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ferramentas

As ferramentas e equipamentos de qualidade são caros e projetados para durar por muitos anos, mas para isso devem ser cuidadas e mantidas regularmente. Você pode optar por ferramentas baratas, mas neste caso mantê-las é um problema menor, uma vez que quando elas se desgastam, você pode simplesmente jogá-las fora.

Mas como um jardineiro consciente e ambientalmente engajado, acredito que não seja essa a sua escolha.

Independentemente disso, saiba que cuidar de suas ferramentas de jardim regularmente vai garantir que elas estejam prontas para trabalhar sempre que você precisar. Seguir algumas dicas adicionará muitos anos de vida e uso a todas as suas ferramentas.

Além da maior durabilidade, ferramentas bem cuidadas têm vantagens como:
* Facilidade de uso, exigindo menos força e desgaste do jardineiro;
* Cortes precisos, que não mastigam os tecidos das plantas;
* Redução da disseminação de pragas e doenças entre as plantas, uma vez que as ferramentas estão limpas;
* Redução de pragas e sujidades no local de armazenamento das ferramentas.

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Dicas para a manutenção das ferramentas
1. Comece a pensar na manutenção das ferramentas no momento da compra. Empunhaduras emborrachadas, lâminas de aço inoxidável, molas e parafusos robustos. Cabos ergonômicos, em madeira de boa qualidade ou plástico resistente.

Fuja de ferramentas com lâmina de ferro ou plástico barato, com pintura esmalte que descasca e cabos de madeira frágil, própria para caixotaria. Assim, você facilita não somente a manutenção, como o uso e o conforto da ferramenta.

Procure por marcas idôneas e tradicionais, independente se são nacionais ou importadas, e peça a opinião do vendedor. Lojas agropecuárias e garden centers costumam ter mais opções do que supermercados.

2. Prefira comprar as ferramentas individualmente, de acordo com a necessidade, do que kits pré-montados que muitas vezes tem ferramentas que você acaba não utilizando. As tesouras de poda devem ter um especial cuidado, uma vez que lâminas ruins amassam com facilidade, criam dentes e espanam, de forma que você logo precisará comprar outra.

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3. Lave regularmente as pás, garfos, ancinhos, escavadores e enxadas com água corrente logo depois do uso. Utilize uma escova de cerdas duras ou espátula para remover blocos de terra endurecida. Mergulhá-las em um recipiente com areia úmida pode ser uma forma rápida de remover a sujeira.

4. Ferramentas de poda como tesouras devem ser escovadas e lavadas com água e sabão. Utilize uma pequena escova de unhas ou de dentes para uma limpeza mais minuciosa.

5. Caso as ferramentas tenham sido expostas a plantas suspeitas de doenças ou solos infestados de pragas como nematóides, esteriliza-as colocando todas de molho em uma solução de uma parte de água sanitária para duas partes de água limpa. Se preferir, passe um pano umedecido em álcool de limpeza comum.

6. Depois de limpas e completamente secas é hora de lubrificar. Aqui um detalhe muito importante: Não utilize óleos minerais derivados de petróleo, como óleo de máquina e outros. Estes óleos são ótimos para a conservação das ferramentas, mas contaminam o solo e prejudicam o seu jardim.

Da mesma forma, óleos vegetais comuns não são recomendados, uma vez que vão rancificando em contato com o ar, e acabam ficando pegajosos, prejudicando o deslizamento entre as partes móveis das ferramentas. O melhor lubrificante para as ferramentas de jardim é o óleo de linhaça.

Não é necessário que seja um óleo virgem, pode ser aquele mesmo tipo utilizado no cuidado com os automóveis. O óleo de linhaça forma uma película protetora entre o metal e o ar, impedindo a oxidação e a formação de ferrugem.

Ele também serve para hidratar os cabos de madeira, aumentando a sua durabilidade, além de deixar um aspecto mais bonito. E o melhor: ele não contamina o meio ambiente.

Aplique por toda a extensão da ferramenta utilizando um pano embebido no óleo. Remova o excesso se necessário. Lave os panos em seguida, uma vez que secos e com óleo são potenciais combustíveis, tornando-se perigosamente inflamáveis.

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7. Guarde as ferramentas em um galpão ou garagem seco e bem ventilado. Ferramentas manuais menores podem ser armazenadas em recipiente de areia ou pedrinhas, e ferramentas maiores devem ser penduradas ou armazenadas de cabeça para baixo.

Um painel perfurado de eucatex pode ser uma excelente opção para guardar suas ferramentas em ganchos, de forma que fiquem visíveis e fáceis de alcançar.

8. Tesouras, facas e estiletes devem ser limpos da seiva, pois além de se tornarem um foco de contaminação ainda ficam difíceis de usar. A seiva das plantas tende a grudar feito uma cola sobre as lâminas.

Uma dica é trabalhar com a ferramenta com um pano e álcool à mão, e ir limpando regularmente a lâmina, principalmente ao se trabalhar com plantas que vertem seiva mais espessa. Caso a seiva seque, você pode removê-la com solventes como terebentina, thinner ou querosene.

9. A melhor forma de prevenir a ferrugem é cuidar para que as ferramentas estejam completamente secas antes de armazená-las, além de tratá-las com óleo de linhaça. No entanto, seu você se deparar com a ferrugem, pode tomar algumas medidas para se livrar dela, impedindo seu avanço e recuperando suas ferramentas.

Deixe-as de molho em uma solução com uma parte de vinagre de álcool e uma parte de água, durante cerca de 12 horas. Depois, esfregue-as com lã de aço, em movimentos circulares. Enxague com água e sabão. Deixe secar completamente e não se esqueça de passar uma boa camada de óleo de linhaça.

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10. Anualmente desmonte e limpe profundamente as tesouras de poda. Esta tarefa é ótima para realizarmos no inverno, quando as tarefas de jardim diminuem e vamos guardar as ferramentas por um longo período.

Assim, elas ficam preparadas para tantas podas que se iniciam na primavera.
* Desaparafuse as tesouras, para que se abram, e lave todas as partes escrupulosamente com escova, água e sabão. Cuidado para não perder nenhum componente.
* Depois mergulhe as peças na solução de vinagre e água, deixando por 12 horas. Esfregue as partes com lã de aço para remover qualquer ponto de ferrugem. Enxague e seque.
* Esterilize as ferramentas em solução de água sanitária e água por 15 min. Enxague e seque.
* Depois de completamente secas, passe um pano embebido em óleo de linhaça. Remova o excesso de óleo e monte suas tesouras.

11. O corte ou a poda com lâminas cegas geralmente resulta em galhos lascados, com tecidos mastigados, tornando-os mais suscetíveis a doenças. Além disso, torna o trabalho muito mais difícil e exige grande esfroço, provocando dores e calos desnecessários.

Ao usar ferramentas de poda, lembre-se de que cada ferramenta é apropriada para um tipo de galho. Não utilize tesouras em ramos lenhosos e grossos, pois estes devem ser podados com serrote.

Da mesma forma, caules tenros e macios, podem ser facilmente cortados com estilete ou canivete, não necessitando o uso de tesouras.

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12. Você pode afiar suas ferramentas em casa ou mandar afiá-las. Há muitas empresas e profissionais que realizam este serviço rapidamente com equipamentos apropriados a um custo muito baixo. Se desejar use uma pedra de afiar para obter um fio rápido em lâminas e pás de corte. Se for habilidoso e tiver conhecimento de uso pode utilizar um esmeril para a operação.

13. Não se esqueça de cuidar dos cabos de madeira. Pequenas fissuras podem ser reforçadas com fita adesiva para trabalhos pesados, como fita isolante.

Qualquer cabo com rachaduras severas deve ser substituído o mais rápido possível para evitar acidentes e lesões caso ela quebre durante o uso.

Antes de cada uso, procure minuciosamente por rachaduras, principalmente perto da inserção da lâmina. Anualmente, lixe levemente e aplique óleo de linhaça para condicionar os cabos das ferramentas.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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Charmosas, versáteis e muito fofas, as suculentas são um verdadeiro sucesso! E saber quando regar suculentas é fundamental para quem pensa em ter essas verdinhas em casa.

Apesar de serem consideradas plantas resistentes, é necessário ter atenção para não faltar água ou outros nutrientes. Pensando nisso, abaixo segue um guia com dicas para quem quer saber quando molhar suculentas. Continue lendo para aprender quatro dicas infalíveis.

Suculentas: almofadinhas de água
Não é necessário ser um jardineiro de carteirinha para saber que as suculentas são plantas resistentes. Graças às suas características, é comum encontrarmos a plantinha em ambientes internos, como escritórios, consultórios ou até mesmo shoppings.

Tanta versatilidade tem uma origem muito simples: as suculentas são verdadeiras almofadinhas de água. Assim como os cactos, essas espécies costumam armazenar água em seu interior, se preparando para resistir em períodos de seca. Por isso, suas folhas têm aquele famoso aspecto “fofinho”.

Porém, isso não significa que você deve relaxar na hora de aprender como regar suculentas. Apesar das características e dos diferentes tipos de suculentas, elas ainda precisam de água de forma regular! Para tirar todas suas dúvidas, aprenda quatro dicas infalíveis.

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Fique de olho no solo
Ficar atento ao solo é essencial quando falamos sobre como cuidar de suculentas e outras plantas. Além de dar indicações gerais sobre a saúde da verdinha, a terra também revela a hora de colocar água.

Essa dica também funciona para aprender quando regar suculentas. Porém, nesse caso, não há problemas em deixar a terra seca por alguns dias. Como essas espécies possuem uma reserva de água, elas sobrevivem a curtos períodos de seca sem grandes problemas.

Por isso, para aprender os principais cuidados com suculentas, adote o costume de ficar sempre de olho no solo. Se ele estiver seco há dois ou três dias, é hora de colocar água.

Experimente regar uma vez por semana
Se você está com um casinho novo em casa e ainda está aprendendo quando regar suculentas, saiba que uma vez por semana é uma boa opção. Graças à reserva de água dessas verdinhas, é sempre melhor começar com pouco.

As suculentas costumam sobreviver melhor à seca do que ao excesso de umidade. Regando suas suculentas uma vez por semana você poderá começar a entender as características da sua planta. Assim, poderá adaptar a rega de acordo com suas necessidades específicas.

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Conheça sua plantinha
Quando falamos sobre como regar suculentas, é importante saber que não há uma fórmula exata. O jardineiro deve tomar um tempo para se relacionar com a planta, conhecendo seu ritmo e suas necessidades.

O tamanho do vaso, por exemplo, é um fator que influencia a frequência da rega. Quanto mais terra, mais irá demorar para o vaso secar e, assim, as regas devem ser mais raras. Por isso, após testar colocando água uma vez por semana, observe bem sua planta e adapte as regas ao seu ritmo.

Preste atenção às folhas
Sua planta também dá sinais de que está na hora de regar. No caso das suculentas, devemos lembrar que as folhas são como “almofadinhas” de água. Por isso, quando está desidratada, costuma utilizar essa reserva, deixando a folha com aspecto seco ou murcho.

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Se você observar isso nas suas suculentas, pode preparar uma rega caprichada! Por outro lado, uma suculenta que recebe muita água costuma ficar com folhas amareladas e frágeis. Nesse caso, é recomendado dar mais espaço entre as regas.

No entanto, devemos lembrar que esses são sinais de que a planta já está sofrendo com o excesso ou falta de água. Não espere as folhas ficarem com um aspecto ruim para mudar sua rotina.

Observe vem sua plantinha e sempre siga um ritmo saudável para suculentas charmosas encantadoras. Agora que você já aprendeu quando regar suculentas, é hora de cuidar de suas plantinhas.

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Chrysanthemum maximum

O crisântemo é o gênero de flores mais popular no outono. São plantas que constituem o gênero denominado cientificamente como Chrysanthemum.

Existe um amplo número de variedades, sendo algumas das mais comuns e comercializadas as seguintes: Chrysanthemum morifolium, Chrysanthemum maximum, Chrysanthemum carinatum e o Chrysanthemum indicum.

O crisântemo é uma planta perene que pode alcançar o 1,5 m. Destaca-se pelas suas flores aromáticas e os seus caules eretos e frondosos.

A suas folhas são simples, alternas, de cor verde-acinzentado, com um limbo lobulado, medindo aproximadamente entre os 4 e o 9 cm. Além disso, estas folhas mantêm-se verdes durante todo o ano, mesmo na época de seca (ou seja, o outono).

Mas se há algo que lhe deve importar é o momento da floração do crisântemo. As primeiras flores aparecem com a chegada do outono. São perfumadas, podem ter uma ou duas camadas de pétalas – simples ou duplas – e as suas cores variam desde o clássico branco até, por exemplo, o rosa, o vermelho e mesmo a mistura de algumas delas (sendo bicolores).

O crisântemo é uma planta bastante simples de manter e muito resistente. Além disso, é uma espécie que enche de vida os lugares mais sombrios e as zonas do jardim mais monótonas.

Chrysanthemum morifolium

Os crisântemos são plantas que se adaptam muito bem ao cultivo em estufas pelo que é possível ter flores durante todo o ano. Os “modernos” são mais decorativos que os silvestres, devido às flores.

Permitem a sua plantação em vasos, daí que sejam tão apreciados na ornamentação de divisões interiores, assim como de pátios ou varandas. Os crisântemos encherão de vida e de cor os lugares onde os cultivar. Além disso, é uma das flores de corte mais usadas na elaboração de ramos.

Como cuidar desta planta
Antes de começar a assustar-se, deve saber que estas plantas são muito simples de cultivar, pois não requerem cuidados específicos ou complexos.

São pouco exigentes e, além disso, são muito resistentes. Se tiver em conta o que vamos detalhar de seguida, seguramente que não terá problema ao plantá-los.

Plante-o na primavera, pois é em finais do verão (princípio do outono) quando irão começar a florescer. Se o fizer nessa época, o crisântemo estará suficientemente arraigado para resistir à passagem do outono e do inverno.

O crisântemo precisa de um solo arenoso com pH entre 6 e 7 para crescer saudável. Da mesma forma, essa é uma flor que gosta de calor e umidade, ficando muito bem em ambientes de temperatura entre 18ºC e 25ºC.

Chrysanthemum_indicum

Como com todas as espécies vegetais, os crisântemos devem ser plantados numa zona concreta para se desenvolverem em todo o seu esplendor.

Esta planta permite o seu cultivo tanto em vaso como diretamente no jardim.

O único requisito é que deve receber suficiente luz solar para crescer (se puder ser, é melhor que a receba de forma indireta, assim evitará que murche ou que as suas folhas se queimem).

Além disso, dado que se trata de uma planta de exterior propriamente dita, não tolera as correntes de ar nem o calor excessivo. O melhor lugar para plantar são as varandas ou os terraços.

Rega – preferencialmente pela manhã
A quantidade de água que for fornecida aos crisântemos também é muito importante, pois de acordo com essa quantidade, a planta crescerá de uma forma ou outra.

Como conselho geral, é recomendado regar somente no período da manhã antes de que apareça o sol. Não suporta os encharcamentos, é melhor regar sempre que observar que o solo está seco. É melhor regar a menos que a mais.

Regar 2 ou 3 vezes por semana deve ser suficiente. Ainda assim, como seria de esperar, nas temporadas de mais calor deve-se aumentar a quantidade de água, no entanto, quando faz mais frio deve-se diminuir a frequência.

Evite molhar a folhagem, pois podem aparecer doenças como o míldio.

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A adubação do crisântemo
Até que ocorra a primeira floração, aconselha-se adubar uma vez ao mês. Recorde: florescem no outono.

Adube de forma regular, usando um adubo especial para plantas de flor. Caso não disponha deste, também pode usar adubo orgânico.

Use o que usar, deve ler com atenção as indicações das embalagens e em caso de dúvida procure um profissional ou uma loja especializada.

Poda
Os crisântemos devem-se podar para que no futuro continue a produzir flores. Pode após a floração e para tal, corte os ramos deixando uns 4 cm. Também pode eliminar as folhas que estejam murchas ou em mau estado.

Como pode verificar, a manutenção dos crisântemos é muito simples. Qualquer pessoa, ainda que não seja especialista em jardinagem, pode cultivar estas belas plantas.

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Euphorbia_Milii

A Coroa-de-cristo é um arbusto espinhoso originário de Madagascar muito difundido no Brasil, onde é utilizado como planta ornamental e como proteção em cercas vivas. Também é conhecida como colchão-de-noiva, dois-irmãos, bem-casados, coroa-de-espinhos, martírios, duas-amigas, coroa-de-nossa-senhora e dois-amigos.

Essa planta pertencente ao gênero Euphorbia consiste em um arbusto perene de até 2 m de altura, bastante ramificado, com longos ramos contorcidos, providos de numerosos espinhos afiados em forma de agulhas, medindo cerca de 3 cm de comprimento.

Seu nome é uma homenagem ao Barão Pierre-Bernard Milius, governador pela França da Ilha de Bourbon, atual Ilha Reunião, o qual doou algumas plantas desta espécie para o Jardim Botânico de Bordeaux em 1821.

Trata-se de uma semi-herbácea, e apresenta espinhos rígidos e folhas concentradas principalmente na parte superior dos ramos. Possui pequenas inflorescências protegidas por brácteas de coloração vermelha, podendo apresentar variedades de coloração amarela que dependendo da insolação se torna levemente rosas.

Euphorbia_Milii

A planta é um arbusto perene que possui látex cáustico e irritante, que pode afetar as mucosas nasal, oral e ocular. Quando entra em contato com os olhos ocasiona conjuntivite podendo causar lesões mais graves levando a perfuração da córnea e cegueira.

O contato com a pele pode causar queimaduras, e a formação de vesículas e pústulas. O contato com a mucosa oral ou no caso de mastigação e ingestão pode provocar salivação, náuseas, vômitos e até diarréia.

Apresentam grandes variações de tamanho, indo de cerca de 1,5 até 2,5 m de altura, muito ramificado, com ramos compridos e contorcidos, armados de numerosos espinhos com cerca de 2,5 cm de comprimento.

Coroa de cristo rosada

Suas folhas são alternadas, simples, inteiras, obovadas ou espatuladas, glabras, membranosas e pecíolos curtos.

As flores são unissexuais, reunidas em inflorescências do tipo ciátio, com pedúnculos longos e brácteas vermelhas ou amarelas.

Seu uso como cercas vivas é amplamente difundido. Esta planta, além de oferecer proteção, floresce durante o ano todo, apresentando valor paisagístico interessante. Apesar de apresentar espinhos abundantes sua folhagem verde pode ser podada para adquirir o formato desejado.

Suas flores arredondadas podem ser rosas, vermelhas, brancas ou amarelas. A coroa-de-cristo presta-se como cerca-viva, isolada ou junto ao muro, tornando-se bastante respeitável, inclusive por animais domésticos. Neste sentido, ainda podemos aproveitá-la como bordadura.

Euphorbia_Milii branca

Estas plantas devem ser cultivadas a pleno sol, de preferência em solos férteis e com regas periódicas, mas se adaptam facilmente depois de estabelecidas em solos fracos e com pouca água.

O seu manuseio deve ser sempre realizado com luvas grossas e com bastante cuidado, devido tanto a presença dos numerosos espinhos, como por apresentar um látex tóxico, que pode provocar irritação nas mucosas dos olhos, na boca e na pele. Multiplica-se facilmente no inverno por estacas.

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