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plantas

As plantas, assim como nós, precisam de nutrientes para se desenvolver adequadamente. As raízes crescem e se espalham justamente para encontrar e absorver essas vitaminas.

Ao todo são 17 minerais essenciais para elas: nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre (os principais, chamados de macro-nutrientes); e ferro, manganês, boro, molibdênio, cobre, zinco, cobalto (que são os micro-nutrientes); e em pequenas quantidades o cloro e o alumínio; já que em demasia podem se tornar tóxicos. Fora isso elas retiram o carbono, hidrogênio e oxigênio da água e do ar.

No ciclo natural das coisas, as plantas crescem, morrem, se decompõem devolvendo nutrientes para o solo para que outras plantas os utilizem, mas nós colhemos, desmatamos e por aí vai.

É preciso dar uma ajuda para que nosso jardim se desenvolva adequadamente. E é aí que entra a adubação.

Leia este post até o final e aprenda quando adubar, como adubar, adubos orgânicos e químicos e até como fazer seu próprio adubo líquido.

Existem muitos tipos de adubos (fertilizantes), divididos basicamente entre a adubação orgânica (natural) e a química.

Mas antes de aplicar uma ou outra, um componente importantíssimo deve ser utilizado: o calcário.

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Calcário
Ele corrige a acidez do solo e melhora bastante a capacidade de absorção de nutrientes dos demais adubos pelas plantas, além de adicionar cálcio e magnésio.

O solo ácido não permite que as plantas absorvam corretamente os nutrientes das adubações, fazendo com que joguemos tempo e dinheiro fora. Pesquisas facilmente encontradas no Google, de fontes confiáveis, apontaram em 30% no mínimo a perda de adubação em solos muito ácidos. 30% de tempo, dinheiro e esforço perdidos.

Para saber se o solo onde iremos plantar é ácido, só mesmo fazendo testes laboratoriais. Porém, é sabido que a maior parte do solo brasileiro, em especial o de São Paulo e estados do Sul são naturalmente ácidos.

Na internet há pesquisas de órgãos públicos da área de agricultura confirmando que à exceção do Nordeste, o solo do restante do país tem tendência a ser ácido.

Dito isso, a aplicação de calcário é imprescindível para o bom crescimento e resistência das plantas.

Exceto em espécies que preferem solos ácidos; Camélias, Azaleias e Rododendros, por exemplo. Por isso pesquise para saber se a espécie prefere solo ácido ou não.

Quando aplicar o calcário
O ideal é aplicar cerca de dois meses antes do plantio. Para quem já tem uma horta, vale a pena aplicar uma vez por ano como forma de manejo adequado, neste caso em menores quantidades nas reaplicações.

Nem sempre é possível fazer isso com tanta antecedência. Eu mesmo já espalhei calcário sobre o solo de um canteiro, com muitas plantas antigas, apenas afofando o solo, sem necessariamente incorporar; a reação foi positiva (apesar de não ser o ideal).

Qual a quantidade correta e o modo de usar o calcário?
A dose depende do tamanho de onde irá plantar. A quantidade correta de calcário é a que possa ser espalhada uniformemente na superfície do solo para depois ser incorporada numa profundidade de aproximadamente 20 cm.

Caso não seja possível incorporar, é possível aplicar apenas na superfície, sem problemas. O resultado pode ser tão bom quanto, segundo artigos técnicos sobre o tema encontrado facilmente na internet.

Não adianta exagerar, pois ao invés de ajudar pode prejudicar sua plantação. Ao contrário do húmus de minhoca, o calcário em excesso pode fazer mal. Use com moderação.

Obs: o calcário só reage com água. Por isso, caso o local aplicado não receba água da chuva, não se esqueça de regar, mesmo que ainda não tenha nada plantado.

Seja qual for a adubação escolhida – Orgânica ou Mineral (química) –, a aplicação de calcário vai potencializá-la, melhorando o resultado e compensando seu esforço, que dependendo do tamanho do seu jardim ou quantidade de vasos, é bem grande.

NPK

NPK
Os adubos químicos (também chamados de fertilizantes químicos ou adubos minerais) são vendidos como fórmulas de NPK. A mais comum é a 10-10-10, que como os números mostram, contém partes iguais de Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Potássio (K).

Essa fórmula pode ser usada em todas as plantas, mas pessoalmente utilizo nas que não tem flores nem frutos. Para flores e frutíferas (que precisam de mais potássio e fósforo) a fórmula mais comum é a 4-14-08.

O que significa e para que serve o NPK?
O NPK é associado a adubos químicos, mas as letras representam apenas as propriedades dos nutrientes principais necessários para nossas plantas.

Em linhas gerais, veja as características de cada letra e a importância delas para as plantas:

N (Nitrogênio) – É o responsável pela ‘parte verde’, vamos dizer assim; que são as brotações, os caules e as folhas, ajudando no crescimento e vigor das folhagens.

P (Fósforo) – É o nutriente responsável por dar energia às plantas, estimulando surgimento e força de flores e frutos. Plantas que demoram a florir e a dar frutos certamente estão com deficiência de fósforo.

K (Potássio) – Esta letra é responsável pelo fortalecimento dos tecidos das plantas, tornando-as mais resistentes à pragas, frio, seca e mudanças climáticas em geral, além de ajudar e incentivar o crescimento e fortalecimento das raízes.

Qual combinação de NPK devo usar?
Geralmente as fórmulas mais comuns de NPK são as seguintes:

NPK 8-8-8 – Fórmula específica para plantas delicadas; bromélias e orquídeas, por exemplo.

NPK 10-10-10 – Esta combinação pode ser definida como a padrão. Com certeza se perguntar para vendedores de plantas qual o melhor adubo, 90% indicarão o 10-10-10, inclusive para frutíferas (o que não é o ideal), a não ser que a pessoa realmente conheça um pouco mais do que vende.

NPK 04-14-08 – Esta sim é a formulação ideal para estimular flores e frutos. Ela contém mais potássio e (principalmente) fósforo.

NPK 20-20-20 – Esta combinação é voltada para árvores e plantas de grande porte.

Por fim temos a 20-10-10 ou 20-05-20 voltada para a adubação de gramados.

Veja mais detalhes abaixo na seção “como adubar” para saber a forma correta de uso.

A quantidade vem sempre especificada na embalagem e varia de planta para planta. A quantidade utilizada num vaso de morangos será bem menor do que a que colocaremos numa árvore frutífera de dois anos, por exemplo.

Geralmente o rótulo mostra inclusive a quantidade indicada para cada idade da planta. 100 gramas para uma árvore de 1 ano, 200g para uma árvore de 2 anos e assim por diante.

Se não tiver nenhum rótulo, siga o bom senso: use pouco! Espalhe grãos suficientes para ‘salpicar’ o entorno da planta. Em se tratando de adubação, principalmente química, menos é mais! Você pode matar uma planta por excesso, não se esqueça disso.

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Adubação orgânica
Na fertilização natural, chamada de orgânica, também temos de fornecer para as plantas o Nitrogênio, o Fósforo e o Potássio. A diferença é que a velocidade de liberação/absorção pelas plantas é mais lenta do que em relação à química.

Resumindo, a química/mineral não é melhor que a orgânica, é apenas mais rápida. E não apenas mais rápida. Em excesso ela pode contaminar lençóis freáticos.

Eu acho melhor utilizar adubos químicos apenas em plantas que não são para o consumo e que de preferência estejam em vasos. Nos canteiros prefiro adubos naturais.

E esses são os adubos orgânicos a serem usados:

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Húmus de minhoca
As minhocas são essenciais para a qualidade do solo. Quanto mais minhocas encontrarmos, melhor a qualidade daquele solo (e as plantas agradecem bastante). O Húmus é o excremento das minhocas; riquíssimo em matéria orgânica decomposta.

Elas basicamente comem folhas, restos de alimentos, etc que se tornam húmus depois de digeridos pelas milhares de bactérias presentes no intestino delas.

Os seguintes nutrientes são encontrados no húmus: Nitrogênio (N) para as folhas, Fósforo (P) para flores, frutos e Potássio (K) para raízes e para o fortalecimento do sistema imunológico das plantas, tornando-as mais resistentes à pragas, doenças e mudanças climáticas.

Se você tiver de escolher apenas um adubo orgânico, escolha o húmus. E o melhor é que se você errar na dose, o excesso de húmus não faz mal!

A maneira correta de utilizar é espalhar na superfície e afofar delicadamente a terra, sem necessidade de cavar. Se tiver disponível na hora do plantio não há nenhum problema em adicionar diretamente nas covas das plantas.

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Esterco de aves
Rico em Cálcio, Fósforo, Magnésio, Nitrogênio e outros nutrientes, melhora bastante a qualidade do solo e o desenvolvimento das plantas. Evidente que é um esterco já devidamente curtido, por mais de dois meses, adquirido em agropecuárias ou lojas de jardinagem.

Por ser muito forte (mais forte que o esterco de gado e cavalo) deve ser usado em pequenas quantidades; o excesso pode até matar a planta.

De preferência deve ser bem misturado com a terra duas ou três semanas antes de plantar. Caso queira adicionar após o plantio, a quantidade deve ser menor ainda e deve ser aplicado longe do caule.

Na hora do plantio, abra uma cova bem mais funda que o torrão da planta e adicione uma grande quantidade no fundo, cobrindo com uns 10, 20cm de terra e só depois coloque a planta.

Meses depois, quando as raízes se desenvolverem e encontrarem o esterco, ele já estará ainda mais curtido e incorporado ao solo, beneficiando ainda mais sua planta.

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Farinha de Osso
Um excelente fertilizante orgânico, rico em cálcio (que corrige a acidez do solo) e fósforo (essencial no desenvolvimento de caules e raízes) além de outros nutrientes, em quantidades menores.

Este adubo é feito com ossos bovinos, incinerados até a queima total e depois resfriados e moídos. Os cães são atraídos pelo cheiro da farinha de osso, então certifique-se se cobrir com terra e proteger a planta adubada.

Ela não faz mal para os animais, mas os estragos que eles podem fazer para encontrar a fonte do cheiro não são nada agradáveis.

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Torta de Algodão
Mais um ótimo fertilizante natural, riquíssima fonte de nitrogênio, fósforo, potássio e outros micronutrientes. Sua liberação de forma lenta atua como condicionador de solo, provendo um aumento considerável do nível de matéria orgânica.

A combinação com a Farinha de Osso é uma das melhores adubações que podemos fazer.

Recomendo que use a Torta de Algodão ao invés da Torta de Mamona (mais fácil de ser encontrada, infelizmente), pois esta última é tóxica e pode ser fatal se for ingerida por animais de estimação.

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Cinzas de madeira
As cinzas são uma excelente fonte de potássio e também diminuem a acidez do solo, tal como o calcário. Por isso devem ser evitadas em plantas que preferem terra ácida como Azaleias, Camélias e Mirtilos, por exemplo. As melhores são obtidas ao queimar madeira de lei, que rende mais.

ATENÇÃO: Não use cinzas de papelão, embalagens ou madeira pintada, já que esses tipos de materiais contêm substâncias químicas que podem fazer muito mal para as plantas.

Se você é adepto da compostagem, aproveite e misture cinzas sobre as camadas da composteira. Elas também ajudam na decomposição e enriquecem ainda mais seu futuro adubo. Podem ainda ser incorporadas em solos argilosos, descompactando a terra.

E tem ainda mais vantagens: para combater lesmas, pulgões, taturanas e outras pragas, jogue as cinzas ao redor da planta, neste caso sem incorporar na terra. Se chover, jogue de novo.

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Cascas de ovos
Quer economizar e fazer seu próprio adubo? Use cascas de ovos! Elas são ricas em cálcio, magnésio e potássio e podem ser usadas no momento do plantio, sendo incorporadas ao solo, ou apenas espalhadas na cobertura das plantas, em vasos ou não.

Para usá-las, separe as cascas e lave-as para retirar resquícios de gema e clara. Quando tiver uma quantidade razoável (uma ou duas dúzias) coloque todas no liquidificador ou processador e bata até formar uma farinha bem fininha. É essa farinha que você vai utilizar.

Se preferir, antes de triturar, coloque as cascas no forno por 1 minuto, apenas para que sequem completamente.

Qual a quantidade certa para cada adubo
Com exceção do húmus, que pode ser usado sem medo em qualquer quantidade, os demais adubos, mesmo naturais, podem matar suas plantas se usados em quantidades muito grandes.

A tabela abaixo mostra recomendações de utilização deles para cada metro quadrado do seu jardim:
Calcário: 200 gramas
Composto orgânico (galhos, folhas e alimentos decompostos): 1 kg
Esterco de aves (frango, galinha, peru): 1 kg
Esterco de gado: 5 kg
Esterco de coelho: 5 kg
Farinha de osso: 100 a 300 gramas
Torta de algodão: 100 a 300 gramas
Cinzas de madeira: 500 gramas

Escolha um dos tipos de esterco e misture com o calcário, composto orgânico, farinha de osso, torta de algodão e cinzas. Terá um excelente substrato para um excelente desenvolvimento das suas plantas, principalmente horta.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


roseiras

Agora chegamos numa das tarefas mais importantes e uma das que mais geram dúvidas em quem quer cuidar bem dos “pés de rosas”.

Roseiras precisam ser podadas para que produzam mais e fiquem no tamanho e formato desejados. Não tenha dó de podar. Basta fazer do jeito certo, e com as ferramentas certas.

Uma tesoura de poda é imprescindível. Existem opções que vão de 10 a 80 reais; as mais caras geralmente são as melhores para galhos mais grossos. Como a maior parte dos galhos das roseiras são finos, não é preciso gastar muito.

Por outro lado, não use uma tesoura comum, dessas que usamos na cozinha ou para cortar papeis etc. Elas não são apropriadas para podar.

Uma vez com a tesoura de poda, certifique-se de que esteja afiada de modo que não mastigue os galhos, e a conserve sempre bem limpa. Antes e após podar algo, passe um pouco de álcool com um papel toalha, para que alguma possível doença não seja transmitida entre as plantas.

Muito bem. Mas vamos a poda das roseiras propriamente dita.
Muita gente garante que o certo é podar nos dias 23 ou 24 de junho, ou seja, na véspera e/ou no Dia de São João. É isso mesmo? Sim e não.

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Sim porque a data está dentro do período mais frio do ano, que vai de maio a agosto, começo de setembro. Não porque cada região tem as suas peculiaridades.

Portanto a melhor época para podar as roseiras vai de junho a agosto. Se em sua região o inverno não muda muito a temperatura, escolha o dia de sua preferência.

Já se vive no Sudeste e Sul pode apostar nas datas tradicionais de São João e podar no mês de junho. Apesar de Julho ser a época mais recomendada.

Agora, se vive nas regiões serradas ou numa cidade onde tradicionalmente ocorre geada, o melhor é esperar um pouquinho mais.

Se podarmos a roseira em junho e em agosto uma geada forte acontecer, é possível que todas as brotações sejam “queimadas” pela lâmina de gelo que permanecesse por horas até ser derretida pelo sol.

A roseira vai morrer? Se a muda for recém plantada pode ser que sim, mas é provável que sobreviva e apenas tenha seu crescimento comprometido até que novas brotações surjam.

Alguns lugares específicos no Brasil convivem com geadas em setembro, outubro… Serra da Mantiqueira no Sudeste e Serras Gaúcha e Catarinense são alguns deles. Nesses casos a poda de inverno deve ser deixada para Agosto, Setembro ou até mesmo Outubro.

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E as fases da lua?
Dizem que o melhor momento é o de Lua minguante, pois nesse período a seiva da planta estaria na raíz. Eu pessoalmente já podei na Minguante, mas hoje escolho fazer a poda anual (ou radical) de inverno não apenas das roseiras, mas de todas as outras, nas luas Nova e Crescente.

Pode ser superstição ou coincidência, mas no meu caso as plantas responderam melhor depois que adotei este costume.

E a verdade é que as fases da lua podem não influenciar nada, a não ser as marés, já que um importante produtor de rosas da cidade de Holambra, interior de São Paulo – cidade que produz a maioria absoluta de plantas ornamentais de todo o Brasil – em entrevista ao Globo Rural, disse não saber de nenhuma relação com a lua. E como não existe comprovação científica, seguir essa dica fica à seu critério.

Como podar roseiras
Se você quer cultivar rosas, saiba que podas são sempre necessárias. Existem basicamente dois tipos de poda: a poda de manutenção, geralmente semanal, e a poda drástica de inverno.

Antes de qualquer coisa, o corte deve ser limpo, sem mastigar e sempre na diagonal! Nunca deixe a área podada/cortada fique reta, pois se água de chuva ou de rega acumular ali aumenta as chances de doenças e fungos contaminarem sua roseira.

A poda de manutenção consiste em manter a roseira arejada e livre de folhas doentes e galhos secos. Para isso, crie uma rotina semanal de visitar sua roseira e cortar todos os galhos secos ou que estiverem crescendo para baixo ou cruzado, atrapalhando a circulação de ar.

Uma roseira bem formada deve crescer na forma de um vaso, ou seja, galhos para fora, galhos para o nosso nariz, não para dentro da planta, entende? Ao retirar esses galhos que crescem para dentro vamos permitir a entrada dos raios de sol e uma boa circulação do ar, o que ajuda na prevenção contra fungos e pragas.

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Nessa poda semanal precisamos também retirar as rosas que estiverem secando ou mesmo as que desejamos colher para um arranjo, por exemplo.

Nunca se deve deixar as rosas formarem aquela bolota que aparece muito tempo depois dela secar no pé. Aquela cápsula fica cheia de sementes; e a planta gasta muita energia produzindo essas sementes que não vão servir para nada, já que não vale a pena plantar roseiras por semente.

O correto é cortar abaixo de dois ou três pares de folhas, podando de 1 a 2 cm acima de uma gema, ou olho, que é por onde surgem as novas brotações.

Se cortarmos muito longe de uma gema, corremos o risco de o galho inteiro secar. E se cortarmos muito perto, podemos sem querer machucar aquela gema de onde deveria sair o novo broto, que vai nos dar mais e mais rosas.

Agora vamos conhecer a poda drástica ou poda radical de inverno. Ela serve para fortalecer a roseira. Devemos retirar todos os galhos muito finos e secos.

Os galhos mais saudáveis, que permanecem, devem ficar com cerca de 20 cm de tamanho total. Isso geralmente deixa de 3 a 5 gemas por onde as novas brotações virão na primavera.

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Mais uma vez o processo é o mesmo: corte a 1 ou 2 dedos de uma gema. Após podar, pingue uma gota de própolis no corte. Ele serve como fungicida e bactericida, além de selar a área cortada, ajudando muito a afastar doenças que se aproveitam dos cortes e da água que eventualmente fica parada neles.

Se nos acostumarmos a cortar o galho que floresceu, estimulamos a planta a produzir flores o ano inteiro (exceto nos 2 ou 3 meses mais frios do ano). Se não podarmos nem as rosas murchas ou cortarmos o galho muito acima, a roseira dará menos flores.

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Em primeiro lugar, as roseiras não gostam de muita água.

Segundo, ao contrário de quase todas as outras plantas, o melhor momento de regar uma roseira é quando o sol estiver mais quente.

Isso mesmo, aquele sol a pino, das 12 h as 15 horas, mais ou menos, é quando ela ficará mais feliz em “beber água”.

Terceiro, nunca regue as folhas; use um regador para ou escolhe um jato da mangueira onde a água saia fracionada e caia levemente no solo, não um jato forte; e mire apenas na terra, ao redor de toda a planta, não apenas junto ao caule principal. As raízes geralmente estão espalhadas por toda a circunferência na linha onde está a final dos galhos.

Em quarto lugar, lembre-se do que escrevi mais acima, ela não gosta e não precisa de água com muita frequência, exceto quando foi recentemente plantada.

Se sua roseira já tem mais de 3 meses, pode ser regada apenas quando não recebeu água da chuva nos últimos 14 dias. Se ficar duas semanas sem chover, regue. Do contrário, não se preocupe.

Já quando a muda foi recentemente plantada, as regas devem ser diárias, nos dois primeiros meses. Claro, se nesse período estiver fazendo calor; caso contrário, no frio, o solo vai ficar molhado por muito mais tempo, não necessitando de água com tanta frequência.

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Se sua roseira estiver em vaso, a mais de 2 meses, regue de uma a duas vezes por semana, quando no calor; e uma vez por semana no frio ou apenas quando a terra estiver seca; basta colocar a ponta do dedo na terra e ver se sai limpo.

Se sair sujo, não regue, se sair limpinho é porque a terra está completamente seca e precisa de rega.

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A água é um fator essencial à vida e ao bom desenvolvimento das plantas, junto com um bom substrato, uma boa drenagem do vaso e os macro e micro nutrientes que compõem a adubação/nutrição das plantas.

Como saber a quantidade certa de água que a sua planta precisa?
Via de regra, no verão  e na primavera (ou quando está quente e/ou seco), regamos 2 a 3x por semana e no inverno e outono (ou quando está frio e/ou úmido) regamos 1 a 2x por semana, pois nessa época as plantas entram em repouso vegetativo, uma fase de dormência em que não precisam de muita água.

Algumas plantas podem ser regadas 1x por semana, é o caso das suculentas. Outras podem ser regadas a cada 10 ou 15 dias: os cactos.

Vá regando e quando começar a sair água pelo fundo do vaso, pare. A planta já recebeu a quantidade suficiente de água.Qual é o melhor horário para regar?

Os melhores horários para regar são pela manhã bem cedo até no máximo às 10h ou então no final do dia, depois das 16h. Se você regar no meio do dia poderá queimar as folhas da planta.

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Teste do dedo
Uma outra maneira de saber se a sua planta precisa de água é sentir a terra. Não tenha medo. Enfie o dedo na terra e sinta a terra. Se estiver seca, molhe a planta. Se estiver molhada, espere até o dia seguinte para então fazer novamente o “teste do dedo” e se for o caso, molhar a planta.

Muitas vezes sobre a terra colocamos pedriscos, seixos, casca de pinus para dar um acabamento mais bonito ao vaso e esconder a terra. Nesses casos, afaste o que estiver cobrindo a terra e enfie o dedo dentro na terra para sentir se ela está úmida ou seca e proceda como descrito acima.

Atenção
Se você regar demais a sua planta poderá apodrecer as raízes. Se regar de menos, as folhas poderão ficar murchas e manchadas.

Regiões frias
Para quem mora em regiões frias, utilize água morna para regar suas plantas.

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Plantas em vasos
Para regar as plantas em vasos, é melhor é usar um regador, se preferência um de bico longo, pois com ele você conseguirá regar sem fazer uma grande “molhaceira” na sua casa.

Afaste as folhas gentilmente para o lado e regue a terra, ao redor do pé da planta. Não regue só num ponto. Toda a terra do vaso deverá ficar úmida.

Plantas no jardim
A melhor forma de regar as plantas do jardim é com uma mangueira. Se não tiver um regulador de fluxo de água, coloque o dedo na frente da saída da água para que a água saia em forma de chuveirinho.

Aqui valem as mesmas dicas: regue toda a volta do pé da planta, regue de manhã cedo ou no final da tarde ou à noite.

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Plantas com folhas aveludadas
Já as plantas de folhas aveludadas como as violetas, que não gostam de água em suas folhas, coloque a água diretamente no prato, aguarde uns 15 minutos para que a planta absorva a água necessária e depois descarte o que sobrou no prato para não criar condições ao aparecimento do mosquito da dengue.

Lembre-se de colocar areia no prato do vaso, eliminando de vez a possibilidade do mosquito da dengue colocar seus ovos ali.

Tempo seco e baixa umidade do ar
Quando o tempo está seco e com a umidade relativa do ar baixa como os dias que estamos vivendo agora, é importante melhorar as condições de umidade do ar para que a sua planta fique bem e saudável.

Para isso, utilize um borrifador com água e borrife a uma distância de meio metro das folhas, formando uma névoa fina que criará uma área de maior umidade. As samambaias e os antúrios devem ser borrifados diariamente nos dias quentes e secos. Experimente e verá como suas plantas ficarão mais bonitas!

Segredo do sucesso do cultivo
Lembre-se de que toda planta adora: AAC = atenção + amor + carinho! Acho que não é só elas que gostam dessas coisas.

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