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impatiens

Esta planta cresce muito rapidamente, o que fez com que recebesse o científico Impatiens, que significa “impaciente ou incapaz de esperar”. Suas cápsulas arrebentam com o menor contato: basta uma pequena batida para que as suas sementes sejam arremessadas pra longe, por isso recebeu o nome popular de “beijo”.

Para ela se reproduzir basta o mínimo de umidade para que ela possa criar raízes. A sua capacidade de se disseminar facilmente lhe rendeu o rótulo de sem-vergonhice .

Pelo fato da maria-sem-vergonha se proliferar sem controle e invadir reservas florestais e áreas de proteção de mananciais, ela acaba fazendo sombra às mudas de espécies nativas, que não conseguem se desenvolver embaixo das Marias.

Por este motivo, em várias cidades brasileiras, o cultivo dessa flor africana está regulamentado, quando não proibido.

Características da Maria-sem-vergonha
Essa espécie é o pai de vários híbridos e quase nunca é encontrada em cultivo. A origem dessa planta é o leste africano. As flores dessa planta são grandes e escarlates e as folhas são verdes com bordas brancas.

Esses híbridos fornecem uma grande variedade de flores e folhagem, as flores podem variar desde o branco até as diferentes tonalidades de rosa e alaranjado, passando ainda por tons escarlate e púrpuro-escuro. Algumas plantas possuem desenhos listrados, basta conferir de perto.

As flores da Maria-sem-vergonha vão desde os exemplares mais simples com pétalas bem singelas até aquelas que são dobradas em várias camadas. A folhagem dessa planta assume diversas formas e cores com desenhos que podem ser ovalados ou codiformes.

Esta planta floresce mesmo nos solos mais pobres em nutrientes. Ela possui uma grande variedade de cores, como flores brancas, rosas, roxas, laranjas, vermelhas e bi colores, de pétalas simples ou dobradas, que florescem durante todo o ano.

Ela é uma planta barata, facilmente encontrada e fica bem até em ambientes sombreados, colorindo áreas internas em casas e escritórios.

maria-sem-vergonha branca

Por ter caules e folhas carnudos, elas conseguem armazenar água, por isso suporta passar alguns dias sem água. Mas o ideal é regá-la mantendo a terra sempre úmida.

Esta flor é ideal para ser cultivada em canteiros embaixo de árvores, onde a grama não cresce muito bem. Precisa ser cultivada em duas partes de terra e uma de matéria orgânica (use composto ou húmus de minhoca).

Folhas bi colores podem passar mais tempo no sol do que as de folhas verde escuras, porém essa espécie prefere sombra ou meia sombra, com muita luz natural, mas sem a incidência direta de raios de sol.

Os cuidados com a Maria-sem-vergonha
Primavera e Verão
Uma dica importante em relação a Maria-sem-vergonha é que a sua floração acontece de forma melhor quando as suas raízes ficam amontoadas. Sendo assim somente reenvase a planta quando esta preencher o recipiente.

O melhor período do ano para fazer a troca de vaso é durante a primavera, retire o exemplar do vaso antigo e com um bom composto de terra mude-o de lugar.

A temperatura ideal para a Maria-sem-vergonha nas estações da primavera e verão oscilam em torno de 18°C. Vale destacar que apesar de 18°C ser a temperatura ideal essa planta resiste ao calor intenso. Nessas estações a rega deve ser feita com frequência para manter o composto úmido.

Porém, tenha o cuidado de não encharcar a planta, pois você pode acabar “afogando” as raízes da planta. Durante o verão você deve pulverizar água na planta, mas, cuide para evitar que as folhas fiquem molhadas por muito tempo. A água acumulada nas folhas facilita o ataque dos fungos.

maria-sem-vergonha

Quando o seu exemplar de Maria-sem-vergonha está plantando num vaso é importante apoiar o recipiente num prato que contenha seixos molhados. Faça adubação com fertilizante líquido semanalmente durante o período de novembro a março.

Coloque a planta em local arejado e iluminado, mas não embaixo do sol direto, especialmente no período do meio-dia. Faça uma boa poda no seu exemplar de Maria-Sem-Vergonha durante o verão para que a planta fique mais compacta.

Outono e Inverno
Durante as estações mais frias do ano, outono e inverno, a temperatura deve ser mantida em torno de 18°C. Isso ajuda a fazer com que a planta fique sempre viçosa e florindo. Nessas estações mais frias e amenas você pode diminuir um pouco a rega e também a adubação.

Nos casos em que o frio é intenso é importante deixar que o composto fique quase seco entre uma rega e outra. Deixe sem adubar durante um tempo e assim tenha um exemplar de Maria-sem-vergonha mais bonito e cheio de vida.

É importante cuidar para que a temperatura não fique abaixo de 13°C, pois esse gênero de planta não suporta invernos muito rigorosos.

Propagação da Maria-sem-vergonha
A propagação dessa planta deve ser feita através de estacas, durante o período que vai de outubro a abril é o momento certo do ano para fazer esse tipo de procedimento. Comece retirando 10 cm de ramos laterais da planta, remova então as folhas inferiores e mergulhe as estacas num copo d’água. Observe que em poucos dias as raízes começam a surgir.

Depois de as raízes começaram a surgir você deverá colocar as mudas num local fresco e com sombra durante um período de duas semanas para que as raízes possam se estabelecer. Quando começarem a aparecer as novas brotações trate-as como se fossem plantas adultas.

maria-sem-vergonha

Conforme a planta vai crescendo você deve ir “beliscando” (cortando com a ponta dos dedos) as pontas da mesma para que se tornem mais densas e vigorosas. Quem deseja obter várias mudas deve fazer uma sementeira numa caixa com mistura de partes iguais de turfa e areia.

No começo da primavera é necessário colocar as sementes e cobri-las com o composto peneirado. Depois umedeça o solo e deixe esse conjunto num ambiente que seja quente e escuro.

No começo da germinação é necessário aumentar a luminosidade, mas não deixe a incidência direta do sol. A partir do momento que as suas plantas puderem passar a ser manuseadas você poderá plantá-las em vasos.

Outros cuidados importantes
A Maria-sem-vergonha é uma planta que tem fácil cultivo podendo ser cultivada com restrições de sol. Porém, o solo é de grande importância, o solo deve ter bastante matéria orgânica, pois isso facilita o crescimento e a adubação com fósforo (esse tipo de adubação facilita a floração).

Aliás, vale destacar que a adubação com fósforo é bastante interessante principalmente para plantas que tem muitas flores nascendo juntas.

Depois de alguns anos a planta passa a ter uma aparência de “velha” com folhas feias e mortas. Nesses casos é importante remover as mudas e replantá-las ou simplesmente adquirir plantas novas. Pode ficar tranquilo que essa espécie de planta é bem fácil de ser encontrada.

Uma planta de cultivo simples que pode deixar o seu jardim muito mais alegre e cheio de vida, mas não se esqueça de ficar de olho na sua propagação para que não se torne uma praga.

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Onde plantar e como podar, regar e adubar?
Com o tempo esta planta começa a florescer e os seus galhos ficam fracos. Quando perceber esse comportamento, corte as pontas dos ramos – se preferir, tire mudas, mergulhando a parte cortada num copo com água até criar as raízes.

Por não suportar frios e nem geadas, esta planta não se adapta ao clima do Sul do Brasil. Inclusive, mesmo nas regiões mais quentes do país, mudanças bruscas de temperatura podem causar queda de folhas e botões. Caso os caules ficarem pretos e moles, diminua as regas.

Observe as folhas regularmente, já que o ar seco pode favorecer o aparecimento de pragas, como ácaros e mosca-branca.

É preciso que o solo seja adubado a cada quinze dias durante a primavera e o verão, usando um fertilizante líquido misturado à água da rega (um NPK 10-10-10 ou Bokashi, por exemplo).

Fique atento para que a sua planta se mantenha comportada no seu vaso ou canteiro e não vá se divertir em jardim alheio.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


sunpatiens

Quem cuida de jardim sabe o quanto pode ser desafiador mantê-lo bonito e com flores, ainda mais no clima quase sempre quente desse Brasilzão.  Pois então, a Sunpatiens é uma planta capaz de florir o ano inteiro, resistente ao sol forte e o intenso calor do nosso país tropical.

Sunpatiens dá flores o ano todo
A sunpatiens é uma planta rústica, ou seja, aguenta perrengues que outras espécies não encarariam. Sol forte pra essa planta é fichinha: se recebe muitos raios solares, a sunpatiens responde com um montão de flores.

Não é à toa que a planta tem sol até no nome: “sun” (sol em inglês). A quantidade de cores das flores da sunpatiens é enorme, um total de 60 tonalidades.

Uma planta ótima para floreiras e para forração de jardim. Uma ótima planta que aguenta 8 a 10 horas de sol pleno. Suporta até pequenas geadas.

SUNPATIENS

Como escolher uma sunpatiens
Como escolher uma boa planta, só analisando as flores da sunpatiens. Num primeiro momento, observe as cores da pétala, que deve ter um brilho sobre sua superfície, quase como um glitter.

Quanto mais brilhante as flores, mais saudável é a planta. Ao toque, as pétalas devem ser firmes, lembrando a textura de uma folha de alface bem fresquinha.

Uma planta com muitas flores
Sunpatiens são perfeitas para fazer bordaduras de jardins, já que a planta preenche bem todo o espaço. A planta dá tantas flores, que fica difícil enxergar o solo.

A sunpatiens é uma planta florífera, um termo técnico que significa que dá muitas flores. Algumas variedades de sunpatiens dá flores que duram um dia mas, são tantos botões que se formam na planta que é quase impossível encontrar uma área apenas com folhas.

sunpatiens

Mais de 60 cores
Existem sunpatiens de cores simples e também variedades bicolores, onde o centro da flor é de uma tonalidade e, suas pétalas, de outra.

Nota-se as flores mais “velhas” em comparação com as mais recentes observando a cor da pétala: a medida de a flor envelhece, seu tom fica mais claro, chegando até a ficar branco.

Também existem sunpatiens com folhas variegadas, ou seja, em duas tonalidades. Variegação é um termo da botânica que indica que uma parte da folha (ou até ela toda) nasce com menos pigmentação, tornando-se mais clara. É uma mutação natural e a planta ganha um charme a mais.

Planta fácil de cultivar
O cultivo da sunpatiens é bem simples: muito sol pra florir e, bastante água. Capriche nas regas e, se cultivar numa área bem grande, vale até uma irrigação automatizada para garantir plantas sempre floridas. Se é um quintal ou um jardim, o bom e velho esguicho dá conta do recado.

Beijo-Sunpatiens

Sunpatiens não é maria-sem-vergonha
Não confunda sunpatiens com maria-sem-vergonha (Impatiens walleriana): apesar de ambas serem do mesmo gênero, Impatiens, são espécies diferentes.

Enquanto a sunpatiens é um híbrido, ou seja, foi melhorada pelo homem para ser uma planta mais resistente ao sol e com mais flores, a maria-sem-vergonha é uma espécie invasora.

De origem africana, a maria-sem-vergonha, também conhecida popularmente como beijo, é tão indócil que seu cultivo é proibido em alguns locais, se espalhando rápido e tomando espaço de espécies nativas.

Como não possui aquelas cápsulas explosivas de sementes, a sunpatiens comporta-se bem e crescerá no espaço que você escolheu em seu jardim, com o bônus de florir muito mais. E claro, é a planta perfeita para ambientes com bastante sol.

Uma curiosidade: “impatiens” vem de “impaciente” em latim, e quer dizer que a planta não se contém e sai florindo assim que tem a primeira oportunidade. Então, tudo bem se você for um pouquinho impaciente e não esperar muito pra ter sunpatiens no seu jardim.

trovador

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chifre-de-veado

Chifre-de-veado (Platycerium bifurcatum), asplênio (Asplenium nidus), avencas (Adiantum raddianum) e rendas-portuguesas (Davallia fejeensis), todas essas plantas fazem parte de uma família muito querida: as samambaias.

Esporos de chifres-de-veados e samambaias
Já viram algum chifre-de-veado com as pontas marrons, como se estivessem enferrujadas? Antes de pegar uma tesoura para cortar as partes escuras ou, borrifar algum produto milagroso, entenda o que são essas marcas.

As pontas marrons do chifre-de-veado não é uma doença, fungo ou queimado de sol na planta. São seus esporos, ou seja, as “sementes” dessa espécie. Como são plantas muito antigas, a sua reprodução não se dá através de flores, frutos e sementes, e sim, por esporos.

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Sabe aquelas bolinhas nas folhas da samambaia? Ou então, as pontinhas marrons nas bordas da delicada folhinha da avenca? São esporos também. As linhas nas longas folhagens do asplênio? Adivinhou.

Como reproduzir avencas e chifres-de-veados
As samambaias são plantas bem antigas (não no sentido “vintage”), e estão em nosso planeta há muitos anos. São de uma época tão longínqua que, “naquele tempo”, os vegetais não se reproduziam através de flores.

Então, como fazer para reproduzir um chifre-de-veado ou uma avenca? O método mais comum é a divisão de touceira, conhecido como reprodução vegetativa. A gente vai lá e, onde tem um montão de caules, separamos um pouco, com raiz e tudo, para plantar em outro vaso.

Não é o meio mais comum na natureza, já que essas plantinhas vivem na Terra antes mesmo de jardineiros saírem por aí, separando touceiras para aumentar a coleção de samambaias.

esporos

Reprodução por esporos na natureza
A forma que essas plantas se reproduzem na natureza é através de esporos. Os esporos seriam o equivalente às sementes “modernas” das plantas, mas é uma forma bem mais antiga de reprodução.

Musgos, que também são plantas “tataravós”, também usam os esporos para criar uma nova geração de sua espécie. Depois de um certo tempo, os esporos ficam “maduros” e se desprendem das plantas, se espalhando através do vento.

Em condições certas de umidade e calor, em algum tempo, surgem novas plantas.

Como tirar mudas de chifre-de-veado ou de asplênios?
O jeito mais fácil e garantido é através de divisão de touceiras. Separe uma parte da planta, garantindo que tenha folhas, caules e raízes e, transplante para um novo vaso.

Com o chifre-de-veado é um pouquinho diferente, já que suas raízes são aquelas largas placas que ficam bem aparentes.

asplenio

Escolha uma placa com folhas, e que tenha um tamanho aproximado de um palmo ou uma laranja. Com uma faca, destaque essa placa e prenda-a em uma árvore. Preste atenção para escolher um bom lugar, sem sol forte o dia todo, já que essa família de plantas gosta de lugares úmidos.

Um bom indicador é escolher uma árvore onde já existam outras plantas em seu tronco. Se nascem líquen, musgo, tillandsia ou até mesmo orquídeas, esse é o lugar que o chifre-de-veado vai curtir e crescer feliz.

Chifre-de-veado

Como prender um chifre-de-veado numa árvore
Depois de escolhida a árvore, amarre com cuidado a placa do chifre-de-veado no tronco. Pode usar uma linha de algodão, uma corda fina de sisal ou até mesmo, um truque comum de orquidófilos: redinhas, daquelas que são vendidas com limões ou ainda, uma meia-calça velhinha.

Prenda a placa de uma forma que ela encoste bem no tronco, sem apertar e machucar a planta. Não precisa esfagno ou outro tipo de substrato.

Com o tempo, a planta começa a se agarrar ao tronco e logo você poderá remover as amarras, para que o chifre-de-veado cresça e, quem sabe, comece a ficar com a ponta de suas “galhadas” marronzinhas e cheias de esporos?

Será um ótimo sinal da nossa jurássica planta – na verdade, são do período Devoniano, mas antigas ainda! Essas sim, podem dizer que estão por aqui desde que tudo isso era mato.

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avenca

Avencas são lindas, delicadas e remetem à lembranças felizes. Com certeza você se lembra de uma dessas plantas no quintal de nossas avós. Vamos aprender como regar, quais os cuidados com a planta, o tipo de substrato indicado, a forma de combater pragas, e, como reproduzir a planta.

A avenca gosta de substrato leve
Quem vê um vaso de avenca, logo faz a associação com outras plantas: samambaias, chifres-de-veado, rendas-portuguesa e até mesmo, com orquídeas. Isso porque todas essas são epífitas, plantas que crescem apoiadas em outras espécies, normalmente, árvores. Daí, já dá para ter uma dica ótima do tipo de substrato que uma avenca gosta: bem arejado e leve.

Avencas e suas espécies variadas

Adiantum raddianum
As folhas delicadas, com bordas franjadas e o caule escuro e fino, é marca registrada da avenca-comum (Adiantum raddianum), mas, engana-se quem pensa que todas as outras espécies dessa planta são assim.

Adiantum tenerum

A avenca-crespa (Adiantum tenerum), possui folhas maiores e seu fronde (o nome dado ao grupo de folhas do caule) tem um preenchimento maior.

(Adiantum peruvianum)

O avencão (Adiantum peruvianum), como seu nome no aumentativo indica, tem folhas bem graúdas, em tons que variam do verde azulado para o amarelo.

Adiantum microphyllum

Do lado inverso, tem a (Adiantum microphyllum), carinhosamente chamada de avenquinha; é a delicadeza elevada ao máximo – ou seria, ao tamanho mínimo?

Adiantum macrophyllum

A Adiantum macrophyllum tem folhas longas e que tem sua brotação rosada.

Como cultivar avenca
Todas as avencas gostam de ambiente quente, abafado e úmido. Se pensou numa estufa, esse é o lugar que toda avenca gostaria de morar. Essas plantinhas não gostam de vento, de jeito nenhum.

Assim como suas primas samambaias e chifres-de-veado, as avencas dão esporos – poderíamos chamar de “sementes”, mas é um processo bem diferente de reprodução. Se olhar embaixo das folhas da avenca, verá pontinhos escuros, que são os esporos.

Como fazer um arranjo com avencas
Se uma avenca já é uma beleza, um arranjo com várias espécies dessa planta é de deixar qualquer um apaixonado. Pode ser usado um vaso esmaltado largo, como uma cuia, da como base. Com um vaso plástico de cabeça para baixo e muita argila expandida, faça um fundo de drenagem que é funcional e, ao mesmo tempo, prático e leve.

Uma manta de drenagem garantirá que o substrato para orquídeas fique no local certo – o substrato usado, é perfeito para esse arranjo. Deixe um pouco de turfa à mão, vai precisar daqui a pouco. A turfa é um composto orgânico, de origem vegetal, muito rico em nutrientes.

arranjo

Escolhendo as avencas para o arranjo
Moradia das plantas feita, agora é hora de colocar as moças: para dar um contraste, uma orquídea louva-a-deus (Oncidium “Aloha”). Essa orquídea vai amar dividir o espaço de substrato bem arejado com suas amigas avencas.

Orquídeas no lugar, é hora de espalhar uma camada de turfa sobre a manta de drenagem e distribuir as avencas. Delicadamente, remova o vaso da planta, apertando o pote e, segurando a avenca pelo caule, delicadamente.

Acondicione as espécies de avenca escolhidas e brinque com os tamanhos das folhas. Escolha para o arranjo a avenquinha e a espécie Adiantum macrophyllum.

Como a turfa é negra, uma forma de destacar os charmosos caules também negros das avencas é criar um fundo com um tom diferente: cascas de pinus e musgo-fofão-branco dão conta da tarefa e adicionam ainda mais bossa ao arranjo. Se ficar foro demais, adicione entre o musgo, uma avenca bebê.

Folhas da avenca secas, caindo ou com bordas amareladas
Falta de água. Esse é o problema mais comum que pode acontecer com sua avenca. É fácil evitar, mantendo o substrato sempre úmido. Apesar de gostar de calor, o sol direto e o vento devem ser evitados a todo custo e, isso, por si só, já garante um bom período de substrato úmido.

Mas, faça sua parte, verificando sempre a necessidade de regas. Dedômetro para medir a umidade: tocou o solo e o dedo saiu limpo, use o regador. Ponta do dedo tem substrato, deixe para conferir amanhã se o vaso precisa de água. Quando regar, mire sempre no substrato e capriche na dose de água.

folhas amareladas

Folhas da avenca inteiras amareladas
Neste caso, é um sinalizador de falta de adubo. Mensalmente, use um bom adubo, como o bokashi. Aliás, adubação para plantas é como nossa alimentação: quanto mais variedade, melhor.

Mesmo usando o bokashi, que é bem completo, vale ir variando o cardápio: um pouco de biofertilizante líquido um mês, volta pro bokashi, noutro mês ofereça um bom composto orgânico, e assim, você vai mantendo suas avencas verdes, lindas e felizes.

Lagartas atacando a avenca
Antes de se desesperar, lembre-se que esse problema ocorre por falta de adubação. Pragas preferem plantas mais novinhas, então, se seguiu a regra anterior e manteve sua avenca bem adubada, dificilmente haverá uma infestação de lagartas.

Se ainda assim, apareceu uma ou outra, faça uma catação manual (use luva) e, verifique toda a planta. Nunca tem uma lagarta solitária, elas sempre vêm em turminha. É possível usar um controle biológico, um tipo de pó que pode ser pulverizado nas folhas, mas, avencas odeiam água em suas folhas.

Somente faça esse uso se a infestação é bem grande e você tem muitas plantas. Ainda, prefira pulverizar num dia bem quente, para que a água com o preparado evapore mais rápido. E novamente, mire no substrato.

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