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Vanda-Dearei

As orquídeas são uma das maiores famílias de plantas existentes, possuem diversas formas, cores e tamanhos. Muitos as chamam de plantas parasitas, mas na verdade elas são epífitas, estabelecem uma relação de inquilinismo com seu inquilino, a orquídea vive sobre a outra planta, utilizando-se apenas de apoio e sem dela retirar nutrientes e sem estabelecer contato com o solo.

Muito utilizadas como plantas ornamentais, os projetos de paisagismo contam bastante com elas principalmente pela beleza, suas variedades e cores.

Como cultivar
Primeiro é necessário saber que geralmente elas são plantadas através da troca de vasos ou de muda, pois o processo através da semente é demorado e é difícil encontrar sementes para venda no mercado.

Preferem o clima Tropical, mas se adapta a qualquer clima. O ambiente seco desidrata a flor, portanto se não for um clima úmido ou os dias estiverem quentes, hidrate um pouco mais a planta, você pode utilizar o borrifador de água, os melhores horários são no início da manhã ou na parte da tarde.

Para conferir se o solo está úmido ou seco, coloque o dedo na terra que a orquídea estiver plantada.

Podem ser plantada em vaso. Os vasos de barro com furos, ou os vasos transparentes (a raiz dessa planta também faz fotossíntese), são os mais indicados.

Não utilizar um vaso que seja muito grande, pois retém muita umidade o que faz com as raízes apodreçam. Uma dica é escolher um que seja dois dedos maiores que o bulbo.

O florescimento acontece uma vez ao ano, geralmente no verão e na primavera, as orquídeas híbridas podem florescer mais vezes.

Uma boa luminosidade garante o florescimento, mas sem exagero, pois, muita luz deixa as flores amareladas e pouca as deixa verde-garrafa.

Sempre incluir substratos no solo, por a raiz das orquídeas precisam ar. Uma combinação de substratos faz com tenha uma boa aeração e drenagem.

catasetum denticulatum

O ideal é adubá-las uma vez por semana. Você pode escolher o de sua preferência. Os estômatos (responsável pela absorção de nutrientes da planta) da orquídea fica na parte inferior da folha, se caso escolher um adubo liquido que vá misturar na água não se esqueça de molhar estas partes.

As plantas devem ser podadas para que se mantenham saudáveis. As orquídeas devem ser podadas com regularidade. Geralmente depois que elas florescem, você pode corta-la acima do terceiro nó, para estimular o crescimento e ainda retirar as ramificações em excesso para que a planta cresça com liberdade.

As raízes podres também devem ser retiradas com uma ajuda de uma pinça e tesoura (lembre-se de esterilizá-las) elas são reconhecidas pela cor marrom.

Como plantar / replantar Orquídeas
*
O replantio deve ser feito a cada dois anos, antes que o substrato apodreça. Para replantar, retire a planta inteira e depois com cuidado retire todo o substrato preso a sua raiz e as raízes velhas.

* No plantio de uma nova muda. Retire a muda do vaso antigo. Você pode dividi-la em duas partes para multiplicar.

* Lave as raízes e toda planta em água corrente.

* Coloque o material de drenagem no fundo do vaso, como brita, isopor, cacos de telha, etc.

* Umidifique o substrato escolhido.

* Faça o plantio no centro do vaso.

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Qual a importância do substrato
O substrato utilizado para a plantação da orquídea é importante pois ele fará o papel da árvore, de como a orquídea se encontra na natureza. Essas plantas não são exigentes, mas o substrato escolhido deve conter boa aeração, boa drenagem, fornece nutrientes, manter a umidade e garantir a sustentação delas.

Os substratos mais utilizados são: Fibra de coco, casca de pinus, esfagno, carvão, pedra britada ou argila expandida e xaxim (esse último é proibido, pois está em extinção). Você pode utilizar apenas um ou fazer a combinação deles.

- Baratos: Fibra de coco; Casca de pinus; Carvão; Pedra britada ou Argila expandida.

- Boa aeração: Fibra de coco; Casca de pinus; Carvão.

- Drenagem: Pedra britada ou Argila expandida.

- Ajuda na fixação: Fibra de coco; Casca de pinus.

- Fornece nutrientes: Fibra de coco; Esfagno.

Além dos substratos vistos a cima, as madeiras são muito utilizadas para o cultivo de orquídeas. Elas são utilizadas para dar aquela sensação da flor ainda estar na natureza e como ornamento da característica mais rústica aos ambientes.

Tronco-de-Madeira

As madeiras podem ser utilizadas como cascas, lascas, troncos. Você deve amarrar suas orquídeas na madeira, você pode fazer furos se necessário para que as raízes da orquídea transpassem de um lado ao outro ou para que possa fazer a fixação da madeira no local em que desejar fixá-las.

Um cuidado que se deve cuidar é com tanino (Os taninos atuam como defensores das plantas contra o ataque de herbívoros, tornando seu sabor desagradável, principalmente quando ainda não estão maduras o suficiente) que pode danificar as raízes das orquídeas.

Dois tratamentos dos troncos para retirada do tanino em madeiras secos são:
* Deixar a madeira de molho por 20 dias, trocando a água diariamente.

* Ferver a madeira algumas vezes (até a água ficar menos marrom) e acrescentar sal.

Nem toda madeira é boa para cultivo de orquídeas, na própria natureza podemos observar isso. A seguir, apresento as que são consideradas as melhores madeiras para o cultivo e suas características:

Brauna negra: Uma madeira rugosa, que não se desgasta, alta durabilidade, boa para enraizamento. Era muito utilizada em sítios como cerca viva.

Pau-de-Café

Pau de café: Ótimo para enraizamento. Uma madeira esponjosa, permanece durante muito tempo úmida, porem sua durabilidade é de pouco tempo cerca de apensas três anos.

Sansão do campo: Retirar a casca e utilizar a parte de dentro que é mais durável (cerne). É mais seco, porem precisa de mais umidade. Ótimo para enraizamento.

Acácia negra: Muito durável e a mais rápida para enraizamento. A casca dela é muito enrugada porem se solta facilmente, recomendado fixar a orquídea no cerne.

Casca de peroba: Ideal para enraizamento. Muito durável. Não retém muita úmida, porem em dias mais chuvosos ela consegui reter alguma água em suas rachaduras e fendas.

Uma dica é NUNCA utilizar Eucalipto, nem tratado e nem virgem, pois é uma madeira muito tóxica.

riachinho

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


orq

As orquídeas nada mais são do que flores que possuem um maior número de espécies na natureza, sendo uma das únicas que aparecem, com certeza, em todos os continentes do planeta, exceto na gélida Antártida.

Ela é bem conhecida por conta dos seus formatos, bem como, também, pelas cores apresentadas, que podem variar de um branco bem suave a um violeta bem marcante, mas, ao mesmo tempo, sublime.

Com as combinações corretas, uma orquídea pode fazer parte, muito bem, da decoração da sua sala, por exemplo.

Apesar de poderem ser encontradas em, praticamente, qualquer parte do globo, as orquídeas são mais encontradas em países tropicais, tais como o nosso próprio Brasil.

A maioria das orquídeas cresce em cima da árvore, mas isso não significa, basicamente, que ela é uma planta parasita, longe disso: ela somente faz parte das plantas que buscam um pouco mais de estabilidade, luz do sol e, também, de água da chuva.

Nesse sentido, a sua alimentação se dá pelos materiais orgânicos que caem e se depositam entre suas raízes, que acabam capturando esse material em seu emaranhado de raízes, fazendo com que a sua alimentação não fique, portanto, prejudicada.

É verdade que grande parte das orquídeas não são vistosas, mas, o que chama a atenção para essas plantas são, justamente, as suas cores que, como todos devem saber, é o que realmente atrai os olhares curiosos das pessoas. E, uma dessas espécies de orquídeas, é a Orquídea-bambu.

arundina

A Orquídea-bambu
A orquídea bambu nada mais é do que uma das espécies de orquídea mais conhecida no Brasil. O bambu faz parte do seu nome por conta de sua cauda, que lembra bastante a cana de açúcar.

Apesar de, aparentemente se mostrar resistente, a orquídea bambu precisa de cuidados como qualquer outra planta. Nesse caso, ela, assim como qualquer outro vegetal, precisa ter um acesso à luz solar, a fim de poder se manter bem.

No entanto, um cuidado a se tomar é perceber se, nesse caso, a orquídea está recebendo uma carga solar maior do que, realmente, deveria receber.

Nesse sentido, ela sobreviverá melhor se for plantada junto à outra árvore, que se encarregará de protegê-la de raios solares fulminantes que poderiam causar muitos danos à essa planta.

Se estiver no verão, a Orquídea-bambu deve ser regada com frequência, algo em torno de uma vez a cada dois dias, pois, por causa das altas temperaturas, a chance de ela se desidratar é bem grande.

Quando se trata do inverno, uma das maiores prioridades é salvar as orquídeas das geadas, que podem acabar dando fim à planta. Um outro evento natural que deve ser evitado pela orquídea bambu é, sem dúvida, o vendo, que é, de longe, o maior prejuízo à essa espécie.

Lembre-se sempre que, a orquídea de bambu, quando não exposta à luz solar, tende a crescer retorcida para baixo, impedindo um crescimento mais sadio e, de quebra, afeta também o desenvolvimento das flores.

Arundina Bambusifolia

Nesse caso, é importante frisar que a luz solar é bastante importante, desde que seja respeitado o limite de não expor, diretamente, a planta a esse fim.

No caso da plantação, a orquídea aceita muito bem o vaso, já que não precisa de muita coisa para mantê-la, bem como, também, reage bem caso seja colocada em um canteiro junto com outras plantas.

Mais uma vez: esse canteiro ou esse vaso precisa estar sempre com a luz solar sobre ele, uma vez que ela precisa do sol para poder se desenvolver. Viu como é complexo o assunto de plantar uma simples flor?

Em casos onde a Orquídea-bambu não floresce, é bem capaz de que isso seja por conta de não respeitar-se as dicas acima, prejudicando a planta.

girassóis

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Kalanchoe Luciae

Nativo do Sul da África, essa suculenta é muito ornamental.Por ser uma planta muito rústica e de fácil cultivo, precisando apenas de solo bem drenável, é ideal para ornamentação de jardins onde ficam muito bonitas quando cultivadas como “planta destaque”, pois no inverno quando cultivadas em sol pleno, suas folhas ficam completamente vermelhas e se mantém assim até a primavera quando surgem suas flores.

Resumindo, a Orelha-de-elefante é a planta que não pode faltar no seu jardim.

Só no Brasil contamos com mais de 100 tipos de suculentas, plantas cuja característica mais marcante é o fato de armazenarem boa quantidade de água nas raízes, no talo ou nas folhas, o que varia de acordo com a espécie.

Essa adaptação lhes permite manter reservas por períodos prolongados e mesmo viver em locais áridos, secos e de temperatura elevada, como onde surgiram: principalmente em regiões da África e da América.

Kalanchoe Luciae-4

Embora cactos e agaves sejam consideradas suculentas, essa designação costuma ser feita apenas para as variedades de folhas miúdas, gordinhas e cerosas.

São ótima opção para quem tem vontade de cultivar plantas ornamentais mas não dispõe de tempo e dedicação para cuidados minuciosos.

Ficam muito bem em pequenos vasos tanto em ambientes internos (vasos ou diretamente no solo em jardins de inverno), quanto externos como beirais de janelas, jardineiras, sacadas, pequenos jardins, vasos largos, etc.

Algumas espécies conforme crescem tendem a ficar pendentes ou preencher completamente o vaso onde estão, criando belos efeitos.

kalanchoe_luciae

Como são extremamente ornamentais, podem ser arranjadas de inúmeras maneiras, seja compondo um ambiente com várias espécies, sejam sozinhas num singelo vasinho.

Não exigem cuidados específicos, apreciam pouca água, ficam bem tanto ao sol quanto à sombra, estão sempre bonitas e possuem ciclo de vida perene.

golfinhos

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sapatinho

Cypripedium é um gênero botânico pertencente à família Orchidaceae. São plantas terrestres que crescem em áreas de clima frio em grande parte do hemisfério norte.. Algumas espécies crescem até no Alaska e Sibéria, num habitat extremamente frio para quase todas as outras orquídeas.

Se você mora no sul do Brasil por exemplo, onde costuma fazer bastante frio, você pode plantá-la em seu jardim que ela provavelmente se dará muito bem.

Na Ásia, onde mais de quarenta espécies ocorrem, o gênero tem longa história de uso medicinal. Na América existem cerca de quinze espécies, Apenas três chegam à América Central ou México, onde o clima já é quente demais e as estações menos marcadas, sem um inverno de frio constante, tão necessário para estas plantas.

A maioria das espécies está se tornando rara, algumas próximas da extinção, devido ao contínuo encolhimento de áreas selvagens e devido à coleta excessiva.

cypripendium

Características
Como a maioria das espécies terrestres de orquídeas, apresentam rizoma curto e robusto, crescendo no solo próximo à superfície, em ciclos anuais quando, para cada novo broto de um lado, um antigo seca do outro.

O caule geralmente é ereto com diversas folhas distribuídas pelo seu comprimento, contudo há casos em que o caule é tão curto que as folhas parecem brotar diretamente do solo. as folhas usualmente são pubescentes, de formatos variados.

A inflorescência é racemosa comportando de uma a doze flores, como no Cypripedium californicum, mas geralmente são cerca de três. As flores seguem a estrutura característica de toda a subfamília, com sépalas laterais parcial ou totalmente fundidas e labelo formando uma estrutura saquiforme.

As pétalas e sépalas costumam ser da mesma cor e o labelo de cor contrastante, mas há exceções. O formato do labelo, cuja função é atrair polinizadores, varia grandemente entre as espécies. A coluna possui apenas um estaminóide. O ovário é trilocular. O agente polinizador mais comum são as abelhas.

Cypripedium californicum

As plantas têm uma aparência exótica e das cerca de 45 espécies no mundo alguns podem ser cultivadas com sucesso em jardins em regiões com climas frios de inverno.

Com um pouco de cuidado especial, em solo bem drenado e semi-sombra, várias espécies e muitos híbridos modernos podem viver por muitos anos, assim como outras plantas perenes jardim crescendo em plantas cada vez maiores a cada ano.

Infelizmente, a beleza e a raridade da Cypripedium tem inflamado um comércio ilegal rentável em plantas de origem selvagem.

A maioria dos países hoje em dia tentar regular esse comércio com mais ou menos sucesso.

É lamentável que muitos entusiastas de horticultura têm contribuído para este comércio ilegal, quer conscientemente ou por ignorância.

Por estas razões, é um forte incentivo para propagar plantas Cypripedium artificialmente, não só não só para crescer um maior número de exemplares a preços mais razoáveis, mas também para a produção de  híbridos Cypripedium incríveis modernas, que tornam as plantas selvagens menos atraente comercialmente.

cypripendium

Como cultivar
Escolha um local onde ela receba luz direta do sol durante toda a manhã até as 11:00 h, pois a partir daí a luz vai ficar muito forte e pode não ser o ideal.

Depois disso, você vai precisar simular as mesmas condições que ela gosta em seu habitat natural, ou seja, um pântano. Um pântano tem como característica ser um ambiente plano com o acúmulo de água com muito pouco movimento e repleto de plantas em volta.

O que você pode fazer é cavar um buraco de mais ou menos 30 cm de profundidade por 60 cm de largura e cobrir o fundo dele com um saco plástico afim de reter a água, depois encha do fundo até a metade com terra vegetal e do meio pra cima com uma mistura de areia com turfa.

Após isso é só você plantar a Cypripedium em seu “pântano” artificial. Caso opte por cultivar em vaso, você pode utilizar a mesma mistura ou um musgo esfagno, daí em diante é só ir regando na medida em que ela for se aproximando da secura.

É comum que em todos os anos a Cypripedium comece a crescer na primavera e venha a florescer alguns meses depois.

Algumas espécies deste gênero crescem muito rápido, às vezes chega a dobrar o número de flores a cada ano que passa. Já outras, crescem muito devagar, como por exemplo, a Cypripedium reginae.

De forma geral, a minha dica principal é, escolha uma espécie dentro deste gênero que tenha como seu habitat natural, um clima parecido com o que você mora, dessa forma você terá muito mais chances de vê-la florindo todos os anos.

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