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Cattleya Aurantiaca

O cultivo de orquídeas é uma atividade muito antiga, mais que centenária, desde antes de 1800. Até hoje muito se descobriu a respeito do cultivo dessas plantas tão especiais, mas ainda longe de se saber tudo.

Quem cultiva há muito tempo já viu muita regra, manejo, prática, e certeza cair por terra. Quem pesquisa e estuda o cultivo dessas plantas a cada dia só tem uma certeza.

São plantas adaptáveis e especiais, em constante evolução e que se integram ao meio da forma que conseguem, com os recursos ali encontrados. Quando conseguem embelezam o ambiente de forma magnífica.

Por crenças erradas a respeito das orquídeas, muitos mitos foram se formando ao longo do tempo e isso é algo que acaba atrapalhando e desestimulando as pessoas, pois muitas plantas morrem por falhas de cultivo.

Abaixo estão listados alguns dos maiores mitos no cultivo de orquídeas, para acabar com os achismos e estimular a observação.

Mito número 1 – Orquídeas são plantas caras
Isso era uma verdade lá pelos anos 80 – 90. O que se vê atualmente é o aumento da oferta de vendas de orquideas, que tem contribuindo para a queda dos preços e hoje é possível comprar orquideas floridas a partir de dez reais, e mudas a partir de 5 reais.

Supermercado, gardens e camelôs entraram na onda verde e hoje se dedicam a vender não só orquídeas, mas também flores de todos os tipos. Além disso, a quantidade de pessoas tem aumentado dia a dia, facilitando a troca através das amizades entre os cultivadores, facilitando mais ainda as pessoas a aumentarem a suas coleções e seus amigos.

Logicamente existem plantas que custam mais dinheiro, mas é porque tem características que as valorizam, por esse motivo o melhor é se informar a respeito antes.

Orquídea-Epífita

Mito número 2 – São plantas parasitas
São erroneamente chamadas de plantas parasitas por muitas pessoas. Pelo contrário, as orquídeas em seu habitat, vivem sobre troncos, galhos e gravetos, enraizando superficialmente, para apenas se fixarem, por isso são chamadas de epífitas, que significa: do grego epi (sobre) e phyton (planta, árvore).

Esse termo é para denominar plantas que vivem sobre outras plantas, sem causar danos ao hospedeiro.

Uma orquídea epífita utiliza o galho da árvore apenas como suporte, e se alimenta da transformação dos materiais que se depositam sobre suas raízes, folhas, excrementos, poeira, etc.

Com uma parceria com fungos que vivem em suas raízes desde o nascimento chamado micorrizas esses materiais são transformados em minerais para que a planta consiga absorver.

Uma significativa parte das espécies de orquídeas também vive em ambientes bem diferentes dos galhos das árvores. Muitas vegetam sobre ou entre as rochas (rupícolas),

Outras encontradas nos solos das matas, campos e até mesmo na areia pura das dunas e restingas, são na maioria terrestres, mas como são adaptáveis e evoluídas, também conseguem vegetar em outras matérias.

Mito número 3 – Não gostam de sol
Isso com certeza é um dos grandes mitos que fazem com que as pessoas coloquem suas plantas em lugares muitas vezes sombrios e úmidos, fazendo com que sejam atacadas por pragas ali presentes e prejudicando muito o cultivo e prejudicando as florações.

Toda planta precisa de luz para fazer a fotossíntese. Sem contar a floração que basicamente depende da luz que a planta recebe juntamente com os nutrientes da adubação.

Esse mito do cultivo se formou há muito tempo, porque é comum as pessoas generalizarem as informações que recebem, mas em se tratando de orquídea o que se deve realmente fazer é, na duvida pesquisar sobre a planta em questão antes de decidir a luz que ela vai receber.

Saibam que no mundo todo são mais de 30.000 mil espécies catalogadas, além de mais de 100.000 mil  híbridos formados através dos cruzamentos entre espécies, espécies x híbridos e híbridos x híbridos.

Existem plantas que realmente não podem receber sol diretamente em suas folhas pois pode queimá-las, mas também existem orquideas que não prosperam se não vegetar a pleno sol.

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Mito número 4 – Não gostam de água
Isso não é verdade! Cerca de 80 a 90% do peso fresco de uma planta é água.
Então como assim a orquídea não gosta de água? Elas precisam de muita água! Só que tem que ser como no habitat, de forma equilibrada.

As raízes das orquideas respiram a umidade do ar e mesmo quando são molhadas pelo orvalho ou pela chuva secam, para depois molhar de novo.

Então se o vaso que sua orquídea está plantada fica úmido por mais de três, quatro dias consecutivos é sinal que ela deve estar detestando a água, porque nesse caso o excesso de tempo úmido faz acelerar a deterioração do substrato através da proliferação de bactérias e fungos.

As raízes das orquídeas são estruturas mais evoluídas próprias para se fixarem nas árvores e também para absorver água através da umidade do ar, e por isso precisam “respirar”. Se não recebem ventilação e ficam muito tempo úmidas acabam apodrecendo junto com o substrato. Por isso dizem que uma orquídea não gosta de água.

No cultivo de orquídeas a máxima é valida: “é mais fácil matar uma orquídea por excesso de água do que por falta”. Só que também precisa haver um bom senso por quem cultiva, para não errar na hora da rega.

Os sinais de desidratação em uma orquídea são visíveis de se observar. Os bulbos ficam estriados e as folhas também e acabam murchando. Nessa hora é necessário avaliar  se está havendo uma falta de rega e umidade no ambiente ou se está havendo um excesso e corrigir.

Com o tempo, observação e conhecimento das espécies que cada um cultiva fica mais fácil ter uma regra própria de rega e adubação de suas plantas.

Mito número 5 – Orquídea gosta de “pau podre”
Na natureza as plantas e os fungos e insetos vivem em comunhão dividindo os mesmos recursos e os mesmos lugares, sem um atacar o outro, e ao contrario disso vivem juntos e se ajudam e protegem. Parece até mágica o equilíbrio da natureza.

Seu muito bem que as orquídeas não precisam “pau podre” para poder cultivar orquídeas, pois o que tem no “pau podre” é material se decompondo e se transformando em mineral, que a planta pode absorver.

Até aí tudo bem, o problema é que no “pau podre” também existem muitos fungos que são oportunistas e prejudicam as plantas, e podem contaminar as orquídeas e passar a se beneficiar dela deixando-a fraca e podendo em alguns casos levá-la à morte.

Como essa prática acaba se tornando um grande risco de prejudicar a planta, o ideal é cultivar sua orquídea da forma correta com adubações constantes e substrato novo, pois dessa forma apenas os fungos benéficos as raízes das orquídeas passam a colonizar o vaso e melhorar a captação de recursos para ela.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Vasos-de-Plantas

Um guia completo explicando qual o melhor material para determinado tipo de planta, qual tamanho usar, quais os formatos recomendados e muito mais.

Uma lista com vasos de todos os tipos
Tem vasos para todos os gostos: pequenos, grandes, quadrados, ovais, leves, pesados, esguios, atarracados, com pés, rodinhas, suportes, de parede e de chão… veja só a lista de abaixo:
1 – vasos de barro
2 – vasos de barro furados
3 – vasos de materiais naturais
4 – cestas ou vasos de vime
5 – vasos esculturais
6 – vasos de vidro
7 – vasos decorativos
8 – vasos de plástico
9 – vasos de concreto
10 – vasos esmaltados
11 – vasos de louças
12 – vasos com pés
13 – vasos de parede
14 – vasos com ímãs
15 – vasos com rodízios
16 – vasos auto irrigáveis

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A diferença entre vaso e cachepô
A pergunta mais frequente é: vaso é a mesma coisa que cachepô? Não, o cachepô (do francês cachepot, ou “esconder vaso”), como o nome diz, é usado para ocultar um vaso. Um cachepô quase sempre é mais bonito que o vaso (apesar de existirem vasos lindíssimos), mas a diferença principal entre os dois é: o furo.

Vasos possuem furo por onde o excesso da água das regas escoa. Já o cachepô, por não ter furos, não permite que a água saia. Se, por um lado, é bom para proteger móveis do aguaceiro, pode ser um risco para as plantas, pois o acúmulo de líquido pode apodrecer as raízes.

De qual material deve ser o vaso?
Vasos são feitos em vários materiais, como: vidro, barro, cimento, cerâmica, plástico, madeira e até mesmo pedras ou metais. O mais importante é você entender que pode separar esses materiais em dois grandes grupos: os que absorvem e os que acumulam água.

Isso é primordial para saber em qual vaso aquela espécie de planta irá se desenvolver melhor. De acordo com o material, você tem uma dica de quantas regas serão necessárias. Vasos em materiais porosos, como barro, bambu, cimento, vime, madeira ou fibras naturais, são como “esponjas”.

Pode parecer algo ruim, mas vasos desses materiais são perfeitos para plantas que não gostam de água empoçada. Se pensou em cactos e suculentas, está no caminho certo.

Orquídeas também gostam de vasos assim, e quanto mais furos, melhor. Já materiais como pedras, cerâmica, metal, vidro ou plástico, não permitem que a água “fuja” do substrato, a não ser pelo furo de baixo. Entram nesse grupo vasos impermeabilizados por dentro, como alguns feitos de barro ou madeira.

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Vaso de vidro é terrário ou mini jardim?
Vasos de vidro são ótimos para dar destaque às plantas e também ao substrato. Ficam lindos, parecendo um aquário e eles “serão” mesmo um aquário.

Por não terem furo, o acúmulo de água é inevitável. Então, se não quer ter trabalho, evite utilizá-los como vaso. Para terrários, são perfeitos. Para um arranjo, também; mas é preciso bastante atenção para não juntar água e não acabar apodrecendo as plantas. Principalmente, se forem suculentas!

Devo usar vasos decorados ou vasos lisos?
Vasos decorados são ótimos, principalmente para ambientes internos. Materiais leves também são uma mão na roda para evitar peso em locais como varandas e sacadas.

Aliás, outra dica incrível é utilizar vasos quadrados ou retangulares, para espaços pequenos. Hoje é possível encontrar vasos em vários materiais. Nos gardens centers, há uma variedade enorme deles.

Vasos altos ou vasos com pés?
Fique atento à altura dos vasos. As plantas ficam melhor se estiverem na linha dos olhos, então, plantas pequenas ficam melhores em vasos altos ou com pés. Cuidado com vasos muito longos, pois dificilmente a planta precisa de um volume tão profundo de substrato para suas raízes, e em um recipiente muito longo, o acúmulo de água é maior.

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Qual o vaso certo para jardins verticais?
Para jardins verticais, escolha vasos leves e, de preferência, em meia-lua, para melhor fixação em estruturas ou paredes. Outra sacada esperta é escolher materiais em cores escuras ou totalmente pretos para jardins verticais; assim, as folhagens o disfarçarão mais facilmente do que se ele for em cores mais chamativas.

Aliás, quanto mais colorido e cheio de detalhes for o vaso ou cachepô, mais ele roubará a atenção da planta.

Vaso auto irrigável é uma mão na roda
Vasos auto irrigáveis são uma opção interessante para quem viaja ou deixa plantas no escritório. Alguns modelos permitem até visualizar a quantidade de água.

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barba-de-velho

Não é por acaso que esta planta é a primeira da lista de nossas plantas especiais que não são orquídeas.

Elas são popularmente conhecidas como barba-de-velho ou barba-de-pau. Seu nome científico é Tillandsia usneoides, da família das bromélias.

São nativas, como todas as bromélias, das Américas Central e do Sul. Elas toleram inúmeros tipos de clima e são de cultivo extremamente fácil e simples.

Podem ficar em sol pleno ou na sombra. Toleram uma grande amplitude térmica, entre os 2 e os 40 graus centígrados.

Na natureza, os seus longos tufos albergam pequenos répteis e algumas aves as usam como ninhos.

flores da barba

A manutenção desta espécie botânica epífita (vive aderida em árvores) é extremamente fácil, basta pendurar os tufos, usando uma corda ou arame plastificado e mantê-los úmidos, borrifando regularmente (mais vezes no tempo quente, menos com o frio). Verifica-se que a planta está hidratada observando a mudança de cor de prateado para verde.

Se estiverem bem tratadas, irão dar flor, muito pequena, de cor verde ou amarela. Esta flor exala um perfume suave durante a noite.

Uma planta da família das bromélias é apenas uma hospedeira das árvores, não uma parasita, se alimenta da umidade do ar e de nutrientes trazidos pelo vento.

Sua curiosidade é de não possuir raízes. Pode ser cultivada em qualquer lugar e não requer cuidados. Mas se você já cultiva orquídeas ou outras plantas, não custam molhar e adubar, elas irão crescer mais e mais formando verdadeiras cascatas vivas.

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São levadas pelos pássaros e pelo vento de árvore em árvore, formando uma linda cortina verde, leve, bem decorativa.

E você pode fazer mudas tirando com cuidado pequenos tufos e espalhando em seu jardim ou até mesmo nas raízes das vandas. Elas ajudam a aumentar a umidade do ar propiciando um micro-clima ideal para orquídeas.

Os pássaros usam a barba de velho para construírem seus ninhos.

Como elas retiram a poluição do ar, estão sendo usadas para controle ambiental. Sem dúvida uma planta e tanto.

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fibra-de-coco

A fibra
No passado, a casca de coco (fonte da fibra) era tratada como lixo ou material residual, mas com a evolução dos conhecimentos técnico-científicos, esse material passou a ter várias utilidades na indústria e agricultura.

A fibra de coco pode ser empregada na área agrícola como matéria-prima para controle de erosão e repovoamento da vegetação de áreas degradadas. Ela já é utilizada como matéria-prima de substratos de mudas de hortaliças (sementeiras), árvores e orquídeas comerciais.

Também possui resultados positivos na mistura do solo de plantio de vasos de hortaliças e orquídeas.

Esse material, de lenta decomposição, protege o solo reduzindo a evaporação, aumentando a retenção de umidade, protegendo e aumentando a atividade microbiana do solo e, consequentemente, criando as condições favoráveis ao desenvolvimento vegetal.

Sucesso na retenção de umidade
A fibra de coco comporta-se em muitos aspectos com uma esponja. Quando se introduz uma esponja em água e esta a satura, ao se deixar drenar livremente o excesso de água, chegará um momento em que cessará a drenagem.

Nesse ponto, a esponja terá retido a máxima quantidade de água que é capaz de absorver, encontrando-se quase todos seus poros ocupados por água, em um estado equivalente à capacidade de recipiente da fibra.

Observa-se nesse ponto que os poros maiores não contêm água, mas ar. Apertando-se a esponja entre as mãos, a princípio escorrerá água com facilidade por pouca pressão exercida, mas cada vez terá de se aplicar mais força para liberá-la, chegando a um ponto em que não a desprenderá mais.

Entretanto, sua aparência úmida indicará que ainda há alguma retenção de água. Essa é a melhor vantagem no uso da fibra de coco, pois a planta será mantida hidratada mesmo em períodos de estiagem hídrica.

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Como utilizar em vasos de plantas
A fibra de coco pode ser utilizada para melhorar a retenção de umidade em vasos de plantas (hortaliças, folhagens, frutíferas, etc.), basta misturá-la ao solo de plantio.

Toda vez que o vaso for irrigado ela irá absorver a umidade e manter a água disponível para a absorção das plantas por muito mais tempo, evitando dessa forma, a desidratação da planta pelo stress hídrico. É uma ótima maneira de reduzir o risco de desitratação e conservar mais água no solo.

Como utilizar em vasos de orquídeas
A fibra de coco tem sido utilizada como substrato de orquídeas comerciais. Por ser um produto leve com alta capacidade de retenção de água, propicia o crescimento das raízes das plantas por mais tempo.

Por ser um produto de baixo valor agregado valoriza todo o conjunto (planta, vaso, substrato, arame, etc.) atraindo ainda mais a atenção do consumidor final. Para utilizá-la no vaso basta colocar a fibra no vaso, plantar a muda e compor as laterais mantendo-a firme.

orquídea na árvore

Utilizando a fibra no plantio de orquídeas em árvores
A fibra de coco pode ser utilizada como substrato no plantio de orquídeas e bromélias em árvores. Por ser leve, porosa e resistente, permite a absorção e conservação de água na raiz da planta mesmo em épocas de estiagem, pois apresenta grande resistência à perda de umidade por evaporação.

Para utilizá-la basta envolver as raízes e rizoma da planta na árvore com a fibra e amarrar com o barbante (isso mesmo, barbante, com o tempo as raízes da planta vão crescer, o barbante irá apodrecer e cair sozinho), até a planta ficar firme (com o barbante não há o risco de estrangular a planta) e pronto!

A muda irá absorver a umidade que ficar retida na fibra crescer e desenvolver de forma saudável, produzindo muitas flores e raízes.

janela lúdica

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