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orquídea

Essas lindas plantas são apreciadas a muitos anos. Antigamente era apenas privilégio dos mais ricos. Há quem diz que trocaria um carro por uma orquídea.

Hoje em dia é muito possível cultivar orquídeas gastando pouco ou muito pouco para isso. As pesquisas sobre manejo de espécies e sobre hibridação baratearam e ampliaram muito as possibilidades de plantio.

Orquídeas são plantas que possuem uma adaptação evolutiva para viverem sem fixarem suas raízes na terra, ou seja, costumam crescer em galhos de outras plantas, em paredes, telhas, e vários outros locais.

São plantas que podem ser muito difíceis de cuidar, mas com algumas técnicas não tem erro, você consegue fazer florescer e durar vários anos.

Para plantar e cultivar orquídeas, basta escolher a espécie ideal para o local onde você quer plantar, para que ela goste e suporte o tipo de solo, o tipo de clima, que envolve temperatura, vento, umidade, etc.

Existem centenas de espécies e muitas delas podem ser plantadas dentro de casa, sem auxílio de mais ninguém e sem gastar muito.

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Orquídeas em telha de cerâmica
Uma técnica que vêm ganhando o coração dos cultivadores de orquídeas é o plantio de espécies em telhas, sim telhas, aquelas que colocam para cobrir quintais e forros de casas. Fica lindo e é bem diferente.

Neste artigo será citado as técnicas para plantar orquídeas em telhas, e como cuidar delas depois, para que floresçam e fiquem saudáveis.

Existem mais de 50 mil espécies de orquídeas, sendo que aqui no Brasil você pode encontrar para comprar mais de 3,5 mil tipos. Uma das mais comuns são as Phalaenopsis, mas também existem as Dendrobium, Oncidium, Vanda, Cattleya e Denphal.

Todas elas se adaptam muito bem ao clima brasileiro e são fáceis de serem encontradas para venda. Além disso, já existem muitos adubos, fertilizantes e inseticidas que são indicados para estas orquídeas, facilitando o cultivo.

De qualquer forma, você primeiro irá decidir onde irá plantar, dentro de casa, no quintal, no jardim, próximo a janelas, próximo a ventos, em alta claridade ou baixa claridade.

Depois disso converse com o vendedor da loja de jardinagem para escolher a espécie ideal. Assim você vai economizar esforço e dinheiro para fazer ela ficar saudável e conseguir florescer, já que ela estará adaptada naturalmente ao ambiente e substrato onde será plantada.

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Materiais necessários:
*
Bucha vegetal esterilizada ou musgo esfagno
* Tesoura
* Barbante de nylon ou barbante
* Muda de orquídea (escolher espécie ideal para o clima onde você mora)
* Telha de cerâmica
* Furadeira

Procedimentos:
*
Furar a telha com uma furadeira com broca fina em dois ou quatro lugares (dois para cada orquídea que irá plantar)
* Furar a telha em cima (no local onde ela será pendurada na parede)
* Cortar a bucha vegetal e um tamanho de aproximadamente 20 cm
* Com cuidado, abrir a bicha vegetal no meio
* Embrulhar as raízes da orquídea com a bucha vegetal
* Passar o barbante nos furos
* Prender a bucha e amarrar o barbante atrás da telha, para não ficar visível
* Fixar a telha onde desejar, na casa. Use a criatividade.

Dicas
* Antes de cortar ou mexer com sua orquídea utilizando algum instrumento, sempre esterilize-o. Isso evita a transmissão de doenças e praças entre uma planta e outra. Mas lembre-se de esperar a tesoura esfriar antes de usar, senão irá machucar a planta.

* Sempre que destacar uma folha da planta, passe canela em pó no local do corte, pois este é um cicatrizante natural.

* Manchas que aparecem na folhagem pode ser amenizada com fumo de corda. Para isso basta ferver o fumo em água por uma hora até que ele se torne uma solução muito concentrada.

Depois dilua em água, espere esfriar e use um borrifador para jogar a solução nas folhas doentes. Use sempre que precisar.

* Pragas comuns, como cochonilhas e pulgões aparecem bastante nas orquídeas, para isso basta lavar as folhas com sabão de coco. Esfregue com delicadeza e enxágue bem.

* A coloração da folhagem das orquídeas dizem muito sobre sua saúde. Se estiverem muito escurecidas, troque a planta e a coloque em um local com mais incidência de luz solar, já que normalmente as espécies de orquídeas florescem mais em locais com alta incidência solar.

* Evite o excesso de água na sua orquídea. Claro que isso depende da espécie, mas normalmente nenhuma espécie de orquídea necessita de muita água. Na verdade podem ficar doentes e morrer se forem regadas em excesso.

Veja a necessidade da planta, mas normalmente uma vez por semana de rega é suficiente para aquelas que estão em lugares mais quentes. No caso das orquídeas em telha, não se preocupe muito com o tanto de água, pois ela irá ser drenada rapidamente.

* A luz solar deverá ser muito presente, mas se for possível, de maneira indireta, ou seja, apenas a claridade. A folhagem mais clara indica que ela está gostando da incidência de luz. Se estiver muito clara quase queimando, troque para um local menos claro. Se estiver escura, ela precisa de mais luz.

* Fertilizantes: Hoje em dia existem vários fertilizantes prontos à venda, com preço acessível, para orquídeas. Basta ir em uma loja de jardinagem e levar a planta ou o nome da planta e pedir um fertilizante adequado. Usar como indicado na embalagem.

* Deixe-as fora de casa. Muitas espécies – a maioria – de orquídeas precisam de variação de temperatura para florescerem. Essa variação é garantida se elas estiverem mais em contato com a natureza. Dentro de casa a variação pode nem existir e aí nunca irão florescer. Se não for possível, mantenha-a próxima a janela.

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* Adube com adubos químicos, orgânicos ou minerais. No caso do adubo mineral, você poderá utilizar o NPK, dissolvendo-o em água e aplicando no substrato (neste caso, na esponja) a cada duas semanas. Os adubos orgânicos podem ser por exemplo a farinha de osso, o bokashi ou a torta de mamona.

* Folhas amareladas sinalizam excesso de água ou falta de nutrientes.

* Folhas enrugadas são indício de falta de água. Bulbos encolhidos também.

* Para evitar que as plantas se queimem, proporcione para elas um ambiente bem ventilado, sem exageros. A ventilação também pode prevenir muitas doenças e pragas. Mas não estamos falando de vento forte, mas sim de uma pequena brisa.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Para deixar pergolados, muros ou cercas mais coloridos, uma das estratégias mais belas é apostar nas trepadeiras. Elas podem dar um ar mais romântico ao paisagismo e ainda ajudar a florir o ambiente, garantindo aconchego.

Como elas se apoiam em superfícies, acabam formando uma linda cortina verde, que ainda contribui para a criação de sombras, um fator importante para vivenciar o jardim

Para plantar, algumas espécies pedem direcionamento. A grande maioria das trepadeiras precisa ser conduzida com fio de náilon ou cabo de aço, para que ela vá se enrolando e subindo pela estrutura.

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Maracujazeiro (Passiflora edulis)
O maracujazeiro exige bastante sol e adubação periódica para garantir floração abundante (no verão) e frutificação.

Cresce com vigor e escala cercas e pérgolas. Curiosidade: com a idade, costuma perder a beleza e requer replantio. Além da beleza da flor, a frutífera cresce com vigor e escala cercas e pérgolas

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Glicínia (Wisteria sp)
A glicínia escala arcos, portões e pérgolas, cobrindo-os. Não é indicada para estruturas frágeis e precisa ser tutorada. Floresce entre o outono e o inverno.

Cresce lentamente, mas vive bastante e pode chegar aos 100 anos. Nas regiões de clima frio, floresce com mais intensidade. Exige pleno sol, regas regulares, além de adubação e podas anuais.

Gloriosa-rothschildiana

Gloriosa (Gloriosa rothschildiana)
A gloriosa escala cercas e treliças. Tem gavinhas na ponta das folhas, que ajudam na sua fixação, e florescem na primavera e no verão.

No inverno, a planta passa por um período de repouso e perde quase todas as folhas. Precisa de sol pleno ou meia-sombra. e, curiosamente, tolera baixas temperaturas.

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Jade (Strongylodon macrobotrys)
A jade é uma ótima opção para cidades de praia, porque aprecia a umidade e o calor. Floresce na primavera e no verão: suas flores têm o formato de garras invertidas e um colorido de encher os olhos.

Gosta de sol pleno ou meia-sombra, além de podas para contenção e renovação da folhagem. Cresce rápido em suportes e escala pérgolas resistentes.

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Sete-léguas (Podranea ricasoliana)
A sete-léguas floresce durante o ano todo, com mais vigor na primavera e no verão, e tem flores perfumadas. Cresce rápido: seus ramos podem chegar a 10 m de comprimento.

Exige sol pleno e podas anuais no inverno, além de se adaptar bem às cidades praianas.

Allamanda cathartica

Alamanda (Allamanda cathartica)
A alamanda escala pérgolas e muros, mas deve ser tutorada inicialmente. Floresce o ano inteiro e cresce rápido em regiões quentes. Exige pleno sol e regas regulares. Tóxica, deve ser mantida longe de crianças e animais.

Por florir o ano todo, as alamandas fazem com que o seu jardim fique com cara de primavera durante as quatro estações.

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Flor-de-cera (Hoia carnosa)
A flor-de-cera é fácil de manter, mas deixe-a longe de correntes de ar. Escala treliças e grades, desde que tutorada com fios de náilon.

Exige meia-sombra ou intensa iluminação difusa – o sol direto pode queimar as folhas. Floresce na primavera: forma buquês carregados de flores cerosas. A Flor-de-cera floresce na primavera e forma buquês carregados.

parreira

Parreira
A parreira cresce bem depressa e, depois de dois a quatro anos após o plantio, dá frutos. Após a colheita, perde as folhas e aparenta estar morta.

Exige sol pleno, em local protegido de ventos fortes, e escala pérgolas resistentes.

Jasminum polyanthum

Jasmim-dos-poetas (Jasminum polyanthum)
A jasmim-dos-poetas possui um perfume agradável e floresce no outono e no inverno. Suas flores são rosadas por fora e brancas por dentro.

Exige sol pleno – mas floresce mais em clima ameno – e regas regulares. Cresce rápido, por isso é preciso fazer podas anuais de limpeza. Escala muros, pórticos e treliças.

Thunbergia erecta

Tumbérgia (Thunbergia erecta)
A tumbérgia gosta de sol pleno e regas regulares. Adubações periódicas estimulam a floração, que acontece, em especial, na primavera e no verão.

Cresce rapidamente e cobre suportes com facilidade, além de escalar pérgolas e arcos. Requer poucos cuidados.

Bougainvillea glabra

Primavera (Bougainvillea glabra)
A primavera floresce em abundância entre os meses de setembro e dezembro. Cresce com vigor, escala pérgola e suporta bem frio, geadas e áreas de altitude elevada.

Recomenda-se pleno sol e podas de formação e de manutenção anuais, que estimulam o florescimento e renovam a folhagem.

Ipomoea cairica

Ipomeia (Ipomoea cairica)
A ipomeia escala grades, treliças, cercas ou pérgolas, chegando a cobri-las. Floresce da primavera ao outono e cresce rápido, de forma bastante rústica.

Apesar de ser delicada no primeiro ano, com o tempo se torna resistente. Exige sol pleno ou meia-sombra, regas periódicas e podas após o florescimento.

Abutilon megapotamicum.

Lanterninha-japonesa (Abutilon megapotamicum)
A lanterninha-japonesa floresce durante todo o ano, mas é intensa na primavera e no verão.

Escala cercas e treliças com condução, amparando sua ramagem.Cresce até 3 m de altura e pede sol pleno e podas anuais.

Clerodendrum thomsonae

Lágrima-de-cristo (Clerodendrum thomsonae)
A lágrima-de-cristo escala pérgolas, porque produz sombra no verão e permite a passagem de luz no inverno – as duas estações na qual floresce.

Cresce lentamente e precisa de sol pleno – é sensível a geadas.

Congea tomentosa

Congeia (Congea tomentosa)
A congeia floresce entre o final do inverno e o começo da primavera, e muda de cor com o tempo: de branca a rosa e cinza. Cresce moderadamente: para auxiliar a formação mais volumosa, faça podas regulares após o florescimento.

Seus ramos floridos são densos e cobrem toda a folhagem. Exige sol pleno, regas periódicas e não tolera geadas.

Thunbergia mysorensis

Sapatinho-de-judia (Thunbergia mysorensis)
A espécie sapatinho-de-judia exige pleno sol ou meia-sombra, mas sua floração é intensa quando fica exposta diretamente ao sol.

Suas inflorescências são pendentes, como penduricalhos, e floresce na primavera e no verão. Uma curiosidade: atrai muitos beija-flores.

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Conheça os diferentes tipos de adubo para essas plantas e garanta floradas de destaque no jardim.

Quem cultiva floríferas não vê a hora de chegar a época de floração das espécies para ter o jardim cheio de cores e aromas. É pena que, às vezes, os jardineiros fiquem só na vontade.

Mesmo com luz e regas adequadas, algumas plantas simplesmente não encontram forças para se desenvolver e dar origem a belas flores. O problema, quase sempre, é a falta de adubo.

A adubação é tão importante para a saúde das espécies quanto água e iluminação: É a partir dos fertilizantes que os vegetais obtêm nutrientes como nitrogênio, fósforo e potássio, que a terra do jardim não concentra em quantidades suficientes.

Sem essas substâncias, as plantas se tornam incapazes de concluir as diversas etapas de seu ciclo de vida – que inclui os processos de brotação, crescimento, floração e frutificação. Dessa forma, acabam estacionadas no meio do caminho – ainda que isso signifique abrir mão de seu maior atrativo: as flores.

Tiro e queda
Felizmente, hoje o mercado oferece soluções bastante eficazes – e rápidas – para esse tipo de impasse. Graças a versões especiais dos adubos minerais – os famosos NPK, é possível ver as flores pipocando no jardim em poucos dias após a aplicação dos produtos.

Para esses casos em que a espécie aparenta fraqueza e não floresce na época em que deveria, recomendo o NPK 10-14-10, de liberação controlada. Ele vem em forma granulada e solta os nutrientes aos poucos, com a água das regas, sem nenhum perigo de danificar a planta.

A dica é depositar os grãos no solo, ao redor da planta, e irrigar o espaço imediatamente depois. Em uma semana, os primeiros botões aparecem. A dosagem difere conforme o fabricante e vem especificada na embalagem do adubo, que serve tanto para exemplares cultivados em vasos como para aqueles em canteiros.

Dependendo do produto, o efeito perdura de três a seis meses – quando a fertilização deve ser repetida.

Os adubos de liberação controlada ricos em fósforo são os mais indicados para plantas fracas, que não florescem na época certa

Se você tem mais pressa, aposte nos fertilizantes de formulação 4-14-8, que precisam ser reaplicados de 15 em 15 dias. Este tipo de adubo pode ser encontrado nas formas líquida – de pronto uso ou para misturar na água das regas – ou em pó – que pode ser diluído em água ou aplicado sobre o substrato.

Como vão diretamente para o sistema vascular das plantas, agem ainda mais rapidamente que os adubos de liberação controlada. O problema é que, se o jardineiro errar a mão, a folhagem pode se queimar e, em casos mais extremos, a espécie perecer.

Com a adubação correta ao longo do ano, as floríferas exibem todo o seu esplendor no período da florada.

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Alternativas orgânicas
Em vez de usar produtos minerais – que são industrializados –, algumas pessoas preferem recorrer aos adubos orgânicos, de procedência natural.

São materiais como húmus de minhoca e esterco de curral, que, além de serem ricos em nutrientes, melhoram a estrutura do solo, propiciando boas condições para o desenvolvimento do sistema radicular das plantas.

Para floríferas cultivadas em vasos de 1 litro, por exemplo, o indicado é a combinação de uma colher de sopa de farinha de osso, uma colher de sopa de cinzas de árvores e 100 ml de húmus.

Em canteiros, o profissional costuma usar 4 kg de cama de aviário – uma mistura de esterco de galinha e serragem dos recintos onde se criam aves – por m² de terra. A substância é rica em fósforo, cálcio e potássio. Em recipientes ou diretamente no solo do jardim, as reposições de nutrientes devem ser feitas a cada seis meses.

Adubos como esterco de curral, húmus de minhoca ou cama de aviário não oferecem nenhum risco de super dosagem ou possibilidade de queimar as folhas das espécies. Seu efeito, entretanto, demora um pouco mais a aparecer em relação aos NPK: Em geral, a planta volta a florir em um ou dois meses.

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Entenda o NPK
A sigla NPK, usada para designar os adubos minerais, corresponde aos elementos nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K). Nas embalagens dos adubos, ela é sempre seguida de três números que apontam a porcentagem de cada um dos elementos na composição do fertilizante.

O NPK 4-14-8, por exemplo, indica que no produto há 4% de nitrogênio, 14% de fósforo e 8% de potássio – os outros 74% são material de preenchimento.

Os valores mudam porque cada um dos nutrientes tem uma função diferente e deve ser usado em menor ou maior quantidade de acordo com as necessidades das espécies.

As formulações ricas em fósforo (NPK 4-14-8 e NPK 10-14-10) são as mais indicadas para plantas floríferas, pois este elemento favorece a floração e a frutificação. O nitrogênio, por sua vez, estimula o crescimento dos brotos e das folhas, e o potássio fortalece os tecidos vegetais.

É comum ainda que, além de fósforo, nitrogênio e potássio – chamados de macro nutrientes –, as fórmulas incluam micronutrientes – elementos como boro, cálcio, cobre, enxofre, ferro e zinco – de que as plantas precisam em menores quantidades. Eles contribuem para floradas mais viçosas e aumentam a resistência da planta a pragas e doenças.

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Procedimento de rotina
Como prevenir é melhor que remediar, é importante ter em mente que a adubação deve ser feita rotineiramente desde o início do cultivo das floríferas – não somente quando as espécies apresentarem sintomas de deficiência nutricional.

Por isso, considere os fertilizantes minerais ou orgânicos como aliados no trabalho de jardinagem e use-os sempre. Pode ter certeza: na hora certa, as floríferas não vão decepcionar você.

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Pilea peperomioides

De origem chinesa, a Pilea destaca-se pela estética simples com folhas arredondadas; Ela se dá bem em ambientes internos e exige apenas cuidados básicos

Com estrutura simples e minimalista, ela virou um hit e invadiu projetos de decoração e paisagismo na Europa e nos Estados Unidos. A novidade é que agora ela chega em terras brasileiras e já está ganhando o coração e as casas dos amantes das plantas,

Com a tendência minimalista, as pessoas começaram a se interessar mais pela Pilea, pois é uma planta muito bonita, que tem uma estrutura simples, com as folhas perfeitamente arredondadas.

A espécie é muito recente. Na década de 1940, um missionário norueguês a levou da China para a Europa, e apenas nos anos 1980 é que ela foi catalogada. A história rendeu um de seus muitos nomes populares: planta missionária.

Ela também é conhecida como planta do dinheiro chinês, planta da moeda, planta OVNI e planta Ufo, devido às folhas redondas, que lembram moedas ou mesmo discos voadores.

A planta vem ganhando espaço no mercado brasileiro. Tem crescido essa valorização das folhagens e plantas que não produzem flores. Por isso, a Pilea está conquistando o público. A Pilea produz flores brancas muito pequenas, que não são consideradas ornamentais. O que chama a atenção na espécie são mesmo suas folhas e sua estrutura.

Ela nos leva de volta à casa das nossas avós e tias. É uma planta simples, mas que rouba a cena em ambientes e arranjos porque tem uma forma natural, despojada, com um ar caseiro.

Da família das suculentas, a espécie apresenta boa resistência em ambientes internos e necessita apenas de cuidados básicos. Ela também é amigável para animais domésticos. Apesar de não ser comestível, essa espécie não é tóxica para pets e crianças.

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Confira as dicas dos especialistas para manter a sua Pilea sempre saudável.
Muita luz
Indicada para o cultivo em ambientes internos, à meia-sombra, a Pilea precisa de muita luz indireta – ou seja, cuidado com o sol! “Se ela pegar sol diretamente, as folhas irão queimar e ficar enrugadas.

Além disso, se ela ficar próxima a uma janela ou local onde a incidência de luz é maior em um dos lados, é preciso rotacionar a planta.

Desta forma, ela mantém a sua estrutura arredondada, que lembra um globo. Sem a rotação frequente, a Pilea pode crescer torta em busca de luz. Girar o vaso cerca de ¼ de volta, uma vez por semana, é suficiente para que ela mantenha a estrutura uniforme.

Água na medida certa
Essa espécie não tolera o solo encharcado. Portanto, a rega deve ser feita em torno de duas vezes na semana. Não existe receita de bolo, é preciso observarmos bem a planta porque tudo vai depender do ambiente em que ela está.

Tem que olhar sempre o substrato: se ele estiver úmido, não é preciso regar. Um dos principais problemas com a Pilea é o excesso de água, pois apodrece o caule e as raízes.

Outra dica importante é: pulverizar água nas folhas uma vez por semana. Mas não sem antes limpá-las com cuidado. Como tudo em casa, as plantas também acumulam poeira. É preciso retirar o pó que acumula na superfície das folhas.

Pilea Peperomioides

Solo bem drenado
Como a Pilea não gosta de solo muito molhado, é preciso que o substrato seja bem drenante. Para isso o indicado é utilizar duas partes de terra vegetal para uma parte de areia. E, embora possa parecer óbvio, sempre usar areia própria para jardinagem ou areia para construção civil.

Nunca utilizar areia da praia, pois a quantidade de sal é altamente prejudicial às plantas. Apesar de ser indicada para cultivo interno, em vasos, a espécie não costuma “brigar” com outras plantas num mesmo canteiro. Mas, no jardim, ela não pode pegar sol e não tolera geada nem temperaturas extremas – tanto no frio quanto no calor.

Nutrição correta favorece crescimento
É indicado indicam a utilização do fertilizante químico padrão NPK (Nitrogênio, Fósforo e Potássio), que pode ser encontrado em qualquer garden center.

A aplicação, no entanto, deve ser feita apenas no período do verão e da primavera, pois no inverno a planta entra numa espécie de hibernação e a fertilização pode ocasionar uma “overdose” de nutrientes.

O NPK também pode ser substituído por fertilizantes naturais, como matéria orgânica oriunda da compostagem ou húmus de minhoca. Com a adubação correta, a Pilea se propaga facilmente. Ela produz vários filhotes em volta dela, na base, o que possibilita distribuir mudas para várias pessoas.

Aliás, vem daí mais um dos nomes populares da espécie: “Planta da Amizade”, pois é possível presentear conhecidos com plantas originadas da sua.

Pilea Peperomioides

Livre das pragas
A Pilea não precisa de podas, mas as folhas que amarelarem naturalmente podem e devem ser retiradas. Com o tempo e com a retirada das folhas velhas, o caule vai crescendo e ela ganha o aspecto de uma pequena árvore.

Se a planta for atacada por alguma praga, as folhas doentes também devem ser retiradas. Segundo Sophia, a praga mais comum na Pilea é o pulgão.

Se você ver os bichinhos na planta, é bom fazer a remoção manual deles, com um cotonete ou mesmo com o dedo. Para tratar, podemos utilizar óleo de neem 2%, conforme indicação do fabricante, ou fazer uma calda caseira.

Receita da calda para cuidar da Pilea
Ingredientes:
* 1 litro de água;
* 1 colher de sopa de sabão de coco ralado.

Modo de preparo e aplicação:
* Diluir bem o sabão na água, até que a mistura fique homogênea;
* Pulverizar uma vez por semana, durante um mês, na planta doente.

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