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cacto-estrela

Nativa da África do Sul, a órbea pertence à família Asclepiadaceae, composta por cerca de 2 000 espécies repartidas em aproximadamente 250 gêneros.  e é uma suculenta bem rústica e exótica. É também conhecida como Cacto Estrela-do-mar.

Suas folhas carnosas, chegam até 20 cm de comprimento, possuem protuberâncias parecidas com espinhos, mas que maleáveis e nada agressivas.

Com o tempo adquirem aspecto rastejante, e pendem como se fossem uma cascata verde.

As flores em formato de estrela, são o grande atrativo da espécie, surgem do verão ao outono e podem atingir até 7 cm de diâmetro, em tom amarelado e salpicado por pintas marrom-avermelhadas.

Os frutos em forma de vagem,surgem depois da floração e chegam até 12 cm de comprimento.
Aprecia sol pleno ou meia-sombra em solo arenoso e enriquecido com matéria orgânica.

Suas incríveis flores, de aparência exótica, liberam um leve cheiro que se assemelha a carniça ou peixe-podre. Mas apesar desta característica um tanto quanto bizarra, não deixam de ser flores maravilhosas e que chamam muita atenção, seus talos desenvolvem cores diferentes de acordo com a exposição ao sol.

Flor

Embora essa espécie tenha muitos híbridos, a maioria tem o tom púrpura e a cobertura texturizada comum às beldades do mar, tudo tão parecido que a gente fica esperando o dia em que a flor da órbea vai atrair peixes em vez de moscas.

O truque da órbea
A órbea não gosta de solo seco e sol forte, como a maioria das primas que armazenam água nas folhas, a órbea prefere crescer em locais úmidos e ligeiramente protegidos do sol abrasador.

Sendo uma planta suculenta ou carnuda, é de cultivo e manutenção muito simples. Pode colocá-la no parapeito da janela, na semi-sombra e num lugar ventilado.

Necessita de local com boa ventilação. No Paisagismo a planta é ideal para jardins-de-pedra, combinada com outras suculentas e cactos.

Para cultivar, procure oferecer um ambiente bem ventilado e com muita  luz. Substrato bem drenado, como se usa em cactos ou rosas do deserto, e evite encharcar, pois excesso de umidade faz a perder a planta

orbea-variegata-

Normalmente, são amarelas com manchas e pontos castanhos e um grande anel no centro. Embora a planta seja de tonalidades verdes e acinzentadas, se a expuser ao sol, verá como se pinta de vermelho.

A beleza e a singularidade das flores contrastam com o odor desagradável emitido, apesar de ser apenas perceptível se chegar muito perto. Este perfume é projetado para atrair insetos polinizadores, por isso, não é muito surpreendente que se formem algumas larvas no seu interior.

No verão, deve regá-la mais vezes, mas só quando vir que o solo está um pouco seco. No inverno, espace mais as regas (esta planta resiste a temperaturas de 2-3°C, sem água), porque excesso de água pode causar apodrecimento da planta.

orbea-variegata

Se estiver  muito frio, pode acontecer dos seus ramos enrugarem-se e caírem, pelo que deve protegê-la de temperaturas extremas.

As doenças que a afetam são as manchas negras e a podridão: se verificar que os talos estão muito secos, remova as partes afetadas e coloque a planta num ambiente seco, pois a umidade deve ser o mais reduzida possível. Adube na primavera e verão e conseguirá que floresça de forma contínua.

Plantar e cuidar da órbea
Plante a órbea em areia em substrato para mudas misturado em partes iguais, assim, o excesso das regas não apodrecerá o caule suculento dessa verdinha.

Você pode aproveitar os rizomas (aquele pedaço do caule que fica embaixo da terra, como o gengibre para fazer mudas, basta cortar pedaços com raízes e deixar que sequem bem na área do corte antes de enterrá-los novamente.

raio de sol

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Escova de Garrafa Anã - Callistemon viminalis Var

O gênero callistemon conta com mais de trinta espécies, por vezes difíceis de distinguir dada a sua semelhança. A escova de garrafa é uma planta arbustiva, que atinge em média 3 a 7 m de altura.  É amplamente usada nos jardins como planta ornamental, pela beleza exuberante, facilidade de cultivo e adaptabilidade.

Os callistemon possuem ramos lenhosos com cascas salientes, que são ótimos para a fixação de plantas epífitas, como por exemplo, as orquídeas.
As folhas são pequenas, lineares, coriáceas e aromáticas, possuem tonalidade verde, que com o tempo vão adquirindo tons bronzeados.

As inflorescências são o maior encanto desta árvore,  têm formato cilíndrico, com inúmeros estames vermelhos, que dependendo da variedade podem ser rosados ou amarelados, lembrando as escovas de garrafas.

Surgem entre o final do Inverno e inicio de Primavera, podendo a floração estender-se a toda a estação. A cor e a beleza das flores conquistam não só os apreciadores da natureza, como também atrai os beija flores e inúmeros insetos polinizadores, principalmente abelhas.

A flor depois de polinizada forma pequenos frutos lenhosos que ficam aderidos aos ramos e lembram pequenos sininhos.

callistemon

Cultivo e cuidados com a escova de garrafa
Condições favoráveis
A escova de garrafa adapta-se ao clima tropical, sub-tropical, temperado e mediterrânico, portanto, adapta-se tanto em climas quente como em climas frios, tolerando inclusive a geada. Aprecia o sol pleno.

Rega
A escova de garrafa é resistente à secura, mas quando jovem, mantenha o solo ligeiramente úmido. Depois de adulta pode espaçar as regas da escova de garrafa.

Solos
Não é exigente quanto às qualidades do solo, tolera inclusive algum grau de salinidade. Desenvolve-se bem em locais secos ou mais úmidos, desde que tenham boa drenagem. Também se desenvolve bem em vasos.

Adubação
Para conseguir uma floração plena e exuberante é recomendada fazer adubação duas vezes ao ano com um NPK que disponha o P (fósforo) em maior quantidade, como por exemplo (4-14-8).

Callistemon Phoeniceu Es
Multiplicação da escova de garrafa
A propagação mais indicada é por via da sementeira, porém também é realizável por estaquia de ramos lenhosos com aproximadamente 15 cm de comprimento.

As sementes do callistemon devem ser colhidas, guardadas em sacos de papel e armazenadas em local seco e arejado, depois de alguns dias as cápsulas começam a liberar as sementinhas.

Uso paisagístico
A escova-de-garrafa (Callistemon) é indicada a jardins grandes ou pequenos, calçadas e cercas vivas, apesar de não formar barreiras muito densas.

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Poda da escova-de-garrafa
O callistemon é um arbusto rústico que não exige grande manutenção, apenas uma poda de limpeza, eliminar os ramos secos, desalinhados e os rebentos que nascem na base do caule.

Se pretende uma árvore frondosa, após a floração retire as extremidades dos ramos florais, esta prática mantém a planta compacta e estimula a floração da época seguinte. Contudo há que lembrar que elas têm tendências pendentes e ao cortar as extremidades, pode contrair o efeito de planta chorona.

Se planejar manipular a forma da planta poderá realizar uma poda de formação, eliminando e talhando os ramos desnecessários.

Pode igualmente ser podado com a finalidade de ganhar formas decorativas ou ser talhado com o intuito de formar sebes. As podas devem ser realizadas após a floração.

floresta

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inseticidas

A calda de sabão inseticida tem ganhado adeptos ao longo dos últimos anos, cada vez mais as pessoas procuram soluções menos perigosas para o ambiente e para a saúde.

Todos os que gostam de jardinagem, já se depararam em algum momento com as pragas sugadoras, sugam a seiva das planta, causam o definhamento da planta e atrasos no seu crescimento. Existem várias soluções amigas do ambiente,  alternativas que não libertam químicos ou resíduos prejudiciais.

Muitas dessas soluções podem ser preparadas com ingredientes que temos em casa e algumas delas são preparadas com sabão.

Estas caldas naturais são poderosas , podem ser usadas no jardim, na horta, em árvores frutíferas e nas plantas de interior. Apresentam eficácia contra insetos de corpo mole e vários organismos sugadores: pulgão, piolho, lagartas, ácaros, mosca branca e cochonilha.

inseticida-natural
Calda inseticida com óleo:
10 l de água
200 gr de sabão de potassa ou azul ralado
100 ml de óleo vegetal (óleo de cozinha)
* Dissolva o sabão em metade da água e mexa até a mistura se apresentar diluída. Acrescente o óleo, mexendo sempre energicamente e junte a água restante. Deixe a calda arrefecer na totalidade antes de fazer aplicação. Se preferir coloque o sabão na água e deixe de um dia para o outro. Pulverize as plantas de um modo uniforme.

Calda inseticida com vinagre:
100 dr de sabão azul ralado
1 l de água
2 colheres de sopa de Vinagre (pode trocar por álcool)
* Coloque o sabão numa garrafa com 1 l de água e agite até dissolver o sabão.
Na hora de usar acrescente mais 2 litros de água e duas colheres de sopa de vinagre. Coloque num pulverizador e borrife as plantas, cobrindo os insetos na totalidade.

Modo de aplicação e cuidados  da calda inseticida de sabão
O modo de atuação desta calda passa por envolver o corpo das pragas com uma película impermeável que mata o organismo por asfixia. Procure pulverizar a planta por inteiro, de modo a atingir todos insetos e permitir que a solução atue na totalidade.

São necessárias várias aplicações para que o extermínio da praga seja bem sucedido. Faça pelo menos uma aplicação por semana, num período mínimo de 3 semanas.

Pulverize sempre no final do dia, quando o sol está menos forte e há menos riscos de queimar as folhas. Esta calda inseticida não requer intervalo de segurança ente o tratamento o e o consumo da planta.

aplicação

Nota final
Paralelamente ao tratamento é recomendada a observação das plantas, é importante não deixar as maleitas evoluírem, é sempre mais fácil e trata-las numa fase inicial.

Geralmente as plantas adoecem por falta de condições, ficam debilitadas e são alvo das doenças e das pragas.

Isso acontece por falta ou excesso de água, falta de nutrientes ou fertilização exagerada, demasiado calor ou frio, ventilação insuficiente, luz inapropriada, entre outros. Tome estes fatores em consideração e retifique o que estiver errado.

água-energia

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Echeveria shaviana1

Esta suculenta tem sua origem no México e pertence à família Crassulaceae. Sobressai de outras echeverias pela combinação rústica e delicada das folhas, que lhe dão um toque feminino e lembram um belo rendado.

As folhas mais delgadas e menos gorduchas do que a maioria das echeverias, apresenta um fino acabamento ondulado nas bordas e agrupam-se em forma de roseta parecida a um belo repolho ornamental.

A floração da echeveria shaviana é outro dos seus aspetos importantes, dá-se durante os meses mais quentes do ano, principalmente no Verão. As flores delicadas com formato de pequeno sino, apresentando uma coloração tênue rosada  e estendem-se ao longo de uma haste floral compacta.

Cuidados
A maioria das espécie de echeverias não são complicadas de cultivar, a shaviana não é exceção, basta ter em atenção algumas regras básicas.

Echeveria shaviana
Condições favoráveis para o cultivo
A echeveria shaviana demanda boa claridade. Quando exposta ao sol, geralmente adquire tonalidades avermelhadas ou arroxeadas. Dá-se bem em ambientes internos desde que apresentem boa luminosidade.

Quando os níveis de luminosidade são insuficientes, as echeverias tendem a sofrer de estiolamento, crescem à procura da luz, ficam compridas e perdem a graciosidade que lhes é característica.

Transplante da Echeveria shaviana
Os vasos usados podem ser de cerâmica, plástico ou outros a gosto, desde que a rega seja ajustada ao material de cada vaso, lembrando que os impermeabilizados tendem a manter a umidade por mais tempo.

É recomendado colocar uma camada de material drenante no fundo, que pode ser pedriscos, isopor, casca de árvores, entre outros. O substrato deve ser leve e poroso.

Echeveria shaviana6

Rega da Echeveria shaviana
Não tolera o excesso de água nas folhas e no substrato, o excesso de umidade pode favorecer o aparecimento de fungos e levar ao deterioramento da suculenta. A rega deve ser moderada, deixe o substrato secar  completamente entre cada irrigação.

A quantidade de água fornecida à planta tem responsabilidade direta na aparência da roseta. Se for mais regada a echeveria shaviana tende a abrir mais e apresenta tonalidade mais clara. Com menos água ela tenderá a ficar mais compacta e com cores mais profundas.

Pragas e doenças da Echeveria shaviana: A echeveria shaviana pode ser atacadas por fungos e cochonilhas. As folhas secas que se acumulam na base da planta à medida que ela vai crescendo podem se tornar um esconderijo destas pragas.

Se retirar a cochonilha com ajuda de um cotonete embebido numa mistura de água e álcool, evitará que ela se propague e provoque prejuízos maiores à planta.

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Multiplicação da Echeveria shaviana
A reprodução pode ser feita na Primavera ou inicio de Verão, pelo enraizamento das folhas, das hastes laterais ou das rosetas antigas decapitadas.

É possível reproduzir a Echeveria shaviana através da semente, porém o processo é lento e difícil e a percentagem de sucesso é baixa.

Manutenção
Remova as folhas velhas e secas da suculenta, á medida que a roseta vai crescendo. Se a sua echeveria sofreu de estiolamento por falta de luz, poderá necessitar de uma poda radical, de modo a restituir-lhe a sua aparência natural de roseta compacta.

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