriatum

Até nascem brotos da haste da Phalaenopsis? Seu Dendrobrim está carregado de keikes? Bingo! Estão aí os sinais de que falta luz. Não precisa mais achar que seu dedo é “podre”, não, porque, neste caso, a culpa é do vendedor que insiste no bordão “orquídea não gosta de sol”.

A maioria das orquídeas aprecia uma pequena quantidade de sol fraco, aquele do início da manhã. Se você for aos poucos aclimatando a planta, Phalaenopsis, Oncidium, Dendrobium, Cattleya e muitos outros gêneros poderão se beneficiar do sol das 6h às 9h. Isso mesmo, sol direto nas folhas, mas aquele bem fraquinho, o mesmo que os médicos recomendam ser prudente para levar um bebê à praia.

Gêneros mais rústicos podem ficar “tostando” o dia todo sem o menor problema, como é o caso de Epidendrum, Cyrtopodium, Arundina e outras orquídeas terrestres de sol pleno.

Para testar se é mesmo falta de luz, faça a mudança devagar, aproximando o vaso de um local ensolarado um pouquinho por semana, para dar tempo de a orquídea se acostumar.

Curiosamente, boa parte das plantas ornamentais vem de estufas teladas, que facilitam o trato cultural, mas dificultam nossa vida nesse processo de tornar as espécies, digamos, mais resilientes.

banquinho

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flores

Não são somente as plantas que precisam de cuidados frequentes, mas o solo também! O mal mais comum que assola vasos e canteiros é a terra muito compactada. Mas você não está sozinho, o solo brasileiro é tipicamente argiloso, portanto a probabilidade de ter que lidar com este problema é alta.

Em uma terra extremamente dura as raízes das plantas não conseguem crescer e a planta não se desenvolve, elas atrofiam. Por isto, existem cuidados básicos que podemos realizar para minimizar estes danos:

terra_fofinha

* Afofe a terra periodicamente: com o tempo, as regas e o pisoteamento (em caso de canteiros), a terra vai se tornando cada vez mais dura, por isto afofar é essencial! Mas como fazer?

Se estivermos falando de vasos e jardineiras, ou seja, pequenos espaços, podemos usar um ancinho pequeno ou até mesmo o cabo de uma colher. Para espaços maiores, como canteiros, utilize um ancinho grande ou uma enxada.

Este afofamento é feito somente na camada mais superficial do solo, em torno de 10 cm de profundidade, que é a região que fica mais dura.

Tome cuidado para não afetar as raízes, por isto não aprofunde muito o afofamento e tome certa distância do caule da planta. O processo fica mais fácil quando a terra não está encharcada.

drenagem

* Melhore a drenagem do solo: no período pré-plantio podemos evitar a compactação através da melhora da drenagem. Para isto, adicione um pouco de areia durante o preparo do solo, porém depois que este solo já estiver pronto e produzindo podemos minimizar o problema adicionando composto orgânico ou húmus de minhoca (ou vermicomposto).

A maioria já conhece os benefícios destes insumos na adubação, fornecendo principalmente nitrogênio (N), porém eles também são considerados condicionadores do solo, ou seja, aumentam a porosidade e permeabilidade do solo.

Portanto, a cada 40 dias invista em algum destes insumos para o solo de sua horta, mas cuidado para não exagerar. Esfagno e vermiculita também melhoram a qualidade física do solo, porém não ajudam na qualidade química (adubação), como o húmus e o composto.

rega2

* Atenção à rega: vocês acreditam que a rega errada pode compactar o solo!? A rega de mangueira de pressão e à grande distância do solo são os fatores mais responsáveis por compactar o solo das hortas caseiras.

Quando as gotas de água caem no solo elas acabam pressionando e compactando as partículas do solo e isto se intensifica quando molhamos as plantas à distância.

Como fazer, então? Basta utilizarmos um regador ou a mangueira com baixa pressão bem próximo à terra, praticamente encostando no solo, assim como fazer uma rega moderada, sem encharcar.

Então a chuva também ajuda nesta compactação? Sim! E para minimizar isto, utilize cobertura vegetal seca (como folhas secas, palha de aveia e/ou de alfafa), principalmente em canteiros que dão muito mais trabalho para corrigir o problema do que os vasos.

Esta matéria seca também protege o solo contra as altas temperaturas que também endurecem a terra. A temperatura ideal para nosso solo tropical é 25ºC, porém quando desprotegidos podem chegar à 56ºC, sendo que as plantas só conseguem absorver a água até 32ºC, ou seja, proteja-o!

Importante: a falta de rega também pode causar a compactação do solo, como vemos naquelas típicas paisagens desérticas de solo calcário, portanto o equilíbrio é um fator chave!

Todas estas ações melhoram a aeração do solo e permitem que a água escoe, melhorando a estrutura do solo, aumentando o enraizamento e a capacidade de captação de nutrientes pela planta.

flor-chuva

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