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othonna-capensis

Trata-se de uma suculenta pendente, com crescimento rápido, com hastes que podem atingir 90 cm de comprimento. É uma das suculentas pendentes mais lindas. Sem dúvida é uma ótima opção para quem acha que não tem muito jeito com plantas.

O nome popular faz alusão à coloração púrpura avermelhada do caule desta suculenta, que se torna mais acentuada quando a planta é cultivada sob elevados níveis de luminosidade.

As folhas em tom de verde jade contrastam com o colar de rubi. Elas apresentam o formato de um zeppelin, distribuindo-se alternadamente ao longo de todo o caule e podem se tornar avermelhadas com o sol.

Para completar esta interessante paleta de cores, as flores surgem em um amarelo brilhante, como pequenas margaridas, no topo de hastes também na coloração púrpura, como o caule.

O colar-de-rubi pertence à família Asteraceae, a mesma que abriga as suculentas do gênero Senecio. De fato, tanto as folhas como as flores da suculenta colar de rubi apresentam formatos semelhantes aos encontrados em várias espécies de Senecio.

Além disso, e não por acaso, o colar de rubi é parente da famosa suculenta colar-de-pérolas (Senecio rowleyanus) , bem como do cobiçado colar-de-golfinhos (Senecio peregrinus). Todos estes colares são suculentas pendentes bastante apreciadas pelos colecionadores.

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A suculenta colar-de-rubi é bastante versátil, uma vez que pode ser utilizada como forração ou planta pendente. Assim como muitas plantas suculentas cultivadas com fins ornamentais. É originária da África do Sul.

Em seu habitat natural, o colar-de-rubi vive em ambientes áridos, sobre rochas, acostumado a pouca água e bastante sol.

Em países do hemisfério norte, o colar-de-rubi costuma entrar em dormência durante os meses mais quentes do ano, no verão. Neste período, os cultivadores reduzem as regas, uma vez que o metabolismo da planta se torna mais lento.

Aqui no Brasil, como as diferenças climáticas entre as estações são menos pronunciadas, a suculenta colar de rubi cresce normalmente ao longo de todo o ano, sem um descanso perceptível.

Outro fato curioso é que, lá fora, a espécie Othonna capensis é chamada de little pickles, em referência ao formato de suas folhas suculentas, cuja aparência lembra a conserva  picles de pepino. Mas também é bastante popular o apelido ruby necklace, colar de rubi, assim como aqui.

Cuidar desta suculenta é bastante tranquilo. Quanto à luminosidade, trata-se de uma planta que pode tolerar sol pleno, mas deve ser protegida por uma tela de sombreamento durante os dias mais quentes do verão.

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Alternativamente, a Othonna capensis também pode ser cultivada em interiores, casas e apartamentos, desde que receba luz indireta em níveis adequados. Um local próximo a uma janela ensolarada, face norte, leste ou oeste, é suficiente para garantir um bom desenvolvimento do colar de rubi.

Como ocorre com toda planta suculenta, o colar de rubi tende a ficar estiolado se cultivado em locais muito sombreados. Isto significa que seu caule vai crescer aceleradamente, ficando mais fino e comprido, com um grande espaço entre as folhas. A planta adquire este padrão anormal de crescimento em busca de mais luz.

Quanto mais luminosidade puder ser fornecida a esta suculenta, mais frequentes serão suas florações, que podem ocorrer ao longo de todo o ano. Além disso, em ambientes bem iluminados, a coloração púrpura de seu caule, que é a marca registrada do colar de rubi, ficará mais acentuada.

As folhas cilíndricas também poderão adquirir uma tonalidade mais avermelhada. No jargão adotado pelos cultivadores de suculentas, no entanto, a planta com coloridos intensos, principalmente bem avermelhados, é considerada estressada.

Como toda suculenta, o colar-de-rubi precisa de um solo bastante drenável, de natureza arenosa, como encontrado em seu habitat de origem. Não é necessário preocupar-se com a adição de material orgânico em proporções elevadas, já que o ambiente desértico proporciona um solo pobre em nutrientes.

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Existem substratos próprios para o cultivo de cactos e suculentas, que são vendidos prontos no mercado especializado. Alternativamente, uma mistura de terra vegetal e areia grossa, em partes iguais, será apropriada para o cultivo da suculenta colar-de-rubi.

É importante que o vaso tenha uma boa camada de drenagem no fundo, composta por brita, argila expandida ou pedrisco. Embora seja tentador plantar suculentas em xícaras, bules e cachepots sem furos, é sempre melhor optar por vasos com drenagem, para evitar o acúmulo de água em torno das raízes, que pode matar o colar de rubi.

Há quem diga que a Othonna capensis é mais tolerante ao excesso de regas, mas eu prefiro não arriscar. Sempre rego quando o substrato já está bem seco.

Um método interessante para saber quando é hora de regar a suculenta colar de rubi consiste em testar o nível de turgidez de suas folhas. À medida que o substrato vai secando, as folhas do colar de rubi vão ficando sutilmente mais macias, como pequenas bexigas que vão murchando, perdendo o fulgor.

Claro que não é bom esperar até que as folhas murchem demais, mas este feeling obtido ao tocar estas estruturas ajuda a perceber quando é hora de regar a Othonna capensis.

A propagação da suculenta colar-de-rubi é bastante rápida e fácil de ser implementada. Como os caules crescem em profusão, para todos os lados, e se ramificam com frequência, basta cortar um ramo e plantá-lo separadamente.

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Em pouco tempo, este corte irá se enraizar e produzirá uma nova muda. O ideal é assentar o segmento cortado sobre a terra preparada, na horizontal, de forma que as bases das folhas fiquem em contato com o solo, o que facilita o enraizamento.

Estes cortes para multiplicação do colar-de-rubi podem ser obtidos através das podas ocasionais de manutenção. Com o tempo, a planta vai se tornando cada vez mais comprida, além de descabelada.

Uma poda básica, para remoção de hastes florais secas e ramos excedentes, pode ser necessária, de tempos em tempos. Este procedimento evita que pragas como cochonilhas encontrem locais para se proliferarem.

raio de sol

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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O Amor-perfeito é uma flor de pequeno porte que não ultrapassa os 30 cm de altura e que pode crescer e se desenvolver em solos de inclinação ácida ou neutra. As flores dessa planta geralmente não tem mais do que 6 cm de diâmetro. Por suas características mais peculiares essa é uma flor selvagem de origem eurasiática.

O outono é a melhor época para plantar essas lindas flores, certamente uma das mais belas e recomendadas flores que resistem e gostam do frio – à exemplo das Papoulas

De qualquer forma, ao contrário da maioria das plantas, o Amor-perfeito gosta de frio, então se estiver numa região quente, procure plantar na época mais amena (ou menos quente).

Para semear use um copinho plástico para semear quatro sementes. Preencha com uma mistura de terra vegetal, húmus de minhoca e vermiculita. Mas pode misturar terra com areia, caso não tenha ou não queira comprar a vermiculita.

O húmus de minhoca pode ser incorporado no momento do transplante da muda, mas é opcional (e excelente).

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Coloque a terra no copinho até cerca de 1 cm do topo. Coloque então quatro sementes (pode usar menos, caso queira). Regue bem.

Tampe o copo com um plástico filme. Pode usar um recipiente grande de vidro ou uma garrafa PET cortada para simular uma “estufa”, ajudando as sementes a germinarem mais rápido e impedindo o surgimento de ervas daninhas, caso deixe esse copinho numa varanda, por exemplo.

O ideal é deixar dentro de casa até surgirem os brotinhos. Só depois é que deve ser levado para o sol, mas não em tempo integral. Prefira um local que receba de 4 a 6 horas de sol.

Se a luminosidade for fraca corre-se o risco do brotinho “estiolar”, que é quando o caule fica bem comprido, em busca de luz, e com isso a muda tomba e morre. Para tentar salvar uma muda estiolada, enterre-a mais, até a metade do caule para que fique firme novamente e possa voltar a crescer corretamente – num local mais iluminado, evidentemente.

Estando no outono, se morar no sudeste, sul e uma parte do centro-oeste é provável que o sol esteja mais ameno, então pode deixar a sementeira (ou copinho) no sol direto, protegida de ventos fortes e chuva.

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Regue frequentemente para manter a terra úmida, mas não encharcada, pois isso também pode matar os brotos. Prefira usar um borrifador ao invés de regador, para não correr o risco de afundar as sementes.

Se você tampar a sementeira só será preciso regar novamente uma vez por semana, a não ser que você note a terra seca.

Quando as sementes vingarem, pode ser que mais de uma brote, o que não é raro, será preciso escolher a mais forte, senão o espaço pequeno fará mal para as raízes que competirão muito para os poucos nutrientes que dispõem.

Só retire o plástico quando a mudinha chegar quase na altura dele, aí substitua por uma metade de garrafa PET ou outro vidro/plástico (transparente ou branco) grande.

Você saberá a hora de plantar no local definitivo, seja direto no canteiro ou em vaso, quando a planta estiver com cerca de 10 a 15 cm de altura e várias folhinhas .

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Aí basta escolher um local ensolarado, que receba pelo menos quatro horas de sol por dia, e uma terra rica em nutrientes, que conseguimos ao misturar: terra vegetal, húmus de minhoca, um pouco de esterco de aves ou de gado (apenas uma parte de esterco para cada cinco partes de terra), além de acrescentar uma parte de húmus de minhoca e um pouco de farinha de osso, que varia de quantidade dependendo do tamanho e número de mudas.

Feito isso é só cuidar do seu Amor-perfeito com carinho, protegendo ainda de chuvas e ventos fortes e mantendo o solo úmido, nunca encharcado.

Como ela é cultivada nas estações frias do ano, não será preciso regar abundantemente todos os dias.

Os pulgões podem aparecer. Se isso acontecer borrife óleo de neem, ou água com sabão neutro ou detergente. Essa pulverização pode ser feita preventivamente uma vez por semana, sempre direcionando nas folhas, não nas flores.

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Pode também umedecer folhas de papel toalha com detergente neutro e retirar os pulgões manualmente.

Outra manutenção necessária é sempre cortar as folhas murchas. Isso vai estimular a planta a produzir novas flores.

Fazendo isso suas mudas permanecerão floridas por vários meses, até próximo a chegada da Primavera.

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Comprou uma nova planta ou está na hora de transplantar uma muda? Ou quer apenas dar uma mãozinha para as que já estão no seu jardim? Vamos adubar!

Antes de plantar
É o momento ideal de preparar o terreno ou vaso para receber plantas dentro de algumas semanas.

Remova restos de outras plantas, raízes e detritos do solo, deixando a terra bem fofa. Adicione Esterco de aves ou de gado. Espalhe um pouco de Calcário, o suficiente para cobrir o espaço.

Se preferir (e tiver) adicione um pouco de farinha de osso, torta de algodão e húmus. Agora é só misturar tudo e regar (ou deixar a cargo da chuva, se tiver certeza de que ela virá) e deixar o solo descansar. Após duas ou três semanas, é só plantar.

No momento do plantio
Abra uma cova equivalente ao dobro do tamanho necessário para a planta escolhida, tanto na altura quanto na largura. Não basta apenas abrir um buraco estreito do tamanho do torrão e pronto. Esta é a maneira errada, pois as raízes crescem também para os lados.

Adicione um pouco de terra vegetal, esterco, calcário, húmus, farinha de osso e torta de algodão. Se tiver vermiculita, que deixa o solo mais aerado e absorve água e adubos por mais tempo, ótimo, adicione também.

Agora posicione sua planta da forma desejada e complete com a mistura feita acima. Se quiser, use um pouco de húmus na cobertura do solo.

Se for usar adubos químicos NPK (a quantidade varia de planta para planta, conforme embalagem do adubo adquirido) coloque apenas nas bordas e no fundo cobrindo com terra em seguida.

Se não tiver indicação de quantidade, use grãos suficientes para espalhar na borda do espaço disponível. ‘espalhar’, não ‘preencher’. É bom usar luvas para não ter contato com o adubo químico. Cubra os grãos com um pouquinho de terra.

Regue generosamente (se não tiver previsão de chuva). Se a planta estiver em vaso, regue até a água sair pelos furos do fundo.

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Adubar plantas já plantadas, incluindo em vasos
Para plantas que estão direto no solo use a copa, a parte do topo, como referência. Cave um círculo ao redor da planta no local onde a copa faz sombra, longe do caule. Se for uma planta estreita deixe uma distância de 30 ou 40 cm do caule e cave.

Se for adubar plantas em vaso, não tem opção, basta cavar cuidadosamente nas bordas com o uso de um ancinho ou mini pá. É normal encontrar raízes. Podemos cortar essas raízes que estiverem quase ou já nas bordas.

Retire um pouco de terra, fazendo uma pequena cova de uns 10 cm de profundidade, empurrando essa terra para perto do caule – após a adubação ela será novamente recolocada na cova.

Ou então descarte a terra, caso queira usar uma melhor. Caso as raízes já estejam muito grandes, grossas e não for possível cavar, sugiro que use apenas adubo orgânico, acima da terra mesmo, ou opte por adubos líquidos (veja mais abaixo como fazer seu próprio adubo líquido).

Agora é só espalhar (sem exagerar) o NPK na cova, ao redor de toda a planta, ou espalhar farinha de osso e torta de algodão, por exemplo, se tiver escolhido a adubação orgânica.

Eu costumo adicionar um pouco de esterco de aves, caso não tenha feito isso antes de plantar ou tenha feito há mais de um ano, mais ou menos.

Se possível (e se não tiver feito isso antes) espalhe também um pouco de calcário, tanto na cova quanto mais perto do caule.

Agora é só cobrir tudo com uma terra de boa qualidade e húmus de minhoca, se tiver.

Regue generosamente ou deixe esse trabalho para a chuva.

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Quando adubar?
Eu não gosto de exagerar e prefiro fazer três adubações no ano, com metade da quantidade recomendada nas embalagens (a não ser na Primavera que é onde elas aproveitam mais os nutrientes), nos seguintes períodos:

No início da Primavera (importantíssima, já que muitas estão despertando após o inverno, principalmente se estiver em regiões onde o inverno de fato é frio (temperaturas de 10ºC mais ou menos). Se quiser adubar apenas uma vez por ano, escolha fazer isso na primavera, que é quando as plantas estão mais “acordadas e famintas”.

Três ou quatro meses depois, no Verão, onde grande parte das plantas está em pleno desenvolvimento. Neste caso a quantidade já deve ser menor.

E no meio do Outono, fornecendo principalmente Potássio, que ajuda as plantas na preparação para o frio que irá aumentar/chegar e a repor nutrientes perdidos com as fortes chuvas ocorridas na estação anterior (verão).

O clima é outro item de máxima importância. Evite fazer adubação em semanas de tempo seco, pois não há absorção adequada do produto, que também não será diluído por completo na terra. A não ser que você mesmo possa regar bem o jardim na frequência necessária.

E no Outono procure evitar adubos com maior teor de nitrogênio; que estimula novas brotações numa época em que as plantas se preparam para entrar em dormência. O correto nessa época do ano é investir na promoção de Potássio.

Entre essas adubações uso repelentes foliares, ou seja, aplicados nas folhas através de pulverizadores (ou borrifadores, caso tenha poucas plantas). Uso óleo de neem e fumo, para prevenir e combater pulgões, cochonilhas e outras pragas. Essa pulverização pode ser quinzenal ou mensal, sem encharcar as folhas.

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Cobre e Enxofre
As plantas adoram e precisam também de aplicações foliares de cobre e enxofre. Costumo pulverizar ambos uma vez por mês (exceto no inverno). Principalmente em cítricos, uvas, pêssegos, maçãs, tomates e pepinos (exceto em Bromélias e Orquídeas, que são mais sensíveis).

Além de fortalecer as plantas contra pragas, evita e trata o aparecimento de ácaros, oídio, míldio e outros fungos.

O cobre aumenta a resistência das plantas a doenças, além de ser importantíssimo na fotossíntese e na formação de flores e frutos.

Já o enxofre, em conjunto do Nitrogênio, Fósforo e Potássio, faz parte dos nutrientes altamente necessários, estimulando o desenvolvimento vegetativo e a frutificação das plantas. O crescimento raquítico e amarelecimento das folhas são sintomas de falta de enxofre.

Pessoalmente uso Forth Cobre e Enxofre Dimy. São marcas reconhecidamente confiáveis e disponíveis em quase todas as lojas de jardinagem.

adubo líquido

Adubos líquidos
Você pode usar apenas adubações líquidas para não ter o trabalho de cavar, incorporar, etc. Mas tenha em mente que ela é menos eficaz e duradoura que a adubação via solo. Mas nem por isso deve ser usada em excesso, pois pode ser ineficaz e fazer mal para as plantas.

Adubos líquidos podem ser aplicados com mais frequência, claro. Ao invés de três meses o intervalo entre as pulverizações pode cair para um mês.

Obs: Apesar de muitas embalagens de adubos líquidos recomendarem aplicações semanais ou quinzenais, use adubo foliar apenas uma vez por mês, no máximo. E para aplicar, regulo o jato do borrifador/pulverizador de modo que o líquido se transforme numa nuvem, não em jatos.

Aplique a uma distância de 30, 40 cm das plantas e não esqueça de borrifar o verso das folhas.

Mais um lembrete: adubos foliares devem ser usados sempre antes da floração. E no caso das frutíferas, aplicar antes da floração. Depois das flores, chegam os frutos e você ainda pode dar uma força para que eles se formem, fazendo mais uma aplicação foliar apenas quando os frutos estiverem com o tamanho de uma pequena azeitona.

Mais do que isso é exagero e desperdício, além de facilitar o surgimento de pragas que se aproveitam do excesso (desnecessário) de nutrientes.

Para flores, por exemplo, a periodicidade pode ser semanal, antes da floração. Se já estiverem florescendo não é o ideal, mas se mesmo assim quiser adubar, nunca borrife nas flores diretamente, apenas nas folhas; ou opte por usar o adubo na rega.

Existem excelentes opções de marcas conceituadas como Dimy e Forth com adubos líquidos específicos para flores, frutos e folhagens em geral.

Adubos de liberação lenta
Se você quer optar pela adubação química e não quer ter muito trabalho, existe uma linha chamada “Osmocote”, que é bem mais cara, mas sua durabilidade é bem maior.

Os grãos se desfazem bem lentamente, podendo durar de 3 a 6 meses, dependendo do clima. Pelo fato de dissolver lentamente, não machuca as raízes das plantas.

Mas é forte e deve ser usado em pouca quantidade, indicada sempre na embalagem (eu uso sempre menos do que a dose recomendada, por precaução). Pode ser usado até em orquídeas que são bem sensíveis.

Escolha de preferência a fórmula que contenha tanto os macronutrientes (Nitrogênio, Fósforo e Potássio) quanto micronutrientes como (Magnésio, Enxofre, Magnésio, Boro, Cobre, Ferro, Manganês, Molibdênio e Zinco).

Como recuperar uma planta depois de uma adubação em excesso
Tudo que é demais faz mal. Com adubo não é diferente. Se dias depois de adubar sua planta ostentar novas manchas amarelas ou marrons, ou parecer fraca e tombada, você exagerou na dose. Para se recuperar de uma super adubação sugiro que você:
* Remova as folhas doentes/danificadas;
* Enxágue a planta com mangueira, regulando para um jato suave, com cuidado para não machucá-la ainda mais;
* Regue abundantemente, sem jatos fortes, até a água sair pelo fundo do vaso por cerca de cinco minutos. Se estiver no canteiro, regue por cinco minutos se a planta for pequena ou dez se for de grande porte. Dessa forma há esperanças de que o excesso de adubação seja levado pela água. Que é o mesmo princípio de quando chove muito forte no mesmo dia em que adubamos. Muita coisa será perdida.

adubo líquido

Como fazer adubo orgânico líquido
As plantas adoram essa dica! Use um balde ou uma garrafa PET e adicione 1kg de adubo para cada 10 litros de água. No caso de garrafas pequenas, 100 gramas para cada litro. Use um funil ou papel dobrado para facilitar.

Essa mistura é também chamada de chorume, que neste caso é chorume bom e não aquela água podre liberada nas lixeiras.

O ideal é variar a alimentação, usando num mês o esterco de aves; no mês seguinte a farinha de osso; e no próximo torta de algodão ou húmus. Se não quiser ter tanto trabalho assim, faça de dois em dois meses ou mais. Mas faça, vale a pena.

Misture bastante uma vez por dia. No quarto dia, não precisamos misturar mais e já podemos regar as plantas sempre com cuidado de não molhar o caule. Molhe as bordas ou na distância da copa (que pode ser vista pela sombra que a planta tiver no meio-dia, quando o sol está exatamente acima dela).

O cheiro não é muito agradável, mas as plantas adoram, pode ter certeza.

Você pode também misturar com um pouco mais de água e borrifar nas folhas. Neste caso é melhor colocar o dobro de água e coar para não entupir o pulverizador. Faça isso nas horas mais amenas; ao amanhecer ou depois das 17 horas.

ATENÇÃO: O adubo para se fazer o chorume deve ser alternado sempre! Por exemplo, usar cinza de madeira num mês e no outro também. Não faça isso. Esse líquido serve principalmente para enriquecer o solo; a repetição, além de não fornecer outros nutrientes para o solo e consequentemente para as plantas, pode fazer até mal.

Se tiver de repetir algum adubo no chorume, faça apenas uma vez, totalizando duas vezes num mesmo ano.

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A Clusia é uma ótima alternativa quando pensamos em cercas vivas. Ela é arbustiva, brilhante e resiste bem ao calor presente na maior parte do Brasil. É bastante comum na região do Rio de Janeiro, como comprova seu nome científico: Clusia fluminensis.

Já em relação ao frio podemos dizer que o limite é perto de zero grau. Se costuma ter geada onde você deseja plantá-la, tenha em mente que deverá proteger bem sua planta ou corre um grande risco de perdê-la.

Problemas com a Clusia
Os problemas mais comuns são: folhas caindo, folhas enroladas, murchas e amareladas. Todos são causados basicamente por dois fatores: luminosidade e água.

A planta pode perfeitamente ser cultivada em vasos até dentro de casa, mas é preciso que ele seja posicionado junto de uma janela que receba bastante claridade. A Clusia não precisa de sol direto; se estiver ao lado de uma cortina fininha que não bloqueie muito a luz do sol já está ótimo. Assim como pode ser cultivada em sol pleno.

Caso faça essa mudança (de um clima para o outro), proceda aos poucos. Leve o vaso para o local desejado por uma hora; na semana seguinte por 3 horas, e depois de três semanas deixe-a no local definitivo, já que a planta estará acostumada e não vai sofrer nenhum choque.

clusia-fluminensis variegada

Caso algumas (poucas) folhas caiam nos dias seguintes à mudança, é normal. Faz parte do processo de adaptação.

Normalmente quando ela fica apenas na sombra ou com baixíssima luminosidade às folhas começam a amarelar e cair em grandes quantidades.

O mesmo pode acontecer se ela for regada em excesso. Plantas de folhas gordinhas, também chamadas de ‘suculentas’ não precisam de muita água. Uma ou duas vezes por semana, no máximo, no verão, é o suficiente. No outono e inverno, se morar em regiões frias (Sudeste e Sul, basicamente), uma vez por semana é o suficiente.

O maior indicativo de que você está regando demais são folhas murchas. Já se as folhas começarem a enrolar é sinal de que falta água.

Para que o solo consiga reter umidade adequadamente é recomendado que você coloque uma proteção por cima da terra. Casca de pinus, seixos ou lascas de madeira, por exemplo.

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A Clusia tem raízes agressivas, portanto não é recomendado que seja plantada próximo a encanamentos, fossas, etc. E a escolha do vaso precisa levar isso em conta, ou seja, escolha um vaso grande.

Quando à poda, pode ser feita sem problemas, tanto para limitar seu crescimento quanto para dar a forma desejada. Use uma tesoura bem afiada e corte sempre na diagonal.

Se possível passe uma pasta cicatrizante ou use canela em pó ou própolis em gotas nos locais podados para acelerar a recuperação da planta e evitar a presença de fungos.

Como fazer mudas de Clusia
É muito fácil propagar Clusias. Basta podar um galho de 15, 20 cm, fazer um corte logo abaixo de um broto (onde nascem as folhas e onde sairão as raízes), retirar as folhas da metade para baixo, deixando apenas as do topo, e fincar no local desejado. Leve em conta que o melhor é escolher um local protegido de fortes chuvas e do frio.

Se quiser aumentar as chances da sua futura muda, plante-a num recipiente pequeno preenchido com húmus de minhoca e vermiculita (pode ser meio a meio ou 70% de húmus).

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Essa combinação é perfeita para um substrato foto e aerado, que facilita o processo de enraizamento. Mantenha a umidade e tenha paciência.

A Clusia demora algumas semanas para começar a produzir novas raízes e só depois disso é que novas folhas surgirão e a planta começa de fato a crescer.

Em três ou quatro meses, se as folhas continuarem bem verdes e novas folhas tiverem surgido, já será possível transplantar para o local definitivo.

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