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Echeveria shaviana1

Esta suculenta tem sua origem no México e pertence à família Crassulaceae. Sobressai de outras echeverias pela combinação rústica e delicada das folhas, que lhe dão um toque feminino e lembram um belo rendado.

As folhas mais delgadas e menos gorduchas do que a maioria das echeverias, apresenta um fino acabamento ondulado nas bordas e agrupam-se em forma de roseta parecida a um belo repolho ornamental.

A floração da echeveria shaviana é outro dos seus aspetos importantes, dá-se durante os meses mais quentes do ano, principalmente no Verão. As flores delicadas com formato de pequeno sino, apresentando uma coloração tênue rosada  e estendem-se ao longo de uma haste floral compacta.

Cuidados
A maioria das espécie de echeverias não são complicadas de cultivar, a shaviana não é exceção, basta ter em atenção algumas regras básicas.

Echeveria shaviana
Condições favoráveis para o cultivo
A echeveria shaviana demanda boa claridade. Quando exposta ao sol, geralmente adquire tonalidades avermelhadas ou arroxeadas. Dá-se bem em ambientes internos desde que apresentem boa luminosidade.

Quando os níveis de luminosidade são insuficientes, as echeverias tendem a sofrer de estiolamento, crescem à procura da luz, ficam compridas e perdem a graciosidade que lhes é característica.

Transplante da Echeveria shaviana
Os vasos usados podem ser de cerâmica, plástico ou outros a gosto, desde que a rega seja ajustada ao material de cada vaso, lembrando que os impermeabilizados tendem a manter a umidade por mais tempo.

É recomendado colocar uma camada de material drenante no fundo, que pode ser pedriscos, isopor, casca de árvores, entre outros. O substrato deve ser leve e poroso.

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Rega da Echeveria shaviana
Não tolera o excesso de água nas folhas e no substrato, o excesso de umidade pode favorecer o aparecimento de fungos e levar ao deterioramento da suculenta. A rega deve ser moderada, deixe o substrato secar  completamente entre cada irrigação.

A quantidade de água fornecida à planta tem responsabilidade direta na aparência da roseta. Se for mais regada a echeveria shaviana tende a abrir mais e apresenta tonalidade mais clara. Com menos água ela tenderá a ficar mais compacta e com cores mais profundas.

Pragas e doenças da Echeveria shaviana: A echeveria shaviana pode ser atacadas por fungos e cochonilhas. As folhas secas que se acumulam na base da planta à medida que ela vai crescendo podem se tornar um esconderijo destas pragas.

Se retirar a cochonilha com ajuda de um cotonete embebido numa mistura de água e álcool, evitará que ela se propague e provoque prejuízos maiores à planta.

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Multiplicação da Echeveria shaviana
A reprodução pode ser feita na Primavera ou inicio de Verão, pelo enraizamento das folhas, das hastes laterais ou das rosetas antigas decapitadas.

É possível reproduzir a Echeveria shaviana através da semente, porém o processo é lento e difícil e a percentagem de sucesso é baixa.

Manutenção
Remova as folhas velhas e secas da suculenta, á medida que a roseta vai crescendo. Se a sua echeveria sofreu de estiolamento por falta de luz, poderá necessitar de uma poda radical, de modo a restituir-lhe a sua aparência natural de roseta compacta.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Calda-Bordalesa

Uma das formas mais antigas de prevenir o ataque de fungos e bactérias nas plantas, a calda bordalesa recebe esse nome porque foi criada em Bordeaux, região da França famosa pela produção de vinhos.

Os agricultores borrifavam as parreiras com uma mistura de cal e cobre para deixar as uvas amargas e evitar que os frutos fossem roubados.

Em 1882, um botânico que visitava as vinícolas descobriu que esse tratamento antifurto também protegia as videiras de doenças e aperfeiçoou a fórmula da calda bordalesa, hoje conhecida no mundo todo.

Os dois ingredientes principais – cal virgem e sulfato de cobre – são encontrados em casas agrícolas, que também vendem a calda bordalesa industrializada, já pronta.

Se quiser prepará-la em casa, pegue uma vasilha plástica ou de vidro (não pode ser de metal!) e dilua nela 25 gramas de cal virgem em 1,2 litro de água. Mexa bem por uns 20 minutos, até que toda a cal tenha se dissolvido e reserve.

Num pano de prato, embrulhe 25 gramas de sulfato de cobre e faça uma trouxinha. Mergulhe a trouxinha bem fechada em outra vasilha plástica ou de vidro com 1,2 litro de água morna. Espere até que todo o pó azul tenha se dissolvido, o que leva uns 20 minutos.

Pegue o mesmo pano que você usou para diluir o sulfato de cobre e estenda-o cobrindo toda a vasilha de cal virgem. Ele vai funcionar como uma peneira, segurando os grãos que não tiverem diluído (eles entopem o borrifador).

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Despeje a calda de sulfato de cobre por cima da “peneira” de tecido, misturando bem com a calda de cal. Pronto! Antes de usar, faça um teste: pingue uma gota de calda bordalesa numa superfície de metal.

Se enferrujar, a calda está ácida e precisa de mais cal. Faça a correção adicionando cal aos pouquinhos, sempre testando no metal antes de usar. Essa receita rende 2,5 litros de calda bordalesa – se não usar tudo de uma vez, evite guardar por mais de três dias porque ela oxida e perde o efeito.

Borrife todas as partes das plantas – menos as flores –, uma vez por semana, sempre nos horários de sol fraquinho, de manhã cedo ou no final do dia. Isso diminui o ataque de fungos e bactérias e ainda evita novas contaminações.

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raiz para fora

Orquídea com raízes pra fora pode parecer algo estranho pra quem não está acostumado com a planta. Afinal, a beleza de suas flores e as linhas discretas da folhas parecem não combinar com raízes que, na nossa concepção, deveriam estar quietinhas dentro de um vaso.

Na natureza, estas raízes são responsáveis pela fixação das orquídeas nos troncos das árvores. Estas raízes que saem para fora do vaso, são conhecidas como raízes aéreas, responsáveis em absorver nutrientes do ambiente.

Se não damos o que a planta necessita, ela irá gerar novas raízes, em várias direções para buscar o que precisa

O motivo de orquídeas terem raízes rebeldes que insistem sem saírem do seu local e parecerem ter vontade própria, quase que como nos desafiassem.

Vamos então conhecer a “raiz do problema” das raízes expostas de sua orquídea.

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A própria natureza manda nas raízes da orquídea
O primeiro motivo pra raízes insistirem em ficar do lado de fora do vaso é a natureza da planta. Muitas espécies gostam de ser assim, com raízes assanhadas e vivendo uma vida sem vergonha.

A Rodriguezia lanceolata x Oncidium hidrophyllum, assim como a Dendrobium loddigesi, Vandas e espécies do grupo Oncidium são bons exemplos de orquídeas que expõe suas raízes.

Essas são plantas epífitas, que vivem sobre outras espécies maiores, como árvores. Então, nem pense em confinar em um vaso as raízes de uma planta que, por natureza, teriam essas partes expostas e usando-as como braços para se agarrar num tronco de árvore.

Raízes das orquídeas “pegam” nutrientes no ar
O segundo motivo para uma orquídea ter raízes expostas é para ajudar na absorção de mais nutrientes. Neste caso, as orquídeas usam seus “membros” como se fosse um rastelo, arrastando todo tipo de material que pode ser transformado em nutrientes para a planta: folhas secas, insetos mortos, excrementos de passarinhos, e por aí vai.

A diferença é que um rastelo é usado para sair “varrendo” essas sujeiras do chão e juntá-las num canto. As orquídeas ficam ali, quietinhas, usando as raízes quase como um grande guarda-chuva, esperando que algo caia na sua cabeleira e fique ali, enroscadinho pra virar adubo do bom.

É o caso de orquídeas do gênero Catasetum, que criam uma verdadeira vassourinha. A especialização nessa catação natural é tão grande que as raízes nascem para cima, facilitando que coisas pequenas caiam e fiquem ali, enroscadas.

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O vaso é pequeno demais pra orquídea
Tem algum motivo, além do natural, para que suas orquídeas estejam com raízes expostas? Tem, e podem ser um destes: ou a planta foi mal plantada, ou o vaso é pequeno.

Plantas de hastes longas podem ficar instáveis e, para corrigir isso, a orquídea começa a produzir raízes para os lados, como se quisessem se agarrar em algo. Produtores e orquidófilos espertos utilizam tutores e arames para garantir que a suas longas orquídeas tenham onde se agarrar e crescerem sem se preocupar em cair, mesmo em vasos pequenos.

Jamais corte essas raízes, pois se você cortar raízes saudáveis, você pode tanto fazer com que a planta sofra para absorver água quanto deixa-la pegar uma infecção causada por algum fungo ou bactéria. Quando as raízes estão inchadas, e com uma camada branca sobre elas, pode ter certeza que elas ainda estão vivas e ativas. A camada branca ajuda a absorver a água e os nutrientes, além de proteger a parte mais fraca da raiz.

Raízes mortas podem sim ser cortadas para a planta ficar mais bonita, mas você deve escolher bem para saber qual é a raiz que está morta mesmo. As raízes mortas ficam secas e amarronzadas, já as vivas são esbranquiçadas.

Quando for cortar as partes mortas, evite cortar qualquer parte viva, pois você poderá causar uma infecção. Procure fazer a poda somente com tesouras esterilizadas com álcool a 70% para evitar o contágio de doenças de plantas.

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Como fazer o vaso da orquídea não tombar
O que pode parecer um defeito, às vezes, é a natureza da planta. As Phalaenopsis, por exemplo, crescem com uma inclinação e não para o alto, como estamos acostumados a ver em vasos.

O desenho natural dessas orquídeas é quase que uma diagonal, com as folhas e a haste floral bem inclinadas. Pensa bem, se ela crescesse para cima, agarrada numa árvore, estaria quase como alguém encostado num beiral de uma casa esperando a chuva passar.

A pessoa faz isso para se proteger dos pingos, mas uma orquídea precisa de água e outros nutrientes que “caem”. Então, nada mais natural do que se segurar no tronco da árvore, e, se esticar um pouco para ter a quantidade de luz, água e nutrientes que ela precisa para crescer.

Se a planta gosta de crescer inclinada, como mantê-la num vaso sem correr o risco de tornar sua orquídea uma eterna equilibrista? A solução é encher o vaso com brita. Um vaso mais pesado servirá de apoio para a planta se balançar sem cair.

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bálsamo-azul

Sendo o azul uma cor mais rara de ser observada nos seres vivos, é impressionante a diversidade de plantas suculentas capazes de ostentar este matiz em suas estruturas.

O bálsamo-azul, cujo nome científico é Senecio serpens, uma belíssima suculenta azulada, bastante apreciada pelos colecionadores. Devido ao aspecto fosco de suas folhas alongadas e cilíndricas, este senécio é conhecido como blue chalk sticks, bastões de giz azuis, nos países de língua inglesa.

O bálsamo-azul pertence à família botânica Asteraceae, a mesma de plantas suculentas famosas, tais como o colar-de-pérolas, (Senecio rowleyanus e colar-de-rubi (Oyhonna capensis).

Além de serem parecidas, estas espécies de bálsamo-azul são originárias da mesma região, ao sul do continente africano. O Senecio serpens apresenta o porte de um pequeno arbusto, com ramificações, sendo frequentemente utilizado como forração, em jardins rochosos, de inspiração desértica.

O aspecto roliço e empoeirado das folhas suculentas do senécio azul é resultado da deposição de uma camada de pruína sobre estas estruturas, substância cerosa com a aparência de um fino pó translúcido.

Quando removido, este material revela uma superfície mais brilhante e esverdeada. Como a pruína retirada não é reposta pelo senécio azul, é sempre bom manipular a planta com cuidado, para que sua aparência fosca e azulada não seja prejudicada.

Por ser uma suculenta que aprecia bastante luminosidade, o Senecio serpens costuma ser cultivado em áreas externas. Esta é uma planta que se desenvolve melhor sob sol pleno, condição que lhe confere um colorido extra, com as pontas das folhas azuladas adquirindo uma nuance púrpura.

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Muito embora possa florescer, o bálsamo-azul costuma ser mais cultivado em razão do belo colorido de sua parte vegetativa. As flores desta suculenta são bem pequenas e discretas, na coloração creme, surgindo predominantemente durante o verão.

Muitos cultivadores cortam as hastes florais, tão logo elas comecem a despontar, com o intuito de priorizar o desenvolvimento das folhas do bálsamo-azul. Durante a floração, é comum observarmos um estiolamento da planta, que se torna menos compacta.

Outro fator que pode levar a um crescimento acelerado da planta, fazendo com que ela fique mais frágil, fina e comprida, é a falta de luminosidade.

O Senecio serpens não é a espécie mais indicada para ser cultivada dentro de casas e apartamentos, por necessitar de uma luminosidade intensa, com sol direto, para adquirir uma boa aparência.

Ainda assim, é possível cultivar o senécio-azul em apartamentos, desde que ele seja mantido em coberturas e varandas ensolaradas. As jardineiras na parte externa das janelas, que recebem sol pleno, também são bons locais de cultivo para o Senecio serpens.

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Dentro de casas e apartamentos, é importante que o vaso fique bem próximo a uma janela que receba o maior número possível de horas de sol direto por dia.

Caso a suculenta a planta fique muito pescoçuda, é possível consertar sua aparência, através da realização de uma poda drástica, popularmente conhecida como decapitação. Para tanto, basta cortar a porção superior da planta, de modo a encurtar seu caule.

As folhas próximas à base podem ser retiradas. É importante que este segmento fique descansando, por algumas horas ou dias, em um local sombreado e ventilado, para que o corte seja cicatrizado. Depois disso, ele pode ser plantado separadamente, gerando uma nova planta, mais compacta.

O segmento remanescente, no vaso, continuará seu desenvolvimento normal, produzindo novas mudas. Esta é a forma mais rápida e tranquila de se fazer a multiplicação do senécio azul.

Trata-se de uma espécie que não costuma ser propagada através de suas folhas, colocadas em um berçário de suculentas, como geralmente é feito com as rodas-de-pedra, por exemplo.

Os demais cuidados com o senécio azul são semelhantes aos adotados no cultivo de suculentas, de modo geral. O solo ideal é aquele mais arenoso, semelhante ao encontrado no habitat de origem do Senecio serpens.

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Uma mistura de terra vegetal e areia grossa, em partes iguais, é adequada para o cultivo desta suculenta. É importante que a areia seja de construção, uma vez que a areia da praia apresenta uma salinidade elevada, que é prejudicial ao desenvolvimento da planta.

Para quem gosta de praticidade, basta comprar um substrato próprio para o cultivo de suculentas, à venda em lojas de jardinagem e garden centers.

O bálsamo-azul está habituado à vida sobre solos pobres em matéria orgânica, de modo que não é necessário acrescentar elementos como esterco curtido ou húmus de minhoca ao substrato. Neste sentido, a adubação é bastante básica, apenas de manutenção, contendo níveis equilibrados de NPK. As aplicações devem ser semanais, com metade da dose recomendada pelo fabricante, para evitar o acúmulo de sais minerais no substrato.

É importante ter em mente que, ao contrário da maioria das suculentas, o bálsamo-azul apresenta um crescimento mais intenso durante os meses mais frios do ano, tornando-se dormente durante o verão.

O vaso para o cultivo do Senecio serpens pode ser de plástico ou de barro, desde que tenha furos no fundo. A frequência das regas deve ser bem espaçada e ajustada de acordo com o material escolhido para o vaso.

Recipientes de terracota permitem que o solo seque mais rapidamente. Já os vasos de plástico tendem a reter a umidade por mais tempo, de modo que as regas devem ser reduzidas, nestas condições.

Independentemente da periodicidade, devemos regar somente quando o solo estiver completamente seco. A verificação é muito simples, com a ponta do dedo.

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Se o material estiver úmido, a rega deve ser adiada para uma outra ocasião. Quanto mais leve estiver o vaso, e quando mais clara estiver a terra, maiores são os indícios de que o solo em seu interior já secou o suficiente.

Para quem não resiste a uma coleção de suculentas coloridas, o Senecio serpens é uma aquisição valiosíssima. Dentre as espécies popularmente chamadas de senécio azul, esta é a de maior efeito ornamental.

Além disso, é compacta, podendo ser cultivada em qualquer local, desde que haja bastante luminosidade.

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