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Pata-de-urso - Cotyledon Tomentosa

Sabemos como é: ás vezes, não importa quantos manuais e guias você leia sobre cuidados com suculentas, elas continuam morrendo. E as pessoas ainda dizem que elas são as plantas mais fáceis de cuidar!

Talvez a solução seja descobrir o que não fazer. Confira essa lista das ações proibidas para iniciantes na hora de cuidar de suas pequenas plantas.

Nunca trate todas as espécies da mesma maneira
Apesar dos cuidados gerais com suculentas serem muito parecidos, cada espécie possui necessidades um pouco diferentes – é assim com qualquer planta!  Portanto, na hora de comprar, pergunte sobre as particularidades da espécie para o vendedor.

Atenção, iniciante: não comece com as plantas coloridas
As variedades de suculentas roxas, laranjas e vermelhas são mais difíceis de cuidar nos interiores, crescendo melhor em jardins fora de casa. Para pequenos vasos em ambientes fechados, dê preferência para as verdes. A variedade dependerá do formato das plantas, e não da cor!

Nunca deixe a suculenta na sombra ou sob luz solar direta
A quantidade de luz e calor que a suculenta suporta é bem precisa! Ela deve ficar próxima às janelas todos os dias para receber um pouco do sol que tanto gosta, mas nunca diretamente embaixo dele. É uma boa pedida mudá-las de lugar durante o dia, se possível. Tudo na medida.

planta suculenta

Não regue quando a terra ainda estiver molhada
As suculentas tem essa aparência fofa, com folhas mais grossas, por causa dos depósitos de água que possui. Com muitas regas, ela é sobrecarregada e apodrece facilmente. Como saber se sua suculenta está recebendo muita água?

É só prestar atenção no solo: deixe-o secar bem antes de rega-la novamente. Na dúvida, faça o teste do palito para checar se ele está seco, enfiando-o na terra até sua metade.

A quantidade de regas sempre dependerá do tipo de solo, da drenagem e do clima – quem mora em regiões áridas, por exemplo, precisará dar água à planta com mais frequência.

Manchas marrons nas plantas também são um bom indicativo de que algo está errado. Para saber se é sede ou se a planta está se afogando, teste o solo. Só não há problema quando os pontinhos estão na orelha-de-gato: ela é assim mesmo!

Uma orelha-de-gato com seus pontinhos saudáveis. Eles não são um problema nela – mas quando aparecem em outras plantas, é bom tomar cuidado!

Não plante a suculenta em um vaso pequeno demais
Principalmente se você nunca cuidou de plantas antes e ainda não sabe dosar as regas, é importante deixar a suculenta em um vaso em que seja possível observar bem a terra. Por mais que seja lindo ver uma rosa de pedra (Echeveria elegans) combinada perfeitamente à circunferência de seu recipiente, fica impossível fazer o teste da umidade.

O próprio ato de dar água à planta se torna mais complicado. O excesso de água preso entre as folhas, sem alcançar a terra, pode fazer com que elas apodreçam.

suculenta

Não deixe uma planta muito próxima da outra no terrário
Esta regra, além de valer pelo mesmo motivo da acima, serve para garantir que cada planta tenha espaço suficiente para respirar. A proximidade exagerada também não deixa que a luz alcance igualmente todas as suculentas, podendo prejudicar a saúde de algumas delas.

Não use vasos fechados
Vasos fechados não são recomendados para colocar suas suculentas se você ainda não é experiente com as regas. Isso porque a drenagem de água nesses casos não é efetiva, facilitando os erros na dosagem.

Prefira modelos com furos embaixo e sempre regue a planta fora do pratinho, deixando a água drenar o máximo possível antes de colocar o vaso de volta sobre ele.

Se você ama a beleza dos terrários, não ache que nunca poderá tê-los: alguns deles possuem furos próprios para drenagem e, com a prática e conhecimento sobre suas plantas, é possível usar os que não têm também.

Regar direto a terra
Suculentas são cactos – plantas com folhas mais grossas que armazenam água e permitem que essas espécies sobrevivam bem em climas áridos -, o que significa que elas não precisam de rega focada nas folhas, mas na raiz. Ou seja, o ideal é regar a terra e não a parte de cima da planta, e garantir que essa terra está úmida o suficiente, mas não encharcada.

Cuidado com a frequência
Falando em rega, o que vimos no grupo também é que essas plantinhas pedem menos regas do que outras. Uma dica é que durante o verão essa rega fique restrita à uma vez por semana. No inverno, uma vez à cada 15 ou 30 dias, dependendo do clima e da exposição da planta às chuvas da época.

Orelha De Gato - Kalanchoe Tomentosa

Prestar atenção na hora da compra
Outra dica essencial que as nossas leitoras nos deram sobre criar suculentas: prestar atenção na hora da compra. Observe se a planta em questão está no sol ou na sombra, se está em um vaso de plástico ou de barro, se a terra está úmida ou seca.

Isso já demonstra indícios de qual a melhor maneira de cuidar delas. Se a planta estava exposta no sol, busque um lugar igualmente iluminado na sua casa para mantê-la. E, claro, peça dicas para o vendedor – ele com certeza vai saber os detalhes de como esse cuidado deve ser feito.

Cuidado redobrado com o vaso
Prestar atenção no vaso também é outro ponto importante. Os vasos de plástico mantém o solo mais úmido do que os barro, em que o material absorve naturalmente o líquido. Vale também deixar sempre 2 centímetros de dreno no fundo do vaso para que a água não fique acumulada ali.

borboletas amarelas

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


bulbos

Muitos pensam que as plantas bulbosas são difíceis de cultivar. Pelo contrário, elas são indicadas para jardineiros iniciantes por serem rústicas e fáceis de lidar. Dependendo da região, o jardineiro iniciante pode começar com canas, moréias, caládios, copos-de-leite, alpínias, lírios-do-brejo, gladíolos e dálias.

É imprescindível que se pesquise quais os bulbos mais adaptados à sua região, para não correr o risco de se frustrar com os bulbos. No norte e nordeste do país, por exemplo, comece com rizomas tropicais de gengibres, alpínias, canas e bastão do imperador e vá aos poucos experimentando os outros. Assim a chance de sucesso é maior.

Mas e as tulipas e os jacintos, tão bonitos e elegantes, porque é que não conseguimos mais do que uma ou duas floradas? Muitos de nós já sabemos que o cultivo de tulipas não é possível no nosso clima tropical, mas você saberia dizer o porquê?

Isso acontece por que estes bulbos em especial necessitam de um período de frio chamado vernalização. A vernalização provoca mudanças químicas dentro do bulbo que permitem que ele se desenvolva com plenitude.

Alguns bulbos precisam de condições específicas para que a vernalização ocorra bem. Não basta só ter frio, é preciso que seja a uma temperatura específica, constante e com umidade na medida certa e pelo tempo correto, o que é não é tão simplesmente alcançado colocando-se os bulbos na geladeira como alguns poderiam sugerir.

Um dos erros mais frequentes no cultivo das plantas bulbosas diz respeito à profundidade com que elas são plantadas. Talvez pela ânsia de ver a planta brotar logo, ou por indicação de outra pessoa, geralmente os bulbos são plantados muito superficialmente.

bulbo

Quando estão novos, recém comprados e cheios de reservas não há problema, vemos flores e folhas bonitas, mas você pode crer que a próxima floração ficou comprometida, pois o bulbo não encontrou as melhores condições para o seu desenvolvimento. Portanto, o ideal é plantá-los na profundidade indicada para a espécie em questão.

Os bulbos gostam de ficar onde o solo é mais geladinho e úmido. Na dúvida, uma regrinha simples pode resolver:
– Plante os bulbos a uma profundidade de 3 a 5 vezes a sua própria altura. Não se esqueça de levar uma régua para o jardim. Hoje em dia há pazinhas com marcações de altura, ou mesmo transplantadores de bulbos, que são ferramentas práticas e úteis nesta tarefa de cavar, medir e plantar.

A maioria dos bulbos não tem uma preferência quanto ao tipo de solo. Ele pode ser arenoso, argiloso ou uma mistura destes dois. No entanto algumas espécies podem preferir um ou outro tipo específico de solo. A experiência e o aprofundamento no assunto vão lhe indicar o melhor caminho.

Apesar de aceitarem a maioria dos solos, os bulbos tem algumas exigências, quanto a porosidade, capacidade de drenagem, pH e aeração do solo. Ou seja, não pense que será só plantar em solo virgem. O solo deve ser bem trabalhado antes do plantio, pelo menos em uma camada de 20 cm de profundidade.

Os solos argilosos, que geralmente são pesados e compactos devem receber boa quantidade de matéria orgânica, na forma de terra vegetal, turfa, compostagem doméstica ou outro tipo de composto de folhas. Se for possível, melhore a capacidade de drenagem de um solo argiloso, elevando os canteiros onde serão plantados os bulbos.

Tulipa

Com os arenosos geralmente o problema é o inverso. Eles retêm poucos nutrientes e secam muito depressa. Nestes solos, a adição de matéria orgânica tem o efeito de aumentar a retenção de água e fertilizantes.

Em todos os casos, a adição de matéria orgânica também estimula o desenvolvimento de microorganismos benéficos no solo, não obstante todos os outros benefícios citados.

Os bulbos preferem solos neutros a levemente ácidos. A adição de calcário corrige um pH ácido demais, uma característica freqüente dos solos brasileiros. Esta correção deve ser feita pelo menos um mês antes do plantio, com base na análise do solo, previamente realizada.

Além do índice de pH, a análise também fornece outras informações relevantes, como a textura do solo, se é arenoso, argiloso, quanto de matéria orgânica possui e quais os nutrientes que estão faltando.

E por falar em nutrientes, saiba que uma fertilização de base, com um bom fertilizante granulado, preferencialmente de liberação lenta e com micronutrientes, é imprescindível para o desenvolvimento sadio e pleno das plantas bulbosas.

Se preferir fertilizantes orgânicos, utilize o velho segredo de acrescentar um punhado de farinha de ossos ao buraco de plantio, para estimular intensas florações. Não esqueça de destorroar o solo e incorporar bem o composto orgânico e o fertilizante.

lago

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orquídea

Multiplicar as próprias orquídeas é o desejo de todo jardineiro aplicado. Elas crescem devagar e é muito difícil multiplicá-las por sementes, o que torna a tarefa de dividi-las um verdadeiro acontecimento que, se cercado dos cuidados necessários, resultará em belas e saudáveis orquídeas.

As Vandas apresentam crescimento monopodial e é bem mais difícil dividi-las. Tenha em mente que a divisão somente é possível nas orquídeas com crescimento simpodial, como Catleyas e Laelias, e de orquídeas cespitosas como Cimbídios e Dendróbios.

Plantas com crescimento monopodial, como Vandas e Phalaenopsis são um pouco mais complicadas de multiplicar por divisão e exigem muita experiência e um tanto de sorte.

Em primeiro lugar, saiba que o cuidado mais importante ao se dividir uma orquídea é verificar se está no momento certo para isso. Se dividida antes do tempo, na ânsia de se obter novas orquídeas rapidamente, corre-se o risco de atrasar a floração, ou pior, deixar a planta fraca e suscetível às doenças.

Esse é um erro frequente dos iniciantes na orquidofilia, eu mesma cometi esse erro no começo, retrocedendo diversas orquídeas adultas para o estágio de seedlings.

O fato de sua orquídea não estar cabendo mais no vaso, não é motivo para divisão. Neste caso, o simples replantio resolve. Então, como saber o momento de dividir? Conte os pseudobulbos.

A planta deve ter pelo menos três pseudobulbos bem desenvolvidos, e ao menos dois brotos guias bem separados, de forma que cada nova muda tenha três pseudobulbos e uma guia. Então se sobrar dois pseudobulbos posso fazer uma nova muda?

Não! Corte a orquídea de forma que estes pseudobulbos acompanhem as novas mudas formadas. Resista a tentação de uma mudinha “extra”, definitivamente não vale à pena.

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Se minha orquídea nunca floresceu posso dividir? Até pode, mas não recomendo. Uma orquídea com tantos pseudobulbos e que ainda não floresceu pode estar com problemas, geralmente falta de luminosidade ou fertilizante.

A floração é a garantia de que sua planta está adulta e saudável. Portanto esperar ela alcançar este estágio é como um teste de suas habilidades com orquídeas. E você só pode passar para a próxima fase após completar a anterior.

Posso dividir em qualquer momento do ano? Pode sim! Vai depender mais da espécie de orquídea do que da sua vontade. Quando ela estiver começando a emitir novas raízes (aquelas com as pontinhas verdes) somente então será o momento ideal, seja inverno ou verão. Isso geralmente ocorre logo após a floração.

Pegue uma tesoura ou faca bem afiados, esterilize em água clorada, álcool ou calor e comece por remover os pseudobulbos secos, murchos ou doentes. Preserve o máximo de raízes possível, mas não deixe de cortar as raízes secas e mortas.

Esterilize os instrumentos a cada orquídea, evitando assim a transmissão de eventuais doenças entre elas. Não é necessário remover todo o substrato velho que estiver emaranhado nas raízes, remova apenas o excesso e o que estiver mais fácil.

Aliás, quanto menos as raízes forem manipuladas melhor, pois elas se quebram com muita facilidade. Limpe a orquídea com uma escova bem macia, sabão neutro e sob água corrente, mas somente se ela estiver muito suja ou infestada com pragas, como cochonilhas por exemplo.

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O vaso pode ser de qualquer material, mas é primordial que seja bem drenável, com furos grandes na base e se possível nas laterais. Vasos de cerâmica costumam ser os mais indicados, por serem mais frescos, ventilados e duráveis, mas atualmente até garrafas pet podem ser utilizadas com sucesso. Esqueça o pratinho, ele é totalmente contra indicado no cultivo de orquídeas.

A escolha do substrato deve levar em consideração a espécie de orquídea e a disponibilidade de material na sua região. Você pode usar materiais como pedra britada, cacos de cerâmica, fibra de coco, argila expandida, carvão vegetal, casca de coco, casca de pinus, esfagno, caroços de coquinhos (de palmeiras como açaí, butiá), sabugo de milho, casca de arroz carbonizada, etc.

Pode também  juntar ramos secos finos que caem no jardim, ou devido à poda das árvores, picá-los em pedaços com 1 a 3 cm de diâmetro. Obtendo assim um substrato natural, barato e bem próximo do que as orquídeas epífitas apreciam.

A mistura de materiais é uma boa pedida para equilibrar a capacidade de retenção de água com a drenagem. Alguns retêm muita água, enquanto outros praticamente nada. Case a espécie de orquídea com a frequência das regas e descubra o que funciona melhor para você. Não esqueça que orquídeas rupícolas e terrestres pedem substratos apropriados ao seu habitat.

Com suas mudas já devidamente limpas e separadas proceda o envase. Aqui vem as dicas para o replante também. Sempre coloque a ponta do rizoma mais antigo o mais próximo possível da parede do vaso.

Assim sobra mais espaço para a guia crescer e se desenvolver. O rizoma deve ser sobreposto ao substrato e jamais ser enterrado. Essa tarefa é um tanto árdua, pois a orquídea tende a ficar completamente solta no vaso. A tentação de enterrar um pouquinho é forte!

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Mas resista, pegue barbante e tutores de bambu, madeira, arame ou plástico e vá amarrando sua orquídea ao tutor. Cuidado para não apertar demais. Se possível arame o rizoma ao vaso, pois também ajuda.

Fique de olho na nova muda. Folhas amareladas indicam sol em excesso, e folhas verde-escuras demais, indicam sombra demais. Regue normalmente, o enraizamento é um tanto lento e há que se ter paciência.

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Polygonum capitatum

Esta é uma planta bela e delicada que, infelizmente, não costuma ser valorizada, ao menos aqui no Brasil. No exterior, é comum vermos pessoas dispostas a comprar mudas ou sementes de Polygonum capitatum, conhecido por aqui como tapete-inglês.

Ela costuma brotar espontaneamente em fendas nas calçadas, frestas de muros, bem como canteiros e terrenos abandonados. Apesar deste comportamento um tanto quanto invasivo, vale a pena prestar mais atenção a esta folhagem com pequenos pompons rosados.

Como seu nome popular já indica, o tapete inglês é uma planta de porte herbáceo e reptante, que se espalha horizontalmente, com bastante rapidez, razão pela qual é frequentemente utilizada como forração, em vasos, canteiros e jardins.

Uma outra forma de cultivo do tapete inglês, menos comum, é em vasos suspensos, onde a planta adquire o aspecto pendente.

Além das delicadas inflorescências rosadas, em formato esférico, outra marca registrada do tapete-inglês fica por conta das folhas, em um tom bem fechado de verde, que tende ao castanho.

Ao contrário do que seu nome popular possa sugerir, a espécie Polygonum capitatum, é exótica, originária de países asiáticos, tais como China e Índia. A planta pertence à família botânica Polygonaceae, a mesma do amor-agarradinho – Antigonon leptopus.

A planta tapete-inglês pode ser cultivada sob sol pleno ou em ambientes de meia sombra, em que apenas algumas horas de sol direto por dia são disponibilizadas, geralmente no início da manhã ou no final da tarde.

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Como uma regra geral, quanto mais luz a planta receber, mais abundantes serão suas florações, que podem ocorrer ao longo de todo o ano. No entanto, é comum que o surgimento de flores diminua durante os meses mais frios, no inverno.

Em áreas externas, como quintais e jardins, recomenda-se que o tapete-inglês seja plantado em canteiros elevados, vasos ou jardineiras, de modo que o crescimento da planta possa ser contido por uma barreira física. Caso contrário, é grande a tendência de que ela se espalhe por todos os lados, tornando-se uma praga de difícil controle.

Por este motivo, é interessante cultivar o tapete-inglês em vasos, dentro de casas e apartamentos, como uma planta de interiores, ainda que esta não seja a situação mais usual.

Particularmente, eu acho interessante a idéia de cultivar certas plantas consideradas ervas daninhas como exemplares ornamentais. No caso do tapete-inglês, é importante que o vaso fique localizado em um local que receba bastante luz. Floreiras na parte externa das janelas, além de sacadas e coberturas, são lugares perfeitos para abrigar o Polygonum capitatum.

Apesar de ser bastante resistente e crescer, literalmente, em qualquer lugar, o tapete-inglês aprecia um solo mais rico em matéria orgânica, mantido sempre levemente úmido.

Quando cultivado em vasos, é importante que estes tenham um bom sistema de drenagem, com furos no fundo e uma camada de cacos de telha, brita ou argila expandida. Sendo que os vasos de barro tendem a secar mais rapidamente, o ideal é dar preferência aos recipientes de plástico, que ajudam a conservar a umidade do solo por períodos mais prolongados.

Caso o substrato permaneça seco por muito tempo, a folhagem do tapete inglês tende a desmaiar, da mesma forma que costuma fazer o lírio-da-paz (Spathiphvllum wallissi). No entanto, basta uma rega generosa para que estas plantas se restabeleçam, em questão de horas.

A propagação do tapete-inglês é muito rápida e tranquila. Estes ramos podados enraízam-se com bastante facilidade, gerando novas plantas em pouco tempo.

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Outra forma bastante frequente de multiplicação da planta é através de sementes. As inflorescências, quando polinizadas, produzem milhares de sementes minúsculas, que são dispersas pelo vento. Mesmo no cultivo doméstico, é muito comum que várias delas germinem espontaneamente, nos vasos, canteiros e jardins. É por este motivo que a planta se alastra com tanta facilidade.

Apesar de ser quase indestrutível, o tapete-inglês não se dá muito bem com os extremos de temperatura. Tanto o calor intenso como o frio congelante são prejudiciais ao desenvolvimento da planta.

Esta é uma espécie que se desenvolve melhor em locais de cimas amenos, tipicamente subtropicais.

Ainda que seja considerado mato por muitos, o tapete-inglês é uma planta ornamental pela qual eu gosto muito, por sua resistência, impossibilidade de matar, facilidade de cultivo, além de suas delicadas inflorescências em forma de esferas rosadas.

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